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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

EUA: Movimento pró-Palestina se faz ouvir na Convenção Nacional Democrata de 2024


Manifestantes em Chicago e usuários online colocaram o Partido Democrata sob fogo apenas um dia após a convenção em Chicago


Manifestantes marcham perto da Convenção Nacional Democrata no United Center em 19 de agosto de 2024, em Chicago, Illinois (John Moore/Getty Images via AFP)

Com apenas um dia de duração, a Convenção Nacional Democrata já causou comoção dentro dos muros do United Center, nas ruas de Chicago e nas plataformas de mídia social. 

O evento quadrienal é onde os delegados do Partido Democrata nomeiam formalmente seus escolhidos para presidente e vice-presidente e decidem sobre a plataforma do partido antes das eleições no final do ano.

Mas como a vice-presidente Kamala Harris e o governador Tim Walz já foram nomeados como indicados deste ano, a convenção consistiu em longos discursos de elogios a Harris e ao presidente Joe Biden (especificamente por sua decisão de se retirar da disputa), críticas a Donald Trump e ao Partido Republicano, e é um palco para vários movimentos destacarem suas questões, como os movimentos trabalhistas e de direitos ao aborto. 

Para aqueles no movimento pró-Palestina, a convenção serviu como um microcosmo do relacionamento entre os defensores da Palestina e o Partido Democrata — não apenas desde que a guerra de Israel em Gaza começou em outubro, mas nas últimas décadas. 

A convenção, por exemplo, começou com um reconhecimento de terra dos líderes do Prairie Band Potawatomi Nation Tribal Council: o vice-presidente Zach Pahmahmie e a secretária do conselho tribal Lorrie Melchior. Eles subiram ao palco para dar as boas-vindas ao Partido Democrata em suas "terras ancestrais".

"Aqui estamos, juntos em nossas terras ancestrais da Nação Potawatomi da Banda das Pradarias e nossas nações irmãs Potawatomi. Também honramos o espírito das outras nações tribais que viajaram para o oeste para esta bela área. Bem-vindos à Convenção Nacional Democrata de 2024 em nossas terras. Esta terra tem e sempre terá enorme importância para seus administradores originais, nossos ancestrais e nossas comunidades atuais", disse Pahmahmie.

Muitos online viram a ironia no apoio inabalável do Partido Democrata a Israel — que deslocou à força 1,9 milhão de palestinos de sua terra natal ancestral somente desde outubro — como uma prova das crenças inconsistentes do partido quando se trata dos palestinos.



Gaza foi mencionada várias vezes no palco principal. O presidente Biden disse que "continuaria trabalhando para trazer os reféns para casa, acabar com a guerra em Gaza e trazer paz e segurança ao Oriente Médio".



 A congressista de Nova York Alexandria Ocasio-Cortez ecoou a mensagem de Biden para o partido e disse que Harris estava "trabalhando incansavelmente para garantir um cessar-fogo em Gaza e trazer os reféns para casa".

Para aqueles que estavam esperando os EUA revogarem seu apoio financeiro e moral inabalável a Israel, essas mensagens são mais frustrantes do que reconfortantes, dizem os defensores. 



 A advogada e ativista palestino-americana Noura Erakat disse que os discursos equivalem a "gaslighting". 


 

 Outro usuário disse que essas mensagens são perigosas para minimizar o papel dos EUA na guerra de Israel em Gaza, que matou mais de 40.000 palestinos desde outubro até agora. 



 Protestos  


Protestos sobre a cumplicidade do governo Biden-Harris na guerra foram feitos dentro e fora da convenção. 

No domingo, uma pessoa invadiu o palco durante a festa de boas-vindas do DNC antes de pegar o microfone e dizer: "150.000 estão mortos. Vocês estão financiando um genocídio". 



 Na segunda-feira, um grupo de membros do DNC desfraldou uma faixa que dizia: "Parem de armar Israel". Membros ao redor tentaram bloquear a visão da faixa com cartazes que diziam: "Nós amamos Joe" e "EUA". O público respondeu com cânticos de "Nós amamos Joe" enquanto a faixa era retirada.


 

 Naquela época, delegados supostamente usaram seus cartazes "We Love Joe" para bater na cabeça de delegados pró-Palestina. Uma das que foi atingida foi Nadia Ahmad, que estava usando um hijab. 


 

 Em outra ação de protesto, vários delegados do DNC cobriram suas bocas durante o discurso do presidente Biden. 


"Queríamos enviar a mensagem de que não concordamos com o que Biden tem feito. Ele tem financiado o genocídio do povo palestino há dez meses", disse a delegada do estado de Washington e organizadora do Uncommited, Sabrine Odeh. 

