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sábado, 12 de março de 2016

No " picadeiro " da lava-jato MP e Mozo faz tudo que seus mestres, revista Época e Istoé mandarem




Lula, mande um exemplar da Época para responder à intimação do Moro sobre seu acervo



É de cair o queixo. Uma turma de promotores de 30 mil por mês e outra de delegados de 20 mil mensais, além de um monte de agentes  e um juiz que ganha uma “baba”para “descobrirem” o que pode ser achado no Google. como acho eu e acham os leitores deste blog?

Não vou nem escrever, vou só colar a imagem da reportagem da revista Época, de 26 de fevereiro de 2011, que esclarece o que leva Sérgio Moro a intimar Lula a explicar melhor do que qualquer advogado faria.

Ou esclareceria, se a investigação fosse feita de boa-fé e não uma pataquada midiática.

A única dúvida que resta a ser esclarecida é se é incompetência fanática ou sordidez incompetente. ( Tijolaço ).





O programa "Mariana Godoy Entrevista" sexta-feira (04/ 02 / 2016) recebeu o jurista Luiz Flávio Gomes, o ex-Ministro da Justiça e atual Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Pauderney Avelino.




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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Deputado revela esquema entre FHC, Globo, Brasif e Fifa



Paulo Pimenta (PT-RS) apresenta no dia(25/02/2016 à imprensa. 


Um organograma detalhando o esquema envolvendo o ex-presidente, as organizações Globo, Brasif, Fifa e a empresa panamenha Mossack Fonseca. O levantamento, que você confere a seguir, será entregue ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República.
 

Na tarde de quinta-feira (25), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou um organograma detalhando o esquema envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), as organizações Globo, Brasif, FIFA e a empresa panamenha Mossack Fonseca, acusada de realizar operações com offshores destinadas à lavagem de dinheiro, evasão de divisas e ocultação de patrimônio.

O levantamento, feito a partir da compilação do trabalho investigativo de jornalistas e blogueiros, será entregue ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República. “Esse é um trabalho colaborativo que merece ser continuado. Um esforço em reunir informações para subsidiar nossa ação militante”, afirmou o parlamentar.


Na terça (23), deputados do PT e do PCdoB entregaram ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um ofício solicitando a investigação de crimes que teriam sido cometidos pelo tucano. “Não se trata, por óbvio, de adentrar na intimidade da vida amorosa do ex-presidente. No entanto, os fatos relatados podem ser tipificados como crime de evasão de divisas, corrupção passiva e crime contra a ordem tributária, o que torna inafastável a atuação de Sua Excelência”, afirmaram no documento sobre as acusações levantadas pela ex-amante de FHC, Mirian Dutra.


MIRIAN DUTRA ENTREGA IRMÃ E RELAÇÃO GLOBO-BNDES

Em  entrevista, desta vez ao jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, a ex-amante de FHC revela que a irmã, Margrit Schmidt, funcionária-fantasma de José Serra e presença constante nos protestos anticorrupção, ficou milionária explorando o filho que ela, Mirian, teve com FHC; "era a cunhadinha do Brasil"; ela disse ainda que a Globo recebeu subsídios do BNDES por tê-la exilado na Europa e disse que Alberico Souza Cruz, ex-diretor da emissora, ganhou uma concessão de TV em Minas; quando ela quis voltar, percebeu que não poderia atrapalhar a reeleição de FHC; Mirian também ironiza Eliane Cantanhede, que, segundo ela, "sabe muito bem da história"; "Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos",critica


Mirian chama sua saída do Brasil de um autoexílio, e diz que o diretor de jornalismo da Globo à época, Alberico de Souza Cruz, padrinho do seu filho Tomás, o ajudou muito nessa saída.

“Eu gosto muito do Alberico, e ele dizia que me ajudou porque me respeitava profissionalmente. Éramos amigos, conhecíamos segredos um do outro, mas eu fiquei surpresa quando, mais tarde, no governo de Fernando Henrique, ele ganhou a concessão de uma TV em Minas. Será que foi retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique por me ajudar a sair do Brasil?”

No caso de Alberico, ela não passa da insinuação, mas quando o assunto é uma de suas irmãs, Margrit Dutra Schmidt, a jornalista é direta. Segundo Mirian, a irmã era dona da Polimídia, uma empresa de lobby em sociedade com o marido, Fernando Lemos, que cresceu nos anos 90, com a venda de serviços de gestão de crise.

“A minha irmã tinha as portas abertas em tudo quanto é lugar e era chamada de ‘a cunhadinha do Brasil.’ Agora soube que ela tem um cargo de assessora do Serra no Senado e não aparece para trabalhar. Eu não sabia, mas não fiquei surpresa. Este é o bando de gente para quem ela sempre trabalhou. E o Serra eu conheço bem.”

“Por que a imprensa não vai atrás dessas informações? A minha irmã, funcionária pública sem nenhuma expressão, tem um patrimônio muito grande. Só o terreno dela em Troncoso vale mais de 1 milhão de reais. Tem conta no Canadá e apartamentos no Brasil. Era a ‘cunhadinha do Brasil’”.

No que diz respeito a seu contrato com a Globo, nos anos que ela considera de exílio no exterior, Mirian quebra o silêncio e vai além das declarações protocolares. “Sabe o que eles fizeram comigo? Ensaboa mulata, ensaboa…”, diz, cantarolando a música de Cartola.

