O planeta está em chamas: muitos incêndios na África e na Amazônia
Graças ao serviço do Sistema de Informação de Incêndio para
Gerenciamento de Recursos da NASA, é possível ver claramente que o mundo está
queimando. Da Austrália à Sibéria, da Grécia à Turquia, da Itália à
Califórnia, da Amazônia à África: são inúmeros os pontos vermelhos no mapa,
detectados com o instrumento Modis a bordo do satélite terrestre da NASA, que
revelam os locais onde existiam são altas temperaturas e incêndios.
É evidente pela imagem que a zona centro-sul de África é a
mais afetada, nomeadamente Zâmbia, Angola, Malawi, Madagáscar e República
Democrática do Congo, onde a camada de fumo é tão espessa que obscurece
completamente algumas zonas. . Na África, escreve a NASA, não é possível
determinar como e onde o incêndio começou. Mas a época do ano sugere que
os incêndios são maliciosos e com fins agrícolas, pois o fogo permite aos
agricultores limpar os campos de colheitas antigas e prepará-las para novas,
queimar o mato, renovar as pastagens ou o cerrado.
Uma grande parte da América do Norte e do Sul, a península
Arábica, a costa do Mediterrâneo, o nordeste da Europa também estão em
chamas. A Ásia também está em chamas: as costas da Índia, Sibéria, assim
como China, Malásia e Indonésia estão em chamas.
Esta sería la 'huella humana' que hemos dejado en todo el mundo - 4 de ago. de 2021
La huella humana (o huella ecológica) mide la demanda humana
sobre la naturaleza, la cantidad de naturaleza que se necesita para mantener a
las personas o una economía. Se hace un seguimiento de esta demanda a través de
un sistema de contabilidad ecológica. La información viene del Centro de Datos
y Aplicaciones Socioeconómicas de EE.UU.
Climate activist Greta Thunberg is urging politicians to take the climate emergency seriously, after the UN released a report called "a code red to humanity."
WMO SG Taalas says #IPCC#ClimateReport underlines the urgency of #ClimateAction#ParisAgreement aims for 1.5-2°C warming level which would be best for the future of mankind and the biosphere. Now we are heading towards 2-3° C warming instead. We are running out of time. pic.twitter.com/lqnq9Xc09p
Especialista afirma que regime de seca começou sem preparo
do governo e aponta recursos ainda não executados
Homens e mulheres brigadistas se arriscam suportando fumaça e calor altíssimos para impedir o avanço do fogo no Pantanal - PREVFOGO
Monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
para os próximos dias indica aumento de risco de queimadas em Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul, estados do Pantanal. Segundo o Observatório do Clima,
coalizão que reúne organizações de defesa do meio ambiente, a tragédia do ano
passado pode se repetir.
Nas análises dos satélites do Inpe, é possível observar que
pelo menos metade do território dos dois estados está sob perigo alto ou
crítico para incêndios. As previsões para o resto da semana mostram que o
cenário deve piorar ainda mais.
Suely Araújo, especialista sênior em Políticas Públicas do
Observatório do Clima e ex-presidenta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
(Ibama), afirma que o poder público precisa se preparar.
Ela lembra que, em 2020, quando o Bioma perdeu 26% da
biodiversidade por causa de incêndios, as condições climáticas foram
historicamente desfavoráveis e, este ano, a situação é ainda pior.
"Ano passado a seca foi mais severa do que o normal. O
período seco começou antes e as temperaturas foram bastante elevadas. Isso está
se repetindo este ano. Na verdade, as chuvas pararam até antes este ano,
já em abril", ressalta.
Correndo contra o tempo
Para evitar a realidade dramática de 2020, a especialista
afirma que seria essencial investir em prevenção com antecedência.
Suely lembra os fortes indícios de que os incêndios de 2020 começaram
a partir de ação humana, com objetivo de limpeza de espaços para
atividades agropecuárias.
"Esse fogo se espalha para áreas protegidas
e reservas indígenas, não tem limite. Você tem que chegar antes, não pode
esperar os incêndios florestais", alerta a ex-presidenta do Ibama.
