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domingo, 24 de março de 2024

BEBÊS DECAPITADOS, ESTUPRO EM MASSA E CIVIS QUEIMADOS: AS MAIORES MENTIRAS DE ISRAEL SOBRE O 7 DE OUTUBRO REVELADAS EM DOCUMENTÁRIO


Filme da Al Jazeera reconstrói o ataque do Hamas com detalhe inigualável. Assista à versão em português produzida em parceria com o Intercept Brasil


Alegações das Forças de Defesa de Israel de que seus agentes encontraram 8 bebês queimados em uma casa num kibutz eram falsas.

MENTIRAM PARA VOCÊ sobre o que aconteceu em 7 de outubro de 2023. O Hamas invadiu Israel e matou centenas de civis e soldados — isso é verdade — mas as alegações mais incendiárias usadas para justificar o bombardeio maciço de Gaza por Israel não são comprovadas ou são histórias fabricadas,  refutadas pelas provas.

Além disso, uma inspeção mais minuciosa mostra que alguns dos piores crimes atribuídos ao Hamas podem ter sido cometidos pelos próprios militares israelenses, como resultado do uso de armamento pesado contra civis e reféns.

Essas são algumas das conclusões importantes do documentário inédito “7 de outubro”, do núcleo investigativo da Al Jazeera, fruto de meses de minuciosa investigação forense. 

O filme, adaptado para o português em parceria com o Intercept Brasil, é a investigação mais abrangente e detalhada já publicada sobre o episódio – e uma resposta contundente à boa parte da cobertura da grande mídia desde então. Ele desnuda a propaganda israelense ao mostrar o que realmente se passou no 7 de outubro em Israel e na Palestina, minuto por minuto. 

equipe de documentaristas da Al Jazeera vasculhou os registros governamentais e os depoimentos de centenas de sobreviventes para compilar uma lista detalhada de vítimas. Também examinou sete horas de filmagens — grande parte delas obtidas em câmeras de combatentes do Hamas mortos — e conduziu várias entrevistas com especialistas.

Se você for assistir a apenas uma reportagem sobre o tema, escolha essa.

ASSISTA A “7 DE OUTUBRO”, O DOCUMENTÁRIO DA AL JAZEERA


‘Uma retaliação terrível contra os palestinos’

As descobertas dos jornalistas da Al Jazeera mostram que os principais jornais e políticos influentes como o presidente dos EUA, Joe Biden, fizeram parte — voluntariamente ou não — de uma campanha de desinformação em massa. Israel utilizou essa confusão para justificar seu ataque sem precedentes a Gaza, em curso há quase seis meses, que já matou mais de 32 mil  pessoas – 46 palestinos para cada civil israelense morto pelo Hamas e pelas forças israelenses em 7 de outubro.

‘Se você consegue provocar o sentimento de repulsa nas pessoas, acho que elas ficam mais propensas a apoiar, por exemplo, uma retaliação terrível contra os palestinos’.


LEIA A ENTREVISTA COM RICHARD SANDERS, DIRETOR DO DOCUMENTÁRIO

 

Para Marc Owen Jones, professor de estudos do Oriente Médio e analista de mídia entrevistado no filme, essas atrocidades inventadas têm uma função importante: enfatizar a brutalidade. “Se você consegue provocar o sentimento de repulsa nas pessoas, acho que elas ficam mais propensas a apoiar, por exemplo, uma retaliação terrível contra os palestinos”, diz Jones.


Chegada de palestinos feridos ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa. 06 de março de 2024, Gaza, Palestina. Foto: Hashem Zimmo/Thenews2/Folhapress


Os crimes de Israel

O filme também detalha as falhas gritantes dos serviços de inteligência e dos militares israelenses, que ignoraram evidências e avisos de analistas e que poderiam ter evitado a chocante vitória militar do Hamas. 

Na madrugada de 7 de outubro, por exemplo, os principais líderes militares israelenses foram alertados que havia grandes e incomuns movimentos de tropas. Uma analista de inteligência alertou repetidamente que o Hamas estava planejando algo grande. Eles até obtiveram uma cópia do plano de ataque, mas tudo isso foi ignorado.

