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domingo, 10 de janeiro de 2016

Aqui só dá pra ser mente, que venha com sementes


Se é pra usar a internet com ativismo, que seja pra ativar realmente boas atividades e não só 'anti-atividades"





Todas as pessoas com discernimento crítico e vontade real de compreenderem a atual conjuntura são repudiadas pelos conhecidos e amigos que não se interessam pelo assunto e estas deixam de os acompanhar nas redes sociais e reais.

Ás vezes alguns deixam de ser amigos.

A produção de doenças sociais vem antes do nascimento de muitos que estão hoje tentando alertar as pessoas sobre as contradições do senso comum estimulado por corporações que os desejam obsoletos, rendidos, incapazes de atrapalhar o que foi premeditado.

Ao mesmo tempo, nessa loucura para defender a sua capacidade cognitiva das reações incoerentes dos que se submetem à programação e hipnoses magnéticas, as pessoas vão deixando os assuntos relevantes, sendo assim, também envolvidas pela programação, porque a reação também é manipulada.

Se os alienistas sabem o que as pessoas sentem, sabem produzir aversões em versos.

Fico aqui lambendo o tempo preocupado com o que me rodeia em momentos mais reais. Sim, sou também contaminado, confesso.

Por isso soluções à minha mente peço.

Por causa disso, creio que as pessoas devem dar luz aos assuntos que desejam, ainda que seja ruim, pois é justamente o silêncio dos que pensam diferente que a hipnose quer e para isso as pessoas que pensam fora da caixa vão ter que começar a reconhecer os desconhecidos que não tem propósitos estranhos. Se fazer valer mais das falas e atitudes que das aparências.

Se é pra usar a internet com ativismo, que seja pra ativar realmente boas atividades e não só 'anti-atividades"

Aqui só dá pra ser mente, que venha com sementes


Feliz nova recontagem de um tempo sem rosto que não te conhece e que bem poderia ter uma mente cara.

Endy Abrado


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Marmelada nas investigações das empresas de fachada do cunha e sua família


Supremo autoriza quebra de sigilo bancário e fiscal de Eduardo Cunha.
O presidente da Câmara e família estão sendo investigados pelo Supremo por suspeita de terem mantido contas secretas no exterior, abastecidas com recursos de desvios de dinheiro da Petrobrás na África


O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua mulher, Cláudia Cruz, e sua filha, Danielle Dytz da Cunha, além de pelo menos três empresas ligadas à família tiveram os sigilos fiscal e bancários quebrados por autorização do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Zavascki é relator da Lava Jato no STF, e atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o período de análise será entre 2005 e 2014, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Cunha e família estão sendo investigados pelo Supremo por suspeita de terem mantido contas secretas no exterior, abastecidas com recursos de desvios de dinheiro da Petrobrás na África. Dados referentes à quebra de sigilo fiscal já teriam sido enviados aos procuradores que atuam na Lava Jato, por meio da Receita Federal. Ainda segundo a publicação, os dados obtidos embasaram o pedido de busca e apreensão realizado na residência oficial da Câmara e endereços relacionados ao peemedebista, realizada em dezembro com autorização do Supremo.

De acordo com a Folha, entre os alvos da quebra estão as empresas Jesus.com, C3 Produções e Rádio Satélite, uma vez que os ivestigadores suspeitam que contas mantidas em um banco suíço teriam repassado valores para uma das empresas.

Procurado pela publicação, Cunha minimizou a quebra do sigilo, afirmando que a decisão era antiga e mostra que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "atua politicamente, escolhendo a quem investigar".

São 11 empresas de fachada usadas pelo o corrupto cunha e sua família, Veja aqui: 4 empresas de lavagem de dinheiro

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Primeira-dama de SP usou aeronaves mais vezes do que todos os secretários


De acordo com os dados, os auxiliares do governo viajaram, somados, em 76 ocasições de um total de 1.900 voos registrados no período de 2011 e 2015; a primeira-dama viajou 132 vezes



O Gabinete Militar de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o desaparecimento de dados das planilhas dos vôos do governo Aécio Neves, entre 2003 e 2010, informa um membro do Ministério Público de MG.

A justificativa oficial para as viagens de Lu Alckmin em aeronaves do estado já seria ruim se fosse verdadeira. O placar é, desde 2011, 132 para ela contra 76 para todos os secretários somados.

