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terça-feira, 15 de junho de 2021

Roger Waters, do Pink Floyd: “Vá se f…., Mark Zuckerberg”


Mark Zuckerberg tenta comprar a música “Another Brick in the Wall”, símbolo da juventude libertária, para fazer propaganda do Instagram e do Facebook, e recebe do baixista e compositor do Pink Floyd, Roger Waters, a única resposta possível!


The Wall: um grito de Liberdade, por Roger Waters

Uma das canções mais importantes da história do rock é “Another Brick in the Wall”, da banda Pink Floyd. “The Wall”, o muro, representa as barreiras intransponíveis, os abusos morais e a opressão que condenam a infância e a juventude à amargura, a depressão, ao isolamento e à solidão. O baixista Roger Waters, o cara que compôs “Another Brick in the Wall”, é um defensor das liberdades, é de esquerda, é um opositor incansável da opressão. Coerentemente, por exemplo, defendeu Lula, quando de sua prisão injusta na Polícia Federal de Curitiba.

Pois não é que o todo-poderoso dono do Instragram e do Facebook, Mark Zukerberg, ousou (sim, porque é uma ousadia) tentar comprar a consciência de Roger Waters, oferecendo-lhe “uma enorme, enorme quantidade de dinheiro” pela música que é um símbolo da juventude libertária?

Waters mostrou a carta que recebeu de Mark Zuckerberg no último sábado (12 de junho), quando participava de uma conferência do “Free Assange Forum” que, como o nome já diz, trata-se de uma articulação internacional que luta pela liberdade de Julian Assange, o hacker do Wikileaks, que divulgou os crimes cometidos pela CIA e pelo governo dos Estados Unidos.

Exemplo do corajoso trabalho do Wikileaks, que valeu a Assange o ódio eterno da máquina de guerra americana, foi o vídeo divulgado em 2010, que mostra o ataque de um helicóptero Apache estado-unidense, matando pelo menos 12 pessoas, entre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters, em Bagdá, durante a ocupação do Iraque.

Roger Waters respondeu publicamente a Zuckerberg: “Vá se foder! Nem fodendo! E só exponho isso porque há um movimento insidioso deles pela posse de absolutamente tudo”, disse. “Eles querem usar a música para fazer com que o Instagram e o Facebook sejam ainda mais poderosos do que já são, para que possam continuar censurando as pessoas aqui nesta sala e evitar que se conheça a história de Julian Assange!”

Para Roger Waters, Zuckerberg é um dos mais poderosos idiotas do mundo!

E não há como ignorar que o muro, hoje, é representado de maneira perfeita pelas redes sociais, Instagram e Facebook em destaque, que são as grandes prisões que oprimem com fake news e assédios de vários tipos, a luta pela Liberdade no planeta.







segunda-feira, 4 de julho de 2016

♫ Pink Floyd - On The Turning Awa




Pink Floyd - “On The Turning Away"  Nassau Coliseum on Long Island, New York in August 1988 





Ao virar as costas
Aos pálidos e oprimidos
E as palavras que eles dizem
Que não iremos entender
"Não aceite que o que está acontecendo
É só um caso do sofrimento alheio
Ou você perceberá que está se juntando
Ao virar de costas"...




***

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Primeira-dama de SP usou aeronaves mais vezes do que todos os secretários


De acordo com os dados, os auxiliares do governo viajaram, somados, em 76 ocasições de um total de 1.900 voos registrados no período de 2011 e 2015; a primeira-dama viajou 132 vezes



O Gabinete Militar de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o desaparecimento de dados das planilhas dos vôos do governo Aécio Neves, entre 2003 e 2010, informa um membro do Ministério Público de MG.

A justificativa oficial para as viagens de Lu Alckmin em aeronaves do estado já seria ruim se fosse verdadeira. O placar é, desde 2011, 132 para ela contra 76 para todos os secretários somados.