Segundo ela, quem ensaboava era Carlos Henrique Schroeder, atual diretor geral da Globo, na época o número 2 do jornalismo.

Mirian tomou a decisão de comprar um apartamento em Barcelona e ir para lá, como contratada da Globo, e produzir matérias de lá. A empresa topou, mas, mesmo pagando a ela um salário de 4 mil euros (cerca de R$ 18 mil), não aprovou a realização de nenhuma pauta em muitos anos.

“Me manter longe do Brasil era um grande negócio para a Globo”, diz. “Minha imagem na TV era propaganda subliminar contra Fernando Henrique e isso prejudicaria o projeto da reeleição.”

Mas o que a empresa ganhou com isso?

“BNDES”.

Como assim?

“Financiamentos a juro baixo, e não foram poucos”.

Mirian afirma que a demissão da TV Globo, em setembro do ano passado, foi o que a levou a decidir fazer um relato da sua vida.

Foi um episódio que ela considera cruel. Depois de 25 anos de Globo, entre afiliada em Santa Catarina e Brasília, recebeu um e-mail de José Mariano Boni de Mathis, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo. Curto e seco, ele informou: seu contrato não será renovado.

“A partir daí, eu não era mais a Mirian da TV Globo e me senti livre para fazer o que sempre quis, mas não podia: desenterrar os ossos e enterrar de novo, era como publicar um diário. Mas vi que esse cadáver incomoda muita gente, e a repercussão foi maior do que eu imaginava. Agora eu tenho que ler até o artigo de uma jornalista que me conhece e sabe bem dessa história, a Eliane Cantanhede, que me compara ao caso da Luriam, Miriam Cordeiro. Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos. Absurdo.”

E qual a relação do seu exílio com o projeto de poder representado pela emenda da reeleição?

“Mostra o jogo pesado que foi a continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso. Só olhar para o que aconteceu no segundo governo: as privatizações mais selvagens. Não podia dar errado, a Mirian não podia atrapalhar os grandes negócios. Está na hora de quebrar a blindagem desse pessoal. Mas onde estão os jornalistas, que não investigam?”

Via: 247

Link da matéria na integra.



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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Neymar amigo de Aécio tem residências, iate e jatinho bloqueados pela justiça.



Justiça emitiu ofícios para cartórios do Guarujá, Santos, Praia Grande, São Vicente,São Paulo e Itapema, onde ficam os imóveis bloqueados; contas bancárias ligadas ao nome de Neymar também foram atingidas; jogador é acusado pela Receita Federal de deixar de pagar R$ 63,6 milhões de imposto com direito de imagem.

Paula Zogby , do Infomoney - Como desdobramento da decisão, tomada na semana passada, de bloqueio de R$ 192 milhões em bens do atacante Neymar Jr, a justiça emitiu ofícios para bloquear, entre outros, o jatinho e o iate do jogador, além de diversos imóveis.

Os ofícios foram enviados a cartórios do Guarujá, Santos, Praia Grande, São Vicente,São Paulo e Itapema, onde ficam os imóveis bloqueados. Contas bancárias ligadas ao nome de Neymar também foram atingidas. As informações são do UOL Esportes.

Entre 2011 e 2013, o jogador e seus familiares teriam, de acordo com a Procuradoria da Fazenda Nacional, deixado de pagar R$ 63,6 milhões de imposto, um dinheiro que teria sido recebido pelas empresas N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e Neymar Sports, como valores de direito de imagem do atacante do Barcelona. Como há um limite percentual de quanto pode ser recebido como direito de imagem de um jogador, a Fazenda alega que a tributação teria sido maior do que a paga pelo atleta.

Devido uma multa de 150% sobre o total, o valor atingiu R$ 188 milhões, com correção monetária para R$ 192 milhões. A multa foi cobrada por suspeita de fraude, dolo e simulação de operações, incluindo papeis assinados com datas falsificadas - teria sido recebido um valor do Barcelona antes de a empresa da família de Neymar ser criada.

Neymar, os familiares e os advogados negam ter realizado operações fora das normas brasileiras e espanholas. O jogador chegou a se "ofender" com as acusações, que citou em postagens apagadas em redes sociais, principalmente aquelas direcionadas a seu pai.





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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

STJ, MP, MPF em estado avançado de putrefação. Tucano bom é tucano solto?


Sem investigação, as suspeitas sobre Aécio crescem. E Furnas não é o único caso abafado pela mídia e pela justiça envolvendo tucanos graúdos...




A delação do lobista Fernando Moura à Lava Jato, na semana passada, traz à pauta o vespeiro tucano em Furnas. A acusação contra Aécio Neves (PSDB) é grave: não se trata apenas do pedido de uma vaga para Dimas Toledo na diretoria da estatal, mas da afirmação de que o tucano se beneficiava de um esquema de propina na subsidiária da Eletrobrás. Ao assumir o cargo, delatou Moura, Toledo lhe detalhou a divisão do dinheiro: “é um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio” (FSP: 03.02.2016).