O alegado “trabalho voluntário, com agenda transparente” se refere ao papel dela como presidente do Fundo Social de Solidariedade. O objetivo da entidade, expresso no site, “é desenvolver projetos para melhorar a qualidade de vida dos segmentos mais carentes da população”. Se fossem transparentes, os passeios constariam na página. Nada se ouviu falar desses projetos porque eles são cosméticos.

Dona Lu dispõe de aviões e helicópteros porque acha que são dela. É a mesma visão patrimonialista de Aécio Neves, cuja farra aérea nos tempos de governador de Minas Gerais também foi divulgada.


(O senador, aliás, é um dos que voaram solo às custas do contribuinte paulistano, assim como Tony Blair e Delcídio do Amaral.)

Aécio baixou um decreto em 2005 regulamentando a utilização desse equipamento. No caso paulista, isso nem sequer existe. Há apenas normas da Casa Militar sobre “diárias”, subordinadas ao gabinete de Geraldo.

Não é novidade o abuso e há alguns antecedentes que se tornaram públicos. Em 2012, Geraldo Alckmin e a primeira dama pegaram um helicóptero para buscar familiares no aeroporto de Guarulhos numa sexta-feira.

Eles estavam vindo do México. De lá, foram todos ao Palácio dos Bandeirantes. Fotos foram postadas no Instagram de Dona Lu — e devidamente apagadas quando viraram notícia.

Em outubro de 2006, um rolê mais prosaico: Lu Alckmin levou o cachorro para a montanha. O nome dele era Tito. “Fui com ela para Campos do Jordão. O pitbull foi junto. Ele botava o rabo no meu colo. Dava um medo…”, disse Renéa, mulher de Cláudio Lembo, então vice de Geraldo, à Folha.

O Fundo Social de Solidariedade desenvolve um trabalho importante junto aos bichos de estimação. DCM

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O rapaz da Folha descobriu o mal dos juros altos


O secretário de Redação da Folha, Vinicius Mota, publica hoje artigo – “Uma mãe para os ricos” – 




com o qual se candidata a Premio Nobel de Economia, publicando coisas até agora desconhecidas, como o fato de  que “o Tesouro Nacional está tomando dinheiro na praça com a promessa firme de pagar juros fabulosos, e por períodos longos, aos emprestadores”.

Uau! Vocês sabiam desta novidade? Não?  Fiquem sabendo, porque o rapaz descobriu uma mina de ouro:

“Que tal quase duas décadas com remuneração de 6% ao ano acima da inflação, já abatidos impostos e taxas? O patrimônio real vai triplicar. Quem emprestar R$ 1 milhão ao governo terá de volta, ao final do período, seu dinheiro corrigido pelo IPCA e mais R$ 100 mil por ano, em média.”

“Bora” aí, gente. Sei que ninguém tem R$ 1 milhão guardado, mas a gente pode fazer um “bolão”, quem sabe aí de vinte cotas de R$ 50 mil, porque a gente vai receber, cada um, R$ 5 mil de renda, além da inflação.

As análises simplórias da economia só se explicam pelos objetivos políticos que elas contém.

Com todo o respeito, não vejo razão para os argumentos de Mota não serem reproduzidos num jornal do PSTU.

“O Tesouro de Mamãe Rousseff fecha esse negócio da China, ou do Brasil, todos os dias. Não o faz por boniteza, mas por necessidade, derivada da voraz expansão estatal nos últimos seis anos.

Mamãe, entretanto, é apenas intermediária passageira nessa relação perpétua entre devedores e credores. Os empréstimos constituem obrigações intertemporais do mais amplo conjunto da população, que paga os impostos, com uma parcela menor e mais rica de poupadores.”

Não me recordo de que o rapaz tenha escrito “Papai FH”, ou “Vovô Sarney”, ou “Tio Itamar” ou ainda o “Primo Collor” terem feito isto, em escala muitíssimo maior.

Nem que o Brasil tivesse pago juros altos por uma “voraz expansão estatal” quando o Estado brasileiro estava sendo desmantelado, com privatizações a rodo, vendendo a Vale, as elétricas, a telefonia, os bancos públicos e parte importante das ações da Petrobras?

Mas, engraçado, quando isso ocorreu, a dívida pública do Brasil- aquela que Mota chama que “constituem obrigações intertemporais do mais amplo conjunto da população, que paga os impostos, com uma parcela menor e mais rica de poupadores”- cresceu de forma explosiva. Dobrou no período FHC, em relação ao PIB.

