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domingo, 17 de março de 2024

Do golpe ao lobby


AGU de Bolsonaro voltou a frequentar o Planalto


 (foto: Divulgação/Redes Sociais)

O mundo dá voltas. O ex-advogado-geral da União Bruno Bianco, escalado por Jair Bolsonaro e pelo general Augusto Heleno para atuar na tentativa de golpe de estado em 2022, voltou aos corredores do Executivo Federal durante o governo Lula – desta vez como lobista do BTG Pactual. Desde julho de 2023, após cumprir quarentena, Bianco ocupa o cargo de gerente de relações institucionais no banco de investimentos.

No dia 4 de fevereiro de 2024, Bruno Bianco liderou uma reunião entre o BTG e os dois principais assessores do ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, nas dependências da própria AGU, em Brasília: o ministro-substituto Flávio José Roman e advogado-geral adjunto Paulo Ceo. Além deles, esteve no encontro o procurador da Agência Nacional de Telecomunicações, Cássio Cavalcante.

A pauta da reunião não consta nas agendas oficiais de Román, Ceo e Cavalcante, mas foi registrada por Ana Paula Severo, subprocuradora da AGU, que também esteve presente. Segundo a descrição dela, o assunto foi a "solução consensual da Oi junto ao TCU", um tema que movimenta o mercado de telecomunicações por envolver cifras que chegam a R$ 50 bilhões e que está diretamente ligado aos interesses do BTG Pactual.

Maior operadora de telefonia fixa do país, com atuação em 88% dos municípios, a Oi está à beira da falência. A situação é alvo de intensa preocupação no BTG Pactual, que é dono de quase 70% da V.tal, uma empresa de infraestrutura de telecomunicações que será diretamente impactada pelo futuro da Oi, já que as duas empresas compartilham infraestrutura e contratos comerciais.

Devido à intensa relação entre a Oi e a V.tal, qualquer mudança na situação da operadora, como intervenção governamental ou alteração de ativos pela Anatel, afeta diretamente os interesses do BTG. Os planos de expansão da V.tal, vinculados a compromissos específicos, também são moldados pela resolução da crise da Oi, impactando as projeções de investimento e retorno do BTG.

A crise parecia próxima ao final nesta semana, quando a Assembleia Geral de Credores da Oi votaria o plano de recuperação judicial da operadora, mas a reunião foi cancelada. Assim, todas as atenções ficam voltadas para o possível acordo entre Oi, Anatel e TCU, tema da visita de Bianco ao governo Lula. A possível decisão de mudar as concessões de telefonia fixa para o modelo de autorização é crucial para a Oi se livrar de obrigações regulatórias pesadas.

Hoje lobista com acesso ao governo Lula, um ano antes, Bianco defendeu, em uma reunião ministerial de Jair Bolsonaro, um encontro de teor golpista com embaixadores, que inclusive tornou o ex-presidente inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

As declarações de Bianco constam de um vídeo com a íntegra da reunião, realizada em julho de 2022, que embasou a operação da Polícia Federal contra militares e ex-ministros de Bolsonaro suspeitos de participarem de uma tentativa de golpe de estado. Em sua fala, Bianco disse que Bolsonaro estava "corretíssimo com relação à reunião com embaixadores".

"O senhor também está correto em mostrar para o mundo, como chefe de Estado, a sua postura", acrescentou o então advogado-geral da União.

As imagens foram encontradas no computador de Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e tornadas públicas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o STF.

Como se não bastasse, o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, escalou a AGU, então chefiada por Bianco, como protagonista de uma trama golpista que consta no 'diário' em que fazia anotações sobre a tentativa de mudar o resultado das eleições, segundo reportagem da Veja.

