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domingo, 25 de abril de 2021

Programa de Michelle Bolsonaro, Pátria Voluntária gasta R$ 9,3 milhões em publicidade


Gasto do governo Bolsonaro com publicidade supera em mais de R$ 3 milhões o valor repassado por Michelle Bolsonaro a entidades - a maioria em cestas básicas. TCU investiga "prejuízo ao erário" em doação destinada à compra de testes da Covid que foi parar na conta do programa


Michelle Bolsonaro no lançamento do Pátria Voluntária (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Reportagem de André Shalders, na edição deste domingo (25) do jornal O Estado de S.Paulo, revela que à frente do programa Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro gasta mais com dinheiro público fazendo publicidade do que repassa em doações que recebe de empresas públicas para organizações da sociedade civil.


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Até o mês de março, o governo Bolsonaro gastou R$ 9,3 milhões em recursos públicos para fazer publicidade do programa, além de pagar R$ 359 mil para manter o site no ar.

O valor supera em mais de R$ 3 milhões o montante – de R$ 5,89 milhões – repassado a entidades que atendem pessoas carentes, a maioria com distribuição de cestas básicas.

Somente na semana passada, Michelle esteve em Presidente Prudente, Araçatuba e São José do Rio Preto, no interior paulista, para visitar instituições de caridade e divulgar o programa, levando sete mil cestas de alimentos.


Prejuízo ao erário


Tribunal de Contas da União (TCU) apontou indícios de “potencial prejuízo ao erário” na doação de R$ 7,5 milhões pelo frigorífico Marfrig para o governo federal comprar testes rápidos da Covid-19 que foram parar na conta do programa Pátria Voluntária.

A doação foi feita em 23 de março de 2020 ao Ministério da Saúde “com fim específico de aquisição e aplicação de testes de Covid-19”.

Em julho, após a transferência do dinheiro, o governo Bolsonaro pediu para a empresa para que o dinheiro não fosse utilizado na compra de testes, mas em outras ações da pandemia. Os R$ 7,5 milhões então foram transferidos para o projeto Arrecadação Solidária, que é comandado por Michelle no Pátria Voluntária.

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

sábado, 6 de março de 2021

Turma do Bolsocaro lança mais um vídeo nas redes e bomba campanha contra presidente; assista


Mobilização anônima toma as redes e as ruas destacando a alta dos preços dos alimentos; "Todo dia é dia de preço alto no Brasil. Não é caro, é bolsocaro"





A turma do “Bolsocaro” ataca novamente e vem bombando nas redes sociais com um vídeo denunciando a alta nos preços dos alimentos no Brasil e a associando diretamente com o governo de Jair Bolsonaro.

A mobilização anônima começou nas ruas no último domingo (28) com lambe-lambes espalhados em diversos pontos do país. Os cartazes se assemelham a anúncios de preço de supermercado e destacam a alta do preço de itens como arroz, carne, gás de cozinha, cesta básica e gasolina.

Nesta sexta-feira (5), o grupo de ativistas lançou um novo vídeo em que um narrador, ao estilo locutor de supermercado, anuncia as “ofertas” do Brasil de Bolsonaro.

“Todo dia é dia de preço alto no Brasil do Bolsonaro. Batata normal: de 2 reais o quilo em 2018, por 7 reais o quilo em 2021. Carne de segunda: agora 45 reais o quilo. Não é caro, é bolsocaro!”, diz o locutor em um dos trechos do vídeo, que ainda cita a redução do auxílio emergencial, os cheques depositados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro e também a mansão de R$6 milhões comprada por Flávio Bolsonaro.

“Vacina contra a Covid? Essa quase não tem”, debocha ainda a campanha.

Alguns chegaram a aventar nas redes que a mobilização estaria sendo encampada por grupos de direita liberal, mas Fórum teve contato com seus organizadores e eles são, na verdade, ligados ao setor progressista.

Fonte: Revista Fórum


Revista Fórum

Turma do Bolsocaro lança mais um vídeo nas redes e bomba campanha contra presidente;

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Governo paga R$ 360 mil a sócio oculto de Allan dos Santos por serviços a programa de Michelle Bolsonaro


Contrato sem licitação foi feito diretamente com a Presidência da República, comandada por Jair Bolsonaro


Jair e Michelle Bolsonaro - Foto: Carolina Antunes/PR

Comandada por Jair Bolsonaro (Sem partido), a Presidência da República contratou sem licitação uma empresa de Bruno Ricardo Costa Ayres, sócio oculto do blogueiro Allan dos Santos no canal Terça Livre, para prestar serviços ao programa Pátria Voluntária, que é liderado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.


Leia também: Sócio oculto de Allan dos Santos no Terça Livre tem contrato com empresas públicas


O contrato foi publicado no “Diário Oficial da União” e prevê o pagamento de R$ 360 mil à empresa AYR – Ayres Serviços de Informação por “serviços técnicos de manutenção da plataforma Pátria Voluntária”.

A contratação da AYR foi feita sem licitação com base no artigo da Lei de Licitações sobre “inviabilidade de competição”.

O texto publicado no “Diário Oficial” afirma que a contratação da AYR é “imprescindível para a continuidade das atividades integradas entre governo e sociedade civil.”