"É preciso trabalhar com o que a gente chama de manejo integrado do
fogo", explica.
Uma das técnicas de prevenção detalhas por Suely é a
delimitação de áreas com aceiros, faixas sem vegetação, que servem para evitar
alastramento do fogo. A prática é usada inclusive para proteger cercas,
estradas e propriedades vizinhas.
Os aceiros devem ser feitos no início dos períodos de
estiagem. Em caso do uso do fogo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) recomenda que as fazendas contem com profissionais que tenham
experiência no combate e no manejo de incêndios, mas ressalta que os donos de
terra devem buscar tecnologias mais eficientes e seguras do que as
queimadas.
A resposta governamental
Na terça-feira (29), o governo publicou um decreto proibindo as queimadas em todo o Brasil
por 120 dias. Mas o texto traz diversas exceções. Queimas controladas, em áreas
não localizadas nos biomas Amazônia e Pantanal, que
sejam "imprescindíveis à realização de práticas agrícolas" e
previamente autorizadas estão liberadas.
Também está permitido usar o fogo para práticas de
prevenção e combate a incêndios realizadas ou supervisionadas por instituições
públicas, trabalhos agrícolas de subsistência de populações
tradicionais e indígenas; e atividades de pesquisa que tenham autorização do
poder público.
No Pantanal sul-mato-grossense, o governo do estado cancelou
qualquer tipo de autorização de queima também por 120 dias. A suspensão
vale para propriedades na Área de Uso Restrito do Pantanal.
No entanto, o Observatório do Clima relata que há
dinheiro parado no Ministério do Meio Ambiente e que deveria ser aplicado
no combate aos incêndios no Pantanal.
O Congresso Nacional liberou recursos suplementares para a
Ministério do Meio Ambiente que contemplam ações de prevenção a queimadas.
Frente ao risco de uma nova tragédia, partidos de oposição
entraram com ação no STF para que os governos dos estados pantaneiros e o
governo federal apresentem um plano de prevenção em até 30 dias. .
De autoria das legendas PSOL, Rede, PSB e PT, a
arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental questiona o descumprimento
de pontos primordiais da Constituição brasileira.
A reportagem do Brasil de Fato enviou
questionamentos sobre o tema ao Ministério do Meio Ambiente, mas não recebeu
resposta até o fechamento deste texto.
As queimadas de 2020 deixaram um cenário desolador no
Pantanal. O bioma teve mais de 30% da sua área queimada, o equivalente a 4
milhões de campos de futebol arrasados. Muitos dos animais que escaparam do
fogo, sobreviveram com auxílio de voluntários e instituições que concentraram
esforços no resgate e recuperação. Pelo menos 30 deles foram levados ao Cras
(Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande (MS), entre
julho e setembro. Na lista, onças-pintadas, lobinhos, tamanduás, araras, anta,
cotia e gavião-telha que habitam o Pantanal e também áreas de Cerrado. Para auxiliar na
recuperação dos animais, o WWF-Brasil doou materiais e medicamentos. A ação faz
parte do projeto “Respostas Emergenciais em Campo”, iniciado em 2019 na Amazônia e ampliado
este ano para atender o Pantanal, por conta do aumento das queimadas,
a partir de julho. Saiba mais: https://bit.ly/AnimaisFeridosPantanal
Israelenses e palestinos concordaram com um cessar-fogo em
20 de maio.
Os ataques aéreos contra Gaza realizados em maio passado
deixaram mais de 200 palestinos mortos. | Foto: RT
As Forças de Defesa de Israel (exército) lançaram novos
bombardeios aéreos contra a Faixa de Gaza na madrugada desta quarta-feira (hora
local), segundo fontes de segurança do Hamas, organização islâmica que governa
o território.
A mídia israelense noticiou que o bombardeio ocorreu depois
que militantes palestinos em Gaza enviaram balões incendiários pela fronteira,
no sul de Israel, causando cerca de vinte incêndios. Por sua vez, fontes
do exército israelense relataram ataques a alvos do Hamas.