Enquanto Heleno, Bianco e Bolsonaro se envolviam na trama, um outro ministro do governo já estava ligado no caso BTG. Em 19 de dezembro de 2022, poucos dias antes do fim da gestão, a V.Tal recebeu autorização de Fábio Faria, então ministro das Comunicações, para captar até R$ 2,5 bilhões em recursos para projetos de telecomunicações na modalidade incentivada, com redução na cobrança do imposto de renda para investidores. Um dia depois da autorização, Fábio Faria deixou o governo.

Com a canetada, os projetos listados pela V.tal se tornaram prioritários na emissão de debêntures. A portaria segue em vigor, já que tem validade de cinco anos. Com a decisão, a emissão das debêntures da V.Tal passou a contar com benefício fiscal, com a redução de 22% para 15% no Imposto de Renda para pessoas jurídicas e para 0% entre investidores pessoas físicas.

Três meses depois de sair do governo Bolsonaro, Fábio Faria também foi trabalhar na área de relações institucionais do BTG.


Por: Paulo Motoryn Repórter

Para continuarmos denunciando o extremismo político que se infiltra em áreas críticas do governo, doe agora!

Fonte: Intercept Brasil


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Quem é Loester Trutis, o deputado da bancada da bala que forjou o próprio atentado


O maior lobista pró-armas de Bolsonaro só não está preso graças ao pacote que Sergio Moro chamava de anticrime.


Loester Trutis foi eleito na onda conservadora de 2018. Antes da posse, vendia “Trump Burguer” em uma lanchonete em Mato Grosso do Sul. Foto: Assessoria Loester Trutis

O DEPUTADO BOLSONARISTA Loester Trutis relata ter sofrido uma emboscada em fevereiro do ano passado. Ele e seu assessor estariam na rodovia BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, quando o motorista de uma caminhonete emparelhou com o seu carro e disparou uma rajada de tiros de carabina. Por milagre, nenhum dos tiros teria atingido o deputado e seu assessor, que dirigia o carro. O deputado, que estaria descansando no banco de trás, disse que reagiu valentemente com tiros, colocando os criminosos para correr. Orgulhoso do seu heroísmo, escreveu no Facebook ao lado de uma foto do seu carro alvejado: “Graças a Deus pude revidar e aguardar a chegada da polícia. Quem achou que eu ia parar ou me calar, digo que estamos apenas começando e sigo trabalhando”.

Trutis contou para a Polícia Federal que suspeitava que os criminosos fossem traficantes de drogas e cigarros insatisfeitos com sua atuação parlamentar implacável contra a bandidagem. Realmente seria um ato heroico, digno de Hollywood, se não fosse só mais uma mentira escabrosa dita por um político bolsonarista. Sim, Loester Trutis forjou o atentado. Pelo menos foi isso o que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal concluíram após meses de investigação.

Nenhuma das informações fornecidas pelo deputado batiam com o que foi apurado pela PF, o que fez com que os policiais desconfiassem da história. O GPS do carro indicava localizações completamente diferentes das relatadas por Trutis. Ele também informou o modelo e o final da placa da caminhonete, mas as câmeras de segurança da rodovia não registraram a passagem do veículo. Com os dados fornecidos, a polícia encontrou a única caminhonete que batia com a descrição: era de propriedade de um fazendeiro de 71 anos, velha, com problemas mecânicos que a tornavam inútil para uma perseguição em alta velocidade numa rodovia. Com aquela inteligência própria dos reacionários, Trutis deu detalhes das armas dos atiradores: “CTT, calibre .40, […] não se tratava de um fuzil, pois o carregador era retilíneo e não curvo”. Mas a perícia indicou que os tiros partiram de uma Glock 9mm de um atirador que estava em pé e parado. O modelo da arma é o mesmo de uma que o deputado gostava de exibir nas redes sociais. O exibicionismo bélico, esse fetiche do bolsonarismo, fez os investigadores ficarem ainda mais desconfiados.