Em seu Facebook, Aécio repudiou a declaração de Moura, afirmando que pedir um cargo a um governo do PT equivaleria ao “técnico do São Paulo escalar um time do Corinthians às vésperas da decisão”. Em artigopublicado no Diário do Centro do Mundo, Kiko Nogueira expôs a contradição do senador tucano que exaltava, em 2010, sua proximidade com o ex-presidente petista: “Lula era um reserva de luxo do meu time. Ele era um lateral esquerdo que só deixava entrar no segundo tempo. Tenho com ele uma relação de amizade”.

As influências de Aécio em Furnas foram matéria de outra delação, a do doleiro Alberto Yousseff, em março de 2015, (confira a íntegra). À Lava Jato, o doleiro afirmou ter ouvido do ex-deputado José Janene (PP-PR), já falecido, que o tucano dividia uma diretoria de Furnas com o PP, recebendo dinheiro da estatal (FSP, 20.03.2015). Na época, deputados do PT mineiro protocolaram um pedido à Procuradoria-Geral da República para investigar desvios públicos em Furnas e na Cemig, entre 1994 e 2002 (OESP, 19.03.2015). O pedido foi arquivado: Rodrigo Janot, procurador-geral da República, alegou inconsistência nas afirmações do doleiro.

Sem investigação, as suspeitas crescem. Furnas não é o único caso envolvendo tucanos que aguarda uma investigação no país. Confiram outros:


Evasão de divisas

#Roberto Starck Lem
1.Swissleaks ou Suiçalão. Em dezembro de 2009, o especialista em informática do HSBC, Hervé Falciani, vazou para autoridades francesas uma lista com o nome de 130 mil clientes que mantinham contas secretas no banco britânico. Veio à tona um esquema de lavagem de dinheiro, incluindo a criação de empresas offshore e fundações para driblar o controle dos países sobre a origem do dinheiro. Em 2015, o Brasil foi apontado em quarto lugar no ranking de países com contas secretas: um total de 8,7 mil brasileiros mantinham US$ 7 bilhões no HSBC em Genebra. Em reportagem aqui, na Carta Maior (27.02.2015), a jornalista Najla Passos denunciava o silêncio em torno das contas no banco britânico, destacando a recusa de parlamentares tucanos em assinar o pedido de CPI do HSBC, protocolado no Senado. Sem os holofotes da mídia, a CPI está em processo. Ano passado, diante de obstáculos para se obter documentos, ela quase foi encerrada. Neste mês, como informa a agência Senado, a Justiça francesa autorizou a liberação dos dados.


Até agora, sobre os sonegadores, somente foram confirmados nomes dos que também estão envolvidos na Operação Lava Jato, além de três magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo. Como explica Luis Nassif, nosite GGN, o ICIJ (Consórcio Internacional dos Jornalistas Investigativos) disponibilizou a lista para um grupo restrito de jornalistas. No Brasil, apenas o jornalista Fernando Rodrigues (UOL) tem acesso aos dados.

 

2. Banestado. Em outubro de 2015, o senador Roberto Requiãoafirmou, em discurso no Senado, que Banestado foi “a mãe de todos os escândalos”, contabilizando desvios na ordem de US$ 124 bilhões (quase R$ 500 bilhões). Requião se referia ao esquema de remessas ilegais de divisas ao exterior, através do banco estatal do Paraná, entre 1996 e 2002. A CPI do Banestado, instalada em 2003, apontava o envolvimento de mais de 130 políticos, indiciando 91 pessoas (FSP, 14.12.2004), entre elas, Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central. Segundo investigações da Polícia Federal (PF), os doleiros abriam várias contas correntes, em nome de laranjas, no banco paranaense, em Foz do Iguaçu (PR); depois transferiam o dinheiro para contas CC5 - contas que permitem movimentação no exterior, sem autorização prévia do BC.


A PF chegou a denunciar mais de 600 pessoas, entre eles o doleiro Alberto Youssef que, ao firmar acordo de delação premiada, foi suspenso do trâmite de inquérito e ações penais. Os processos foram presididos pelo juiz Sérgio Moro. Em abril de 2013, a Folha de S. Paulo apontava que entre os 14 condenados, 7 tiveram a pena extinta.

Reportagem da Carta Capital, de 03.11.2015, lembrava que o BC havia sido alertado por movimentações suspeitas no Banestado em 1997, quando da CPI dos Precatórios. Além disso, cabia ao Banco Central, desde 1992, a fiscalização e identificação de toda a movimentação acima de R$ 10 mil nas contas CC5. Segundo a reportagem, várias empresas de comunicação – como a RBS (afiliada da Globo), o Grupo Abril, entre outros – utilizaram essas contas CC5. Com a interrupção das investigações, não foi possível saber quais dessas contas eram regulares e quais não eram.

Recursos públicos para cofres de campanha


3. A Lista de Furnas. Em 2006, a Carta Capital divulgou uma lista com nomes de 156 políticos suspeitos de terem recebido dinheiro ilegal de Dimas Toledo, então diretor de Furnas, para financiarem campanhas em 2002. Na Lista de Furnas, apareciam, por exemplo, os nomes de José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, entre outros (confiram a lista). A autenticidade do documento foi questionada e perícias chegaram a ser realizadas, como a do Instituto de Criminalista da Polícia Civil de Minas Gerais apontando fraude na lista; e da PF atestando a assinatura de Toledo na lista. Em 2012, a procuradora Andréia Bayão, do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, apresentou uma denúncia contra 11 pessoas, por corrupção e lavagem de dinheiro, entre 2002 e 2008. Entre elas, estavam Dimas Toledo e o ex-deputado federal Roberto Jefferson. O processo corre em segredo de justiça. Uma série de reportagens do Diário do Centro do Mundo detalha o esquema.