Os supostos ataques da organização islâmica Hamas seriam
dados em resposta à celebração do Desfile das Bandeiras, uma marcha de
ultranacionalistas israelenses em Jerusalém.
Media Luna Roja informa que fuerzas de ocupación israelíes han herido a 5 palestinos, utilizando granadas aturdidoras, balas recubiertas de goma, agua skunk y caballos militares; dispararon a un hombre en la cabeza con balas recubiertas de goma y hay 2 personas hospitalizadas. pic.twitter.com/8j2yhRVRbJ
— Embajada del Estado de Palestina en Venezuela (@Palestina_Ven) June 15, 2021
Na terça-feira, as forças de segurança israelenses atacaram
os manifestantes palestinos em Jerusalém ocupada com gás lacrimogêneo e
granadas de choque, que protestavam contra o Desfile de Bandeiras.
Desde o último dia 20 de maio, entrou em vigor um
cessar-fogo acordado entre Israel e Hamas, com a mediação do Egito, que pôs fim
a onze dias de ataques aéreos contra Gaza, que deixaram mais de 200 palestinos
mortos e uma dezena de israelenses.
Los extremistas israelíes buscan iniciar un nuevo conflicto
en Al-Quds (Jerusalén), para compensar su derrota ante la Resistencia
palestina, alerta un experto.
“Los más extremistas dentro de la sociedad criminal, que es
la sociedad sionista, están tratando de empujar otra guerra, porque está la
frustración de haber sido derrotados, de no haber conseguido ningún objetivo”,
ha comentado el analista chileno Nicola Hadwa en una entrevista mantenida este
martes con HispanTV.
El experto comentaba así la nueva brutalidad de las fuerzas
israelíes en la Puerta de Damasco —conocida por los palestinos como Bab
al-Amud— en la ocupada Jerusalén Oriental (Al-Quds) donde han atacado a varios
civiles palestinos para que los colonos israelíes pudieran dar inicio a la
celebración de la llamada ‘marcha de la bandera’.
Os protestos contra a morte de George Floyd, realizados neste domingo (31) na capital dos EUA, resultaram em confronto com a polícia nos arredores Casa Branca.
Veja: Fogo do lado de fora da Casa Branca cada vez maior.
Diversos manifestantes foram se reuniram em frente à Casa Branca a alguns minutos antes do toque de recolher, anunciado pelas autoridades. A emissora Fox News relatou que os manifestantes atearam fogo na histórica Igreja Episcopal de St. John, construída em 1816.
Fumaça de vários incêndios se eleva em frente ao monumento de Washington #Chopper4 olhando para o sul a partir de Maryland, na Casa Branca no centro.
A polícia usou bombas de efeito moral contra os manifestantes que atacaram policiais com fogos de artifício. No início do dia, os manifestantes foram ouvidos cantando "vamos marchar" enquanto se moviam em direção à residência presidencial.
Diversos manifestantes foram detidos depois de atirar garrafas contra os policiais. Um toque de recolher foi imposto em Washington e entrará em vigor a partir das 23h no horário local (3:00 GMT de domingo). A prefeitura também mobilizou a Guarda Nacional para apoiar o Departamento de Polícia Metropolitana.
Thousands in front of The White House protesting peacefully chanting:
“I can do this all night. We can do this all night.”
Hear the saxophone? Protesting can be joyous too. A few young people described it as a “celebration of life.” pic.twitter.com/kXrFo8Cn0j
Milhares em frente à Casa Branca protestando pacificamente e cantando: "Eu posso fazer isso a noite toda. Podemos fazer isso a noite toda". Ouviu o saxofone? Protestar também pode ser alegre. Alguns jovens descreveram isso como uma "celebração da vida".
Washington vive protestos contra a morte de George Floyd pelo terceiro dia consecutivo. Centenas de pessoas foram vistas no centro da cidade neste domingo, com a maioria concentrada na Praça Lafayette. A Praça Lafayette, um parque localizado ao lado da residência presidencial, foi fechada ao público e cercada pela polícia.