Mas qual seria a motivação de Trutis em simular um atentado? A PF e o MPF concluíram que ele queria faturar politicamente em cima do caso. O MPF apontou que o deputado seguiu fazendo postagens sobre o atentado durante muito tempo, “sempre associando os fatos a uma disputa política no Mato Grosso do Sul e exaltando o fato de que estava armado”. A conclusão das autoridades faz todo sentido, já que a principal pauta de Trutis na política é justamente a flexibilização do Estatuto do Desarmamento.

Em sua casa, foram encontradas um arsenal de armas: a pistola Glock que ele adorava exibir na internet, um fuzil, um revólver calibre 357 e muita munição. Além de estarem em nome de laranjas, todas essas armas são ilegais, pois são de uso restrito. Outro agravante: o deputado estava impedido de ter armas em seu nome porque a lei exige uma ficha criminal limpa, o que definitivamente não é o seu caso. Trutis tem antecedentes criminais, que vão de violência doméstica a tentativa de estupro.





O machão foi preso em flagrante, mas ficou apenas um dia na cadeia. A ministra Rosa Weber determinou a soltura imediata do parlamentar com base numa mudança feita pelo pacote anticrime de Sergio Moro: a Lei 13.965, aprovada no Congresso com o voto favorável de Trutis, mudou a pena para o flagrante de posse de arma de uso restrito, que deixou de ser um crime inafiançável. Um sujeito como Trutis pode agora desfrutar da liberdade graças às medidas de Moro e Bolsonaro. É irônico que o pacote seja chamado de anticrime.

Uma lei do pacote anticrime de Moro livrou Trutis da prisão por porte ilegal de armas. Foto: Reprodução/Facebook

Loester Trutis é um legítimo representante do jeito novo de fazer política consagrado pelo bolsonarismo. Até pouco tempo antes de se candidatar pela primeira vez em 2018 e ser eleito na onda reacionária que tomou conta do país, Trutis era um cidadão comum, proprietário de lanchonete e militante reacionário na internet. Atacava comunistas e xingava jornalistas, a quem costuma chamar de “maconheiros”. Ficou famoso nas redes sociais por vender em sua lanchonete o Bolso Burger, The Trump Burger e o Geisel Burger, uma homenagem aos extremistas de direita.

Durante a eleição, apresentou-se como um cidadão de bem que luta em defesa da família e pelo direito de andar armado. O seu jingle de campanha era uma paródia da música tema do filme Tropa de Elite: “chegou o Tio Trutis, osso duro de roer. Malandro e maconheiro ele vai mandar prender”. A letra da música também exaltava a Polícia Federal, a mesma que hoje ele acusa de manipular as investigações do seu atentado falso.

Apesar de neófito na política, o deputado é da linha de frente da bancada da bala. “Tio Trutis”, como é conhecido, é o idealizador da segunda bancada da bala, criada para defender a facilitação da compra, posse e porte de armas de fogo. Inclusive, ele usou o fato de presidir a bancada para justificar seu arsenal de armas ilegais: “Sim, foram encontradas várias armas na minha casa, pois sou o presidente da Frente Parlamentar Armamentista, presidente do Instituto Brasileiro da Cultura Armamentista. Porra, vocês queriam que achassem o que na minha casa?”.


Frente Parlamentar Armamentista nasceu da iniciativa de Trutis, que logo no começo do mandato recolheu assinaturas para a sua criação. O lobby para a indústria de armas é descarado. Trutis e outros quatro deputados do PSL, integrantes da nova frente, foram até o Rio Grande do Sul para visitar a fábrica da Taurus, líder do mercado nacional. A Taurus fabrica mais de 1 milhão de pistolas, fuzis, submetralhadoras e revólveres por ano. A viagem dos deputados foi bancada pela Associação Nacional de Indústria de Armas e Munições (Aniam), da qual a Taurus é filiada.

