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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

" Quem pode, pode ... não é verdade Juiz Moro?!




O rapaz que nos leva de Trancoso ao aeroporto de Porto Seguro nasceu no interior de São Paulo e morou por vinte anos em Curitiba, onde se formou em turismo.

Há pouco mais de dez anos mudou-se com a família para o sul da Bahia e arrendou uma pousada. Depois montou com a irmã uma empresa de turismo.

Pergunto dos negócios. “Vão bem, obrigado”, diz ele. Não se arrepende de ter fugido do frio da capital do Paraná para o calor intermitente da Bahia.  Ao longo da estrada de terra Trancoso – Arraial que percorremos com certa dificuldade, vamos conversando sobre diversos assuntos. 

Questiono por que ainda não asfaltaram aquele trecho. Ele me diz que o pessoal do condomínio “Terravista Golf” se opõe. “Vai juntar muita gente por aqui e esse pessoal gosta de exclusividade”.  

O condomínio de mansões é o mais luxuoso e exclusivo desse badalado litoral. A localização – sobre uma falésia com vista para o mar – é mesmo privilegiada. Passamos por ele à beira da estrada. O empreendimento, segundo o nosso guia, foi construído por um alemão de nome Michael, dono de uma das maiores empresas de cerâmicas de São Paulo, e conta com Campo de golfe de 18 buracos, além de um aeroporto privativo. 

No mesmo espaço estão as instalações do Club Med/Trancoso e do resort Txai em fase de acabamento.  “Fernando Henrique e seus familiares têm uma casa nesse condomínio e vivem por aqui no verão”, me informa o guia sem ser perguntado.

“Eles vêm de jato privativo e não pegam essa estrada de terra” e sem complementar a frase afirma em um tom entre jocoso e conformado: “quem pode, pode...”

Também o  Constantino, não o blogueiro mas o dono da Gol, costuma frequentar uma casa no local. 

Claro que não saí confirmando os fatos; não fui à imobiliária local para saber qual o preço do metro quadrado construído no condomínio “Terravista Golf”; não conversei com porteiros ou camareiras para saber se, de fato, FHC é habitué; não andei nas lojas de materiais de construção próximas pesquisando se casas foram reformadas e quem e como pagou cada reforma. Nem me cabia...

Supondo verdadeira a história que o guia me relatou, a pergunta que se faz é: “e daí?”. 

Do fato –  suposto - de FHC frequentar ou ter um imóvel em um condomínio de luxo na Bahia e ser vizinho de Constantino, o dono da Gol não o blogueiro, podemos concluir que o ex-presidente se locupletou ou se apropriou de bens públicos? Que assaltou o erário? Que obteve favores indevidos em troca de medidas que tomou dentro de sua margem de discricionariedade administrativa de um presidente da República? Que se corrompeu? Que prevaricou? 

Qualquer pessoa de bom senso, que preze o Estado de Direito, a democracia, o princípio da presunção de inocência, o princípio da dignidade humana etc. diria que não. 

Substitua agora FHC por Lula e esse relato banal, corriqueiro, história frívola de fim de viagem, certamente ganharia as manchetes dos principais diários e revistas do País.  Se uma canoa de 4 mil reais, cotas de umapartamento no decadente Guarujá ou a reforma de um sítio “usado” por Lula efamiliares em Atibaia geram esse estardalhaço, fácil imaginar o que ocorreria se Lula frequentasse o exclusivo “Terravista Golf” de Trancoso, pois não? Pior do que isso.

Não apenas a imprensa se ocuparia do tema de manhã, de tarde e de noite, em seguidas e seriadas matérias, mas seriam mobilizados os órgãos de repressão do Estado.  

Provavelmente o caso se desdobrasse em mais uma fase da Lava Jato e ganhasse até um nome para ser marchetado no inconsciente coletivo: “operação 18 buracos”, em alusão ao campo de golfe; “operação capeta ou xiboquinha”, em referência aos drinques da região, quiçá do agrado de Lula?

É que no Brasil de hoje, a investigação parte da pessoa para o fato.  Alguém deve ser criminalizado, então os agentes da repressão, como bons perdigueiros, saem a caça do crime.  Trata-se de uma inversão da ordem racional das coisas, que não chega a ser uma invenção genuinamente nossa.

Outros regimes (e nós mesmos em outros contextos históricos) já adotaram esse ‘modus operandi’  para perseguir seus “desviantes”. Todos eles nada tinham de republicanos.  A novidade aqui é a criação de ilhas de exceção dentro do Estado de Direito, o que parece mais sutil, ainda que igualmente deletério. 

