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domingo, 7 de abril de 2024

100 mil israelenses exigem renúncia de Netanyahu e trégua em Gaza


Os protestos em massa em algumas cidades israelitas exigindo a demissão de Netanyahu tornaram-se violentos e deixaram vários manifestantes feridos


Parentes de israelenses detidos em Gaza protestam contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Tel Aviv, 6 de abril de 2024.

50 cidades nos territórios palestinianos ocupados assistiram no sábado a mais uma noite de protestos violentos contra o gabinete extremista israelita e a sua má gestão do conflito em curso na Faixa de Gaza.

Em Tel Aviv, a manifestação atraiu 100 mil pessoas, segundo os organizadores. Alguns manifestantes portavam caricaturas do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e entoavam slogans hostis ao líder do partido de direita Likud, implicado em vários processos judiciais, especialmente por corrupção.

Apelaram também à demissão imediata de Netanyahu, à realização de eleições antecipadas e a um acordo de cessar-fogo imediato com a milícia de elite palestiniana HAMAS, que envolve uma troca de detidos israelitas em Gaza com prisioneiros palestinianos, e o fim do bombardeamento indiscriminado israelita do enclave costeiro.




HAMAS: Netanyahu busca devolução
 de detidos israelenses em caixões

Os confrontos eclodiram em Tel Aviv entre a polícia e os manifestantes, deixando um policial uniformizado ferido. Da mesma forma, pelo menos cinco manifestantes anti-Netanyahu ficaram feridos depois de um carro os ter atropelado, recusando-se a obedecer às ordens da polícia.



Também ocorreram manifestações em Al-Quds (Jerusalém), Haifa, Beer Sheva e perto da residência privada de Netanyahu em Cesareia, onde os oficiais de choque usaram a força para dispersar a multidão.

A polícia disse que em Tel Aviv pelo menos um manifestante foi detido durante confrontos com as forças de segurança.

As famílias dos cativos israelenses denunciaram que Netanyahu “tem sangue nas mãos” dos cativos e é quem está impedindo uma trégua em Gaza depois de seis meses de guerra que deixou mais de 33 mil civis palestinos mortos.



Fonte: HispanTV


PressTV Extra

Milhares de israelitas reuniram-se mais uma vez em Tel Aviv para protestar contra Netanyahu pelo seu fracasso em garantir a libertação dos cativos em Gaza.


 

 BRICS News

Protestos massivos eclodiram em Tel Aviv, Israel, pedindo a renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.



 LEIA MAIS:



Geopolítica 01

Geopolítica 02



sexta-feira, 5 de abril de 2024

Em mensagem, Irã diz aos EUA 'para se afastarem' enquanto Teerã prepara ação militar contra Israel


A república islâmica pediu aos Estados Unidos que se distanciem "para não serem atingidos" enquanto o país prepara uma resposta ao ataque israelense à sua embaixada na Síria, ocorrido na segunda-feira (1º) e que deixou sete iranianos mortos


© AFP 2023 / Adem Altan

Em uma mensagem a Washington, Teerã "alertou os EUA para não serem arrastados para a armadilha de [Benjamin] Netanyahu", escreveu Mohammad Jamshidi, vice-chefe de gabinete do presidente iraniano para assuntos políticos nesta sexta-feira (5).

"Os EUA deveriam se afastar para não serem atingidos", dizia a mensagem. Em resposta, Washington "pediu ao Irã que não atingisse alvos norte-americanos", disse Jamshidi.


 

 O governo Biden não comentou a mensagem iraniana, mas a Casa Branca tomou a medida incomum de comunicar diretamente ao Irã que não sabia que o ataque de segunda-feira aconteceria, informou a Bloomberg.

Enquanto a movimentação nos bastidores acontece, o Hezbollah avisou ao Estado judeu que está "se preparado para a guerra", afirma a mídia. O ataque aéreo atingiu a seção consular da embaixada iraniana em Damasco, matando pelo menos sete pessoas, incluindo dois generais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).

Embora Israel tenha repetidamente visado ativos ligados ao Irã na Síria nos últimos meses, esta foi a primeira vez que um ataque atingiu um edifício diplomático iraniano.


Ataque de Israel ao consulado do
 Irã mostra 'status quo entre EUA e
 aliados' que permite impunidade


Tel Aviv tem estado em alerta desde então, cancelando a licença das tropas de combate, convocando reservistas e reforçando as defesas aéreas. Na capital, seus militares embaralharam sinais de navegação ontem (4) para interromper possíveis drones ou mísseis navegados por GPS disparados contra o país, conforme relatado pela Reuters.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse hoje (5) que uma resposta do Irã está, sem dúvida, chegando. Mas acrescentou que o grupo não "interferirá em tais decisões".

"E depois disso, como Israel se comportará, a região entrará em uma nova fase", complementou Nasrallah, citado pela mídia.


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Fonte: Sputnik Brasil


BRICS News

APENAS EM: 🇺🇸 🇮🇷 Os Estados Unidos não interferirão se o Irã atacar Israel.

Os Estados Unidos e o Irão chegaram a um entendimento. O Irão garantiu aos EUA que não teria como alvo as instalações dos EUA e, por sua vez, os EUA disseram que não se envolveriam se o Irão retaliasse contra Israel.



Guerra 01

Guerra 02




domingo, 24 de março de 2024

BEBÊS DECAPITADOS, ESTUPRO EM MASSA E CIVIS QUEIMADOS: AS MAIORES MENTIRAS DE ISRAEL SOBRE O 7 DE OUTUBRO REVELADAS EM DOCUMENTÁRIO


Filme da Al Jazeera reconstrói o ataque do Hamas com detalhe inigualável. Assista à versão em português produzida em parceria com o Intercept Brasil


Alegações das Forças de Defesa de Israel de que seus agentes encontraram 8 bebês queimados em uma casa num kibutz eram falsas.