4. Mensalão tucano. Desvios de R$ 14 milhões (corrigidos) de bancos e empresas públicas mineiras para financiar a campanha de reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. À frente do esquema de lavagem de dinheiro, estava o publicitário Marcos Valério. Na época, foram levantadas suspeitas sobre o desvio de R$ 1,67 milhão da Cemig (energia), mas aestatal ficou fora da ação. Em 2012, a Carta Capital divulgava uma extensa lista – englobando os desvios em Furnas – com nome de doadores e beneficiários envolvidos no caixa 2 da campanha tucana. A reportagem citava, por exemplo, o repasse de R$ 1,2 milhão do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e de R$ 1,3 milhão da Petrobras. Apenas em dezembro de 2015, Azeredo foi condenado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Como se trata de decisão em primeira instância, ainda cabe recurso.


Venda do patrimônio público a preço de banana


5. Farra das Privatizações. Em 2011, o então deputado Protógenes Queiróz (PC do B) entregava ao Congresso o pedido de criação da CPI da Privataria, com 206 assinaturas. O objetivo era investigar as denúncias do livro “A Privataria Tucana”, jornalista Amaury Ribeiro Jr., sobre um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas, envolvendo políticos e empresários, durante as privatizações da Era FHC (1995- 2002). Um dos principais suspeitos de irregularidades no período era o então ministro do Planejamento de FHC, o senador José Serra. Com vasta documentação sobre transações financeiras em contas offshore (em paraísos fiscais), Amaury Jr. também levanta suspeitas sobre a movimentação financeira de Verônica Serra e do seu marido, o empresário Alexandre Bourgeois em paraísos fiscais. Outro nome que surge é o de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil, suspeito de tráfico de influência e cobrança de propinas nas privatizações da Vale do Rio Doce (arremata a preço de banana) e do Sistema Telebrás.


A venda do Sistema Telebrás em 1998, por R$ 22 bilhões – após um investimento federal de R$ 21 bilhões para a reestruturação do setor – foi permeada por suspeitas de irregularidades. Em 25.05.1999, a Folha de S. Paulo divulgava o áudio de uma conversa entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações de FHC, e André Lara Resende, presidente do BNDES à época. Eles articulavam o apoio da Previ em benefício do consórcio do Banco Opportunity, de Daniel Dantas. FHC, inclusive, autorizava o uso do seu nome para pressionar o fundo de pensão a favor de Dantas. Em 2009, Mendonça de Barros foi absolvido das acusações do escândalo dos grampos pela Justiça Federal do DF.

A privatização do Banespa também esteve sob suspeita.  Em 2000, após cinco anos de intervenção e do pagamento de R$ 2 bilhões para o governo paulista, no processo de federalização, o Banespa foi vendido para o Santander por R$ 7 bilhões. A CPI do Banespa apontava motivação política por parte do governo FHC, ao considerar o banco inadimplente. Vários nomes surgiram ao longo daquela CPI, como o de Vladimir Antônio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e entãosócio de José Serra, suspeito de beneficiar Gregório Marin Preciado em empréstimos de R$ 21 milhões. Casado com uma prima de Serra, Preciado foi membro do conselho de Administração do Banespa (1983-87).

Em 2002, uma reportagem de Amaury Jr. na Isto É apontava Rioli como facilitador de uma operação irregular, realizada por Ricardo Sérgio, para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman. Ricardo Sérgio, por sua vez, teria ajudado Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil (FSP, 10.05.2002). Os depoimentos de Preciato e Ricardo Sérgio foram suspensos por decisão do presidente da Câmara na época, Efraim Morais (PFL-PB), (Diário do Grande ABC,22.05.2002).

Favorecimento do sistema financeiro

 6. Proer, Pasta Rosa, Marka-FonteCidam. Alguns escândalos na Era FHC atestam o conluio entre os tucanos e o sistema financeiro no país. O caso da Pasta Rosa é emblemático. Em 1995, várias instituições bancárias – Febraban e Banco Econômico à frente – apareciam em uma lista como financiadoras de campanhas de 45 políticos, entre eles, José Serra e Antônio Carlos Magalhães (PFL, hoje DEM). Na época, o financiamento privado era ilegal, FHC mudou a lei logo depois. O ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá, do Banco Econômico, chegou a ser indiciado pela PF, mas o caso foi arquivado em 1996. 


O escândalo do PROER, por sua vez, demonstra como o governo FHC foi grato aos bancos. O programa de socorro aos bancos, implementado em 1995, custou aos cofres públicos, segundo especialistas da CEPAL, 12,3% do PIB. Foram beneficiados, por exemplo, os bancos Econômico, Bamerindus e Nacional que, juntos, deram um calote de mais de R$ 10 bilhões ao BC. Apenas o Banco Nacional (da família da nora de FHC, os Magalhães Pinto) contou com uma linha de crédito na ordem de R$ 6 bilhões. Em 1999, após a reeleição, o governo FHC também socorreria os bancos Marka e FonteCidam, praticando cotação do dólar abaixo do valor de mercado, em um total de R$ 1,6 bilhão.