Ao decolar de Porto Seguro, o avião da Gol faz uma curva à direita e sobrevoa o litoral de Trancoso rumo ao sul.  Sentado na poltrona próximo à janela da aeronave, reconheço o condomínio “Terravista Golf”. Avisto o campo de golfe, a pista do aeroporto privado, as piscinas recortadas nos jardins das mansões. Penso comigo: “quem pode, pode...”

Por Yuri Carajelescov

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sábado, 6 de fevereiro de 2016

Wikileaks, Julian Assange, EUA, petróleo, geopolítica e muita sabotagem.

Obs: #Link alternativo para compartilhamento no Facebook, não é mais uma história da conspiração amigos, é fato! Facebook bloqueia sempre algo muito contundente relacionado aos crimes cometidos pelos EUA e seus cúmplices contra a humanidade. 




O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária das Nações Unidas se posicionou oficialmente favorável ao fundador do site Wikileaks,Julian Assange, nesta sexta-feira (5), ao declarar que ele foi "arbitrariamente detido" pelos governos da Suécia e do Reino Unido desde sua prisão em Londres, no dia 7 de dezembro de 2010. O grupo embasou a afirmação alegando que a prisão do australiano viola os artigos 9 e 10 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e mais seis artigos do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.

Desde 2012, Assange está exilado na embaixada do Equador em Londres. Apesar da declaração da ONU, porta-vozes dos governos em questão já afirmaram que não vão recuar da decisão e que ele será detido caso deixe o local.


Relembre o caso



Fundado por Julian Assange em 2006, o Wikileaks logo ganhou popularidade – e espantou governantes – ao redor do mundo. O canal nasceu com o objetivo de reunir denúncias por meio da colaboração de usuários e documentos secretos de países e corporações obtidos por hackers. Nos anos que seguiram o lançamento, surgiram acusações contra governantes do Quênia, informações sobre um partido neonazista na Inglaterra, e-mails pessoais da política americana Sarah Palin, um vídeo de soldados americanos atirando contra civis em Bagdá, relatos de guerras do Afeganistão e do Iraque e mensagens de diplomatas. Só em 2010, o site publicou 70 mil documentos militares em colaboração com vários meios de comunicação da imprensa e 400 mil documentos relativos à guerra do Iraque.




Quatro anos após o lançamento do canal, seu dono passou a estampar a capa dos principais jornais por outro motivo, além da disseminação de informações sigilosas. Assange foi acusado de má conduta sexual. Em 2010, ele estava na Suécia, onde tentava obter um visto residencial. Na época, a promotoria do país emitiu um mandado de prisão devido à acusação de duas mulheres. Ambas relataram à Justiça que tiveram relação sexual com o australiano – fatos que ele confirma –, mas que o sexo foi consentido até determinado momento. Assange teria se recusado a usar preservativo.

O ativista mantém o discurso de que as reivindicações são falsas e sem fundamento. A autorização de residência na Suécia lhe foi negada e ele virou alvo de um pedido judicial de detenção baseado na suspeita de estupro, abuso sexual e coerção ilegal. Nessa época, Assange viajou a Londres. Acabou detido por nove dias. Em maio de 2012, a Suprema Corte do Reino Unido determinou que ele fosse extraditado para a Suécia. Na época, Assange temia que, depois de extraditado, fosse para os Estados Unidos, onde, segundo ele, poderia ser condenado à pena de morte pela publicação de documentos secretos do país.

Três meses depois, o ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, concedeu asilo político para o hacker na embaixada do país em Londres, onde ele permanece até hoje. Já houve suspeita de que Assange estivesse com problemas de saúde e que fosse deixar o local, mas isso nunca foi reportado, de acordo com a BBC. A polícia britânica também nunca entrou no local. Apesar do asilo territorial, Assange nunca pôde viajar ao Equador sob o risco de ser preso assim que deixasse a embaixada.

Em agosto de 2015, de acordo com a AFP, três dos supostos delitos sexuais denunciados pelas mulheres prescreveram e foram arquivados, mas o fundador do Wikileaks ainda enfrenta uma investigação por estupro. Ainda no ano passado, a polícia britânica anunciou que não enviaria mais oficiais para ficar de guarda fora da embaixada equatoriana em Londres.

Nesta semana, o painel da ONU acatou o pedido feito por Assange em setembro de 2014 e considerou que sua prisão infringe direitos humanos.


O que isso significa?


O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária das Nações Unidas ressaltou que os artigos 9 e 10 da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma, respectivamente, que "ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado" e que "toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida".

O painel da ONU também baseia sua posição nos artigos 7, 9(1), 9(3), 9(4), 10 e 14 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis ePolíticos. Entre alguns pontos, esses trechos definem que ninguém pode ser submetido a detenções ou privações de liberdade impostas de modo arbitrário, que a pessoa que for privada de sua liberdade tem o direito de levar o processo perante um tribunal a fim de que este decida sem demora sobre a legalidade da detenção e que qualquer acusado de infração penal tenha o direito de presumir-se inocente até que a Justiça prove o contrário.

