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segunda-feira, 15 de abril de 2024

JUNTOS NA LUTA PELO DIREITO A UM SALÁRIO MÍNIMO JUSTO


Temos o salário-mínimo atual de R$ 1.412,00. Ele é capaz de suprir todas as necessidades básicas dos brasileiros? Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), não.


Auditoria Cidadã da Dívida

O inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal diz que o trabalhador tem direito ao salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. Objetivos, inclusive, ratificados na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Dito isso, temos o salário-mínimo atual de R$ 1.412,00. Ele é capaz de suprir todas as necessidades descritas acima? Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), não.

De acordo com pesquisa do Dieese, órgão que realiza pesquisas que disponibilizam informações sobre salários, custo de vida e mercado de trabalho, o salário-mínimo ideal de março de 2024 deveria ser de R$ 6.832,20. (Notícia completa aqui). Conforme aponta o Dieese, “a família considerada para o cálculo é composta por 2 adultos e 2 crianças, que por hipótese, consomem como 1 adulto”.

A luta por um salário mínimo justo é a luta de todos os trabalhadores e trabalhadoras que fazem parte da Campanha Nacional por Direitos Sociais. Faça parte você também deste movimento! Acesse a página.

Entre em contato com a Coordenação (campanhapordireitossociais@gmail.com) e faça parte desta Campanha.

#DireitosSociaisJá


 

Fonte:  Auditoria Cidadã da Dívida


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VAMOS MOBILIZAR PARA BARRAR ESQUEMA DE DESVIO DE RECURSOS


Para esconder o ROUBO que está por trás do esquema de Securitização na esfera pública, criaram produto financeiro bem complexo que o PLP 459/2017 visa “legalizar”



Auditoria Cidadã da Dívida

Amigas e amigos, a hora é agora de agir em defesa dos nossos recursos públicos! A Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) tem feito alertas desde 2016 sobre os riscos do esquema de “Securitização de Créditos Públicos”, que só beneficia interesses particulares em detrimento do bem-estar coletivo.

Hoje, temos a oportunidade de fazer a diferença! O Projeto de Lei Complementar 459/2017, que tenta legalizar esse esquema fraudulento, está prestes a ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados. E agora, mais do que nunca, precisamos agir!

Em 13 de março de 2024, o PLP 459/2017 foi distribuído ao novo relator, Deputado Federal Alex Manente (Cidadania/SP). É fundamental que ele saiba sobre os graves prejuízos que essa proposta acarreta para toda a sociedade.

Por isso, convocamos você a enviar uma mensagem para o Deputado Alex Manente pedindo a REJEIÇÃO DO REFERIDO PROJETO 459/2017. Com apenas 1 clique, você pode fazer a diferença!

Ajude-nos a pressionar pela transparência e pelo uso correto dos recursos públicos. Junte-se a nós nesta causa!

Clique aqui para enviar a sua mensagem agora mesmo. Vamos fazer a nossa voz ser ouvida e barrar esse esquema de desvio de recursos!

Compartilhe este post e convide seus amigos a se juntarem a essa mobilização pela justiça e transparência. Juntos somos mais fortes!

#BarrarEsquemaDeDesvio #AuditoriaCidadãDaDívida #PLP459 #SecuritizaçãoNão


Meteoro Brasil: Fattorelli explica o que está por trás do complexo esquema da Securitização na PEC23

Neste trecho da entrevista para o canal Meteoro Brasil, a coordenadora nacional da ACD reconhece a complexidade do esquema de Securitização e argumenta que produtos financeiros como esse são criados para não serem compreendidos facilmente, confundindo e enganando a população, para que não fique evidenciado o desvio dos impostos pagos pelo povo. ( 26 de nov. de 2021 )





Fonte:  Auditoria Cidadã da Dívida


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domingo, 7 de abril de 2024

100 mil israelenses exigem renúncia de Netanyahu e trégua em Gaza


Os protestos em massa em algumas cidades israelitas exigindo a demissão de Netanyahu tornaram-se violentos e deixaram vários manifestantes feridos


Parentes de israelenses detidos em Gaza protestam contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Tel Aviv, 6 de abril de 2024.

50 cidades nos territórios palestinianos ocupados assistiram no sábado a mais uma noite de protestos violentos contra o gabinete extremista israelita e a sua má gestão do conflito em curso na Faixa de Gaza.