Outro grande assalto aos cofres públicos, em benefício do sistema financeiro, não chegou a ser caso de polícia, mas merece o destaque: em seus oito anos de mandato, o Governo FHC aumentou em 346% a dívida pública brasileira, a partir da política de juros estratosféricos capitaneada pelo seu governo. 

Cemig e o abafa CPI em Minas


7. Cemig. No escopo das investigações da PF sobre serviços prestados pelas empresas de fachada do doleiro Alberto Yousseff, foi identificado o pagamento de R$ 4,3 milhões da Investminas – empresa associada à Cemig (estatal mineira de eletricidade) – na conta MO Consultoria, empresa de fachada do doleiro. Como explica a jornalista Helena Sthephanowitz, em reportagem na Rede Brasil Atual, em sociedade com a estatal mineira, a Investminas constituiu a empresa Guanhães Energia S.A., com 51% do seu controle acionário. Tempos depois, Investminas vendeu a sua cota para a Light (controlada pela Cemig) por R$ 26,5 milhões pela venda. A jornalista aponta que, pelo balanço da Cemig, o patrimônio da participação da Investminas era de R$ 10,3 milhões. A venda representou um ágil de 157%. Três semanas depois da negociação, a Investminas depositou R$ 4,3 milhões para a MO Consultoria.Em  depoimento à PF (11.08.2015) Yousseff admitiu ter fechado um contrato de fachada com a Investminas, mas disse não saber sobre a destinação dos R$ 4,3 milhões.


Da vasta lista de CPIs abafadas ao longo de 12 anos de tucanato em Minas Gerais, os parlamentares pretendem emplacar uma CPI sobre a construção da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves (sede do governo desde 2010) realizada pela mineira Codemig. Segundo o deputado Rogério Correia (PT-MG), o valor inicial das obras, estimado em R$ 600 milhões, dobrou: custando R$ 1,2 bilhões aos cofres públicos (Jornal do Brasil, 04.01.2015). Outra CPI que poderá sair ainda neste ano é a das Barragens e do Mineroduto, para investigar a legalidade e os trâmites dos licenciamentos ambientais concedidos para mineradoras em Minas, além das irregularidades na fiscalização e manutenção das barragens da Samarco Mineradora S.A, em Mariana (MG).

Superfaturamento


8. Máfia das ambulâncias. Esquema de fraudes em licitações para venda de ambulâncias superfaturadas a prefeituras de vários Estados no país. Em 2004, o então ministro Humberto Costa (Saúde) foi alertado pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre o esquema. Dois anos depois, a PF montava a Operação Sanguessuga que apontou a movimentação financeira de R$ 110 milhões no esquema. Em 2006, a Isto É citava documentos entregues por Darci José Vedoine Luiz Antonio Trevisan Vedoin, donos da Planam – empresa flagrada na compra das ambulâncias – apontando suposta participação no esquema dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri. Os documentos mostravam que, entre 2000 e 2004, a Planam havia comercializado 891 ambulâncias: 70% delas negociadas até o final de 2002, segundo a reportagem. Darci José Vedoin, Luiz Antonio Trevisan Vedoin e Ronildo Pereira Moedeiros, apontados como mentores do esquema, foram condenados a cinco anos e oito meses de prisão pela Justiça Federal, em setembro de 2015. Eles poderão apelar em liberdade. (Agência Estado,28.09.2015).


Nepotismo e benefícios

 9. Nepotismo no governo Aécio.  Seis primos, um tio, o genro de um padrasto, além da irmã, Andréia Neves da Cunha participaram do governo Aécio ou de estatais mineiras. Não bastasse isso, cinco aeroportos foram construídos em municípios pequenos, próximos às terras da família Neves. Entre eles, o aeroporto de Cláudio, localizado nas terras de Múcio Tolentino, tio-avô do senador tucano. Quando prefeito do município de Cláudio, Tolentino construiu uma pisa de pouso em sua fazenda, sendo, inclusive, condenado a devolver R$ 250 mil aos cofres públicos pela obra. Foi justamente sobre essa pista que Aécio construiu o seu aeródromo, gastando R$ 14 milhões como detalha uma reportagemdo jornal GGN (05.09.2015). Em 2014, o MPE chegou a abrir um inquérito sobre a construção do aeroporto, mas ele foi arquivado. Os promotores concluíram que não havia indícios de irregularidades nas obras.


Aeroporto é que não falta para os tucanos. O ex-presidente FHC também conta com um aeroporto ao lado da sua fazenda, em Buritis (MG). A pista que comporta 20 pequenas aeronaves foi construída pela empreiteira Camargo Correa, em 1995, na terra vizinha à fazenda do tucano. Em 2006, reportagem da Isto É afirmava que a pista servia quase que exclusivamente aos familiares de FHC. Há uma outra reportagem, bastante curiosa, sobre as atividades “rurais” do ex-presidente tucano. Em 2015, a jornalista Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual, apontava que FHC e seus três filhos tinham uma empresa agropecuária - a Goytacazes Participações Ltda – com sede no centro de Osasco. Com documentação recolhida junto à Junta Comercial, ela comentava o absurdo da situação: “Se em vez de ser FHC, fosse um petista o dono de empresa agropecuária em Osasco, cidade sem zona rural e onde nenhum sócio reside, choveriam ilações nas três revistas de maior circulação”.