O grupo reconhece que Assange tem direito à liberdade de movimento e direito à indenização. O parecer foi enviado para os governos da Suécia e do Reino Unido em 22 de janeiro de 2016 e pede que as autoridades avaliem a situação de Assange , "a fim de garantir sua segurança e integridade física".


Suécia e Reino Unido não voltam atrás


Os países têm dois meses para contestar a decisão, mas de acordo com a imprensa internacional, já afirmaram que não voltarão atrás do cerco a Assange. O govenro britânico disse que vai contestar a decisão e a Suécia rejeitou a decisão do painel, destacando que "Assange é livre para deixar a embaixada a qualquer momento. Assim, ele não é ser privado de sua liberdade". A Promotoria sueca reiterou que a declaração do grupo das Nações Unidas "não tem nenhum impacto formal na investigação, de acordo com as leis suecas".

Já o australiano afirmou nesta sexta-feira (5) que os países devem aplicar a decisão do comitê legal da ONU. "Conseguimos uma vitória significativa", afirmou o fundador do Wikileaks.
A defesa de Assange alega que a acusação de estupro é um pretexto para extraditá-lo aos Estados Unidos.

Via:  Revista Época

No Brasil o Wikileaks foi fundamental em revelar sabotagens e espionagens feitas pelo governo norte americano e, em algumas denuncias mostram que o governo FHC foi um fantoche dos interesses obscuros e imorais dos EUA. 


 Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto

Leia na íntegra: #Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC



Coronel previu que base de Alcântara sofreria sabotagem dos EUA




Bob Fernandes: #Espionagem da CIA, FBI, DEA, NSA e osilêncio no Brasil





Wikileaks tira máscara da mídia brasileira e comprova: estão a serviço dos EUA


Aconteceu o que já era de conhecimento dos menos desavisados. A grande imprensa brasileira foi finalmente desnudada, com tudo comprovado em documentos oficiais e sigilosos. Quem ainda tinha motivos para outorgar credibilidade à estes veículos e seus jornalistas, não tem mais

Novos documentos vazados pela organização WikiLeaks trazem à tona detalhes e provas da estreita relação do USA com o monopólio dos meios de comunicação no Brasil semicolonial.
Um despacho diplomático de 2005, por exemplo, assinado pelo então cônsul de São Paulo, Patrick Dennis Duddy, narra o encontro em Porto Alegre do então embaixador John Danilovich com representantes do grupo RBS, descrito como “o maior grupo regional de comunicação da América Latina“, ligado às organizações Globo.

O encontro é descrito como “um almoço ‘off the record’ [cujo teor da conversa não pode ser divulgado], e uma nota complementar do despacho diz: “Nós temos tradicionalmente tido acesso e relações excelentes com o grupo”.
Outro despacho diplomático datado de 2005 descreve um encontro entre Danilovich e Abraham Goldstein, líder judeu de São Paulo, no qual a conversa girou em torno de uma campanha de imprensa pró-sionista no monopólio da imprensa no Brasil que antecedesse a Cúpula América do Sul-Países Árabes daquele ano, no que o jornalão O Estado de S.Paulo se prontificou a ajudar, prometendo uma cobertura “positiva” para Israel.

#Leia na íntegra


Brasil, Petróleo, Geopolítica e MUITA SABOTAGEM





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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Operação Abafa: Da merenda ao Metrô, uma lista dos escândalos no Estado de SP. Safadeza!




Obs: Depois de ler a matéria, veja no vídeo abaixo:

"Delegado de Policia Federal Denuncia"

"... Existe uma declaração de guerra contra o Partido dos Trabalhadores! ..."
"ESTA DENUNCIA É MUITO SÉRIA. SERÍSSIMA MESMO. Ela está sendo feita por um IMPORTANTE DELEGADO DA POLICIA FEDERAL ARMANDO COELHO NETO. Mais do que isso, ele foi presidente da Associação dos Delegados de Policia Federal do Brasil."


#'Operação Abafa': como o tucanato se mantém no poder


Desde o propinoduto e o caso Alstom até a 'máfia da merenda', reportagem lista 16 escândalos que os tucanos habilmente abafaram na imprensa e na Câmara.

Tatiana Carlotti

Mais um escândalo envolvendo governos tucanos veio à tona. Desta vez, a acusação é o superfaturamento em contratos para o fornecimento de merenda escolar à Secretaria de Educação e mais 22 prefeituras do estado de São Paulo. Em delação, na “Operação Alba Branca”, dirigentes da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (COAF) citaram o deputado Fernando Capez (PSDB-SP), presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do Governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, o Moita, como participantes do esquema. Ambos negam.

Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o superfaturamento chegava a 25% no valor de cada contrato firmado entre a cooperativa e o setor público. O dinheiro era escoado do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O MPE aponta, ainda, o pagamento de propina pela Coaf para burlar a disputa com outras cooperativas no fornecimento da merenda. A fragilidade na fiscalização do Governo Alckmin já havia sido denunciada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em artigo publicado no Diário do Centro do Mundo e republicado aqui, na Carta Maior, Mauro Donato detalha o esquema.

Denúncias relativas à “Máfia da Merenda” não são de hoje. Em 2000, as empresas de Sérgio de Nadai, De Nadai Alimentação e Convida Alimentação, foram tema de investigação por contratos sem licitação durante o Governo Covas. Em 2009, a Convida Alimentação estava na lista das empresas do cartel para o fornecimento de alimentos. Aliás, a denúncia citava até mesmo a participação do cunhado de Alckmin, Paulo César Ribeiro, no direcionamento de contratos de uma das empresas envolvidas no cartel, a Verdurama.

 Em 2012, o MPE denunciou o cartel da merenda à Justiça, apontando fraudes em licitação em 57 municípios paulistas, entre 2001 e 2011. Apesar de todas as denúncias, como destaca a reportagem da Carta Capital, de 14.01.2016, nos últimos anos (2001 a 2015) foram fechados vários contratos entre a empresa de Sérgio de Nadai e as secretarias do Governo Alckmin - Educação, Planejamento e Saúde – totalizando R$ 75 milhões em vendas.

Com apoio da mídia e folgada maioria entre os parlamentares na Alesp, os tucanos têm trânsito livre para comandar e derrubar investigações e CPIs na Casa legislativa. Uma verdadeira “operação abafa” como comprova o destino dos principais escândalos envolvendo os governos de Mário Covas (1995 a 2001), Geraldo Alckmin (2001-2006 / 2011 até hoje) e José Serra (2007 a 2011). Confiram alguns:

 1 - Crise no abastecimento de água. Ocultamento de informações e da real situação da crise de abastecimento de água em São Paulo, durante a disputa eleitoral de 2014. Os gastos com publicidade saltaram, enquanto se mantinha o discurso da ausência de racionamento, à revelia do que atestava a população nas periferias. Ficou patente a má gestão e a omissão dos governos Alckmin e Serra diante dos alertas sobre riscos no Sistema Cantareira, como, por exemplo, o alerta da Fundação de Apoio à USP, em 2009 (FSP, 13.03.2014). Em meio à crise, também foi denunciado, pelo MPE, o favorecimento de 13 empresas de engenharia em contratos realizados pela Sabesp, entre 2008 a 2013, no escopo do programa de redução de perdas de água no estado (OESP, 21.05.2014).

Com ativos privatizados na Bovespa e na Bolsa de Nova York, em março de 2015, Alckmin anunciou o pagamento de uma dívida de R$ 1 bilhão para cobrir os rombos financeiros da "estatal". A crise escancarou a quem realmente serve a “estatal” tucana. Criada na Câmara Municipal de São Paulo, a CPI da Sabesp defendeu a necessidade de criação de uma autoridade fiscalizadora municipal para monitorar a política de saneamento básico. Autoridades tucanas permanecem intocáveis. Alckmin, inclusive, foi agraciado com o “Prêmio Lucio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação”. O documentário “O escândalo da Sabesp” produzido pelo Diário do Centro do Mundo detalha as irregularidades na “estatal” tucana.

 2 - Socorro à Folha, Estadão e Veja. Gastos de mais de R$ 3,8 milhões na compra de 15.600 assinaturas da Folha, Estadão e Veja, utilizando-se verbas do orçamento da Secretaria de Educação. As assinaturas foram destinadas às escolas da rede estadual de ensino em um projeto chamado “sala de leitura”, como mostra a reportagem publicada por Altamiro Borges do Centro de Mídia Barão de Itararé.

 3 - Propinoduto tucano. O esquema envolvendo multinacionais da área de transporte sobre trilhos em sucessivos governos tucanos – desde 1998 - veio à tona em meados de 2012. Documentos encaminhados pela Justiça Suíça ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) apontavam fraudes em licitações de trens e metrôs, pagamento de propina, superfaturamento de obras e subcontratação de empresas derrotadas em concorrências. O escândalo só foi descoberto porque a Siemens estava sendo investigada pela Justiça suíça. Reportagem da Isto É (16.08.2013) apontava que na delação da multinacional, foram citados nomes de várias autoridades tucanas, como os secretários de Transporte Metropolitano, José Luiz Portella (Governo Serra) e Jurandir Fernandes (Governo Alckmin). Entre 2008 e 2013, segundoreportagem da Rede Brasil Atual, mais de 15 representações haviam sido encaminhadas aos ministérios públicos Estadual e Federal pela oposição paulista. Entre os indiciados até agora estão os executivos das empresas envolvidas.