Em Tel Aviv, a manifestação atraiu 100 mil pessoas, segundo os organizadores. Alguns manifestantes portavam caricaturas do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e entoavam slogans hostis ao líder do partido de direita Likud, implicado em vários processos judiciais, especialmente por corrupção.

Apelaram também à demissão imediata de Netanyahu, à realização de eleições antecipadas e a um acordo de cessar-fogo imediato com a milícia de elite palestiniana HAMAS, que envolve uma troca de detidos israelitas em Gaza com prisioneiros palestinianos, e o fim do bombardeamento indiscriminado israelita do enclave costeiro.




HAMAS: Netanyahu busca devolução
 de detidos israelenses em caixões

Os confrontos eclodiram em Tel Aviv entre a polícia e os manifestantes, deixando um policial uniformizado ferido. Da mesma forma, pelo menos cinco manifestantes anti-Netanyahu ficaram feridos depois de um carro os ter atropelado, recusando-se a obedecer às ordens da polícia.



Também ocorreram manifestações em Al-Quds (Jerusalém), Haifa, Beer Sheva e perto da residência privada de Netanyahu em Cesareia, onde os oficiais de choque usaram a força para dispersar a multidão.

A polícia disse que em Tel Aviv pelo menos um manifestante foi detido durante confrontos com as forças de segurança.

As famílias dos cativos israelenses denunciaram que Netanyahu “tem sangue nas mãos” dos cativos e é quem está impedindo uma trégua em Gaza depois de seis meses de guerra que deixou mais de 33 mil civis palestinos mortos.



Fonte: HispanTV


PressTV Extra

Milhares de israelitas reuniram-se mais uma vez em Tel Aviv para protestar contra Netanyahu pelo seu fracasso em garantir a libertação dos cativos em Gaza.


 

 BRICS News

Protestos massivos eclodiram em Tel Aviv, Israel, pedindo a renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.



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sábado, 6 de abril de 2024

Colômbia busca se juntar ao caso de genocídio de Gaza contra Israel na CIJ


Bogotá apela ao Tribunal Mundial para que garanta “a segurança” e “a própria existência do povo palestiniano”


O Tribunal Internacional de Justiça ordenou a Israel que garanta que as suas tropas não cometam atos genocidas contra os palestinos em Gaza [Arquivo: Nikos Oikonomou/AA]

A Colômbia pediu ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) que permita que o país se junte ao caso da África do Sul que acusa Israel de genocídio na Faixa de Gaza.

No seu requerimento apresentado ao tribunal na sexta-feira, a Colômbia apelou ao TIJ para garantir “a segurança e, de facto, a própria existência do povo palestiniano”.


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“A Colômbia está a desenvolver esforços destinados a combater o flagelo do genocídio e, como resultado, a garantir que os palestinianos desfrutem do seu direito de existir como povo”, afirma o documento.

“O objetivo final da Colômbia neste esforço é garantir a proteção urgente e mais completa possível aos palestinianos em Gaza, em particular às populações vulneráveis ​​como mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos”, acrescentou a declaração colombiana.


 

 A CIJ, o mais alto tribunal das Nações Unidas, pode permitir que os Estados intervenham nos casos e dêem os seus pontos de vista.

Vários estados, como a Irlanda , afirmaram que também procurariam intervir no caso, mas até agora, apenas a Colômbia e a Nicarágua apresentaram um pedido público.

“A Colômbia procura intervir ativamente no processo, apoiando a África do Sul. Espera oferecer apoio tangível à causa palestina e, ao mesmo tempo, enviar uma mensagem a Israel de que não pode continuar com as suas ações em Gaza”, disse Alessandro Rametti da Al Jazeera, reportando de Bogotá na sexta-feira.

“Esta não é uma postura surpreendente dado o que ouvimos do presidente da Colômbia, Gustavo Petro… Desde o início da guerra, ele denunciou Israel; ele foi o primeiro presidente sul-americano a falar sobre genocídio, denunciando as ações de Israel em Gaza.”


Chamadas da CIJ ignoradas

Na semana passada, os juízes do TIJ ordenaram a Israel que tomasse todas as medidas necessárias e eficazes para garantir que os alimentos básicos chegassem sem demora aos palestinianos em Gaza.