A diferença da cobertura do PIG - Partido da Imprensa Golpista – quando se trata de familiares tucanos também pode ser atestada na cobertura, sem alardes, da denúncia levantada pela Isto É contra o filho de FHC, Paulo Henrique Cardoso, em 2011. Reportagem do semanário, de 18.11.2011, levantava a suspeita de que Paulo Henrique atuava como testa de ferro para o grupo americano Disney, apresentando-se como acionista majoritário da Rádio Disney, no intuito de burlar a lei brasileira que proíbe a participação acima de 30% de empresas jornalísticas e emissoras de rádios estrangeiras. O Ministério das Comunicações chegou a abrir um processo administrativo para apurar o caso. Paulo Henrique negou as acusações.

Operação Abafa


10. CPI da Corrupção. Em 2001, diante dos sucessivos escândalos envolvendo o governo FHC, incluindo compra de votos de parlamentares para a reeleição do tucano - R$ 100 mil por cabeça, segundo os parlamentares – a oposição tentou emplacar a chamada CPI da Corrupção. O objetivo era investigar 16 irregularidades da Era FHC (confiram  cada uma delas).



Em artigo publicado aqui, na Carta Maior, o jornalista Bernardo Kucinski relatava a forma, nada democrática, como aquela CPI foi enterrada pelos tucanos: “O governo pegou a lista dos parlamentares na quarta, logo que foi divulgada pela oposição, localizaram os suscetíveis de serem comprados, e fecharam todo o processo em 24 horas. Para ganhar tempo e não correr nenhum risco, fecharam o Congresso”.


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sábado, 9 de janeiro de 2016

Diga com quem andas e te direi quem és


Neymar vai usar tornozeleira eletrônica!

 Aqui, ele é um jênio!Era a salvação do Globope do Brasileirinho!



"No Brasil o crime compensa"

Como se sabe, Neymar é um narciso que se nutre de expedientes mercadológicos vulgares. Quando usou a fitinha100% Jesus para esconder que o Fisco espanhol estava 100% atrás dele e do santo pai. Em todas as fotos de comemoração do Barça, ele fica na frente de todos, a pular, como se fosse o único vencedor. Quando erra um chute ou é desarmado, cai no chão para simular um machucado, um imprevisto que justifique o erro. Não engana ninguém. Ou melhor, seus agentes enganam todo mundo. Menos a Justiça (espanhola):


 Procuradoria da Espanha pede indiciamento de Neymar por corrupção e fraude


 Santos, Barcelona e pai do atacante também são investigados


A justiça espanhola continua com marcação apertada para cima de Neymar. Nesta sexta-feira, a Procuradoria do Tribunal da Espanha, sediada em Madri, pediu o indiciamento do atacante brasileiro por “crime de corrupção entre particulares e fraude” envolvendo sua transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. As informações são do jornal espanhol El Pais.

De acordo com a publicação, o procurador José Perals solicita ainda o indiciamento do pai do jogador, Neymar da Silva, e de quatro dirigentes envolvidos na transação: Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell, do Barcelona, e Odilio Rodrigues e Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, ex-presidentes do Santos. Os dois clubes também podem ser indiciados como pessoas jurídicas.


                                                  "" AECIN LIMPINHO E BEM CHEIROSO ""

  








Neymar, não precisamos do teu voto, muito menos do seu apoio. Estelionato é crime! Agora fica claro o seu apoio um dos maiores gangster do planeta, " aprendeu rápido leke!"


Parceiros:










quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Primeira-dama de SP usou aeronaves mais vezes do que todos os secretários


De acordo com os dados, os auxiliares do governo viajaram, somados, em 76 ocasições de um total de 1.900 voos registrados no período de 2011 e 2015; a primeira-dama viajou 132 vezes



O Gabinete Militar de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o desaparecimento de dados das planilhas dos vôos do governo Aécio Neves, entre 2003 e 2010, informa um membro do Ministério Público de MG.

A justificativa oficial para as viagens de Lu Alckmin em aeronaves do estado já seria ruim se fosse verdadeira. O placar é, desde 2011, 132 para ela contra 76 para todos os secretários somados.

O alegado “trabalho voluntário, com agenda transparente” se refere ao papel dela como presidente do Fundo Social de Solidariedade. O objetivo da entidade, expresso no site, “é desenvolver projetos para melhorar a qualidade de vida dos segmentos mais carentes da população”. Se fossem transparentes, os passeios constariam na página. Nada se ouviu falar desses projetos porque eles são cosméticos.

Dona Lu dispõe de aviões e helicópteros porque acha que são dela. É a mesma visão patrimonialista de Aécio Neves, cuja farra aérea nos tempos de governador de Minas Gerais também foi divulgada.


(O senador, aliás, é um dos que voaram solo às custas do contribuinte paulistano, assim como Tony Blair e Delcídio do Amaral.)

Aécio baixou um decreto em 2005 regulamentando a utilização desse equipamento. No caso paulista, isso nem sequer existe. Há apenas normas da Casa Militar sobre “diárias”, subordinadas ao gabinete de Geraldo.