E nas ruas de Chicago, milhares se reuniram para protestar contra o partido e a convenção. Quando a convenção começou, os números protegendo o DNC eram supostamente maiores do que os que estavam presentes. 



 A tensão era alta entre os manifestantes e as centenas de policiais que estavam posicionados em comícios e passeatas. 

A AP informou que 13 manifestantes foram detidos após "romperem" uma cerca que foi construída para a convenção. 

A mensagem dos protestos foi bem específica – impor um embargo de armas a Israel. 



 O acadêmico Eman Abdelhadi discursou em um dos comícios, dizendo que o Partido Democrata deve "ganhar [seus] votos".


 

 'Histórico, mas não o prêmio'


Em resposta aos protestos esperados, o DNC tentou chegar a um acordo com os membros que pressionavam pelo fim da guerra em Gaza, criando um painel para o movimento Uncommited para discutir a situação do povo palestino.

O painel não foi televisionado e foi realizado em um posto avançado a quatro milhas de distância do centro principal da convenção. 

O painel era composto por um cirurgião que havia tratado palestinos em Gaza, um ex-membro do DNC, ativistas do partido e um dos líderes do movimento Uncommitted. 


 

 Uma das painelistas, Hala Hijazi, disse que era uma democrata de longa data que havia arrecadado mais de dois milhões de dólares para o partido, mas estava no painel porque teve mais de 100 membros da família mortos em Gaza. 


Embora muitos tenham comemorado o progresso de abrir espaço para a luta palestina na Convenção Nacional Democrata, eles apontaram que esse não é um objetivo final. 

Por: Maysa Mustafa

Fonte: Middle East Eye


Status Coup News


Marcha Pró-Palestina CONTRA O GENOCÍDIO no DNC ​​em Chicago

Jon Farina está ao vivo em Chicago, do lado de fora da Convenção Nacional Democrata, enquanto os manifestantes da Palestina Livre se reúnem para marchar contra o genocídio em Gaza e exigir um cessar-fogo. Isso acontece na esteira da crescente agressão policial contra os manifestantes, enquanto a multidão dentro da Convenção Nacional Democrata tenta ignorá-los.





terça-feira, 23 de julho de 2024

Vingar, punir e lucrar: Kamala Harris e o encarceramento de minorias nos EUA


É compreensível considerar uma vitória como "mal menor", mas é sensato admitir que Harris será "mais do mesmo"


Kamala Harris
 

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, é o grande assunto em destaque desde o último domingo (21/07) quando o presidente Joe Biden anunciou que estava desistindo de concorrer à reeleição.

Biden e outros líderes democratas imediatamente anunciaram seu apoio a Kamala, agora vista como favorita para encabeçar a campanha do partido à Casa Branca.

No Brasil, o anúncio gerou entusiasmo em grande parte da esquerda. De parlamentares e ministras a jornalistas e influenciadores, não faltaram elogios e declarações celebrando a possibilidade de se eleger “a primeira mulher presidente dos Estados Unidos”, “uma mulher negra”, “filha de imigrantes”, que poderia inspirar o Brasil e o mundo a “promover a igualdade racial e de gênero”. Mas uma análise mais detida sobre a atuação pregressa de Kamala recomendaria substituir a comoção pela cautela.


Campanha ‘Free Palestina’

Nascida em Oakland, Califórnia, em 1964, Kamala Harris é filha de uma cientista indiana e de um economista jamaicano. Ela estudou ciência política e economia na Universidade Howard, em Washington, e posteriormente se graduou em direito pela Universidade da Califórnia. Serviu como procuradora-adjunta do condado de Alameda entre 1990 e 1998 e depois gerenciou a Unidade de Criminosos Reincidentes.

Já filiada ao Partido Democrata, Kamala tornou-se procuradora de São Francisco em 2003, tomando posse no ano seguinte. Em 2011, assumiu o cargo de procuradora-geral da Califórnia, no qual permaneceu até 2017.

A atuação de Kamala como procuradora rendeu diversas críticas dos movimentos sociais, organizações de defesa dos direitos das minorias e de militantes do próprio Partido Democrata. Sua gestão foi marcada pelo punitivismo e pelo perfilamento de minorias étnicas e de imigrantes — algo especialmente pernicioso e preocupante diante da natureza do sistema penal norte-americano.