As imagens de combate coletadas pelos cineastas sugerem que nem mesmo os militantes palestinos esperavam romper tão facilmente a linha militar israelense, o que lhes permitiu avançar sobre áreas civis, como o festival de música Nova. Lá, centenas de pessoas foram mortas, primeiro por combatentes do Hamas e depois por soldados e pilotos também israelenses em pânico, que dispararam contra carros em fuga sem identificar corretamente quem eram os alvos.

Gravações das forças armadas israelenses, análises de especialistas e depoimentos de sobreviventes mostram que Israel abriu fogo contra civis, os incinerando, numa tentativa de evitar que eles virassem reféns do Hamas, que poderia usá-los como moeda de barganha.


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Acusações de estupro em massa

O festival Nova também foi o principal local onde teriam ocorrido estupros em massa, inclusive alguns descritos por supostas testemunhas, com detalhes horríveis. Uma reportagem de capa do New York Times virou peça chave do argumento de apoiadores da escalada genocida da violência israelense contra Gaza. Apesar das várias inconsistências já apontadas na reportagem, o jornal tem se recusado a admitir falhas e se retratar.

Os investigadores da Al Jazeera encontraram uma única prova, um único vídeo, que poderia indicar violência sexual. Madeleine Rees, advogada e diretora da Women’s International League for Peace and Freedom (Liga Internacional de Mulheres por paz e liberdade, em tradução livre), estudou as alegações. “Eu acredito que tenha havido estupro”, ela diz em entrevista. 

“Em todos os conflitos sempre que há homens armados com a intenção de praticar violência, é altamente improvável que não haja violência sexual. Mas nada que eu tenha visto publicado até agora sugere que tenha sido generalizado e sistemático” Rees disse. 

Ela observa ainda que uma comissão da ONU solicitou imediatamente a permissão de Israel para investigar as supostas atrocidades, mas o grupo “foi barrado por Israel”.


As destruições no local da retirada do exército israelense do bairro Al Amal e do Hospital Nasser na cidade de Khan Yunis durante o conflito Israel-Palestina. Foto: Hashem Zimmo/Thenews2/Folhapress

A lorota dos 40 bebês decapitados

O filme também mostra, de forma conclusiva, que o mais obsceno dos supostos crimes de guerra atribuídos ao Hamas – a sádica decapitação e queima de 40 bebês no kibutz Kfar Aza, alegado por fontes militares israelenses e repetido inquestionavelmente pelos principais jornais do mundo – não tem fundamento. Dois bebês foram mortos em Israel naquele dia, não 40, e nenhum em Kfar Aza, como mostra a lista de óbitos compilada pelos jornalistas da equipe investigativa da Al Jazeera.

Essa mentira foi uma arma importante na guerra de propaganda de Israel. O presidente dos EUA, Joe Biden, até chegou a afirmar que viu pessoalmente “fotos de terroristas decapitando crianças”.  Mas a Casa Branca vergonhosamente reconheceu mais tarde que Biden nunca havia visto essas imagens — mas isso só depois que a desinformação já havia se espalhado pelo mundo.

Enquanto isso, relatos de jornalistas e médicos em Gaza sobre crianças palestinas decapitadas e com os membros arrancados por bombas israelenses passaram relativamente despercebidos nos mesmos veículos. 

VEJA A SÉRIE QUE ISRAEL TENTOU ESCONDER DE VOCÊ



A invasão de Rafah

Pelo menos 32.070 palestinos foram mortos e outros 74.298 ficaram feridos desde outubro em Gaza. A maioria esmagadora de seus 2,3 milhões de habitantes foi deslocada forçadamente dentro do território. Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, estão abrigados em tendas 1,5 milhão de pessoas, a maior parte mulheres e crianças. É a última “zona segura” de Gaza, como Israel designou – mas por pouco tempo. 

Segundo reportagens, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahudisse ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que Israel invadiria Rafah – já sob bombardeio – com ou sem o apoio dos EUA.