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Planalto: repasse de R$ 7,5 milhões a programa de Michelle Bolsonaro foi feito porque Saúde não precisava mais de testes para Covid


Jair e Michelle Bolsonaro - Foto: Carolina Antunes/PR

Nota da Secom, que diz que partiu da própria Marfrig procurar o Pátria Voluntária, contraria informações da empresa, que diz ter sido orientada pela Casa Civil a destinar o dinheiro para programa de Michelle Bolsonaro


Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (2), a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto (Secom) afirma que o repasse de R$ 7,5 milhões doados pelo frigorífico Marfrig ao programa Pátria Voluntária, presidido por Michelle Bolsonaro, se deu porque o Ministério da Saúde não precisava, em maio, de mais de testes para detectar os infectados pela Covid-19.

Leia também: Michelle Bolsonaro repassou dinheiro a ONG enviada em missão “institucional” para tentar impedir aborto de menina no ES

“A empresa Marfrig teve a intenção de doar para o Ministério da Saúde R$ 7,5 (sete e meio milhões de reais) para compra de testes rápidos para a Covid-19, em março do corrente ano. A legislação em vigor impede que o referido ministério receba recursos privados e, em maio, o órgão declinou da doação porque não precisava mais dos equipamentos”, diz a nota.

Segundo a Secom, partiu da própria Marfrig a iniciativa de procurar “o Pátria Voluntária e optou por repassar a doação ao programa para atender às necessidades de entidades sociais a elas vinculadas”.

Reportagem desta sexta-feira (2) da Folha de S.Paulo, diz, no entanto, que em nota a Marfrig afirma que no dia 20 de maio, dois meses após o anúncio de sua doação para os testes de Covid-19, a Casa Civil enviou “comunicação oficial” com detalhes sobre o programa de voluntariado e informando que os valores doados deveriam ser depositados numa conta da Fundação do Banco do Brasil, gestora dos recursos do Pátria, “com fim específico de aquisição e aplicação de testes de Covid-19”.

“Dias depois, a Marfrig realizou a transferência bancária do valor proposto, de acordo com as orientações da Casa Civil”, relatou a empresa à Folha, contrariando a nota da Secom.

Fonte: Revista Fórum


No Fórum Café :

Além de repasses de Queiroz na conta pessoa física, Michelle Bolsonaro pessoa jurídica recebeu R$ 7,5 milhões para usar através do programa Pátria Voluntária. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a quantia repassada por Bolsonaro à primeira dama foi doada, em março, pelo frigorífico Marfrig para compra de 100 mil testes da Covid. Entretanto, em julho, o presidente teria consultado a empresa sobre o uso do dinheiro em outras ações e despachado a verba para o projeto Arrecadação Solidária, vinculado ao Pátria Voluntária, que já repassou cerca de R$ 240 mil  à  instituições missionárias evangélicas aliadas da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Os repasses de doações privadas foram realizados sem edital de concorrência.

Mesmo pressionado pela descoberta de cheques no valor de R$ 89 mil de Fabrício Queiroz nas contas Michelle, Bolsonaro omite explicações.

Esse e outros assuntos você acompanha no Fórum Café que hoje terá também a participação da correspondente do Fórum em Nova Iorque, Heloisa Villela. Assista ao vídeo:


terça-feira, 29 de setembro de 2020

Detonautas lança música com referência aos cheques de Queiroz para Michelle Bolsonaro



Os Detonautas Roque Clube  lançaram na sexta-feira (4) mais uma música com um tom crítico sobre o momento atual que vivemos. A música “Micheque” faz uma contundente sátira sobre os R$ 89 mil em cheques depositados pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

“Todos temos o benefício da dúvida. Somos inocentes até que se prove o contrário. A música é um questionamento a respeito de uma questão importante. Como foi que esse dinheiro entrou na conta de uma pessoa tão próxima ao Presidente. Basta que ele responda e acabam as especulações.“, reflete Tico Santa Cruz

Confira um trecho da música:

 

Fonte: ISTOÉ Gente 


Detonautas Roque Clube

Clipe Oficial de "Micheque" do Detonautas Roque Clube. (Lyric Video)


Veja mais no Twitter: #kkk

 

 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Fernando Brito: vazamento sobre cheques de Queiroz a Micheque foi reação de Moro contra Bolsonaro



O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, avalia que a revelação da revista Crusoé sobre depósitos de Fabrício Queiroz para Michelle Bolsonaro tem como "pano de fundo" a pretensão de Sérgio Moro em destruir o clã presidencial. "O ex-juiz de Curitiba manobra para destruir Bolsonaro", disse


Por Fernando Brito, do Tijolaço - Sérgio Moro, acuado, partiu para o ataque.

Ou alguém acredita que o “vazamento” dos pelo menos 21 cheques de Fabrício Queiroz para a conta bancária da primeira-dama Michelle Bolsonaro, direto para a capa do site que era conhecido antes como O Bolsonarista e, agora, é Omorista, último bastião de defesa do ex-santo da Lava Jato.

Os cheques representam um total de R$ 72 mil entre 2011 e 2018. Não é quantia e frequência que se possa chamar de “eventualidade”, mas que revela um grau de intimidade com o casal que vai além do simples “conhecido”.

O caso, porém, mostra que o ex-juiz de Curitiba manobra para destruir Bolsonaro, sem o que suas chances eleitorais são praticamente nulas.

Portanto, é hora de tocar reunir para o que lhes resta de tropas: na polícia, no Ministério Público e na mídia.



Esta edição do Fórum Onze e Meia fala sobre os 21 cheques depositados na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro por Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, além de quatro cheques da esposa de Queiroz. Fala ainda de casod e intolerância religiosa no interior de São Paulo; caso de racismo contra um entregador de aplicativo; pesquisa do Poder 360 e denúncia de que a explosão no Líbano foi causada por ataque de Israel. Comentários de Carla Vilhena, Nilce Aravecchia e Renato Rovai. Apresentação de Dri Delorenzo.



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