Os Estados Unidos possuem a maior população carcerária do mundo, com 2,3 milhões de presidiários. A nação que se autodenomina “Terra dos Livres” responde por apenas 5% da população mundial, mas concentra 25% de todos os prisioneiros do planeta. A taxa de encarceramento dos Estados Unidos — aproximadamente 700 presos para cada 100.000 habitantes — é quase seis vezes maior do que a da China, país frequentemente rotulado como uma “ditadura” pelas autoridades norte-americanas.

A seletividade da justiça penal se reflete no perfil étnico dos encarcerados. Negros e latinos perfazem 29% da população dos Estados Unidos, mas representam 60% da população carcerária. Em vários estados, os prisioneiros são obrigados a realizar trabalho compulsório — uma medida que, somada à privatização dos presídios, tem contribuído para transformar o encarceramento em massa em um negócio extremamente lucrativo.

O mercado das prisões movimenta mais de 200 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e os empresários do setor possuem lobistas poderosos financiando campanhas de parlamentares e cooptando apoio de procuradores. Megacorporações do porte da IBM, McDonald’s, Intel, Wal-Mart, Microsoft, Nike, AT&T e várias outras se beneficiam enormemente da mão de obra barata dos prisioneiros.

Os interesses financeiros frequentemente se misturam-se ao populismo penal e à competição eleitoreira dos procuradores e juízes para descobrir quem é mais “duro no combate ao crime”, com resultados desastrosos. A atuação de Kamala Harris é um exemplo disso.

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Durante sua eleição à procuradoria-geral, Kamala se posicionou à direita de seu adversário republicano em relação à “Three Strikes Law” — uma lei que determinava que qualquer pessoa que fosse condenada por três delitos, incluindo crimes não violentos e de menor potencial ofensivo, seria automaticamente sentenciada à prisão perpétua.

A lei foi desastrosa. Pessoas eram condenadas a passar o resto da vida na cadeia por motivos banais, como fumar maconha ou furtar uma fatia de pizza. Mesmo assim, Kamala foi contra a reforma da lei e encorajou os eleitores a rejeitarem a proposta 66, que previa aplicar a regra somente a crimes graves. 

Para deleite do negócio de encarceramentos privados, Kamala não se deu por satisfeita apenas com a aplicação indiscriminada da prisão perpétua contra delitos banais. Ela apoiou uma medida do condado de São Francisco que obrigava as escolas a entregarem crianças imigrantes não documentadas para serem detidas por autoridades policiais. A procuradora se esforçou também em enviar para a cadeia pais de alunos que faltassem ou cabulassem às aulas, medida prevista em um projeto de “combate à vadiagem” em 2011.

Ao ser questionada pela imprensa sobre um caso específico de uma mãe que foi presa após a filha, paciente oncológica, faltar às aulas por vários dias por estar debilitada, Kamala respondeu com risadas e ironias.

Buscando consolidar a imagem de “intolerante contra o crime”, Kamala ajudou a implementar uma série de medidas que levaram milhares de jovens negros e latinos para a cadeia por motivos fúteis. A procuradora também se tornou conhecida por perseguir trabalhadoras do sexo e forçar mulheres transexuais a serem encarceradas em prisões masculinas.

E, embora tenha sido a primeira mulher negra a ocupar o cargo de procuradora na Califórnia, Kamala foi muito criticada pelo movimento negro por ter acobertado e livrado de punição vários policiais envolvidos em atos de racismo ou de execução extrajudicial de jovens negros.

Kamala também resistiu às pressões pelo desencarceramento. Alarmada com o gigantesco aumento da população prisional e com as denúncias de superlotação, tortura e abusos no sistema penal, a Suprema Corte dos Estados Unidos determinou a criação de novos programas de liberdade condicional na Califórnia e ordenou a soltura dos prisioneiros que tivessem cometido delitos de menor gravidade.

Não obstante, Kamala se recusou a cumprir a decisão do tribunal, conduzindo uma verdadeira campanha de obstrução que quase gerou uma crise constitucional. A procuradora chegou a justificar sua postura dizendo que, caso fosse obrigada a libertar os detentos, as prisões “perderiam importante contingente de mão-de-obra”. Ela também se recusou a apoiar um projeto de lei criado por iniciativa popular que visava diminuir a taxa de encarceramento através da reforma dos códigos penais e do sistema de sentenças.