MENTIRAM PARA VOCÊ sobre o que aconteceu em 7 de outubro de 2023. O Hamas invadiu Israel e matou centenas de civis e soldados — isso é verdade — mas as alegações mais incendiárias usadas para justificar o bombardeio maciço de Gaza por Israel não são comprovadas ou são histórias fabricadas,  refutadas pelas provas.

Além disso, uma inspeção mais minuciosa mostra que alguns dos piores crimes atribuídos ao Hamas podem ter sido cometidos pelos próprios militares israelenses, como resultado do uso de armamento pesado contra civis e reféns.

Essas são algumas das conclusões importantes do documentário inédito “7 de outubro”, do núcleo investigativo da Al Jazeera, fruto de meses de minuciosa investigação forense. 

O filme, adaptado para o português em parceria com o Intercept Brasil, é a investigação mais abrangente e detalhada já publicada sobre o episódio – e uma resposta contundente à boa parte da cobertura da grande mídia desde então. Ele desnuda a propaganda israelense ao mostrar o que realmente se passou no 7 de outubro em Israel e na Palestina, minuto por minuto. 

equipe de documentaristas da Al Jazeera vasculhou os registros governamentais e os depoimentos de centenas de sobreviventes para compilar uma lista detalhada de vítimas. Também examinou sete horas de filmagens — grande parte delas obtidas em câmeras de combatentes do Hamas mortos — e conduziu várias entrevistas com especialistas.

Se você for assistir a apenas uma reportagem sobre o tema, escolha essa.

ASSISTA A “7 DE OUTUBRO”, O DOCUMENTÁRIO DA AL JAZEERA


‘Uma retaliação terrível contra os palestinos’

As descobertas dos jornalistas da Al Jazeera mostram que os principais jornais e políticos influentes como o presidente dos EUA, Joe Biden, fizeram parte — voluntariamente ou não — de uma campanha de desinformação em massa. Israel utilizou essa confusão para justificar seu ataque sem precedentes a Gaza, em curso há quase seis meses, que já matou mais de 32 mil  pessoas – 46 palestinos para cada civil israelense morto pelo Hamas e pelas forças israelenses em 7 de outubro.

‘Se você consegue provocar o sentimento de repulsa nas pessoas, acho que elas ficam mais propensas a apoiar, por exemplo, uma retaliação terrível contra os palestinos’.


LEIA A ENTREVISTA COM RICHARD SANDERS, DIRETOR DO DOCUMENTÁRIO

 

Para Marc Owen Jones, professor de estudos do Oriente Médio e analista de mídia entrevistado no filme, essas atrocidades inventadas têm uma função importante: enfatizar a brutalidade. “Se você consegue provocar o sentimento de repulsa nas pessoas, acho que elas ficam mais propensas a apoiar, por exemplo, uma retaliação terrível contra os palestinos”, diz Jones.


Chegada de palestinos feridos ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa. 06 de março de 2024, Gaza, Palestina. Foto: Hashem Zimmo/Thenews2/Folhapress


Os crimes de Israel

O filme também detalha as falhas gritantes dos serviços de inteligência e dos militares israelenses, que ignoraram evidências e avisos de analistas e que poderiam ter evitado a chocante vitória militar do Hamas. 

Na madrugada de 7 de outubro, por exemplo, os principais líderes militares israelenses foram alertados que havia grandes e incomuns movimentos de tropas. Uma analista de inteligência alertou repetidamente que o Hamas estava planejando algo grande. Eles até obtiveram uma cópia do plano de ataque, mas tudo isso foi ignorado.

As imagens de combate coletadas pelos cineastas sugerem que nem mesmo os militantes palestinos esperavam romper tão facilmente a linha militar israelense, o que lhes permitiu avançar sobre áreas civis, como o festival de música Nova. Lá, centenas de pessoas foram mortas, primeiro por combatentes do Hamas e depois por soldados e pilotos também israelenses em pânico, que dispararam contra carros em fuga sem identificar corretamente quem eram os alvos.

Gravações das forças armadas israelenses, análises de especialistas e depoimentos de sobreviventes mostram que Israel abriu fogo contra civis, os incinerando, numa tentativa de evitar que eles virassem reféns do Hamas, que poderia usá-los como moeda de barganha.


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Acusações de estupro em massa

O festival Nova também foi o principal local onde teriam ocorrido estupros em massa, inclusive alguns descritos por supostas testemunhas, com detalhes horríveis. Uma reportagem de capa do New York Times virou peça chave do argumento de apoiadores da escalada genocida da violência israelense contra Gaza. Apesar das várias inconsistências já apontadas na reportagem, o jornal tem se recusado a admitir falhas e se retratar.

Os investigadores da Al Jazeera encontraram uma única prova, um único vídeo, que poderia indicar violência sexual. Madeleine Rees, advogada e diretora da Women’s International League for Peace and Freedom (Liga Internacional de Mulheres por paz e liberdade, em tradução livre), estudou as alegações. “Eu acredito que tenha havido estupro”, ela diz em entrevista. 

“Em todos os conflitos sempre que há homens armados com a intenção de praticar violência, é altamente improvável que não haja violência sexual. Mas nada que eu tenha visto publicado até agora sugere que tenha sido generalizado e sistemático” Rees disse. 

Ela observa ainda que uma comissão da ONU solicitou imediatamente a permissão de Israel para investigar as supostas atrocidades, mas o grupo “foi barrado por Israel”.


As destruições no local da retirada do exército israelense do bairro Al Amal e do Hospital Nasser na cidade de Khan Yunis durante o conflito Israel-Palestina. Foto: Hashem Zimmo/Thenews2/Folhapress

A lorota dos 40 bebês decapitados

O filme também mostra, de forma conclusiva, que o mais obsceno dos supostos crimes de guerra atribuídos ao Hamas – a sádica decapitação e queima de 40 bebês no kibutz Kfar Aza, alegado por fontes militares israelenses e repetido inquestionavelmente pelos principais jornais do mundo – não tem fundamento. Dois bebês foram mortos em Israel naquele dia, não 40, e nenhum em Kfar Aza, como mostra a lista de óbitos compilada pelos jornalistas da equipe investigativa da Al Jazeera.