Em Janeiro, o TIJ com sede em Haia, também conhecido como Tribunal Mundial, ordenou a Israel que se abstivesse de quaisquer atos que pudessem ser abrangidos pela Convenção do Genocídio e garantisse que as suas tropas não cometessem atos genocidas contra os palestinianos em Gaza.

A ofensiva de Israel em Gaza matou pelo menos 33.091 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Centenas de milhares de palestinos também foram deslocados e organizações de ajuda alertam que a faixa está à beira da fome .

A campanha militar de Israel em Gaza trouxe “morte e destruição implacáveis” aos palestinos, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres , na sexta-feira, num discurso que marcou seis meses desde o início da guerra em Gaza.

Israel nega ter como alvo civis palestinos, dizendo que o seu único interesse é aniquilar o grupo Hamas.

A África do Sul apresentou o seu caso acusando Israel de genocídio liderado pelo Estado em Gaza em Dezembro. Os advogados de Israel consideraram-no um abuso da Convenção do Genocídio.

FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


 

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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Totalitarismo liberal: como a minoria global controla o planeta?


A minoria global criou regras da chamada ordem internacional e desencadeia guerras em caso de oposição. Quem vai mudar o cenário?


Pepe Escobar


Neste episódio do podcast de vídeo Pepe Café o analista geopolítico Pepe Escobar foca na política externa e considera os motivos dos países na liderança do Ocidente coletivo.



Considerando vários acontecimentos da agenda internacional, o apresentador afirma que as regras, criadas pelos EUA e UE, resultam na prática em uma desordem internacional baseada em regra nenhuma. E assim o Ocidente coletivo se torna prisioneiro de um "erro de sistema".

Cabe a cada um de nós uma luta cotidiana para facilitar o final dessa desordem mundial baseada em regra nenhuma que, por enquanto, ainda continua escravizando o planeta inteiro, conclui o cientista.


Pepe Café

Como a minoria global criou na prática uma desordem internacional baseada em nenhuma regra


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Fonte: Sputnik Brasil


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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Rússia pede à ONU que condene o ataque israelense ao consulado iraniano na Síria


A Rússia apelou à comunidade internacional para que condenasse o ataque realizado por Israel contra a seção consular da embaixada iraniana em Damasco, que violou a soberania da Síria, declarou nesta terça-feira (2) o representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya


© AP Photo / John Minchillo

"Apelamos à comunidade internacional para que condene inequivocamente as ações imprudentes de Israel, que violam a soberania da Síria e a inviolabilidade da propriedade diplomática", disse Nebenzya durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Ataque israelense em prédio próximo

 à embaixada iraniana na Síria

 faz 5 vítimas fatais (VÍDEOS)


Na segunda-feira (1º), um ataque aéreo israelense à representação iraniana em Damasco matou sete pessoas, entre elas dois generais.

"Como resultado do ataque ilegal de Israel, o general Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Força Quds [ramo de elite do IRGC] […], e o brigadeiro-general Mohammad-Hadi Haji-Rahimi foram mortos, bem como cinco oficiais do IRGC que os acompanhavam", disse o grupo, citado pela agência de notícias Tasnim.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, no mesmo dia do atentado, emitiu um comunicado condenando o ataque. Na nota, o MRE considerou "inaceitável qualquer ataque às instalações diplomáticas e consulares, cuja inviolabilidade é garantida pela Convenção de Viena".

Fonte: Sputnik Brasil




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terça-feira, 2 de abril de 2024

Investigação da Al Jazeera Sanad: forças israelenses atingiram deliberadamente o comboio WCK


O exército israelense alvejou deliberadamente o comboio da Cozinha Central Mundial com três ataques consecutivos, conclui a Al Jazeera


Ao analisar as imagens do segundo e terceiro veículos alvejados, são evidentes sinais de um projétil entrando por cima e saindo por baixo dos carros, sugerindo que os carros foram alvejados do ar [Sanad/Al Jazeera]

Uma investigação da Agência de Verificação Sanad da Al Jazeera descobriu que os ataques do exército israelense que mataram sete pessoas em um comboio de ajuda da Cozinha Central Mundial (WCK) foram intencionais.

Na segunda-feira, às 22h43 (19h43 GMT), jornalistas relataram um bombardeio israelense contra um veículo na rua Rashid, no centro da Faixa de Gaza, resultando em vítimas. Isto corresponde ao relato de um indivíduo deslocado entrevistado pela Al Jazeera, que confirmou vários atentados bombistas entre as 23h00 e as 23h30 (20h00 – 20h30 GMT).