Culpe-se Dilma por não ter rompido esta situação, em que o capital exige do Estado que o remunere assim, à custa do povo, mas não porque ela não  tenha tentado e estejam aí boa parte das raízes do “fracasso econômico” que se lhe atribui.

Pois basta que Mota consulte o site de empresa em que trabalha, em 2012,  e na qual dá seus palpites econômicos:

Depois de ser, durante anos, o campeão dos juros reais entre as principais economias do mundo, o Brasil caiu agora para a quinta posição nesse ranking, com taxa de 1,8%. Os dados foram levantados pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira.

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (29) que a Selic (taxa báxica de juros nominais) foi reduzida 0,5 ponto percentual, de 8% para 7,5%. A diferença entre 7,5% e 1,8% ocorre porque os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.

O colunista da Folha, que sei ser atento leitor de Keynes, deveria entender que é a política de crise,  na qual ele colabora na Folha, que dá amparo a esta chantagem do capital sobre o Estado, que venceu a queda de braço ensaiada por Dilma em seu primeiro mandato, forçando o rebaixamento dos juros.

Ele tem toda a razão em apontar que os juros são as tetas por onde o capital suga, como um vampiro, as receitas públicas e, com isso, torna ralo o sangue com que elas podem sustentar os serviços para a população e os investimentos públicos necessários ao desenvolvimento.

Mas quando culpa as tetas e não os dentes pelo vampirismo, perde toda a razão que pudesse ter e joga ao lado do rentismo, que não lhe merece uma condenação.

Porque, assim, vai se reunir ao coro dos que acham que o Estado gasta demais em subsídios aos pobres e à atividade econômica e “esquece”  das pressões que lhe fazem pagar quase metade do Orçamento em juros.

Mais ou menos igual à nossa oposição, que sacode os patos da Fiesp, mas que, no poder, tornou os juros um cisne resplandescente.

Ou será que o colunista acha que, caindo a “Mamãe Dilma”, quem  vai ao governo é o PSTU?





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domingo, 3 de janeiro de 2016

" No Brasil a crise globalizada são atributos do PT " - Blooomberg


 400 mais ricos do mundo perdem bilhões em 2015 




A bloombeg noticia perda, na verdade " nada se perde, tudo se transforma," existe uma " dança de cadeiras" no mercado especulativo de ações, enquanto empresas perdem, outras ganham e acumulam sozinhos, mais do que o PIB de todos os países da terra. O neoliberalismo precisa acabar, vivemos das migalhas daqueles que controlam tudo, somos a base da pirâmide, Estamos sob a sola dos sapatos dos imperialistas e, desse sistema cativo e opressor. Temos que dar os primeiros passos aqui no Brasil, lutar pela taxação das grandes fortunas.




As 400 pessoas mais ricas do mundo controlam um total combinado de US$ 3,9 trilhões, de acordo com o índice, mais do que o PIB de todos os países da Terra, exceto os EUA, a China e o Japão. No seu auge, em 18 de maio, os bilionários tinham quase US$ 4,3 trilhões, um aumento de US$ 267 bilhões desde 1º de janeiro. Em agosto, eles perderam esses ganhos e mais quando a venda de ativos em todo o mundo eliminou até US$ 182 bilhões em uma semana.








(Bloomberg) -- As pessoas mais ricas do planeta ficaram um pouco mais pobres neste ano.

 As 400 pessoas mais ricas do mundo perderam US$ 19 bilhões em 2015, segundo o índice Bloomberg Billionaires. A queda dos preços das commodities e os sinais de um crescimento mais lento na China assustaram investidores de todo o mundo, levando ao primeiro declínio anual do índice diário de riqueza desde sua estreia em 2012.

“Depois de três anos excelentes, os mercados de ações ficaram de lado em 2015”, disse o bilionário Ken Fisher, fundador da Fisher Investments, que gerencia mais de US$ 65 bilhões. “O excesso de oferta de petróleo, a queda do consumo e o medo de que a China se quebre como um prato e que leve com ela as commodities assustaram os investidores”.

O magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, foi quem mais caiu no índice no fechamento do pregão em Nova York, no dia 28 de dezembro, com a América Móvil perdendo 25 por cento em 2015. A pessoa mais rica do mundo em maio de 2013, Slim caiu para o quinto lugar neste ano, depois de ter perdido quase US$ 20 bilhões porque os reguladores aumentaram os esforços para dividir sua empresa, que controla a maioria dos telefones fixos e celulares no México.


Gates e Buffett

O investidor norte-americano Warren Buffett, a terceira pessoa mais rica do mundo, perdeu US$ 11,3 bilhões. A Berkshire Hathaway teve seu primeiro retorno anual negativo desde 2011. O cofundador da Microsoft, Bill Gates, a pessoa mais rica do mundo desde maio de 2013, perdeu US$ 3 bilhões no ano.

As perdas de Gates e a ascensão contínua da Inditex, maior varejista de moda do mundo, deixaram o espanhol Amancio Ortega a US$ 10 bilhões do primeiro lugar. Ortega, a pessoa mais rica da Europa desde junho de 2012, ultrapassou Slim e Buffett ao crescer US$ 12,1 bilhões para US$ 73,2 bilhões.

O crescimento de 20 por cento de Ortega ficou a US$ 19 bilhões do avanço do maior ganhador do ano, Jeff Bezos, fundador da Amazon.com. O bilionário nascido no Novo México mais que dobrou sua fortuna para US$ 59 bilhões e os investidores comemoram os lucros da maior loja virtual do mundo. Bezos acrescentou US$ 31 bilhões em 2015, deixando para trás a queda de US$ 7,4 bilhões sofrida em 2014, e subiu 16 posições até o quarto lugar no índice.

Oscilações bruscas

As 400 pessoas mais ricas do mundo controlam um total combinado de US$ 3,9 trilhões, de acordo com o índice, mais do que o PIB de todos os países da Terra, exceto os EUA, a China e o Japão. No seu auge, em 18 de maio, os bilionários tinham quase US$ 4,3 trilhões, um aumento de US$ 267 bilhões desde 1º de janeiro. Em agosto, eles perderam esses ganhos e mais quando a venda de ativos em todo o mundo eliminou até US$ 182 bilhões em uma semana.

Bezos e Ortega dominaram os avanços positivos do ano, acrescentando US$ 43 bilhões entre os dois. O desempenho dos dois bilionários contrastou com o da família que é proprietária de cerca de metade do Wal-Mart, maior varejista do mundo. Os cinco membros da família Walton perderam um total combinado de US$ 35 bilhões em 2015.

O declínio do mercado derrubou 49 bilionários do ranking diário este ano, incluindo o diretor da Glencore, Ivan Glasenberg, e Wang Jing, um empreendedor chinês de telecomunicações que, pessoalmente, investiu US$ 500 milhões para ajudar a Nicarágua a construir uma alternativa ao Canal do Panamá. Glasenberg perdeu dois terços de seu patrimônio enquanto lutava para reduzir a dívida da empresa suíça de commodities e Wang caiu cerca de 86 por cento este ano.

Corrupção no Brasil

O bilionário brasileiro André Esteves, ex-presidente do maior banco de investimento independente da América Latina, tinha aparecido no índice pela última vez em 2014 e caiu ainda mais este ano, quando sua fortuna diminuiu US$ 1,5 bilhão. Esteves foi preso pela polícia em novembro por supostamente tentar interferir em uma investigação de corrupção. Os advogados de Esteves negam.

Após a prisão, ele deixou o cargo de presidente do conselho e CEO do Banco BTG Pactual, e as ações despencaram quase pela metade. Seu patrimônio, que atingiu o pico de US$ 4,9 bilhões em setembro de 2014, encerrou o ano em US$ 1,8 bilhão. Seus advogados disseram em dezembro que o bilionário foi preso por ser rico. O STF autorizou a saída da prisão, mas ele permanece sob prisão domiciliar.

Esteves foi um dos personagens que caíram na maior investigação de corrupção na história do Brasil. A investigação - junto com uma crise política, a queda da moeda e a recessão - deixou apenas quatro dos 11 brasileiros no índice com ganhos em 2015.