Também na sexta-feira, 22 de março, o Conselho de Segurança da ONU novamente não conseguiu chegar a um acordo sobre o cessar-fogo, enquanto o número de mortos por fome, desnutrição e falta de assistência médica aumenta. 

Se não houver uma solução política negociada com pressão da comunidade internacional em breve, os próximos dias poderão abrir a fase mais sangrenta da campanha genocida de Israel contra o povo palestino.

ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO “7 DE OUTUBRO



 

Por:  Andrew Fishman

Fonte: Intercept Brasil


A fonte da alegação duvidosa de “bebês decapitados” é olíder colono israelense que incitou motins para “destruir” a vila palestina

Depois de um soldado da reserva israelita chamado David Ben Zion ter dito a um repórter que militantes palestinianos “cortaram cabeças de bebés”, Biden, Netanyahu e os meios de comunicação internacionais amplificaram a afirmação duvidosa.



Israel admite que helicópteros Apache dispararam contra seuspróprios civis que fugiam do festival de música Supernova.

Isto foi confirmado pela civil israelita, Yasmin Porat, que sobreviveu a um impasse de reféns em Be'eri. Ela afirmou que, durante confrontos intensos, as Forças Especiais Israelenses “sem dúvida” mataram todos os reféns restantes, juntamente com dois militantes do Hamas que se renderam, usando projéteis de tanques e tiros frenéticos.


 

Num vídeo recente de 7 de outubro, um tanque israelense é visto atirando contra casas de colonos no Kibutz Be'eri, na Palestina ocupada.




 

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Chefe da ONU reitera apelo de cessar-fogo em Gaza e condena 'punição coletiva' aos palestinos


O Secretário-Geral da ONU, Antônio Guterres, enfatizou o imperativo de estabelecer “condições básicas” para facilitar a entrega segura e em grande escala de ajuda aos civis em Gaza, ao mesmo tempo que sublinhou que apenas um cessar-fogo impedirá a escalada da crise.


© UNICEF/Abed Zagout Crianças esperam para receber comida em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Dirigindo-se aos repórteres na sede da ONU em Nova Iorque, na segunda-feira, o chefe da ONU expressou profunda preocupação com o nível “sem precedentes” de vítimas civis e as condições humanitárias “catastróficas” no enclave.

“Existe uma solução para ajudar a resolver todos esses problemas. Precisamos de um cessar-fogo humanitário imediato”, sublinhou .


Libertar reféns


Recordou os ataques terroristas de 7 de Outubro perpetrados pelo Hamas e outros militantes contra civis israelitas e a tomada de reféns, exigindo a sua libertação imediata e incondicional.

Apelou ainda a uma investigação exaustiva e a um processo penal contra as alegações de violência sexual cometidas por militantes palestinianos.

Comentando as ações das forças israelitas na Faixa de Gaza, Guterres observou que o “ataque” resultou numa “destruição em massa” e numa taxa sem precedentes de assassinatos de civis durante o seu mandato como Secretário-Geral.

“Nada pode justificar a punição coletiva do povo palestiniano. A situação humanitária em Gaza está além das palavras. Em nenhum lugar e ninguém está seguro.”





Trabalhadores humanitários fazendo o seu melhor


De acordo com a agência das Nações Unidas que ajuda os refugiados palestinianos ( UNRWA ), 1,9 milhões de habitantes de Gaza – 85 por cento da população do enclave – foram deslocados, alguns deles múltiplas vezes. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 23.700 palestinos foram mortos e cerca de 60.000 ficaram feridos.

A crise também custou a vida a 152 funcionários da ONU – a maior perda de vidas na história da Organização.

“Os trabalhadores humanitários, sob enorme pressão e sem garantias de segurança, estão a fazer o seu melhor para entregar resultados dentro de Gaza”, disse o chefe da ONU.



 ‘Os obstáculos à ajuda são claros’


Guterres descreveu obstáculos claros que impedem a ajuda a Gaza, identificados não apenas pela ONU, mas também por autoridades em todo o mundo que testemunharam a situação.

Ele enfatizou que a prestação eficaz de ajuda humanitária é impossível sob o bombardeio pesado, generalizado e implacável, citando obstáculos significativos na fronteira do enclave.