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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu que o ataque foi executado pelas forças israelitas, dizendo que estas tinham “[atingido] involuntariamente pessoas inocentes na Faixa de Gaza… isso acontece na guerra”.


A investigação da Sanad concluiu que os ataques foram, de facto, intencionais. Baseando a pesquisa em informações de código aberto, depoimentos de testemunhas e imagens do local, foi construída uma linha do tempo cronológica e geográfica dos eventos.

A WCK disse num comunicado na terça-feira que os seus trabalhadores estavam a deixar o armazém de Deir el-Balah depois de entregarem 100 toneladas de ajuda alimentar e que “apesar da coordenação dos movimentos com o [exército israelita], o comboio foi atingido”.

O bombardeamento teve como alvo três veículos pertencentes à WCK, um de cada vez – dois blindados e um não blindado – matando sete trabalhadores humanitários de várias nacionalidades, incluindo um motorista palestiniano, Saif Abu Taha, de Rafah.


Hasan al-Shorbagi, um indivíduo deslocado de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza [Sanad/Al Jazeera]

Hasan al-Shorbagi, um palestino deslocado que vive com sua família perto do local do bombardeio, a cerca de 4,7 km (2,9 milhas) do armazém, disse à Al Jazeera que o primeiro carro foi atingido por um projétil, queimando-o completamente. Isto é consistente com a imagem do carro blindado queimado.

De acordo com o depoimento de al-Shorbagi, os feridos foram transferidos do primeiro carro visado para outro veículo blindado para agilizar o transporte.

Um comunicado da WCK confirmou que o comboio deixou seu armazém em Deir el-Balah – mostrado no Google Maps nas coordenadas 31°24'54,7″N 34°22'05,1″E – e seguiu em direção à Rua Rashid.


O segundo veículo direcionado nas coordenadas 31°24'41,97″ N 34°19'22,95″ E [Sanad/Al Jazeera]

Esta distância ao longo do percurso do armazém até à rua Rashid era de cerca de três quilómetros (1,9 milhas) e o primeiro carro foi alvejado a cerca de 1,7 quilómetros (uma milha) estrada abaixo.

A investigação da Sanad descobriu que o segundo veículo foi alvejado a aproximadamente 800 metros (2.525 pés) de distância de onde o primeiro foi atingido.

O terceiro carro foi alvejado a cerca de 1,6 km (quase uma milha) de distância do segundo carro, com base na sua localização após ser bombardeado.

Imagens tiradas dos locais de bombardeio mostram que os veículos estavam claramente marcados em seus tetos e pára-brisas como pertencentes à WCK, indicando que estavam em conformidade e que houve coordenação prévia entre a WCK e o exército israelense sobre os movimentos.


Um veículo carbonizado é mostrado nas coordenadas 31°25'00.43″ N 34°19'44.78″ E [Sanad/Al Jazeera]

A análise das imagens do segundo e terceiro veículos alvejados mostrou sinais de um projétil entrando por cima e saindo por baixo, sugerindo que os carros foram alvejados do ar.

O exército israelita reconheceu a sua responsabilidade pelo trágico incidente que envolveu o assassinato de trabalhadores humanitários em Gaza, na noite de segunda-feira, num ataque aéreo israelita. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o exército israelita “involuntariamente” atingiu pessoas inocentes em Gaza.

incidente atraiu condenação global . A WCK disse que sua equipe estava viajando em uma área “sem conflitos” na época. Apelou a Israel para parar “esta matança indiscriminada” em Gaza e anunciou que estava suspendendo as operações na região.





FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil


Os três carros da  @WCKitchen bombardeados por "israel" viajavam a mais de 800m de distância O 2º carro foi atacado após resgatar sobreviventes do 1º. E o 3º carro foi atacado com sobreviventes dos dois anteriores. Um ataque metódico e planejado. "israel" já assumiu autoria.



 "Essa puta australiana não vai mais pular com os cangurus em Sidney" Israelenses comemoram o assassinato de trabalhadores humanitários estrangeiros em Gaza. O grupo no Telegram "Terroristas por outro ângulo" tem mais de 125 mil inscritos.