Não é novidade o abuso e há alguns antecedentes que se tornaram públicos. Em 2012, Geraldo Alckmin e a primeira dama pegaram um helicóptero para buscar familiares no aeroporto de Guarulhos numa sexta-feira.

Eles estavam vindo do México. De lá, foram todos ao Palácio dos Bandeirantes. Fotos foram postadas no Instagram de Dona Lu — e devidamente apagadas quando viraram notícia.

Em outubro de 2006, um rolê mais prosaico: Lu Alckmin levou o cachorro para a montanha. O nome dele era Tito. “Fui com ela para Campos do Jordão. O pitbull foi junto. Ele botava o rabo no meu colo. Dava um medo…”, disse Renéa, mulher de Cláudio Lembo, então vice de Geraldo, à Folha.

O Fundo Social de Solidariedade desenvolve um trabalho importante junto aos bichos de estimação. DCM

PARCEIROS:











segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O rapaz da Folha descobriu o mal dos juros altos


O secretário de Redação da Folha, Vinicius Mota, publica hoje artigo – “Uma mãe para os ricos” – 




com o qual se candidata a Premio Nobel de Economia, publicando coisas até agora desconhecidas, como o fato de  que “o Tesouro Nacional está tomando dinheiro na praça com a promessa firme de pagar juros fabulosos, e por períodos longos, aos emprestadores”.

Uau! Vocês sabiam desta novidade? Não?  Fiquem sabendo, porque o rapaz descobriu uma mina de ouro:

“Que tal quase duas décadas com remuneração de 6% ao ano acima da inflação, já abatidos impostos e taxas? O patrimônio real vai triplicar. Quem emprestar R$ 1 milhão ao governo terá de volta, ao final do período, seu dinheiro corrigido pelo IPCA e mais R$ 100 mil por ano, em média.”

“Bora” aí, gente. Sei que ninguém tem R$ 1 milhão guardado, mas a gente pode fazer um “bolão”, quem sabe aí de vinte cotas de R$ 50 mil, porque a gente vai receber, cada um, R$ 5 mil de renda, além da inflação.

As análises simplórias da economia só se explicam pelos objetivos políticos que elas contém.

Com todo o respeito, não vejo razão para os argumentos de Mota não serem reproduzidos num jornal do PSTU.

“O Tesouro de Mamãe Rousseff fecha esse negócio da China, ou do Brasil, todos os dias. Não o faz por boniteza, mas por necessidade, derivada da voraz expansão estatal nos últimos seis anos.

Mamãe, entretanto, é apenas intermediária passageira nessa relação perpétua entre devedores e credores. Os empréstimos constituem obrigações intertemporais do mais amplo conjunto da população, que paga os impostos, com uma parcela menor e mais rica de poupadores.”

Não me recordo de que o rapaz tenha escrito “Papai FH”, ou “Vovô Sarney”, ou “Tio Itamar” ou ainda o “Primo Collor” terem feito isto, em escala muitíssimo maior.

Nem que o Brasil tivesse pago juros altos por uma “voraz expansão estatal” quando o Estado brasileiro estava sendo desmantelado, com privatizações a rodo, vendendo a Vale, as elétricas, a telefonia, os bancos públicos e parte importante das ações da Petrobras?

Mas, engraçado, quando isso ocorreu, a dívida pública do Brasil- aquela que Mota chama que “constituem obrigações intertemporais do mais amplo conjunto da população, que paga os impostos, com uma parcela menor e mais rica de poupadores”- cresceu de forma explosiva. Dobrou no período FHC, em relação ao PIB.

Culpe-se Dilma por não ter rompido esta situação, em que o capital exige do Estado que o remunere assim, à custa do povo, mas não porque ela não  tenha tentado e estejam aí boa parte das raízes do “fracasso econômico” que se lhe atribui.

Pois basta que Mota consulte o site de empresa em que trabalha, em 2012,  e na qual dá seus palpites econômicos:

Depois de ser, durante anos, o campeão dos juros reais entre as principais economias do mundo, o Brasil caiu agora para a quinta posição nesse ranking, com taxa de 1,8%. Os dados foram levantados pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira.

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (29) que a Selic (taxa báxica de juros nominais) foi reduzida 0,5 ponto percentual, de 8% para 7,5%. A diferença entre 7,5% e 1,8% ocorre porque os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.

O colunista da Folha, que sei ser atento leitor de Keynes, deveria entender que é a política de crise,  na qual ele colabora na Folha, que dá amparo a esta chantagem do capital sobre o Estado, que venceu a queda de braço ensaiada por Dilma em seu primeiro mandato, forçando o rebaixamento dos juros.

Ele tem toda a razão em apontar que os juros são as tetas por onde o capital suga, como um vampiro, as receitas públicas e, com isso, torna ralo o sangue com que elas podem sustentar os serviços para a população e os investimentos públicos necessários ao desenvolvimento.

Mas quando culpa as tetas e não os dentes pelo vampirismo, perde toda a razão que pudesse ter e joga ao lado do rentismo, que não lhe merece uma condenação.

Porque, assim, vai se reunir ao coro dos que acham que o Estado gasta demais em subsídios aos pobres e à atividade econômica e “esquece”  das pressões que lhe fazem pagar quase metade do Orçamento em juros.

