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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Eles publicam um segundo lote de documentos judiciais do caso Epstein


São 19 novos documentos revelados que somam um total de 327 páginas.


 
Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell.
Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York / AFP

Um segundo lote de documentos judiciais ligados ao caso de tráfico sexual de Jeffrey Epstein e da sua parceira Ghislaine Maxwell foi desclassificado esta quinta-feira. São 19 novos documentos revelados que somam um total de 327 páginas.

A desclassificação dos documentos faz parte de um processo civil contra Maxwell — que foi condenado por conspirar com Epstein para abusar sexualmente de meninas durante pelo menos uma década — movido por Virginia Giuffre, que acusou o companheiro do empresário de recrutá-la para ser alvo de abusos.

Os documentos revelados incluem o testemunho de uma das supostas vítimas de Epstein, Johanna Sjoberg, que disse num depoimento de maio de 2016 que Maxwell lhe pagou para trazer outras meninas “para Jeffrey”.


Stephen Hawking teria participado de
orgia com menores, segundo
documentos do caso Epstein

Em um e-mail de maio de 2011, o demandante Giuffre escreveu à jornalista Sharon Churcher que o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton "entrou" nos escritórios da Vanity Fair e "ameaçou" a revista a não "escrever artigos de tráfico sexual sobre seu bom amigo" Epstein.

Num documento que remonta a 2016, os advogados de Maxwell argumentaram que Churcher deveria ser intimado, a quem acusaram de “participar ativa e pessoalmente na mudança” dos testemunhos de Giuffre e de “criar novos detalhes obscenos sobre figuras públicas”.

Em particular, disseram que o jornalista ajudou a “fabricar as alegadas relações sexuais do queixoso ” com o ex-advogado de Epstein, Alan Dershowitz, e com o príncipe Andrew de Inglaterra. Em relação a este último, notaram que Churcher disse a Giuffre para escrever à mão um diário sobre seus encontros sexuais com o duque de York, que mais tarde ele apresentou como "o diário secreto do jovem de 17 anos".

primeiro lote de documentos, revelado um dia antes, continha emails entre Epstein e Maxwell e testemunhos de alegadas vítimas do financista, nos quais eram mencionados os nomes de Clinton e do príncipe Andrew, entre outros.

No entanto, a menção destas personalidades nos documentos desclassificados não implica a priori qualquer tipo de comportamento ilegal ou culpa.


  • Jeffrey Epstein foi encontrado morto, aparentemente depois de se enforcar, em 10 de agosto de 2019, em sua cela no Centro Correcional Metropolitano de Manhattan (Nova York), onde aguardava para ser julgado por acusações federais de tráfico sexual de menores. 
  • O processo de Giuffre contra Maxwell foi resolvido em 2017, e ela agora está na prisão, cumprindo pena de 20 anos por acusações de tráfico sexual. Ele é a única pessoa condenada em conexão com o caso Epstein


Metrópoles


A Justiça dos Estados Unidos revelou na noite dessa quarta-feira (3/1) um dossiê com mais de mil páginas, em que aponta mais de 170 nomes ligados ao criminoso sexual e magnata Jeffrey Epstein. Pessoas de destaque, como o príncipe Andrew, Bill Clinton, Donald Trump, Al Gore, Kevin Spacey e Stephen Hawking, foram incluídas nos registros de provas.



Alan Dershowitz, que supostamente representará Israel no Tribunal Internacional de Justiça no caso de genocídio apresentado pela África do Sul, foi mencionado na lista de estupradores de crianças de clientes de Epstein.

Quando questionado sobre isso, ele responde exigindo que as feministas condenem o Hamas.


 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Curioso sobre ETs? Site disponibiliza lista de documentos da CIA sobre OVNIs



Arquivos desclassificados da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA são disponibilizados ao público em site especializado em publicação de documentos do governo dos Estados Unidos.


Enquanto muitos acreditam na origem extraterrestre dos OVNIs, governos de diferentes países geram arquivos sobre aparições de objetos desconhecidos e fenômenos aparentemente estranhos à ciência.

Tendo em vista o interesse geral sobre o conteúdo de tais arquivos, um site especializado em publicação de documentos oficiais do governo norte-americano, The Black Vault, resolveu tornar público diversos arquivos da CIA sobre OVNIs.

Os arquivos, em sua grande parte em formato PDF, estão disponíveis no link para baixar e escritos na língua original inglesa.