4- Pedágios abusivos e concessões de Rodovias. Irregularidades e distorções nos contratos de concessão das rodovias de São Paulo, gerando preços exorbitantes na cobrança dos pedágios – o estado cobre a mais alta taxa no país. Em maio de 2014, durante a CPI dos Pedágios na Alesp, além dos preços elevados, a oposição colocou em suspeita contrações de consultorias pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que representavam 2/3 da receita da agência. Também foi questionada a prorrogação de contratos firmados em 1998 - assinada em aditivos no final de 2006 - permitindo às concessionárias o direito de estenderem concessões, com base em novos tributos que passaram a incidir após a assinatura dos contratos. Presidida pelo tucano Bruno Covas (PSDB-SP) - e com maioria da base aliada - a CPI foi esvaziada e concluiu não haver nenhuma irregularidade nos contratos.

 5 - Nova Marginal Tietê.  Em 2012, no escopo das investigações sobre o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, tornou-se suspeito por contratos firmados entre a Dersa e a Delta Construções. Quando da denúncia, Alckmin afirmou sobre os contratos à Folha: “Nem sei se tem, se tem são ínfimos”. Porém, levantamento do blogTransparência SP apontava que, de 2002 a 2011, a Delta Construções havia fechado pelo menos 27 contratos com empresas e órgãos públicos do governo do Estado de São Paulo.



Entre os contratos suspeitos: a ampliação da Nova Marginal Tietê. Com valor previsto em R$ 1 bilhão, em 2008; a obra superou o valor de 1,75 bilhão, sem estar concluída. A Delta venceu a concorrência do segundo lote da Nova Marginal Tietê, recebendo aditivos de R$ 71 milhões que despertaram denúncias no MPE. Entre os suspeitos, estava seu ex-diretor-executivo Fernando Cavendish, suspeito de ter fraudado a concorrência. Parlamentares da oposição ao governo paulista também protocolaram um requerimento no Ministério Públicopara investigar o aumento dos valores na obra da empreiteira, denunciando outros consórcios entre órgãos públicos do estado e a Delta: um total de R$ 800 milhões – R$ 664 milhões celebrados na gestão Serra e R$ 140 milhões na gestão Alckmin.

 6 - Rodoanel 1. Em 2010, durante as investigações da Construtora Camargo Corrêa, no escopo da Operação Castelo de Areia, a PF encontrou um pen drive e documentos que indicavam o pagamento de propina pela empreiteira a autoridades tucanas. Reportagem da revista Época (14.05.2010) apontava que entre os nomes citados pela PF estavam Arnaldo Madeira, ex-chefe da Casa Civil (Governo Alckmin), responsável pela checagem das obras do Rodoanel e do Metrô; Luiz Carlos Frayze David, presidente do Metrô entre 2003 e 2007; e o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto. Coordenador do programa de governo de Aécio Neves na última eleição, Madeira negou ter recebido dinheiro ou doações de campanha da empreiteira. Luiz Carlos saiu do governo 40 dias após o acidente nas obras da Estação Pinheiros. Já o ex-diretor da Dersa, Paulo Preto – acusado naquele ano de ter desaparecido com cerca de R$ 4 milhões da campanha de Serra - foi demitido oito dias após a inauguração do trecho sul do Rodoanel. No dia 5 de abril de 2011 a operação Castelo de Areia foi anulada pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.

 7 - Rodoanel 2. Emnovembro de 2009, três vigas de um viaduto em obras no trecho sul do Rodoanel caíram sobre a Rodovia Régis Bittencourt, na cidade de Embu. Técnicos do TCU haviam soltado um laudo, em abril daquele ano, denunciando superfaturamento na construção do trecho sul do Rodoanel, incluindo compras com valores, em média 30% acima do orçamento. O laudo apontava, também, alteração de métodos construtivos pelas empresas para reduzir custos: por exemplo, a diminuição do número de vigas utilizadas. A oposição tentou emplacar uma investigação, denunciando a “pressa” do então governador José Serra em inaugurar o Rodoanel em março de 2010, ano eleitoral. Dois anos depois, o TCU aceitou as explicações dadas pelo Governo do Estado e pela Dersa, comandada à época, por Paulo Preto.