Essa mentira foi uma arma importante na guerra de propaganda de Israel. O presidente dos EUA, Joe Biden, até chegou a afirmar que viu pessoalmente “fotos de terroristas decapitando crianças”.  Mas a Casa Branca vergonhosamente reconheceu mais tarde que Biden nunca havia visto essas imagens — mas isso só depois que a desinformação já havia se espalhado pelo mundo.

Enquanto isso, relatos de jornalistas e médicos em Gaza sobre crianças palestinas decapitadas e com os membros arrancados por bombas israelenses passaram relativamente despercebidos nos mesmos veículos. 

VEJA A SÉRIE QUE ISRAEL TENTOU ESCONDER DE VOCÊ



A invasão de Rafah

Pelo menos 32.070 palestinos foram mortos e outros 74.298 ficaram feridos desde outubro em Gaza. A maioria esmagadora de seus 2,3 milhões de habitantes foi deslocada forçadamente dentro do território. Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, estão abrigados em tendas 1,5 milhão de pessoas, a maior parte mulheres e crianças. É a última “zona segura” de Gaza, como Israel designou – mas por pouco tempo. 

Segundo reportagens, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahudisse ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que Israel invadiria Rafah – já sob bombardeio – com ou sem o apoio dos EUA.

Também na sexta-feira, 22 de março, o Conselho de Segurança da ONU novamente não conseguiu chegar a um acordo sobre o cessar-fogo, enquanto o número de mortos por fome, desnutrição e falta de assistência médica aumenta. 

Se não houver uma solução política negociada com pressão da comunidade internacional em breve, os próximos dias poderão abrir a fase mais sangrenta da campanha genocida de Israel contra o povo palestino.

ASSISTA AO DOCUMENTÁRIO “7 DE OUTUBRO



 

Por:  Andrew Fishman

Fonte: Intercept Brasil


A fonte da alegação duvidosa de “bebês decapitados” é olíder colono israelense que incitou motins para “destruir” a vila palestina

Depois de um soldado da reserva israelita chamado David Ben Zion ter dito a um repórter que militantes palestinianos “cortaram cabeças de bebés”, Biden, Netanyahu e os meios de comunicação internacionais amplificaram a afirmação duvidosa.



Israel admite que helicópteros Apache dispararam contra seuspróprios civis que fugiam do festival de música Supernova.

Isto foi confirmado pela civil israelita, Yasmin Porat, que sobreviveu a um impasse de reféns em Be'eri. Ela afirmou que, durante confrontos intensos, as Forças Especiais Israelenses “sem dúvida” mataram todos os reféns restantes, juntamente com dois militantes do Hamas que se renderam, usando projéteis de tanques e tiros frenéticos.


 

Num vídeo recente de 7 de outubro, um tanque israelense é visto atirando contra casas de colonos no Kibutz Be'eri, na Palestina ocupada.




 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Bolsonaristas vão a Tel Aviv chancelar crimes hediondos e bajular Netanyahu


Enquanto o mundo inteiro, e o Brasil, condenam a carnificina da ditadura israelense em Gaza, Caiado e Tarcísio aplaudem o regime genocida de Israel


Ronaldo Caiado, Benjamim Netanyahu e Tarcísio de Freitas em Tel Aviv (reprodução)

Benjamim Netanyahu, um ditador torrado em todo o mundo após invadir Gaza, deslocar milhões de palestinos de suas casas, assassinar mulheres e crianças – já são mais de 30 mil mortes -, invadir e bombardear hospitais, tirando a vida de pacientes e médicos – 90 só na invasão do hospital Al Shifa -, de fuzilar jornalistas e metralhar até fila de famintos, recebeu esta semana o apoio dos governadores Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas.

Os dois bolsonaristas se deslocaram a Tel Aviv para chancelar os crimes hediondos cometidos por Netanyahu e tirar fotos sorridentes ao lado do assassino. Uma cena ridícula, para não dizer patética.

Além de se identificarem com o extermínio das crianças e mulheres palestinas, a atitude dos dois teve uma motivação ainda mais asquerosa: dar apoio à arrogância e às ofensas da diplomacia israelense contra o Brasil. Eles aplaudiram o governo de Israel depois que eles humilharam o embaixador brasileiro em Tel Aviv.

A reação histriônica, fascista e arrogante do governo israelense contra Lula se deu porque o governo brasileiro condenou – junto com o mundo todo – os crimes cometidos pelo regime de apartheid em Gaza. Lula disse o que todos já pensavam: que há fortes semelhanças entre as atitudes de Netanyahu e as de Adolf Hitler.


Mais de 10 mil crianças mortas pelo regime de Netanyahu (reprodução)

A Faixa de Gaza, que já era um presídio insuportável para milhões de palestinos, transformou-se nos últimos meses no maior campo de concentração a céu aberto do mundo. As populações civis são bombardeadas diariamente pelas tropas israelenses. Não há mais para onde fugir. Famílias inteiras são mortas e crianças agonizam em escombros. São a estas atrocidades, cometidas por Netanyahu, que Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas foram prestar a sua solidariedade.

As famílias palestinas não têm mais o que comer ou água para sanar a sua sede em Gaza. A ajuda humanitária, que já era insuficiente, está sendo criminosamente bloqueada pelo regime de Israel. O mundo inteiro está indignado com o que está acontecendo diante de seus olhos com os palestinos na Faixa de Gaza. Até mesmo o chanceler europeu, Josep Borrell, foi obrigado a denunciar a situação. “Israel usa a fome como arma e tornou Gaza um cemitério a céu aberto”, disse ele.