Sputnik Brasil

Pentágono divulga vídeos de OVNIs

O Departamento de Defesa dos EUA desclassificou oficialmente três vídeos de objetos voadores não identificados (OVNIs) filmados por pilotos da Marinha americana.

Assista ao VÍDEO


Alguns dos documentos foram liberados pela CIA ainda na década de 90, enquanto o site lutava pelo acesso do público aos arquivos.

Contudo, a agência de inteligência acabou criando uma coleção de CD-ROM com os documentos sobre OVNIs, o que foi cobiçado pelo The Black Vault por anos.

Fonte: Sputnik Brasil


Entire CIA UFO Collection CD-ROM (2,780 Pages)

The links below offer two downloads. The contents of the original CD-ROM, as received, which is the multi-page .tif files (not searchable) with corresponding text files which are largely useless.

The second link is the converted records, wherein The Black Vault converted each .tif file to .pdf, and made it searchable. This is, by far, the more popular way of downloading and searching, but both are available for download.

https://www.theblackvault.com/images/zip.gif Original CIA UFO Collection CD-ROM Contents [149MB] – This is the entire collection, zipped up, with zero processing. This is in its original form.

https://www.theblackvault.com/images/zip.gif CIA UFO Collection CD-ROM Contents – Searchable .pdf Conversions – [342MB] – This .zip file contains all of the above files, however, they have been converted to searchable .pdf documents. Keep in mind, searchable .pdfs are NOT perfect. Many of these documents are poorly photocopied, so the computer can only “see” so much to convert for searching. However, through various tests, the search capability is MUCH better than the above CD contents with only .txt outputs.

Individual File Downloads (Searchable .pdfs)

Descriptions below are a work in progress. All documents are available, but all descriptions are not yet filled in.


No Twitter


 

sábado, 26 de dezembro de 2020

TRF-4 suspende prazo de resposta até Lula acessar registros de delações


Imagem: SÉRGIO CASTRO

Para juízo de Curitiba, defesa de Lula responderia à acusação sem acessar os documentos da delação que a embasa

Para evitar nulidades e garantir a ampla defesa, o vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, concedeu liminar para suspender o prazo de resposta ao ex-presidente Lula na ação em que é acusado de receber propina da Odebrecht repassadas como doações oficiais ao Instituto Lula.

Lula é réu no caso ao lado de Antônio Palocci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, em denúncia aceita pelo juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em outubro. A tese de que as doações são propina surgiu a partir da delação de Palocci.

Ao fazer a leitura dos autos, a defesa de Lula, que é feita pelo advogado Cristiano Zanin, notou que, apesar de haver mais de 65 termos de colaboração premiada anexados como prova, nenhum dos registros audiovisuais dos referidos termos foi disponibilizado.

Assim, a defesa pediu a suspensão do prazo final de resposta, que se encerraria em 7 de janeiro, até que obtivesse acesso aos documentos que estão expressamente referidos na denúncia.

Bonat negou o pedido por entender que os documentos referentes à colaboração premiada podem ser juntados em seguida pelo MPF, sem implicações no prazo para apresentação de resposta, pois essa se destina precipuamente a argumentos que possam ensejar absolvição sumária. Assim, concedeu prazo adicional de três dias após a apresentação dos documentos e mídias pelo MPF para eventual complementação da resposta.

Ao analisar o caso, o desembargador Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle encontrou plausibilidade na alegação de que a negativa de acesso a tais conteúdos implica prejuízo à ampla defesa de Lula.

“Efetivamente, não parece razoável transferir ao paciente o ônus de se defender sem acesso a todo o acervo probatório integrante da denúncia, o qual, se não interessasse às partes, não deveria nem mesmo integrá-la”, apontou.

“Sobre o fato de se estar ainda no início do processo, tenho que o prejuízo de qualquer interrupção é menor agora do que caso eventual vício venha a ser decretado a posteriori”, complementou.

Assim, negou o pedido de suspensão da tramitação do processo até o julgamento do Habeas Corpus, mas concedeu a liminar para interromper o prazo para a apresentação de resposta à acusação até que seja oportunizado o efetivo acessos aos elementos de prova.

HC 5060412-56.2020.4.04.0000

 Fonte: Consultor Jurídico


Lula

Assista o documentário "Moro: mais que suspeito", produzido pelo Comitê Nacional Lula Livre

Assista ao VÍDEO


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