8 - Caso Alstom. Em 2008, documentos da Justiça suíça, enviados ao Ministério da Justiça do Brasil, evidenciavam o pagamento sistemático de propinas pela empresa francesa a autoridades dos governos tucanos. Entre 1998 a 2001, o dinheiro foi repassado por empresas offshore (paraísos fiscais), em troca da assinatura de contratos no setor energético paulista. Um dos engenheiros da Siemens apontava o sociólogo Claudio Mendes, assessor de Covas e secretário-adjunto de Robson Marinho (Casa Civil), como intermediário nas negociações. À frente da Secretaria de Energia, na época dos contratos, estiveram David Zylbersztajn, genro do ex-presidente FHC; o deputado Andrea Matarazzo; e Mauro Arce, ex-secretário estadual dos Transportes. José Serra se esmerou para bloquear a CPI,impedindo que as ligações entre Alstom e Governo fossem investigadas ou mesmo discutidas.

 A multinacional francesa fechou um acordo na Justiça, aceitando pagar R$ 60 milhões para se livrar do processo. Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB e chefe da Casa Civil de Covas, permanece como o réu na ação do Ministério Público, como destaca a Folha de S. Paulo (22.12.2015).

 9 - CPI da Eletropaulo. Privatizada em 1998, a Eletropaulo foi vendida para o consórcio Lightgás, liderado pela AES Corporation, por R$ 2 bilhões - parte do valor financiado pelo BNDES. À frente da negociação, estava o governador Geraldo Alckmin, na época presidente do Programa Estadual de Desestatização (PED) do Governo Covas. Após a demissão de metade dos funcionários da estatal e das suspeitas sobre o baixo valor da venda, parlamentares da oposição tentaram instalar uma CPI. Apenas em 2008, após o escândalo Alstom vir à tona, ela pode ser instalada. Além do baixo preço da venda, os deputados denunciavam (veja aqui) ilegalidades formais e improbidade administrativa praticada pelo BNDES na concessão do empréstimo. Os parlamentares também pediam que se incluísse a Alstom no bojo das investigações. A CPI foi encerrada naquele, sem mencionar a multinacional francesa em seu relatório. Em 2013, nova tentativa de investigação foi enterrada pelos deputados da situação na Alesp.

 10 - Cartões de Pagamento. Em 2008, no auge das denúncias sobre cartões corporativos do Governo Federal, a Folha de S. Paulo trouxe uma matéria apontando que o Governo Serra havia gastado R$ 108,3 milhões em cartões de pagamento de despesas. A denúncia motivou o primeiro pedido de CPI da bancada petista naquele ano, enterrada pela situação na Alesp. Três anos depois, outra reportagem do jornal, afirmava que em dez anos, o Governo paulista gastara R$ 609 milhões em cartões de pagamento. “O valor é 70% maior que o registrado pelo governo federal no período”, afirmava o texto.

 11 - Cratera do Metro. Em novembro de 2004, começaram as obras da Linha 4 – Amarela do Metrô, com previsão de inauguração em 2008. Em janeiro de 2007, porém, ocorreu um desmoronamento vitimando sete pessoas e abalando a estrutura de vários imóveis na região. Dados do Sindicato dos Metroviários, à época, apontavam a existência de 11 acidentes desde o início das obras na Linha 4, um deles com vítima fatal. Em junho de 2008, laudo do Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT)denunciava aexecução inadequada do projeto, culpando o Consórcio Via Amarela pelo acidente. Em agosto de 2008, o laudo final do Instituto de Criminalística (IC) apontava falhas na fiscalização do Metrô. O processo foi lentamente arrastado pela Justiça paulista. Reportagem da Rede Brasil Atual, em 2014, denunciava a impunidade e o fato de ninguém ter sido julgado pelas mortes.

 12 - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). A Operação Pomar, deflagrada em 2007, apontava um esquema de superfaturamento e fraudes em licitações para construção de casas em 23 municípios paulistas. A partir do exame do livro-caixa da empreiteira FT Construções,entre os suspeitos estavam prefeitos, vereadores, empresários, diretores da CDHU e o ex-secretário de Habitação de Alckmin, Mauro Bragato, absolvido pelo Conselho de Ética da Alesp.

 Em novembro de 2007, o Legislativo paulista chegou, inclusive, a mudar pareceres do TCE que indicava irregularidades em quatro obras das gestões Alckmin e Covas. O novo parecer doTCE foi elaborado por Bruno Covas (PSDB), neto do ex-governador que afirmara ser obrigação do Legislativo analisar os casos julgador irregulares pelo TCE, referendando ou reformando a decisão. Houve uma CPI da CDHU, mas sob a presidência do deputado José Augusto (PSDB) e sem dar o prazo necessário às investigações, como demandavam os parlamentares da oposição, ela foi encerrada em 2009.