 TRT World


A World Central Kitchen serviu mais de 42 milhões de refeições em 175 dias em Gaza, onde milhões de pessoas estão à beira da fome. No entanto, interrompeu as suas operações depois de o exército israelita ter matado 7 dos seus trabalhadores em vários ataques aéreos. O primeiro-ministro israelense, Netanyahu, diz que as forças israelenses atingiram o comboio “involuntariamente”



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Guerra 01

Guerra 02



segunda-feira, 1 de abril de 2024

Israel mata mais de 400 durante cerco ao Hospital Al-Shifa


 As tropas israelenses detiveram centenas, destruíram ou queimaram mais de mil casas e mataram crianças em estilo de execução, abrindo fogo com balas reais


Palestinos fogem do bombardeio na Cidade de Gaza, onde intensas batalhas acontecem há mais de cinco meses da guerra Israel-Hamas (Foto crédito/AFP)

As forças israelitas mataram mais de 400 pessoas, incluindo pacientes, deslocados e profissionais de saúde, durante o cerco de 13 dias ao Hospital Al-Shifa,  informou o gabinete de comunicação social do governo de Gaza  a 31 de Março.

O ministério acrescentou que durante o cerco à maior instalação médica de Gaza, onde milhares de pacientes e pessoas deslocadas estão abrigadas, as tropas israelitas detiveram e torturaram centenas de pessoas enquanto destruíam e/ou incendiavam 1.050 casas próximas.

Em 27 de Março, o Euro-Med Human Rights Monitor informou que as forças israelitas mataram 13 crianças com idades entre os 4 e os 16 anos durante operações em Al-Shifa e arredores, na semana anterior.

"Alguns dos tiroteios fatais ocorreram durante um cerco do exército israelense, enquanto as famílias das vítimas estavam dentro de suas casas; outros ocorreram quando as vítimas tentaram escapar através de rotas que o exército israelense havia designado como 'seguras' depois de evacuá-las à força de suas casas e locais de residência", afirmou o relatório.

Islam Ali Salouha, que vive perto de Al-Shifa, disse à Euro-Med que as forças israelitas mataram os seus filhos Ali, de nove anos, e Saeed Muhammad Sheikha, de seis, enquanto a família fugia da área depois de ter sido expulsa da sua casa. As forças israelenses atacaram especificamente as crianças com balas reais, disse ele.



 A Euro-Med relata que, segundo Salouha, na tarde de domingo, 24 de Março, o exército israelita ordenou a todos os que se encontravam nas proximidades, através de altifalantes, que abandonassem as suas casas ou as suas casas seriam bombardeadas. Ele e sua família fugiram por uma estrada repleta de cadáveres que o exército israelense havia designado para viajar.

Depois de caminhar apenas 10 metros, as forças israelenses abriram fogo contra a família, matando as duas crianças.

Salouha disse que enquanto tentavam tirar os seus dois filhos do chão, as forças israelitas abriram fogo contra eles novamente, forçando-os a deixar Ali e Saeed no chão e a fugir.

Safa Hassouna, uma mulher palestiniana que vive perto de Al-Shifa,  contou ao The National  como foi forçada a deixar a sua casa perto do hospital quando as forças israelitas “invadiram e forçaram-nos a sair”. 

Quando as forças israelenses começaram a lançar repetidos ataques contra Al Shifa, há quase duas semanas, a Sra. Hassouna decidiu permanecer em sua casa para evitar bombardeios. No entanto, as forças israelitas invadiram posteriormente a sua casa.

“Eles bombardearam a porta e nos forçaram a sair”, disse ela.

Hassouna disse que as forças israelenses sequestraram seu marido e dois filhos e disseram-lhe para fugir para o sul com a filha.

“Obrigaram o meu marido e os meus filhos a tirarem a roupa. Levaram-nas e eu e a minha filha fomos embora”, disse ela.

Hassouna disse que seu marido e um filho foram libertados, mas o destino de seu outro filho é desconhecido. Enquanto ele era escoltado, as tropas israelenses o usaram como escudo humano para seu tanque.

“Não sei nada sobre ele e estou preocupada”, disse ela  ao The National  do sul de Gaza, onde está agora hospedada.

"Estamos vivenciando toda a dor e tristeza. Já basta."

Fonte: The Cradle


Al Jazeera English

A destruição do Hospital al-Shifa de Gaza por Israel

O Hospital Al-Shifa, em Gaza, foi amplamente danificado durante o cerco de duas semanas a Israel.