Gage Skidmore / Wikimedia Commons / Kamala Harris em 2019

Um dos casos mais emblemáticos da intransigência punitivista da procuradora ocorreu em 2012. Um homem chamado Daniel Larsen, reincidente do sistema prisional, foi condenado a 28 anos de prisão em 1999 por ameaçar uma pessoa com uma faca. Ele foi declarado inocente por um juiz federal, que ordenou sua soltura. A decisão foi tomada com base nas declarações do ex-chefe da polícia envolvido na denúncia e no depoimento do próprio dono da faca, que inocentou o réu. Mesmo assim, Kamala recorreu da decisão e se negou a libertar Larsen. Organizações humanitárias alegaram que a sentença de 28 anos era desproporcional, mas Kamala seguiu se opondo à libertação com base em uma tecnicalidade burocrática — o fato de que o habeas corpus fora pedido por seu advogado fora do prazo legal.

Diversos outros exemplos de excessos de Kamala foram divulgados no período, incluindo casos de manipulação de evidências e impetração de recursos para impedir a realização de testes de DNA — inclusive em casos que poderiam inocentar pessoas que aguardavam execuções no corredor da morte.

O rigor punitivista e a “linha dura” demonstrada pela procuradora contra jovens negros, latinos, pobres e imigrantes contrastava bastante com o tratamento dispensado aos réus de maior poder aquisitivo. Em 2013, por exemplo, Kamala se recusou a denunciar o Banco OneWest, de propriedade de Steven Mnuchin, mesmo com várias evidências sugestivas de “ilegalidades generalizadas”, conforme um memorando vazado do Departamento de Justiça. Coincidentemente ou não, o banqueiro Steve Mnuchin doou milhares de dólares para a campanha de Kamala.

A procuradora também se envolveu em um escândalo em 2015, quando a imprensa revelou que uma equipe de procuradores que ela chefiava havia falsificado confissões, alterado transcrições de interrogatórios, cometido perjúrio e outras formas de manipulação de evidências para influenciar nos vereditos.

Eleita para o Senado em 2016 e para a vice-Presidência dos Estados Unidos em 2020, Kamala segue perfilada às alas mais conservadoras do Partido Democrata, mas tem flexibilizado suas posições em temas como pena de morte e legalização da maconha. No plano externo, ela é próxima da facção dos “Hawks”, defensores de uma política externa agressiva e intervencionista.

Ela foi uma das principais apoiadoras da proposta de intervenção dos Estados Unidos na Síria. Defendeu igualmente a imposição de sanções contra a China, acusando o país de possuir “níveis abismais” de desrespeito aos direitos humanos, atacou o governo venezuelano e manifestou-se a favor da continuidade do embargo a Cuba. Contemplada com mais de 5 milhões de dólares pela AIPAC, principal agência do lobby sionista, Kamala é uma apoiadora incondicional do Estado de Israel e defendeu o envio de mais 38 bilhões de dólares para financiar o genocídio na Faixa de Gaza.

Diante do exposto, o entusiasmo de alguns com a possibilidade de vitória de Kamala parece extremamente equivocado — e perigosamente despolitizante. É compreensível que a esquerda brasileira considere a vitória da democrata como “um mal menor”, uma vez que a alternativa é o retorno de Donald Trump e o provável fortalecimento do bolsonarismo. Mas é preciso ter a sensatez e a honestidade intelectual de admitir que, no melhor dos cenários, Kamala Harris será “mais do mesmo” — e esse “mesmo” já é muito ruim. Guardemos a exaltação para quem merece.



Fonte: Opera Mundi


AIPAC Tracker

A vice-presidente Kamala Harris recebeu > $ 5 milhões em apoio do lobby pró-Israel. Esse total inclui seu tempo no Senado e nas campanhas presidenciais Biden-Harris.


 

Patti Politics

 Deixe-me ser claro. Não esquecerei a Palestina! #JoinJill #VoteGreen2024

@KamalaHarris

@DrJillStein



 FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil

- "Kamala, o que você acha de Israel bombardear o campo de refugiados mais populoso de Gaza duas vezes em dois dias?"

- Kamala: "Ah, meio chato né... Mas Israel sabe o que está fazendo e vamos continuar enviado bilhões de dólares em armas para exterminar crianças palestinas"



Geopolítica 01

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domingo, 14 de julho de 2024

O aumento da violência política indica um profundo sintoma patológico na democracia americana


O ódio nos EUA atingiu um nível extremo. Esse ódio não surgiu da noite para o dia; ele resultou de um ressentimento profundo e de uma polarização intensa.


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O cientista político Robert Pape, da Universidade de Chicago, tem estudado as atitudes dos americanos em relação à violência política desde o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Ele conduziu uma pesquisa nacional sobre esse tópico no mês passado. A pesquisa descobriu que 10% dos entrevistados declararam: "O uso da força é justificado para impedir que Donald Trump se torne presidente". Um terço dos que deram essa resposta também afirmou possuir uma arma. 7% dos entrevistados disseram que "apoiam o uso da força para restaurar Trump à presidência", com metade deles afirmando possuir armas de fogo.