 13 - CPI das obras do Tietê. Em 2005, o rebaixamento da calha do Tietê foi tema de várias reportagens questionando os gastos acima de R$ 1 bilhão, a partir de aditivos e acréscimos aos valores iniciais do empreendimento. O acerto prévio pelo financiamento do JBIC (banco japonês), garantia que não seriam toleradas elevações de preços superiores ao limite legal de 25%. O Governo Alckmin, porém, fez alterações no contrato da obra, contratou consultorias, aumentando os valores iniciais em 148%, como denunciava  reportagem da FSP.  A oposição tentou instaurar uma CPI, mas jamais conseguiram.

 Além das suspeitas de irregularidades, como detalha Henrique Costa, no artigo As tragédias anunciadasdo Rio Tietê, neste site (15.05.2011), após a entrega da obra de ampliação da calha do Tietê, técnicos alertaram que a eficiência da obra (que custou quase R$ 2 bilhões) dependia, fundamentalmente, da limpeza da calha do rio. O sucessor de Alckmin no Estado, José Serra não deu atenção ao alerta: retirou do rio apenas 200 mil m3 de resíduos, quando a média anual necessária deveria ficar entre 400 e 600 mil m2.

14 - Nossa Caixa. Esquema de favorecimento da Nossa Caixa – banco estadual na época e terceiro maior banco público do país – para distribuição de verbas públicas para deputados ligados à base aliada do Governo Alckmin. A denúncia dizia respeito a irregularidades nas verbas publicitárias do banco, que operou por um ano e meio com contratos vencidos (R$ 28 milhões no total) com duas agências de publicidade: Colucci & Associados Propaganda Ltda. e Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda. O gerente de marketing Jaime de Castro Júnior foi afastado e uma sindicância interna encaminhada ao Tribunal de Contas Estadual. Em posse dos documentos, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem – Banco estatal beneficiou aliados de Alckmin (23.03.2006) – afirmando que o Palácio dos Bandeirantes “interferiu para beneficiar com anúncios e patrocínios” deputados da base aliada na Assembleia Legislativa. Com a quebra do sigilo da correspondência de Castro Júnior, foi revelado que os pedidos de benefício haviam partido de Roger Ferreira, então assessor-chefe de comunicação de Geraldo Alckmin, e também assessor da presidência da Nossa Caixa. Ele atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Geraldo Alckmin exonerou Roger Ferreira após as denúncias. Duas tentativas de se convocar uma CPI sobre o assunto foram abafadas.

 15 - Aeroporto Fantasma. Em 2005, o governo Alckmin investiu pesado em obras no aeroporto Antônio Nogueira Junior, em Itanhaém, com 85 mil habitantes à época. Batizado de “aeroporto fantasma", o movimento médio de passageiros naquele ano não ultrapassou 5 pessoas por dia. O total gasto pelo governador na obra chegou a R$5,5 milhões, com direito a uma pista capaz de receber até mesmo um Boeing 737, como denunciava a Folha de São Paulo. Tentativa de investigações foram abafadas pelos tucanos.

 16 - Compra de votos. Em julho de 2005, reportagem da Folha de S. Paulo trazia à tona uma conversa telefônica entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e Paschoal Thomeu (PTB-SP), às vésperas da eleição do novo presidente da Alesp. Entre os candidatos estava Rodrigo Garcia (PFL), apoiado por Tuma Jr. e Edson Aparecido (PSDB), apoiado por Alckmin. Na gravação, Thomeu afirmava que votaria em Edson Aparecido, alegando que suas "seis firmas" estavam em situação muito difícil e mencionava a venda de terras para a CDHU. Dizia ainda que o governador em pessoa havia lhe prometido ajuda. Confrontado com a gravação, o deputado afirmou que a conversa foi uma desculpa que inventou para não magoarTuma, como apontava a reportagem do jornal.

Dada a quantidade de escândalos, a reportagem continua.

Via: GGN Por: Carta Maior .


Isto realmente é muito grave! Às instituições de direito legais em nosso País estão corrompidas, vamos precisar de ajuda internacional, nosso MP, MPF, STJ e polícia federal estão mancomunados em um grande golpe junto a partidos da oposição, empresas da iniciativa privada e a mídia golpista.





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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sítio do Lula: Tiro que saiu pela culatra, verdadeiro dono é parceiro da Fundação Roberto Marinho




Dono do sítio de Atibaia é parceiro estratégico da FundaçãoRoberto Marinho


A vantagem de só ter coxinha reaça trabalhando no Jornal Nacional é que não entendem nada de povão e acabam dando tiro no pé. Acabam fazendo matérias ridiculamente idiotas.


Daqui para baixo liguem o modo ironia para ler a palavra “escândalo”, hein gente.

Na ânsia de agradar os patrões e atacar o presidente Lula, o Jornal Nacional gastou 3 minutos denunciando um “escândalo”:

Lula passa os fins de semana com a família. Oh!!! Em um sítio em Atibaia, de propriedade de amigos da família. Oh!!!!