O alegado “trabalho voluntário, com agenda transparente” se refere ao papel dela como presidente do Fundo Social de Solidariedade. O objetivo da entidade, expresso no site, “é desenvolver projetos para melhorar a qualidade de vida dos segmentos mais carentes da população”. Se fossem transparentes, os passeios constariam na página. Nada se ouviu falar desses projetos porque eles são cosméticos.

Dona Lu dispõe de aviões e helicópteros porque acha que são dela. É a mesma visão patrimonialista de Aécio Neves, cuja farra aérea nos tempos de governador de Minas Gerais também foi divulgada.


(O senador, aliás, é um dos que voaram solo às custas do contribuinte paulistano, assim como Tony Blair e Delcídio do Amaral.)

Aécio baixou um decreto em 2005 regulamentando a utilização desse equipamento. No caso paulista, isso nem sequer existe. Há apenas normas da Casa Militar sobre “diárias”, subordinadas ao gabinete de Geraldo.

Não é novidade o abuso e há alguns antecedentes que se tornaram públicos. Em 2012, Geraldo Alckmin e a primeira dama pegaram um helicóptero para buscar familiares no aeroporto de Guarulhos numa sexta-feira.

Eles estavam vindo do México. De lá, foram todos ao Palácio dos Bandeirantes. Fotos foram postadas no Instagram de Dona Lu — e devidamente apagadas quando viraram notícia.

Em outubro de 2006, um rolê mais prosaico: Lu Alckmin levou o cachorro para a montanha. O nome dele era Tito. “Fui com ela para Campos do Jordão. O pitbull foi junto. Ele botava o rabo no meu colo. Dava um medo…”, disse Renéa, mulher de Cláudio Lembo, então vice de Geraldo, à Folha.

O Fundo Social de Solidariedade desenvolve um trabalho importante junto aos bichos de estimação. DCM

PARCEIROS:











Bad Religion- American Jesus


Jesus Americano

Eu não preciso ser um cidadão global
Porque sou abençoado pela nacionalidade
Sou membro de uma população crescente
Nós forçamos nossa popularidade
Há coisas que parecem nos puxar abaixo
E há coisas que nos arrastam para baixo
Mas há um poder e uma presença vital
Espreitando tudo a sua volta
Nós temos o Jesus americano
Veja-o na interestadual
Nós temos o Jesus americano
Ele ajudou a construir a propriedade do presidente
Eu sinto pela população da terra
Porque tão poucos vivem nos EUA
Pelo menos os estrangeiros podem copiar nossa moral
Ele podem visitar, mas não podem ficar
Somente alguns preciosos podem ter prosperidade
Isso nos faz seguir com confiança renovada
Temos um lugar para ir quando morrermos

E o arquiteto mora bem aqui ( ... )






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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O rapaz da Folha descobriu o mal dos juros altos


O secretário de Redação da Folha, Vinicius Mota, publica hoje artigo – “Uma mãe para os ricos” – 




com o qual se candidata a Premio Nobel de Economia, publicando coisas até agora desconhecidas, como o fato de  que “o Tesouro Nacional está tomando dinheiro na praça com a promessa firme de pagar juros fabulosos, e por períodos longos, aos emprestadores”.

Uau! Vocês sabiam desta novidade? Não?  Fiquem sabendo, porque o rapaz descobriu uma mina de ouro:

“Que tal quase duas décadas com remuneração de 6% ao ano acima da inflação, já abatidos impostos e taxas? O patrimônio real vai triplicar. Quem emprestar R$ 1 milhão ao governo terá de volta, ao final do período, seu dinheiro corrigido pelo IPCA e mais R$ 100 mil por ano, em média.”

“Bora” aí, gente. Sei que ninguém tem R$ 1 milhão guardado, mas a gente pode fazer um “bolão”, quem sabe aí de vinte cotas de R$ 50 mil, porque a gente vai receber, cada um, R$ 5 mil de renda, além da inflação.

As análises simplórias da economia só se explicam pelos objetivos políticos que elas contém.

Com todo o respeito, não vejo razão para os argumentos de Mota não serem reproduzidos num jornal do PSTU.