O mundo está assistindo atônito ao extermínio em massa de palestinos. Crimes contra humanidade estão sendo cometidos todos os dias. Cerca de um milhão de pessoas que foram expulsas de suas casas estão em tendas montadas na cidade de Rafah, no sul de Gaza, região que Netanyahu pretende invadir nos próximos dias com suas tropas.

Ele diz que é contra o Hamas, mas o objetivo real é fazer a maior limpeza étnica, e à luz do dia, que se tem notícia em toda a história.


Bombardeios diários. Não há para onde fugir (reprodução)

Hitler, outro facínora dessa mesma estirpe que humanidade conheceu, pelo menos teve que esconder os seus campos de extermínio. A população mundial só ficou sabendo de suas monstruosidades depois que os comunistas soviéticos libertaram os prisioneiros do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 1945.

No caso atual, Netanyahu está transmitindo os seus crimes ao vivo (online). Por isso é que o mundo todo – menos os bolsonaristas – está repudiando o genocídio israelense contra os palestinos.

Já se disse que o fascismo dos países centrais é prepotente, expansionista, xenófobo, racista, ganancioso, violento, assassino, etc. Israel, um mero satélite do império americano implantado no Oriente Médio, sem dúvida, é tudo isso e muito mais.

Já os fascistas da periferia, como é o caso dos bolsonaristas e outras figuras do gênero, se caracterizam por serem capachos dos gringos até a medula. Eles ouviram falar que os EUA apoiam Israel e, por isso, foram bajular Netanyahu. São tão serviçais que não percebem que nem os patrões do ditador de Israel na Casa Branca estão conseguindo conviver com a carnificina do fascista em Gaza. Carnificina essa só comparável, como disse, recentemente, o presidente Lula, a de Hitler na II Guerra Mundial.

Fonte: Hora do Povo


 

 




domingo, 10 de março de 2024

Esta não é a ‘guerra de Netanyahu’, é o genocídio de Israel

 

A catástrofe que estamos a testemunhar na Palestina não pode ser atribuída a um único mau líder.


O racismo, o extremismo e a intenção genocida que estão em exibição em Gaza e em todo o território palestino ocupado hoje não podem e não devem ser atribuídos apenas a Netanyahu, escreve Ibsais [Foto de arquivo/Reuters]

Não culpo Benjamin Netanyahu. Não culpo o primeiro-ministro israelita pelo que está a acontecer ao meu povo. Não o culpo hoje, pois as bombas israelitas destroem todos os cantos de Gaza e crianças morrem sob os escombros. Também não o culpei em 2013, quando tive de assistir ao massacre do meu povo em Gaza no noticiário da noite.

A minha mãe não o culpou quando franco-atiradores empoleirados nos telhados dispararam contra ela enquanto ela tentava ir para o trabalho na Cisjordânia. Meu avô, que Deus o tenha, também não o culpou porque ele morreu sem nunca mais retornar às terras que os colonos roubaram dele na década de 1980.


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Para mim, para a minha família, para o meu povo, o que estamos a testemunhar hoje na Palestina não é “a guerra de Netanyahu”. Não é sua ocupação. Ele nada mais é do que mais uma engrenagem na implacável máquina de guerra que é Israel.

No entanto, se perguntarmos aos senadores Bernie Sanders ou Elizabeth Warren, os supostos defensores dos direitos palestinos e do humanitarismo progressista nos Estados Unidos, tudo o que nos aconteceu nos últimos 75 anos, e tudo o que nos acontece hoje, pode ser atribuída a um homem, e apenas a um homem: Netanyahu.

Sanders chama insistentemente o atual ataque israelita a Gaza de “guerra de Netanyahu” e exige que os EUA “não dêem a Netanyahu nem mais um centavo”. Entretanto, Warren denuncia “a liderança falhada de Netanyahu” enquanto apela a um cessar-fogo.

Para estes senadores progressistas, a causa de toda a dor e sofrimento na Palestina é clara: um primeiro-ministro de extrema-direita e agressivo, determinado a continuar um conflito que o mantém no poder.

Claro, Netanyahu é mau. Claro, ele cometeu inúmeros crimes contra os palestinos e contra a humanidade, ao longo da sua longa carreira. Claro, ele continua a alimentar a carnificina em Gaza hoje, em parte para a sua própria sobrevivência política. E ele deveria ser responsabilizado por tudo o que disse e fez que causou dano e dor ao meu povo. Mas o racismo, o extremismo e a intenção genocida que hoje estão patentes em Gaza e em todo o território palestiniano ocupado não podem nem devem ser atribuídos apenas a Netanyahu.

Culpar Netanyahu pelos flagrantes abusos dos direitos humanos por parte de Israel, pelo desrespeito pelo direito internacional e pela celebração aberta dos crimes de guerra nada mais é do que um mecanismo de resposta para liberais como Sanders e Warren.

Ao culpar Netanyahu pelo sofrimento e pela opressão do povo palestiniano, no passado e no presente, mantêm viva a mentira de que Israel foi construído com base em ideais progressistas, e não na limpeza étnica.

Ao culpar Netanyahu, eles encobrem o seu apoio aparentemente incondicional a um Estado que comete abertamente crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Ao culpar Netanyahu e ao apresentar Israel como um Estado progressista e bem-intencionado que respeitaria o direito humanitário internacional, mas que está atualmente dominado por um mau líder, estão a absolver-se a si próprios – e aos EUA em geral – da cumplicidade nos muitos crimes de guerra de Israel.

É claro que Sanders, Warren e todos os outros que defendem esta linha sabem bem que o “conflito” entre Israel e a Palestina não desapareceria magicamente e que os palestinianos não alcançariam imediatamente a libertação e a justiça se Netanyahu desaparecesse.

Afinal, eles viram um cenário semelhante acontecer nos EUA há apenas alguns anos. As pessoas diziam que se Trump fosse removido da Casa Branca, os problemas que ele alimentou e provocou desapareceriam. A democracia americana seria salva e tudo ficaria bem.