“Escândalo” dos “escândalos”: Lula e a família não vão de helicóptero nem de avião para o sítio. Vão de carro! Oh!!!

O “escândalo” de viajar para o sítio aconteceu pelo menos 8 vezes em 2012. Oh!!!

Em 2013 foram 19 fins de semana e feriados. Oh!!! Em 2014, 18 viagens. Oh!!!

Em 2015, 22 fins de semana. Oh!!!

Somando os 4 anos, Lula e a família viajaram 111 vezes para o sítio. Oh!!!

O JN faz as contas e diz: “Em média, uma visita a cada duas semanas”. Oh!!!

Mas o “escândalo” não acabou. Ainda tem o último reveillon! Lula e família não passaram em Paris, nem em Nova York, nem Trancoso, nem em Florianópolis, nem em Copacabana, nem em Fernando de Noronha. Passou no… tchan… tchan… tchan… sítio dos amigos em Atibaia. Oh!!!

Segundo o JN, a fonte é a revista Época, a partir de levantamento no Portal da Transparência do Governo Federal dos deslocamentos entre São Bernardo do Campo e Atibaia dos funcionários que fazem a segurança dos ex-presidentes.

O JN destila veneno e diz “apesar da frequência, o ex-presidente diz que usa o sítio em dias de descanso e que não é o dono, o lugar pertence a amigos. No cartório, o sítio está registrado em nome de Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula”.

Ou seja, o JN comprovou no cartório que Lula fala a verdade, mas o telejornal tenta enganar o telespectador dando um tom de suspeita se os donos no cartório são donos de fato do sítio, coisa que qualquer estagiário de jornalismo resolveria perguntando diretamente aos donos.

Acontece que a Globo omite de propósito porque sabe muito bem quem é Jonas Suassuna, um dos donos do sítio. Não é nenhum “laranja”. É muito bem conhecido pela turma da Globo. Fez fortuna produzindo CDs da Bíblia narrados por Cid Moreira. Hoje sua Editora Gol é parceira da Fundação Roberto Marinho e edita 45 publicações de livros e DVD’s dos telecursos e outros títulos.

O outro dono do sítio, Fernando Bitar, é filho de Jacó Bittar, fundador do sindicato dos petroleiros de Paulínia, do PT, ex-prefeito de Campinas e velho amigo de Lula.

Aqui em casa ninguém entendeu qual é a “denúncia”. Ter amigos e passar fins de semana com a família e amigos em sítio de amigos agora é “suspeito”? Então quase todo mundo que eu conheço é “suspeito”.

Vamos traduzir o que o povo, mais cedo ou mais tarde, entende.

Lula, assim como grande parte do povo brasileiro, tem amigos e se visitam, reúnem as famílias para um churrasco, uma pescaria, uma galinhada. Geralmente o anfitrião é quem tem a casa, ou sítio, com mais espaço para lazer, para filhos e netos poderem brincar.

Os hábitos de Lula são simples e mesmo tendo condições de rodar o mundo a passeio todo ano, se quisesse, passa a maior parte dos fins de semana no mesmo sítio dos mesmos amigos a 80 Km de São Bernardo do Campo, onde mora.

Ao contrário do que o JN pretende, a maioria da população que coloca o tico e teco para funcionar, se identifica com Lula.

Ah! O JN ainda tentou requentar uma mal contada estória da dona de uma pequena loja de material de construção que não tem tamanho, nem estoque para suprir vendas de R$ 500 mil e disse que vendeu esse tanto de material para “a Odebrecht” reformar o sítio. Me lembrou o caso Rubnei Quicoli.

Por fim o JN pagou o mico de dizer: “A imprensa atribuiu a propriedade do sítio a Lula em outras ocasiões, como o ‘Portal Terra’ em 29 de dezembro de 2011. E a ‘Folha de S. Paulo’ em 3 de janeiro de 2012. Na época, Lula não corrigiu essas informações publicadas pela imprensa”.

E desde quando Lula tem que ler tudo quanto é “reporcagem” para corrigir? Ainda mais se quem faz as “reporcagens” não faz o dever de casa de ouvir as pessoas de quem falam?

O Instituto Lula respondeu com a elegância que o JN não tem: afirmou que não se responsabiliza pelos equívocos de informação publicados pela imprensa brasileira.

Em tempo: vocês não imaginam como o Brasil é bem melhor quando a gente fica longe de ler os jornalões, nem assiste a Globo. O Brasil tem problemas sim, e temos principalmente que lutar para voltar a gerar mais empregos. Mas é impressionante como a realidade do cotidiano da grande maioria pessoas é diferente da pauta imposta pelo PIG.

Fonte: Netcina


Os petistas, os Judeus, e o nazismo. O que eles têm em comum?




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