Graças ao desfiguramento do Estatuto do Desarmamento, resultado desse lobby bolsonarista, nunca circularam tantas armas no país. Durante o governo Bolsonaro, a importação de revólveres e pistolas é maior que nos governos Lula, Dilma e Temer somados. Em dois anos, foram importadas mais armas do que nos 16 anos anteriores. Em 2020, houve uma alta de importação de 94% em relação ao ano anterior, e a expectativa para 2021 é ainda maior. A explosão de registro de novas armas no último ano aconteceu em meio à alta no número de homicídios.

Negar a relação do aumento de homicídios com o aumento de pessoas armadas é negar a ciência. Estudos do Mapa da Violência calculam que o Estatuto do Desarmamento foi responsável por salvar mais de 160 mil vidas entre 2003 e 2015. A relação direta entre o aumento do número de armas e o de homicídios não está em debate entre os especialistas. Trata-se de um consenso científico. O esquartejamento do estatuto, sustentado pela falsa ideia de que  cidadãos armados estão mais protegidos, favoreceu a criminalidade. Estudos mostram que entre 30% e 40% das armas apreendidas pela polícia com criminosos foram compradas legalmente por pessoas não envolvidas em crimes. As milícias agradecem. Afirmar que há mais segurança com cidadãos mais armados é mais um negacionismo assassino — algo que a pandemia mostrou ser um traço fundamental do bolsonarismo.

Durante a campanha para a presidência da Câmara, Arthur Lira foi a Campo Grande para costurar apoios com a bancada sul mato-grossense. Entre os deputados presentes estava Trutis que, apesar de parte do seu partido ter orientado o voto em Baleia Rossi, se rebelou para atender um “pedido do Planalto”. Na verdade, ter aderido ao bloco vencedor pode ajudá-lo a garantir a manutenção do mandato em um provável processo no Conselho de Ética por conta do falso atentado.

Loester Trutis personifica o bolsonarismo na sua mais pura essência. É um negacionista sem freio, capaz de simular um atentado apenas para conquistar dividendos políticos e eleitorais. As mamadeiras de piroca fabricadas durante a campanha são brincadeira de criança perto do que o fetiche bélico bolsonarista pode fabricar. A bancada da bala nunca esteve tão poderosa e vem crescendo com base em falácias rejeitadas por todos os especialistas em segurança pública. As mentiras do bolsonarismo seguem matando.





SBT MS

Durante operação que investiga suposto atentado contra o Deputado Federal Tio Trutis, o parlamentar foi detido hoje (12) pela manhã por posse ilegal de arma de fogo. Ele continua na Superintendência da Polícia Federal de Campo Grande.

Assista ao VÍDEO


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terça-feira, 16 de abril de 2019

JOSÉ PADILHA DIZ QUE PACOTE ANTE CRIME DE MORO É PRÓ-MILÍCIA



Sputnik Brasil - O cineasta José Padilha afirma em texto publicado na Folha de S. Paulo nesta terça-feira (16) que se enganou com o ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sergio Moro. O diretor dos filmes Tropa de Elite também disse que o pacote anticrime de Moro irá fortalecer os grupos paramilitares.

"Pois bem, quero reconhecer o erro que cometi", esceveu Padilha na Folha sobre o apoio a Moro. "Digo isso porque não há outra explicação: Sergio Moro finge não saber o que é milícia porque perdeu sua independência e hoje trabalha para a família Bolsonaro. Flávio Bolsonaro não foi o senador mais votado em 74 das 76 seções eleitorais de Rio das Pedras por acaso…"

Padilha reconhece que o pacote anticrime de Moro é "razoável no que tange ao combate à corrupção corporativa e política", mas o classifica como "absurdo no que se refere à luta contra as milícias".

O cineasta diz que a crença de Moro de que milícias e o que o varejo do tráfico são semelhantes é falsa e segure que o ministro deve estudar os casos de "auto de resistência", como são chamadas as mortes cometidas por policiais em serviço.
Padilha ressalta que o descontrole da violência policial irá benificiar os grupos paramilitares:

  • "O hábito que os policiais milicianos têm de plantar armas e drogas nos corpos de suas vítimas para justificar execuções é tão usual que deu origem a um jargão: todo bom miliciano carrega consigo um "kit bandido". Aprovado o pacote de Moro, nem de "kit bandido" os milicianos precisarão mais."