Mas isso aconteceu? Já se passaram quase quatro anos desde o fim agitado da presidência de Trump, mas ainda podemos ver racismo desenfreado, desigualdade, violência armada e pobreza em todo o país.

Estes problemas não foram resolvidos magicamente após a presidência de Trump, porque não foram criados por Trump. Estes nunca foram problemas de “Trump”, mas problemas americanos. Além disso, há uma possibilidade muito real de que Trump regresse à Casa Branca no próximo ano, porque milhões de americanos o apoiam e à sua agenda.


O mesmo se aplica a Netanyahu e Israel.


A sugestão de que Netanyahu traiu as fundações progressistas e democráticas de Israel e causou a “catástrofe humanitária” que hoje testemunhamos em Gaza, ignora a opressão sistémica que é inerente a Israel enquanto colónia de colonos.

Sanders e outros podem querer acreditar no mito sionista de que Israel é um país essencialmente progressista com fundações socialistas, construído numa “terra sem povo” por um povo sem terra. Mas não podem escapar ao facto de que a Palestina nunca foi uma “terra sem povo”. Na verdade, a fundação de Israel exigiu a expulsão de centenas de milhares de palestinos que são indígenas para a terra, e a sobrevivência de Israel como uma “nação judaica”, conforme declarado na sua Lei do Estado-Nação, exige a opressão, a privação de direitos e o abuso contínuos. dos palestinos.

Hoje, milhões de palestinianos continuam a viver e a morrer sob a ocupação israelita e eles – juntamente com os cidadãos palestinianos de Israel – estão sujeitos ao que é amplamente descrito como um sistema de apartheid.

Esta dinâmica insustentável e injusta dificilmente é uma criação de Netanyahu e do seu governo.

Desde o início, o Estado de Israel vinculou a sua sobrevivência a longo prazo à limpeza étnica da Palestina, ao apagamento total da identidade palestiniana e à opressão dos palestinianos que permaneceram nas suas terras. A ex-primeira-ministra israelita Golda Meir escreveu num artigo de opinião do Washington Post que “Não existem palestinianos” em 1969, décadas antes do início do reinado de Netanyahu.

Claro, a esquerda israelita promove a sua situação de vida comunitária baseada na agricultura nos “kibutzim” como um sonho socialista, e muitos israelitas orgulham-se da “democracia” do seu país. Mas tudo isto só é verdade se ignorarmos a humanidade dos palestinianos que foram etnicamente limpos das suas terras para dar lugar aos kibutzim socialistas, e que não podem participar na democracia de Israel, apesar de viverem sob total controlo israelita em território ilegalmente ocupado.

Antes do início do genocídio em Gaza, os israelitas protestaram em massa contra o que consideraram ser um ataque ao sistema jurídico e à democracia do país por parte de Netanyahu durante meses. No entanto, nunca protestaram em tal número e com tanta força contra a ocupação, assassinato e brutalização de palestinianos pelo seu próprio Estado e militares.

Em Novembro, um mês completo de genocídio, apenas 1,8% dos israelitas disseram acreditar que os militares israelitas estavam a usar demasiado poder de fogo em Gaza, e agora, cinco meses após o início do genocídio, cerca de 40 % dos israelitas dizem querer ver um renascimento. dos assentamentos judaicos em Gaza.

Parece que as imagens de milhares de palestinos mortos e mutilados não significam muito para os israelitas. Eles não se comovem com os vídeos de pais carregando os restos mortais de seus filhos em sacos plásticos, ou de mães chorando sobre os corpos ensanguentados de seus bebês assassinados. Eles não se importam com crianças famintas presas sob os escombros, ou com crianças pequenas sendo envenenadas pela ração dos pássaros que são forçadas a comer em meio a uma fome provocada pelo homem. Eles não são apenas indiferentes ao sofrimento que os seus militares infligem a inocentes – milhares deles protestam mesmo nos portões da fronteira para garantir que nenhuma ajuda chegue aos palestinianos à beira da fome.

Muitos destes são os mesmos israelitas que saíram às ruas há menos de um ano para protestar contra o chamado ataque de Netanyahu à sua democracia.

Portanto, não – o que estamos a testemunhar hoje na Palestina não é “a guerra de Netanyahu” como Sanders e Warren afirmam insistentemente. Este conflito, este genocídio, não começou com a ascensão de Netanyahu ao poder e não terminará com a sua inevitável queda em desgraça.

Os colonos começaram a roubar terras, casas e vidas dos palestinianos muito antes de Netanyahu se tornar relevante na política israelita. Os palestinos estão presos em prisões ao ar livre desde muito antes de ele ser primeiro-ministro. Os militares israelitas não começaram a abusar, a assediar, a mutilar e a matar palestinianos quando Netanyahu se tornou o seu comandante.

O problema não é Netanyahu ou qualquer outro político ou general israelita.

O problema é a ocupação de Israel. O problema é a colónia de colonos cuja própria segurança e viabilidade a longo prazo dependem de um sistema de apartheid e da ocupação, opressão e matança em massa sem fim de uma população indígena.


Esta não é a guerra de Netanyahu, é o genocídio de Israel.


As opiniões expressas neste artigo são do próprio autor e não refletem necessariamente a posição editorial da Al Jazeera.

Por: Ahmad Ibsais

Primeira geração palestina americana e estudante de direito

Fonte: Al Jazeera English


AJ+ Español


Memória histórica VS limpeza étnica em Jerusalém

Visitamos Sataf, uma antiga aldeia palestina nos arredores de Jerusalém que Israel esvaziou e destruiu após ocupar os Territórios Palestinos. Shadi Kharuf, fundador de uma agência de turismo alternativo que quer conectar os palestinos com a natureza, com a sua história e entre si, mostra-nos isso.