Materiais vitais, incluindo equipamento médico vital e peças essenciais para a reparação de instalações e infra-estruturas de água, foram rejeitados com pouca ou nenhuma explicação, perturbando o fluxo de abastecimentos críticos e a retoma dos serviços básicos.

“E quando um item é negado, o demorado processo de aprovação começa novamente do zero para toda a carga”, acrescentou Guterres, observando outros obstáculos, incluindo recusas de acesso, rotas inseguras e frequentes apagões de telecomunicações.


‘Precisamos de condições básicas’


Salientando que os esforços da ONU para aumentar a ajuda, Guterres apelou às partes para que respeitem o direito humanitário internacional, “respeitem e protejam os civis e garantam que as suas necessidades essenciais sejam satisfeitas”.

Deve haver um aumento imediato e massivo na oferta comercial de bens essenciais, acrescentou, observando também que as necessidades também devem estar disponíveis nos mercados para toda a população.

Foto da ONU/Loey Felipe O secretário-geral António Guterres (no pódio) informa os repórteres sobre a situação em Gaza.


Caldeirão de tensões 'fervendo'


O Secretário-Geral também alertou para o aumento das tensões no Médio Oriente alargado.

“As tensões são altíssimas no Mar Vermelho e além – e podem em breve ser impossíveis de conter”, disse ele, expressando preocupações de que as trocas de tiros através da Linha Azul – a demarcação que separa os exércitos israelense e libanês – correm o risco de desencadear uma escalada mais ampla entre as duas nações e afetando profundamente a estabilidade regional.

Expressando que está “profundamente preocupado” com o que está a acontecer, o chefe da ONU sublinhou que é seu “dever” transmitir uma mensagem simples e direta a todas as partes:

“Parem de brincar com fogo através da Linha Azul, diminuam a escalada e ponham fim às hostilidades de acordo com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança .”


'Acalme as chamas'


Só um cessar-fogo pode “apagar as chamas de uma guerra mais ampla”, porque quanto mais tempo durar, maior será o risco de escalada e de erros de cálculo.

“Não podemos ver no Líbano o que estamos a ver em Gaza”, concluiu, “e não podemos permitir que o que tem acontecido em Gaza continue”.


Secretário-Geral António Guterres falando à comunicação social.



Fonte:  UN News


PALESTINA ON-LINE


Milhares de residentes no norte de Gaza saíram às ruas em busca de alimentos. A crise de fome sem precedentes na Cidade de Gaza e no norte persiste enquanto Israel continua o seu bloqueio de 100 dias, negando-lhe o acesso a alimentos e medicamentos.

 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Quadrilha faz reféns em assalto a bancos no Centro de Criciúma (VÍDEOS)



Na madrugada desta terça feira (1º), um intenso tiroteio foi registrado no centro de Criciúma, no Sul de Santa Catarina.

A Polícia Militar informou que criminosos cercaram o centro da cidade e fizeram reféns durante assalto a bancos. Além disso, ao menos um policial ficou ferido durante o tiroteio.


 

 "Informações é que têm vários masculinos com fuzil, armas longas. A gente pede para que os moradores, cidadãos, fiquem em casa abrigados", afirmou o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, do 9ª Batalhão da Polícia Militar (9º BPM).

Alguns vídeos divulgados nas redes sociais mostram os reféns que foram abordados nas ruas pelos criminosos, segundo o portal G1. 


 

 "Uma quadrilha do crime organizado, que é especializada em assalto a banco. A gente chama de modalidade novo cangaço. Eles fazem assalto simultâneo, atacam quarteis, como atacaram no batalhão também", afirmou Andrade.

Tiros foram ouvidos na região central e no bairro Michel. A Polícia Militar também informou que os criminosos incendiaram o túnel na cidade de Tubarão, que dá acesso a Criciúma, em uma tentativa de impedir a chegada de reforços policiais.

Para conter a situação, o Batalhão e Operações Especiais (Bope) e o Choque de Florianópolis foram acionados.


 


Fonte: Sputnick Brasil


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