As famílias palestinianas procuram os seus entes queridos para lhes dar um enterro digno.

Moath Al Kahlout, da Al Jazeera, visitou o complexo médico e enviou este relatório.


O massacre do Hospital Al-Shifa é pior que os massacres de Nakba Deir Yassin e Tantoura de 1948 combinados

Mais de 300 mulheres, crianças e homens massacrados. Muitos amarrados e executados, alguns esmagados por tanques, queimados e dilacerados por mísseis, restos de esqueletos e partes de corpos por toda parte.



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Palestina 01

Palestina 02



domingo, 31 de março de 2024

Avibras, empresa de alta tecnologia na área de defesa, é vendida a grupo australiano


Governo autorizou a desnacionalização da empresa. A Austrália se apodera da expertise na área de veículos lançadores, como é o caso do S-50, “joia da coroa” do programa espacial. Além disso, o Brasil perde a tecnologia do sistema Astros, sistema de artilharia que é um enorme sucesso de exportação desde os anos 80


Sistema Astros em funcionamento (divulgação)

A venda da empresa brasileira Avibras, fabricante de equipamentos de defesa, de mísseis e com uma grande expertise na área de veículos lançadores, para um grupo australiano concorrente, anunciada esta semana, está sendo considerado um acontecimento trágico para a Defesa Nacional e para o projeto nacional mais amplamente.

Os compradores são integrantes de um fundo de investimentos australiano que por meio de uma concorrente de porte muito inferior a Avibras, a Defendtex, comprou 100% da empresa nacional. Ainda não há informações sobre os valores envolvidos na transação. O governo brasileiro autorizou a venda.


AUTOSSABOTAGEM

A perda da Avibras, uma empresa de alta tecnologia, não disponível comercialmente, de acesso restrito e objeto de denegação e cerceamento, como são aquelas na área de mísseis, incluindo propelentes e inerciais, para uma concorrente estrangeira, está sendo apontada como um episódio de autossabotagem contra o próprio Brasil.

Chegou-se, segundo especialistas da área, a ensaiar uma solução nacional de investidor para enfrentar as dificuldades vividas pela Avibras, mas que dependia de um impulso mais decidido por parte do governo brasileiro. Contudo, ocorreu, segundo esses mesmos especialistas, o pior cenário, a aquisição por um concorrente.

Do ponto de vista geopolítico, a compra é considerada também uma grande jogada australiana. O país, influenciado pelos EUA, se defronta com um “entorno estratégico” conturbado, como é a região da Ásia-Pacífico.

Com a aquisição, a empresa australiana acessa um míssil pronto (o mais relevante já desenvolvido pelo Brasil), inclusive com sistema inercial (o MTC, desenvolvido com recursos públicos brasileiros), que pode ser convertido numa versão para equipar seu submarino em desenvolvimento no âmbito do AUKUS (aliança militar formada por Austrália, EUA e Inglaterra).


ASTROS AGORA É AUSTRALIANO

O grupo da Austrália passa a deter também a citada expertise na área de veículos lançadores, como é o caso do S-50, com motor-foguete base do VLM, “joia da coroa” de nosso programa espacial.

Além disso, há também a tecnologia do sistema ASTROS, sistema de artilharia que é um enorme sucesso de exportação desde os anos 80 e que, recentemente, tem uma versão modernizada, objeto de cobiça, inclusive recentemente para a guerra na Ucrânia. O Brasil se desfez de tudo isso depois de anos de investimento.

Sede da Avibras (divulgação)

A direção da empresa, em dificuldades, já vem há mais de um ano negociando a venda para estrangeiros. Pelo menos sete casos conhecidos eram de empresas estrangeiras que estavam em negociação.

A venda ocorre pouco depois de outro episódio também de enorme gravidade, que foi a compra da SIATT (fabricante de mísseis) pela estatal dos Emirados, o EDGE Group, que imediatamente incorporou ao seu portfólio o MANSUP, míssil naval de 5ª geração, dominado por poucos países e igualmente desenvolvido com recursos públicos brasileiros.

A venda da Avibras está na contramão do que ocorre em todo o planeta. O mundo inteiro reforma ou instituiu instrumentos de proteção de suas empresas de base tecnológica, ainda mais na área de Defesa. Aqui as portas estão abertas, trata-se um assunto dessa importância estratégica como se isso fosse uma questão de mercado. Ingenuamente o país vê a desnacionalização de empresas que levaram décadas se estruturando com base em dinheiro público, como é caso da Avibras e da Mectron-Siatt.