 

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Lula reage a acusações de Israel e nega pedido de desculpas: ‘não troco minha dignidade pela falsidade’


Presidente do Brasil reiterou que considera ação israelense na Faixa de Gaza como um ‘genocídio’ e que defende a criação do Estado palestino ‘que possa viver em harmonia com Estado de Israel’


Ricardo Stuckert / Presidência da República: Mensagem de Lula reforça postura mostrada na entrevista dada durante a Cúpula da União Africana

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, escreveu uma mensagem em suas redes sociais nesta sexta-feira (23/02), no que foi sua primeira reação aos ataques que vêm sofrendo por parte das autoridades de Israel.

Em suas primeiras palavras, o mandatário comparou sua postura atual com a que manteve durante o período em que ficou preso em Curitiba, por conta do lawfare promovido pela Operação Lava Jato.

“Da mesma forma que eu disse quando estava preso que eu não aceitaria acordo para sair da cadeia e que eu não trocava a minha liberdade pela minha dignidade, eu digo: não troco a minha dignidade pela falsidade”, alegou Lula.


 

 Em seguida, o presidente esclareceu que “sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel”.

Na frase seguinte, Lula reiterou o principal conceito que afirmou no último domingo (18/02), durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia. “O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinados”, ressaltou.

O mandatário completou a postagem pedido para que “não tentem interpretar a entrevista que eu dei”.

“Leiam a entrevista e parem de me julgar a partir da fala do primeiro-ministro de Israel”, concluiu Lula.

A tensão entre Lula e o governo de Israel surgiu após o líder brasileiro declarar, durante a 37ª Cúpula da União Africana, que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existe em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”.

O comentário fez com que as autoridades de Tel Aviv reagissem atacando o mandatário sul-americano. Na segunda-feira (19/02), o premiê israelense Benjamin Netanyahu declarou Lula como “persona non grata” em seu país.

Os demais ataques realizados durante a semana partiram do chanceler Israel Katz e até da conta oficial do país na plataforma X (antigo Twitter), que passaram a tratar o presidente brasileiro como um “negacionista do Holocausto”, embora a declaração que originou o conflito não tenha questionado em nenhum momento o extermínio dos judeus.

Fonte: Opera Mundi


Lula

Eu sou favorável a criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel. O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinadas.


 

Lula expôs como a mídia corporativa não é nossa aliada


A Globo não consegue ser objetiva sobre Lula ou Gaza. Juntos, é ainda pior


Click Verdade - Jornal Missão

A situação em Gaza está chegando a um ponto de inflexão crítico e a mídia corporativa brasileira está tentando pressionar o governo - e todo o país - a não criticar o massacre em massa de civis palestinos por Israel. Precisamos reagir em nome da verdade e da humanidade.

Israel encurralou a maioria dos mais de 2 milhões de civis de Gaza na pequena área de Rafah e agora está ameaçando invadi-la. Atacar a cidadezinha que se transformou em um campo de refugiados lotado seria um desastre humanitário criminoso ainda maior e sem precedentes.

Quase toda a Faixa de Gaza está em escombros. Os palestinos mal têm o que comer e beber. A fome está piorando. A renomada Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estima que o número de mortos em Gaza poderá chegar a 259 mil nos próximos seis meses se essa escalada continuar - 1 em cada 9 palestinos em Gaza. Estamos em um ponto de inflexão importante e essa pressão pode ajudar a pôr fim à operação genocida.

Mas a grande mídia, que durante meses justificou e defendeu essa barbárie por meio de comentaristas, entrevistas e artigos mentirosos, está mais preocupada com a comparação que Lula fez da situação enfrentada pelos palestinos com a vivida por judeus no Holocausto, condenando-a como "antissemita" e uma "gafe" que prejudicará o Brasil geopoliticamente.

Se você tem lido o Intercept — um dos pouquíssimos veículos mostrando a verdade — sabe que a grande mídia está errada. Estão apenas expondo seu viés extremamente pró-EUA e pró-corporativo, que está completamente fora de sintonia com a opinião popular global e despreocupado com os interesses reais da maioria dos brasileiros. Se a grande mídia está disposta a apoiar esse tipo de massacre no exterior, pode apostar que encontrará um motivo para fazer o mesmo em casa. Aliás, já faz.

Precisamos do seu apoio para podermos continuar a ser uma voz de humanidade e ter a independência para sermos corajosos diante do grupo da velha mídia. Hoje, recebi até uma ameaça de morte pelo apoio do Intercept aos direitos do povo palestino, mas não vamos nos assustar. Podemos contar com você para se tornar um doador mensal e nos ajudar a enfrentar os extremistas disfarçados de moderados na mídia corporativa?

A situação em Gaza está chegando a um ponto de inflexão crítico e a mídia corporativa brasileira está tentando pressionar o governo - e todo o país - a não criticar o massacre em massa de civis palestinos por Israel. Precisamos reagir em nome da verdade e da humanidade.

Israel encurralou a maioria dos mais de 2 milhões de civis de Gaza na pequena área de Rafah e agora está ameaçando invadi-la. Atacar a cidadezinha que se transformou em um campo de refugiados lotado seria um desastre humanitário criminoso ainda maior e sem precedentes.

Quase toda a Faixa de Gaza está em escombros. Os palestinos mal têm o que comer e beber. A fome está piorando. A renomada Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estima que o número de mortos em Gaza poderá chegar a 259 mil nos próximos seis meses se essa escalada continuar - 1 em cada 9 palestinos em Gaza. Estamos em um ponto de inflexão importante e essa pressão pode ajudar a pôr fim à operação genocida.

Mas a grande mídia, que durante meses justificou e defendeu essa barbárie por meio de comentaristas, entrevistas e artigos mentirosos, está mais preocupada com a comparação que Lula fez da situação enfrentada pelos palestinos com a vivida por judeus no Holocausto, condenando-a como "antissemita" e uma "gafe" que prejudicará o Brasil geopoliticamente.

