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quinta-feira, 22 de abril de 2021

“Havia interesse dos EUA em me condenar”, denuncia Lula em entrevista à TV argentina


Em entrevista à TV argentina C5N, o ex-presidente afirmou que pretende se inspirar na vitória eleitoral de Alberto Fernández e Cristina Kirchner para a conformação de uma chapa em 2022



 

Em entrevista concedida no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba na análise das denúncias contra ele e anular todas as condenações, o ex-presidente Lula denunciou o interesse dos Estados Unidos em sua condenação, promovida pelo ex-juiz Sergio Moro. Essa tese ganhou força nas últimas semanas após Le Monde denunciar a proximidade do ex-magistrado com o Departamento de Justiça dos EUA.

“O lawfare é o uso do poder Judiciário para processos políticos. Isso aconteceu com Cristina [Kirchner] na Argentina, com [Rafael] Correa no Equador, com [Evo] Morales na Bolívia… No caso do Brasil, o mais grave é que havia interesses do departamento de Justiça dos Estados Unidos, das petroleiras americanas, das empreiteiras americanas… Queriam destruir a indústria de petróleo e gás”, disse o ex-presidente em entrevista ao jornalista Gustavo Sylvestre na TV argentina C5N.

“Esse processo foi uma mentira enorme, desde 2016 meus advogados mostram que foi uma farsa. Na realidade, a razão do meu processo foi um PowerPoint que meus acusadores usaram. Eu fui condenado por fatos indeterminados. Fizeram isso para me tirar das eleições de 2018”, completou.

O ex-presidente, que está elegível, comentou sobre as perspectivas para 2022 e revelou que se inspira no exemplo da coligação argentina Frente de Todos, quando a ex-presidenta Cristina Kirchner compôs chapa com o atual presidente, Alberto Fernández, em uma coalizão que mobilizou setores mais amplos do peronismo.

“Necessariamente não precisa ser Lula, pode ser outro companheiro. Mas se for necessário para ganhar de um fascista, eu posso ser candidato, mas precisamos dialogar com as outras forças de esquerda e de centro para fazer o mesmo que vocês fizeram na Argentina”, afirmou.

“Bolsonaro só pensa nos milicianos”, disparou.

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Fonte : Revista Fórum


C5N

LULA DA SILVA: "Si es necesario y tengo que ser candidato en 2022, lo seré"

Assista ao VÍDEO


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, visitou o Instituto Lula em São Paulo


Foto: Ricardo Stuckert

Via Instituto Lula

A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, visitou o Instituto Lula em São Paulo, nesta sexta-feira (9), onde se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula e Cristina falaram sobre a atual situação da América Latina e dos dois países.

Lula disse que se reunir com Cristina é “reviver um bom momento da história política da América do Sul e das relações entre Brasil e Argentina” e lamentou que agora Brasil e Argentina tenham governantes que não entendem a importância da integração latino-americana: “são pessoas que tem uma visão muito subordinada à política americana”.



Cristina concordou e disse que estar com Lula é “estar com os melhores anos da nossa região” e que eles seguirão conversando pelo bem da América do Sul e América Latina.

Lula entregou à Cristina o livro "O caso Lula - a luta pela afirmação dos direitos fundamentais no Brasil", organizado pelo advogado Cristiano Zanin Martins, a advogada Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael Valim, professor da PUC-SP, que foi lançado nesta semana.

Cristina está no Brasil para participar de um ato com a ex-presidenta Dilma Rousseff na noite desta sexta-feira em São Paulo.

Delegação argentina


Além de Cristina, Lula recebeu também uma delegação de três prefeitos, quatro deputadas nacionais e secretários municipais argentinos. O ex-presidente questionou as deputadas sobre a composição no parlamento e se entusiasmou ao saber que 35% de mulheres o compõe. "Ainda somos poucas, queremos mais", disse a deputada nacional, Juliana Di Tullio.

Lula falou um pouco sobre a situação política no Brasil e comparou com a Argentina. "Estamos vivendo um processo político e não jurídico. E o que está acontecendo aqui, é o mesmo que está acontecendo na Argentina, querem destruir tudo que conquistamos nos nossos governos".

#LibertenAMilagro


Milagro Sala, líder Tupac Amaru, deputada do Parlamento do Mercosul e ex-deputada regional na Argentina foi presa no dia 16 de janeiro deste ano por participar de um acampamento em protesto contra o governador da província de Jujuy. Desde então, ela está presa. O juiz do primeiro caso determinou sua soltura em 29 de janeiro, mas no mesmo dia ela recebeu nova acusação e seguiu na prisão. Em 28 de outubro, o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária do Conselho de Direitos Humanos da ONU considerou que a prisão de Milagro Sala foi arbitrária e solicitou sua libertação. Em 2 de dezembro foi a vez da Comissão Interamericana de Direitos Humanos pedir que o governo argentino ratificasse a decisão anterior da ONU.

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