Em Kenosha (Wisconsin, EUA), ocorreram tumultos e saques após a divulgação de um vídeo nas redes sociais em que um policial atirou sete vezes nas costas em um negro desarmado.
Um perfil no Twitter chamado Anonymous Brasil divulgou nesta
quinta-feira (04/06) supostos dados de investigados na morte da vereadora
Marielle Franco (PSol-RJ).
Foram publicadas informações pessoais atribuídas aos
ex-policiais militares Élcio Queiroz e Ronnie Lessa. Ambos estão presos pelo
assassinato da vereadora carioca.
Constam os seguintes dados: CPF, data de nascimento, número
de cartão de crédito, filiação, telefones e endereço. O Metrópoles confirmou os
números do CPF junto à Receita Federal.
Também tiveram dados vazados Elaine Pereira Figueiredo,
Alexandre Motta de Souza, Rodrigo Jorge Ferreira, Camila Moreira, Bruno Pereira
Figueiredo, José Márcio Mantovano e Josinaldo Lucas Freitas.
Durante a apresentação, o perfil apontou, sem revelar
provas, a família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como suposta
mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro (RJ).
"O estranho disso tudo é os assassinos estarem ligados
intensamente ao partido do presidente Jair Messias Bolsonaro e ao filho do
presidente, Flávio Bolsonaro", escreveu o perfil.
"O sistema é falho e corrupto. Flávio Bolsonaro faz
escândalo, financiando prédio para a milícia e nada acontece. Por que? Sistema
corrupto", prosseguiu, ao dizer que o país está "cansado".
Quem matou Marielle Franco? Até o que se foi divulgado, o policial reformado Ronnie Lessa deu os 14 disparos no carro de Marielle que matou também Anderson Gomes, que dirigia o carro onde estava a vereadora. E agora? A mando de quem? Vocês não perdem por esperar. #exposed 🇧🇷 pic.twitter.com/ewPmQKHJDz
"Quantos carros da pra abastecer com 12 mil litros de
gasolina?"
Na noite desta segunda-feira (01/VI), o grupo de hackers
Anonymous Brasil publicou, em duas contas no Twitter, uma nota fiscal em nome
do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no valor de R$ 56.160 de gasto com
gasolina.
Na publicação, o grupo diz se tratar de dinheiro público.
Estávamos brincando de passear no Google Earth, resolvemos dar uma volta pelos postos de gasolina do RJ
56.160,00 Reais em gasolina, com dinheiro público
Será que o presidente Bolsonaro foi dar a volta ao mundo de carro?
NOS AGUARDEM... pic.twitter.com/TgwPVH8ZIe
— Anonymous Brasil (@YourAnonBrasiil) June 1, 2020
Outros alvos foram os ministros da Educação, Abraham
Weintraub, e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Após alguns minutos, o grupo tirou a publicação do ar.
"Apagamos os documentos com as informações pessoais do
Carlos Bolsonaro e do Jair, todos conseguiram salvar? O twitter é automático,
esse tira do ar esse tipo de arquivo, por isso retiramos. Vocês podem
compartilhar o link pela DM. Quem tiver comenta, quem quiser também",
afirmou o perfil.
O grupo de hackers com fama mundial Anonymous se manifestou
neste domingo (31) no Twitter, para aderir às manifestações antirracistas que
explodiram por todo os EUA após o assassinato de George Floyd pelo policial
Derek Chauvin, em Minneápolis, no Estado de Minessota. O grupo ainda afirmou
que vai divulgar "muitos crimes" cometidos pela polícia
norte-americana. Além disso, o Anonymous também citou o presidente brasileiro
Jair Bolsonaro e outros famosos, que teriam envolvimento com o tráfico
internacional de crianças por meio de John Casablancas, amigo de Donald Trump.
Os hackers ativistas afirmaram que as autoridades
brasileiras deveriam investigar a proximidade do presidente com John
Casablancas, empresário de modelos falecido em 2013, no Rio de Janeiro, ligado
ao mandatário norte-americano Donald Trump e que teria vínculo com esse tipo de
crime.
“Algo que as pessoas devem olhar no Brasil é investigar se
Bolsonaro (sic) tem algum vínculo com o traficante e estuprador de crianças
John Casablancas, um associado próximo de Trump que atuava como procurador de
negócios de Trump no Brasil sob algum cargo obscuro e indefinido.”, escreveu o
grupo.
Em outros tuites ao longo da madrugada, o grupo afirmou que
vai expor o governo dos EUA e diversos de seus crimes já praticados.
“As pessoas já se cansaram dessa corrupção e violência de
uma organização que promete mantê-las seguras. Depois dos eventos dos últimos
anos, muitas pessoas agora estão começando a aprender que você não está aqui
para nos salvar, mas sim para nos oprimir e realizar a vontade da classe
dominante criminal. Você está aqui para manter a ordem das pessoas no controle,
não fornecer segurança para as pessoas que estão sendo controladas”, diz um
interlocutor no vídeo.
“Esses oficiais devem enfrentar acusações criminais, e o
oficial (Derek) Chauvin, especialmente, deve enfrentar acusações de
assassinato. Infelizmente, não confiamos na sua organização corrupta para fazer
justiça, então estaremos expondo seus muitos crimes ao mundo. Nós somos Legion.
Nos aguarde”, finaliza.
Mais famosos citados
Após citar Bolsonaro e o tráfico de crianças, o grupo
divulgou mais nomes de famosos que poderiam estar ligados a esse tipo de crime,
incluindo outro brasileiro, o ex-piloto de Fórmula 1 e empresário Pedro Paulo
Diniz. O Anonymous cita também a modelo Naomi Campbell, Michael Jackson,
Charles Spencer (irmão da princesa Diana), dentre outros famosos.
“Algo que as pessoas devem olhar no Brasil é investigar se
Bolsonaro tem algum vínculo com o traficante e estuprador de crianças John
Casablancas, um associado próximo de Trump que atuou como proxy para os
negócios de Trump no Brasil sob algum cargo obscuro e indefinido”, escreveu.
Em sua volta às redes, o Anonymous Brazil, seguindo o
exemplo do grupo americano, prometeu mostrar provas do envolvimento de
Bolsonaro com “a morte de uma pessoa pública no Brasil”.
“Aguarde”, escreveu a página.
'Exmo. Jair Messias Bolsonaro. Você está diretamente ligado a morte de uma pessoa pública no Brasil. Aguarde.'#Anomymous 🇧🇷