Se você tem lido o Intercept — um dos pouquíssimos veículos mostrando a verdade — sabe que a grande mídia está errada. Estão apenas expondo seu viés extremamente pró-EUA e pró-corporativo, que está completamente fora de sintonia com a opinião popular global e despreocupado com os interesses reais da maioria dos brasileiros. Se a grande mídia está disposta a apoiar esse tipo de massacre no exterior, pode apostar que encontrará um motivo para fazer o mesmo em casa. Aliás, já faz.

Precisamos do seu apoio para podermos continuar a ser uma voz de humanidade e ter a independência para sermos corajosos diante do grupo da velha mídia. Hoje, recebi até uma ameaça de morte pelo apoio do Intercept aos direitos do povo palestino, mas não vamos nos assustar. Podemos contar com você para se tornar um doador mensal e nos ajudar a enfrentar os extremistas disfarçados de moderados na mídia corporativa?


Via: Andrew Fishman : Intercept Brasil

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Intercept Brasil


ISRAEL-PALESTINA: 5 DISTORÇÕES SOBRE GAZA E HAMAS QUE A MÍDIA VAI TE CONTAR HOJE

O jornalismo corporativo tem um viés pró-Israel importado dos EUA. Fique de olho nestas distorções enquanto Israel embarca em uma campanha terrorista que promete “transformar Gaza numa ilha deserta”. - 11 de out. de 2023


 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

O número de palestinos mortos no bombardeio de Israel chega a 24.700


A guerra de Israel contra Gaza – agora no seu 105º dia – já matou pelo menos 24.620 palestinianos e feriu 61.830, dizem as autoridades palestinianas, enquanto o belicista Netanyahu diz aos EUA que se opõe ao Estado palestiniano em qualquer cenário pós-guerra.



Número de mortos em Gaza

11h08 GMT – O ministério da saúde de Gaza disse que o bombardeio de Israel matou 24.762 pessoas no território palestino sitiado.

O número inclui 142 mortes nas últimas 24 horas, disse o comunicado do ministério, enquanto 62.108 pessoas ficaram feridas desde que Israel desencadeou os seus ataques implacáveis ​​em 7 de outubro, após o ataque do Hamas.


 

Mais atualizações👇


05h45 GMT – Israel continuou o seu bombardeamento no sul de Gaza, tendo como alvo um hospital e matando dezenas de palestinianos.

O Crescente Vermelho Palestino relatou disparos de artilharia “intensos” perto do hospital Al Amal, enquanto o Ministério da Saúde disse que 77 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante a noite.

Testemunhas relataram tiros e ataques aéreos em Khan Younis, a principal cidade do sul de Gaza, onde Israel afirma que muitos membros e líderes do Hamas estão escondidos.

Os militares israelitas disseram que a sua Brigada Givati ​​estava a combater tão a sul como as suas tropas tinham chegado até agora na campanha.


08h21 GMT – Israel mata outro palestino na Cisjordânia, aumentando o número de mortos para oito


Outro palestino foi morto pelas forças israelenses na Cisjordânia ocupada, elevando para oito o número de mortos em um ataque militar de quase dois dias na cidade ocupada de Tulkarm, na Cisjordânia, disseram a agência de notícias oficial Wafa e testemunhas.

A última vítima foi Muhammad Salit, 22, morto por tiros do exército israelense. Testemunhas disseram que as forças israelenses também impediram que equipes de ambulâncias chegassem até ele. As forças retiraram-se de Tulkarm e do seu campo de refugiados após a operação que durou cerca de 45 horas.

O ataque causou grandes danos em infra-estruturas e também levou à detenção de dezenas de palestinianos.


08h16 GMT – Somente um acordo de cessar-fogo pode garantir a libertação dos reféns: membro do gabinete israelense


Um membro do Gabinete de Guerra de Israel disse que só um acordo de cessar-fogo pode garantir a libertação de dezenas de prisioneiros detidos pelo Hamas em Gaza e que aqueles que afirmam que podem ser libertados através da pressão militar estão a espalhar ilusões.

O ex-chefe do exército Gadi Eisenkot, cujo filho foi morto várias semanas antes durante a invasão terrestre em Gaza, disse ao programa investigativo “Uvda”, transmitido pela estação de televisão israelense Channel 12 na quinta-feira, que “os reféns só retornarão vivos se houver um acordo, ligado a uma pausa significativa nos combates.”

Ele disse que operações dramáticas de resgate são improváveis ​​porque os reféns estão aparentemente espalhados, muitos deles em túneis subterrâneos.

Alegar que os cativos podem ser libertados por outros meios que não um acordo “é espalhar ilusões”.


08:00 GMT - China pede fim do 'assédio' a navios no Mar Vermelho


A China pediu o fim do “assédio” a navios civis no Mar Vermelho após ataques a navios por parte dos Houthis em solidariedade aos palestinos em Gaza.

Os ataques Houthi contra navios dentro e ao redor do Mar Vermelho levaram a ataques no Iêmen por forças dos EUA e britânicas.

Algumas empresas de transporte marítimo estão a evitar a artéria comercial crucial, causando atrasos nas rotas comerciais internacionais.

E Pequim enfatizou na sexta-feira que a área é uma “importante rota comercial internacional de bens e energia”.

“Apelamos ao fim do assédio aos navios civis, a fim de manter o fluxo suave da produção global e das cadeias de abastecimento e a ordem do comércio internacional”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.


07h40 GMT – Exército israelense confirma que abriu sepulturas em Gaza


O exército israelense confirmou a abertura de alguns túmulos em Gaza e a extração de corpos para verificar se os falecidos cativos israelenses detidos pelo Hamas foram enterrados lá.

Evidências documentadas mostram o exército cavando sepulturas, deixando os corpos dos palestinos no solo escavado.

Os militares israelenses declararam à Agência Anadolu que, quando informações críticas são recebidas, operações sensíveis de resgate de reféns são conduzidas em locais específicos com base em informações sobre possíveis locais de sepultamento de reféns.