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domingo, 20 de novembro de 2016

Aécio diz que é inocente e "nos fingimos que acreditamos"




Minas 247 – Mesmo sendo um dos políticos mais citados por delatores da Lava Jato (saiba mais aqui), o senador Aécio Neves PSDB-MG se sentiu à vontade para falar sobre a operação, numa entrevista ao jornalista Pedro Venceslau (leia aqui), em que defendeu a anistia ao caixa dois pretérito, se disse inocente das acusações que sofre e sugeriu, nas entrelinhas, a prisão do ex-presidente Lula.

"Em relação especificamente ao caixa 2, eu defendo a criminalização. O equívoco lá atrás foi tentarem aprovar algo sem uma discussão mais ampla. Os casos passados vão acabar sendo diluídos pelos tribunais", disse ele.

Como criminalizar para frente significa anistiar o passado, Aécio foi questionado pelo jornalista e saiu pela tangente. "Isso não chegou ainda na Câmara. Só quando conhecermos o texto é que veremos se houve excessos."

Sobre o fato de ter sido delatado pelo ex-senador Delcídio Amaral, Aécio questionou o teor das acusações. "As citações feitas pelo senador Delcídio estão sendo investigadas e, estou certo, serão arquivadas por serem absurdas e sem o mínimo indício que possa comprová-las", disse o presidente nacional do PSDB.

Ele também negou que o empresário Oswaldo Borges, seu tesoureiro informal, acusado por empresários, como Léo Pinheiro, da OAS, de cobrar propina de 3% nas obras da Cidade Administrativa de Belo Horizonte, tenha cometido ilícitos."O sr. Oswaldo Borges é um conhecido empresário mineiro que atuou formalmente na captação de recursos de várias campanhas do PSDB, inclusive na última campanha presidencial, o que é de conhecimento público e, como afirmou o próprio ex-presidente da Andrade, a relação se deu de forma absolutamente legal e sem qualquer contrapartida, como ele próprio disse", afirmou Aécio, sem comentar as acusações da OAS.

Sobre prisões de políticos, ele fez um reparo ao que ocorreu com seu amigo Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, que o apoiou em 2014, mas sugeriu nas entrelinhas a prisão do ex-presidente Lula.

"Não conheço o caso. Mas temos de ter cuidado para que a prisão não seja a primeira etapa de um processo", afirmou, ao se referir a Cabral.

Sobre Lula, o posicionamento foi distinto. "Não torço pela prisão do Lula, mas para que a Justiça seja feita. A prisão dele não me traria alegria, mas eu não preocuparia com as consequências."

Aécio também defendeu a volta do financiamento privado de campanhas, raiz de todos os escândalos de corrupção recentes, e disse que, do jeito que está, não dá pra continuar.

Sobre o processo no TSE, aberto pelo PSDB, para pedir a cassação da chapa Dilma-Temer, ele deu a entender que defende a separação dos casos, para que Temer continue no poder até 2018. "Eu, pessoalmente, penso que a responsabilidade do presidente Temer não é a mesma da Dilma", disse.

Relembre, abaixo, o que alguns delatores disseram sobre Aécio.

Na primeira, o doleiro Alberto Youssef aponta Aécio como o mentor intelectual de um mensalão em Furnas, que distribuía mesadas de US$ 100 mil a parlamentares – entre eles, o finado José Janene, que foi sócio de Youssef. Asssista aqui:



Na segunda delação, o lobista Fernando Moura afirma que um terço da propina em Furnas era destinada ao líder da oposição:



Na terceira, o entregador de propinas "Ceará" diz que Aécio era "o mais chato" cobrador das entregas de recursos da empreiteira UTC:



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