MAIS GRAVE DO QUE A QUEBRA DA ENGESA

A perda da Avibras para uma concorrente estrangeira está sendo vista, do ponto de vista geopolítico e da “estratégia nacional”, como mais grave até do que a quebra da Engesa, nossa fabricante da carros de combate sobre lagarta, como o tanque Osório, no início dos anos 90.

Afinal, hoje, num cenário geopolítico muito mais desafiador ao Brasil, estamos desnacionalizando tecnologias que estão no coração da capacidade dissuasória convencional, o núcleo da estratégia brasileira de Defesa, como é o caso da capacidade missilística, de artilharia e espacial.

Em recente reportagem, publicada pelo HP já se revelavam os problemas vividos pela Avibras e por outras empresas da área de Defesa. Nela, o professor Eduardo Siqueira Brick, de Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança na Universidade Federal Fluminense (UFF), alertava para a necessidade de maior envolvimento do Estado nacional neste assunto.

Citando algumas empresas que passaram por graves crises nos últimos anos, como os casos emblemáticos da MECTRON e da própria Avibras, Eduardo Siqueira Brick reconhece que retomar o desenvolvimento de uma indústria que parou no tempo “é um processo de décadas”, que passa também pela modernização da infraestrutura que já existe.


ESTADO NACIONAL TEM QUE INTERVIR

“É necessário tomar uma decisão política, que virá necessariamente de Brasília”, argumentou. “Politica de defesa não é atribuição das Forças Armadas, mas, sim, do Estado do Brasil. As Forças Armadas são instrumentos de defesa”.

O professor defendeu a criação de um orçamento de gestão de defesa, com soluções e compromissos para sustentar a capacidade operacional de combate das tropas e a capacidade de assegurar a elas o arsenal de guerra do Brasil.

“Os meios atuais ficam obsoletos muito rapidamente, e quando chega a hora de usar, eles não são mais necessários”, disse Siqueira Brick, acrescentando que, em tempo de paz, “você deve aproveitar a janela de oportunidade para priorizar essa força de defesa”.


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“Venda da Avibras representa
 grave ameaça à soberania nacional”,
 alertam metalúrgicos



A situação da Avibras e o apagão
na indústria de defesa do Brasil

Fonte: Hora do Povo



Tecnologia 01

Tecnologia 02 



sábado, 30 de março de 2024

Dia da Terra Palestina: do arranjo genocida de britânicos e sionistas ao atual genocídio televisionado em Gaza


O Dia da Terra Palestina, lembrado todo dia 30 de março desde 1976, não foi ato isolado, mas o seguimento do projeto segregacionista e genocida iniciado pelos britânicos, em associação com os sionistas, e agora apenas em seu curso, para construir uma Palestina sem palestinos, tal qual planejado desde o início, com o genocídio televisionado na Faixa de Gaza.


Safia Latif

Em 1976 houve uma reação massiva contra confisco e expropriação de 2,5 mil hectares de terras agricultáveis na região de Nazaré, uma reação ao continuado processo de limpeza étnica, inaugurado pelos sionistas em sua forma mais brutal ainda em dezembro de 1947. Sua forma foi uma greve geral destes camponeses, na cidade palestina de maior população cristã e da família de Jesus Cristo, situada ao norte, na Galileia.

A ideia sionista, metodicamente descrita em O Estado Judeu, obra de Theodor Herzl, o pai do sionismo político, uma espécie de Mein Kampf euro-judeu, que circulou em 1896, defendia um estado puramente judeu, fora da Europa, e sem qualquer outra população. Logo, eventual população originária no território escolhido deveria ser expropriada e expulsa. Em 30 de março de 1976 foi processo de expropriação e expulsão, logo, de limpeza étnica, em ato realizado 80 após a obra seminal de Herzil e 79 anos após a Palestina ter sido a terra escolhida para este processo genocida, no 1º Congresso Sionista de Basileia, Suíça.

Mas isso só foi possível na Palestina a partir do momento em que os britânicos assumem a tarefa de realizar para os sionistas seu sonho. Na Declaração Balfour, de dezembro de 1917, os britânicos já assumem que fariam da Palestina um “lar nacional judeu”, negado à população não judaica os direitos nacionais, dizendo que protegeria apenas seus “direitos” civis e religiosos, logo, inaugurando o um regime de Apartheid por negar-lhes os direitos nacionais, reservados exclusivamente aos judeus.