Por que isso aumentou a ponto de as armas serem vistas como uma solução?

A resposta está na crescente divisão política e na deterioração do discurso público. Quando os oponentes políticos não são vistos apenas como concorrentes, mas como ameaças existenciais, a probabilidade de violência aumenta significativamente.

Os EUA realizam eleições presidenciais a cada quatro anos, permitindo que os cidadãos escolham seus líderes por meio de processos democráticos. Se alguém discorda de um candidato, pode votar em outra pessoa. Esta é a essência da democracia americana - expressar escolhas políticas por meio de cédulas.

No entanto, quando a violência política está aumentando, isso sugere que há outra opção. Isso pode significar uma perda de confiança em candidatos individuais e uma perda de confiança em todo o sistema político e eleitoral. Essa violência indica que muitas pessoas não acreditam mais que os processos democráticos podem resolver suas preocupações. A

polarização política está corroendo a confiança nas próprias instituições dos Estados Unidos? A resposta é sim.

A polarização crescente está dividindo os eleitores e minando a confiança nas instituições democráticas. Cada ciclo eleitoral parece aprofundar essas divisões, empurrando alguns para a beira da violência. 

A democracia dos EUA está atualmente passando por um sintoma patológico significativo, caracterizado por extrema polarização e um declínio na confiança no processo democrático. O futuro da democracia dos EUA depende de abordar esses desafios internos, em vez de se concentrar apenas em concorrentes estratégicos externos.

Fonte: Global Times



 Steven Donziger

Os dois partidos políticos controlados por empresas nos EUA realizaram um “debate presidencial” que exclui os candidatos mais corajosos e transformadores. Por que?

 Não é assim que funciona uma verdadeira democracia. 



 Dr. Jill Stein

O departamento do Tesouro de Biden está retendo quase US$ 300 mil em fundos correspondentes que ganhamos. Preciso que vocês agora mostrem ao Partido antidemocrata que eles não podem acabar com a nossa campanha anti-genocídio, pró-trabalhador e de ação climática. Por favor ajudem se puderem e divulguem! https://jillstein2024.com/matching



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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

'Florestas tropicais no Brasil estão sendo destruídas', diz Biden em debate com Trump nos EUA



 O presidente dos EUA, Donald Trump, e o candidato democrata nas eleições do país, Joe Biden, se enfrentaram nesta terça-feira (29) no primeiro debate eleitoral norte-americano.

Em debate marcado por muitas interrupções e acusações de ambos os lados, os candidatos à presidência dos EUA abordaram questões ambientais, o que gerou um comentário sobre o Brasil em relação à situação da Amazônia.

O candidato à presidência pelo Partido Democrata, Joe Biden, chegou a afirmar que o Brasil poderia ter "consequências econômicas significativas se não cuidar da Amazônia".

Biden afirmou que pode conseguir com uma série de países uma ajuda ao Brasil de US$ 20 bilhões (R$ 112,6 bilhões) para o combate ao desmatamento na Amazônia, destacando que o Brasil poderia ter "consequências econômicas significativas", caso fracassasse.

  • "As florestas tropicais do Brasil estão sendo destruídas. Mais carbono é absorvido naquela floresta do que é emitido pelos Estados Unidos. Vou garantir que vários países se juntem e digam [ao Brasil]: ‘Aqui estão US$ 20 bilhões. Parem de destruir a floresta'", declarou Biden.

Ao comentar a questão das mudanças climáticas no mundo, Donald Trump classificou o Acordo de Paris, que prevê uma redução de emissões de poluentes, como "um desastre".

Em resposta, Biden declarou que, em caso de vitória, seu governo criará um plano que vai "gerar empregos e riqueza" através de investimentos em energia renovável.

Fonte: Sputnik Brasil


Poder360

O candidato republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden fizeram nessa 3ª feira (29.set.2020) o 1º debate para as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Durante o encontro, o ex-vice-presidente Biden citou o Brasil e o aumento das queimadas na Amazônia.

Biden disse que, caso eleito, fará uma coalizão internacional para transferir US$ 20 bilhões ao governo do presidente Jair Bolsonaro para a preservação do bioma.

“As florestas tropicais do Brasil estão sendo destruídas. Mais carbono é absorvido naquela floresta do que é emitido pelos Estados Unidos. Vou garantir que vários países se juntem e digam [ao Brasil]: ‘Aqui estão US$ 20 bilhões. Parem de destruir a floresta'”, disse o candidato da oposição. 

Assista ao Vídeo


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