“O Tesouro de Mamãe Rousseff fecha esse negócio da China, ou do Brasil, todos os dias. Não o faz por boniteza, mas por necessidade, derivada da voraz expansão estatal nos últimos seis anos.

Mamãe, entretanto, é apenas intermediária passageira nessa relação perpétua entre devedores e credores. Os empréstimos constituem obrigações intertemporais do mais amplo conjunto da população, que paga os impostos, com uma parcela menor e mais rica de poupadores.”

Não me recordo de que o rapaz tenha escrito “Papai FH”, ou “Vovô Sarney”, ou “Tio Itamar” ou ainda o “Primo Collor” terem feito isto, em escala muitíssimo maior.

Nem que o Brasil tivesse pago juros altos por uma “voraz expansão estatal” quando o Estado brasileiro estava sendo desmantelado, com privatizações a rodo, vendendo a Vale, as elétricas, a telefonia, os bancos públicos e parte importante das ações da Petrobras?

Mas, engraçado, quando isso ocorreu, a dívida pública do Brasil- aquela que Mota chama que “constituem obrigações intertemporais do mais amplo conjunto da população, que paga os impostos, com uma parcela menor e mais rica de poupadores”- cresceu de forma explosiva. Dobrou no período FHC, em relação ao PIB.

Culpe-se Dilma por não ter rompido esta situação, em que o capital exige do Estado que o remunere assim, à custa do povo, mas não porque ela não  tenha tentado e estejam aí boa parte das raízes do “fracasso econômico” que se lhe atribui.

Pois basta que Mota consulte o site de empresa em que trabalha, em 2012,  e na qual dá seus palpites econômicos:

Depois de ser, durante anos, o campeão dos juros reais entre as principais economias do mundo, o Brasil caiu agora para a quinta posição nesse ranking, com taxa de 1,8%. Os dados foram levantados pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira.

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (29) que a Selic (taxa báxica de juros nominais) foi reduzida 0,5 ponto percentual, de 8% para 7,5%. A diferença entre 7,5% e 1,8% ocorre porque os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.

O colunista da Folha, que sei ser atento leitor de Keynes, deveria entender que é a política de crise,  na qual ele colabora na Folha, que dá amparo a esta chantagem do capital sobre o Estado, que venceu a queda de braço ensaiada por Dilma em seu primeiro mandato, forçando o rebaixamento dos juros.

Ele tem toda a razão em apontar que os juros são as tetas por onde o capital suga, como um vampiro, as receitas públicas e, com isso, torna ralo o sangue com que elas podem sustentar os serviços para a população e os investimentos públicos necessários ao desenvolvimento.

Mas quando culpa as tetas e não os dentes pelo vampirismo, perde toda a razão que pudesse ter e joga ao lado do rentismo, que não lhe merece uma condenação.

Porque, assim, vai se reunir ao coro dos que acham que o Estado gasta demais em subsídios aos pobres e à atividade econômica e “esquece”  das pressões que lhe fazem pagar quase metade do Orçamento em juros.

Mais ou menos igual à nossa oposição, que sacode os patos da Fiesp, mas que, no poder, tornou os juros um cisne resplandescente.

Ou será que o colunista acha que, caindo a “Mamãe Dilma”, quem  vai ao governo é o PSTU?





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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Música Céltica




Para quem aprecia a música céltica, um show de arte somado a dança, sapateado e música.

Um verdadeiro espetáculo! Fantástico!

Flatley criou outro show sex Feet of Flames . Era uma versão estendida do Senhor da Dança . Ele participou da festa de mais de 100 artistas que aparecem todos os dias nos cadáveres senhor da dança . O show foi apresentado antes de 25 mil espectadores reunidos no Hyde Park de Londres. A maior dança impressionado Flatley de solo sem música , e a cena final em que todos os dançarinos estão dançando em um enorme palco multi- nível. No entanto, os desempenhos durante uma turnê em 2000-2001 já tinha sido feito por equipes menores de artistas.







                             Lord Of The Dance - Feet Of Flames (Hyde Park London).avi

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