Já sob o Mandato Britânico para a Palestina (da Liga das Nações, em vigor a partir 29 de setembro de 1922), os ingleses colocaram em prática, basicamente, o que “israel” aplica até hoje, isto é, um processo metódico de extermínio do povo palestino para a integral limpeza étnica desta terra, vale dizer, judaização das suas geografia e demografia.

Neste documento colonial obsceno consta que o império britânico “será responsável por colocar o país sob tais condições políticas, administrativas e econômicas que assegurem o estabelecimento do lar nacional judaico” (Art. 2º). Sob a ideia geral de que a autodeterminação se dá em favor de povos majoritários em uma dada geografia, está claro o desenho de um processo de mão dupla, ou seja, de expropriação da terra de seus originários, os palestinos, destinando-a os novos habitantes da Palestina, os euro-judeus, importados em números tais que os fariam demograficamente majoritários, objetivo alcançado quando combinado com a expulsão dos palestinos.

O documento colonial não tem meias palavras. Por isso determina que uma “agência judaica apropriada será reconhecida como um órgão público com o propósito de aconselhar e cooperar com a Administração da Palestina” (Art. 4º). Detalhe: os palestinos foram impedidos de integrar a administração. Logo, deram os sionistas que geriam os assuntos públicos na Palestina, com o norte claro de eliminar os palestinos da Palestina.

Como o processo precisa de importação de estrangeiros de fé judaica, diz o texto do Mandato que o regime colonial britânico “facilitará a imigração judaica em condições adequadas e encorajará, em cooperação com a agência judaica referida no Artigo 4, assentamento por judeus na terra” (Art. 6º). Nada mais claro!

E para não deixar dúvidas, o texto evidencia que tal agência judaica “terá plenos poderes para prover a propriedade ou controle público de qualquer dos recursos naturais do país ou das obras, serviços e utilidades públicas estabelecidas ou a serem nele estabelecidas. Deve introduzir um sistema fundiário adequado às necessidades do país, tendo em conta, entre outras coisas, a conveniência de promover o povoamento próximo e o cultivo intensivo da terra” (Art. 11). Nesta parte, para além do que leigos compreendem, chegando a 30 de março de 1976, o que temos é a aplicação da regra de “introduzir um sistema fundiário adequado às necessidades do ‘país’”, quer dizer, judaizar a geografia, com vistas a “promover o povoamento próximo e o cultivo intensivo da terra”, isto é, o atual processo de colonização, vale dizer, substituição da demografia originária pela judaica forânea, importada.

E isto é genocídio, em primeiro lugar, porque segundo a Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, é ação genocida “submeter intencionalmente o grupo a condição de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial (Artigo 2º, C).

E é também crime de Apartheid, porque a Convenção Internacional sobre a Supressão e Punição do Crime de Apartheid, em seu Artigo 2º, D, diz que é crime de apartheid a “expropriação de propriedades territoriais pertencentes a um grupo ou grupos raciais ou de membros”.

Como se vê, os britânicos, em associação aos sionistas, desenharam e codificaram um processo de limpeza étnica claro, expresso, no qual o Apartheid e o genocídio são não meros desejos, mas a necessidade que levaria à consecução do projeto euro-judeu, ou de sua liderança sionista, de um estado de supremacia judaica, sem sequer uma minoria, posto que a eliminação total de eventual população autóctone sempre figurou como seu pressuposto máximo.

Assim, 30 de março de 1976, tal qual o genocídio em larga escala em curso na Palestina hoje, nada mais é do que o DNA de “israel”, de sua ideologia colonial e fascista, o sionismo, e, claro, obra britânica continuada. Até mesmo parte da legislação – toques de recolher, demolições de casas de membros da resistência palestina, prisões administrativas – “israelense” em vigor é exatamente a legislação colonial britânica que vigorou de 1922/23 a 14 de maio de 1948, quando o sionismo se autoproclama estado e se autodenomina “israel”, passando a ser um regime estatal de Apartheid e genocidário.

Ualid Rabah é presidente da FEPAL- Federação Árabe Palestina do Brasil.

Por: Ualid Rabah


 

 

 


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