Jorge Paulo Lemann, cofundador da 3G Capital e a pessoa mais rica do Brasil, liderou os ganhos com um salto de US$ 2,2 bilhões. Seus sócios Marcel Telles e Carlos Sicupira aumentaram sua fortuna em cerca de US$ 1,7 bilhão quando a 3G uniu forças com Warren Buffett para a fusão da Kraft Foods com a H.J. Heinz. Os três bilionários também são acionistas da Anheuser-Busch InBev NV, a gigante do setor cervejeiro que decidiu comprar a SABMiller em um negócio de US$ 110 bilhões.

Instabilidade na China

Os bilionários da China tiveram as maiores oscilações em 2015. No dia 1º de janeiro, havia 23 bilionários chineses no índice, com um patrimônio líquido combinado de US$ 205 bilhões. No pico registrado no dia 27 de maio, havia 31 com US$ 348 bilhões. No dia 28 de dezembro, havia 28 bilionários com US$ 256 bilhões.

Com o crescimento dos mercados, a China tornou-se uma verdadeira fábrica de bilionários, com mais de 50 novos no primeiro semestre do ano. Até julho, a bolha tinha estourado. Dos 50 bilionários criados no primeiro semestre do ano, apenas 19 continuavam em agosto.

Queda do petróleo

Neste ano, a queda nos preços do petróleo e as dificuldades por causa das sanções contribuíram para a primeira contração da economia russa em seis anos. No dia 28 de dezembro, 19 russos na lista dos 400 mais ricos tinham perdido US$ 8 bilhões durante o ano. O grupo estava a caminho de recuperar suas perdas de 2014 até junho, quando o preço do petróleo – principal produto de exportação da Rússia – começou a afundar.

A tecnologia foi o setor com melhor desempenho para os bilionários em 2015. Os 44 bilionários de tecnologia adicionaram US$ 81 bilhões a seu patrimônio líquido total, encabeçados pelos US$ 31 bilhões de Bezos. O CEO da Facebook, Mark Zuckerberg, ficou US$ 12 bilhões mais rico com a rede social embarcando em uma renovada campanha de publicidade móvel e o número de usuários crescendo ainda mais. Fortes vendas de anúncios também aumentaram as fortunas de Sergey Brin e Larry Page, cofundadores da Alphabet, do Google. Eles ganharam US$ 20 bilhões.

Os 31 bilionários dos setores de metais, mineração e energia incluídos no índice foram duramente atingidos pelo colapso dos preços de petróleo, cobre, minério de ferro e outros recursos naturais, e suas fortunas perderam US$ 32 bilhões. A pessoa mais rica da Austrália, Gina Rinehart, perdeu mais de um quarto de sua riqueza quando o minério de ferro despencou quase pela metade. Rinehart começou a vender neste mês o minério de ferro de sua mina Roy Hill, de US$ 10 bilhões, aumentando o fornecimento global. Alguns analistas dizem que isso poderia contribuir para uma queda ainda maior no preço. Ela é a 10ª mulher mais rica do mundo, com quase US$ 10 bilhões.

Bilhões escondidos

O índice Bloomberg descobriu 115 novos ou pouco conhecidos bilionários em 2015. Em novembro, a herdeira do Wal-Mart, Christy Walton, perdeu o título de segunda mulher mais rica dos EUA depois que documentos judiciais recentemente revelados mostraram que seu falecido marido, John T. Walton, deu um terço de suas ações da Wal-Mart para o filho deles, Lukas. Aos 29 anos, ele é a 92ª pessoa mais rica do mundo, com US$ 11 bilhões.

Ainda nos EUA, o crescimento dos principais bancos de investimento, Goldman Sachs e JPMorgan, fez com que seus respectivos presidentes, Lloyd Blankfein e Jamie Dimon, ficassem bilionários, raros casos em que administradores contratados acumulam uma fortuna extraordinária. A abertura de capital em outubro da fabricante de carros Ferrari cimentou a fortuna bilionária do herdeiro de segunda geração, Piero Ferrari.

Em Hong Kong, Yeung Kin-man acumulou um patrimônio líquido de US$ 10 bilhões através da Biel Crystal Manufactory, um dos maiores fabricantes de revestimentos de vidro para iPhone e outros smartphones. A ascensão de Yeung aconteceu depois que a abertura de capital em março da concorrente da Biel, a Lens Technology, transformou Zhou Qunfei na mulher mais rica da China. A fortuna de Zhou aumentou mais de US$ 5 bilhões, alcançando os US$ 7,9 bilhões neste ano, um aumento de 254 por cento, o maior no índice.

Via: Bloomberg















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