06h46 GMT – O chefe da defesa dos EUA discute a Palestina com seu homólogo israelense


O secretário de Defesa Lloyd J. Austin III conversou com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, na quinta-feira para discutir a mudança de Israel para "operações" de baixa intensidade em Gaza, a distribuição de assistência humanitária no enclave sitiado, a instabilidade na Cisjordânia ocupada e uma série de questões de segurança regional.

O secretário Austin também reconheceu as preocupações israelenses sobre a fronteira com o Líbano e reiterou a determinação dos EUA em evitar a escalada da situação.


 

0404 GMT – Houthis garantem segurança para navios russos e chineses no Mar Vermelho


Um alto funcionário Houthi prometeu passagem segura para navios russos e chineses através do Mar Vermelho, onde o grupo iemenita apoiado pelo Irão tem realizado ataques a navios comerciais em solidariedade com os palestinianos em Gaza.

Numa entrevista publicada pelo canal russo Izvestia, o alto funcionário Houthi, Mohammed al Bukhaiti, insistiu que as águas ao redor do Iémen, que algumas empresas de navegação estão a evitar devido à agressão em curso, eram seguras desde que os navios não estivessem ligados a certos países, especialmente Israel.

“Tal como acontece com todos os outros países, incluindo a Rússia e a China, o seu transporte marítimo na região não está ameaçado”, disse ele.

“Além disso, estamos prontos para garantir a passagem segura dos seus navios no Mar Vermelho, porque a livre navegação desempenha um papel significativo para o nosso país”.

Os ataques a navios “de alguma forma ligados a Israel” continuariam, acrescentou.


22h38 GMT – Houthis do Iêmen dizem ter atingido navio dos EUA em meio à guerra de Israel em Gaza


O grupo Houthi do Iémen disse ter realizado um ataque com mísseis contra um navio dos EUA no Golfo de Aden.

O grupo afirmou num comunicado publicado nas suas redes sociais que as suas forças atacaram o navio Chem Ranger “com vários mísseis navais apropriados, resultando em ataques diretos”.

Não deu hora para o ataque.

A empresa britânica de gestão de riscos marítimos Ambrey disse que o Chem Ranger era um navio-tanque químico de propriedade dos EUA e com bandeira das Ilhas Marshall.

“Não houve relatos de vítimas ou danos à tripulação”, disse o monitor.

"Em 18 de janeiro, aproximadamente às 21h (horário de Sanaa), terroristas Houthi apoiados pelo Irã lançaram dois mísseis balísticos antinavio no M/V Chem Ranger, um navio-tanque de bandeira da Ilha Marshall, de propriedade dos EUA e operado pela Grécia. A tripulação observou os mísseis impactando a água perto do navio. Não houve relatos de feridos ou danos ao navio", disse o Comando Central dos EUA no X.


22h GMT – Ministro israelense diz que impediu Israel de atacar o Hezbollah


O Ministro do Gabinete israelense e ex-chefe militar Gadi Eizenkot disse ao Canal 12 de Israel que evitou que Israel atacasse preventivamente o Hezbollah no Líbano nos dias seguintes à blitz do Hamas.

Eizenkot disse que Israel estava prestes a atacar o Hezbollah, embora o grupo, designado como uma “organização terrorista” pelos estados ocidentais, ainda não tivesse disparado contra Israel.

Eizenkot disse que convenceu as autoridades do gabinete de guerra a adiar.

“Acho que a nossa presença lá evitou que Israel cometesse um grave erro estratégico”, disse Eizenkot.


2014 GMT - EUA dizem que 'não há maneira' de resolver o conflito sem o Estado Palestino


Não há "nenhuma maneira" de resolver os desafios de segurança de longo prazo de Israel na região e os desafios de curto prazo da reconstrução de Gaza sitiada sem o estabelecimento de um Estado palestino, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller.

Falando em uma coletiva de imprensa, Miller disse que Israel tem uma oportunidade agora, já que os países da região estão prontos para fornecer garantias de segurança a Israel.

"Mas não há forma de resolver os seus desafios a longo prazo para proporcionar uma segurança duradoura, e não há forma de resolver os desafios a curto prazo da reconstrução de Gaza e do estabelecimento da governação em Gaza e do fornecimento de segurança a Gaza sem o estabelecimento de um Estado palestiniano". ."

Os comentários foram feitos depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em entrevista coletiva que havia dito a Washington que se opunha a qualquer Estado palestino que não garantisse a segurança de Israel.

"Esclareço que em qualquer acordo num futuro próximo, com ou sem acordo, Israel deve ter controle de segurança sobre todo o território a oeste do Rio Jordão. Essa é uma condição necessária. Isso entra em conflito com o princípio da soberania, mas o que você pode fazer", disse Netanyahu em Tel Aviv.

Ele acrescentou que a falta de um Estado palestiniano não impediu os acordos de normalização com os estados árabes há alguns anos e que ainda pretendia adicionar mais países a esses acordos.

Para nossas atualizações ao vivo de quarta-feira, 18 de janeiro, clique aqui .

FONTE: TRTWORLD E AGÊNCIAS


AJ+


‘É Bisan de Gaza e pessoas foram torturadas no hospital indonésio’

A videojornalista Bisan Owda traz-nos depoimentos exclusivos de testemunhas oculares de sobreviventes com quem conversou em dezembro, que descreveram a tortura e o assassinato de pacientes feridos e médicos pelo exército israelense no Hospital Indonésio em Gaza.

Sendo um dos maiores hospitais do norte de Gaza, a instalação esteve sitiada durante dias em Novembro e poderá nunca mais voltar a abrir. Embora alguns pacientes em estado crítico tenham sido autorizados a evacuar o hospital, os sobreviventes recordam a tortura mesmo durante a rota de evacuação. Israel atacou mais de 150 instalações de saúde em Gaza desde 7 de Outubro. O ataque a hospitais é uma violação do direito humanitário internacional.



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