Mais ou menos igual à nossa oposição, que sacode os patos da Fiesp, mas que, no poder, tornou os juros um cisne resplandescente.

Ou será que o colunista acha que, caindo a “Mamãe Dilma”, quem  vai ao governo é o PSTU?





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domingo, 3 de janeiro de 2016

" No Brasil a crise globalizada são atributos do PT " - Blooomberg


 400 mais ricos do mundo perdem bilhões em 2015 




A bloombeg noticia perda, na verdade " nada se perde, tudo se transforma," existe uma " dança de cadeiras" no mercado especulativo de ações, enquanto empresas perdem, outras ganham e acumulam sozinhos, mais do que o PIB de todos os países da terra. O neoliberalismo precisa acabar, vivemos das migalhas daqueles que controlam tudo, somos a base da pirâmide, Estamos sob a sola dos sapatos dos imperialistas e, desse sistema cativo e opressor. Temos que dar os primeiros passos aqui no Brasil, lutar pela taxação das grandes fortunas.




As 400 pessoas mais ricas do mundo controlam um total combinado de US$ 3,9 trilhões, de acordo com o índice, mais do que o PIB de todos os países da Terra, exceto os EUA, a China e o Japão. No seu auge, em 18 de maio, os bilionários tinham quase US$ 4,3 trilhões, um aumento de US$ 267 bilhões desde 1º de janeiro. Em agosto, eles perderam esses ganhos e mais quando a venda de ativos em todo o mundo eliminou até US$ 182 bilhões em uma semana.








(Bloomberg) -- As pessoas mais ricas do planeta ficaram um pouco mais pobres neste ano.

 As 400 pessoas mais ricas do mundo perderam US$ 19 bilhões em 2015, segundo o índice Bloomberg Billionaires. A queda dos preços das commodities e os sinais de um crescimento mais lento na China assustaram investidores de todo o mundo, levando ao primeiro declínio anual do índice diário de riqueza desde sua estreia em 2012.

“Depois de três anos excelentes, os mercados de ações ficaram de lado em 2015”, disse o bilionário Ken Fisher, fundador da Fisher Investments, que gerencia mais de US$ 65 bilhões. “O excesso de oferta de petróleo, a queda do consumo e o medo de que a China se quebre como um prato e que leve com ela as commodities assustaram os investidores”.

O magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, foi quem mais caiu no índice no fechamento do pregão em Nova York, no dia 28 de dezembro, com a América Móvil perdendo 25 por cento em 2015. A pessoa mais rica do mundo em maio de 2013, Slim caiu para o quinto lugar neste ano, depois de ter perdido quase US$ 20 bilhões porque os reguladores aumentaram os esforços para dividir sua empresa, que controla a maioria dos telefones fixos e celulares no México.


Gates e Buffett

O investidor norte-americano Warren Buffett, a terceira pessoa mais rica do mundo, perdeu US$ 11,3 bilhões. A Berkshire Hathaway teve seu primeiro retorno anual negativo desde 2011. O cofundador da Microsoft, Bill Gates, a pessoa mais rica do mundo desde maio de 2013, perdeu US$ 3 bilhões no ano.

As perdas de Gates e a ascensão contínua da Inditex, maior varejista de moda do mundo, deixaram o espanhol Amancio Ortega a US$ 10 bilhões do primeiro lugar. Ortega, a pessoa mais rica da Europa desde junho de 2012, ultrapassou Slim e Buffett ao crescer US$ 12,1 bilhões para US$ 73,2 bilhões.

O crescimento de 20 por cento de Ortega ficou a US$ 19 bilhões do avanço do maior ganhador do ano, Jeff Bezos, fundador da Amazon.com. O bilionário nascido no Novo México mais que dobrou sua fortuna para US$ 59 bilhões e os investidores comemoram os lucros da maior loja virtual do mundo. Bezos acrescentou US$ 31 bilhões em 2015, deixando para trás a queda de US$ 7,4 bilhões sofrida em 2014, e subiu 16 posições até o quarto lugar no índice.

Oscilações bruscas

As 400 pessoas mais ricas do mundo controlam um total combinado de US$ 3,9 trilhões, de acordo com o índice, mais do que o PIB de todos os países da Terra, exceto os EUA, a China e o Japão. No seu auge, em 18 de maio, os bilionários tinham quase US$ 4,3 trilhões, um aumento de US$ 267 bilhões desde 1º de janeiro. Em agosto, eles perderam esses ganhos e mais quando a venda de ativos em todo o mundo eliminou até US$ 182 bilhões em uma semana.

Bezos e Ortega dominaram os avanços positivos do ano, acrescentando US$ 43 bilhões entre os dois. O desempenho dos dois bilionários contrastou com o da família que é proprietária de cerca de metade do Wal-Mart, maior varejista do mundo. Os cinco membros da família Walton perderam um total combinado de US$ 35 bilhões em 2015.

O declínio do mercado derrubou 49 bilionários do ranking diário este ano, incluindo o diretor da Glencore, Ivan Glasenberg, e Wang Jing, um empreendedor chinês de telecomunicações que, pessoalmente, investiu US$ 500 milhões para ajudar a Nicarágua a construir uma alternativa ao Canal do Panamá. Glasenberg perdeu dois terços de seu patrimônio enquanto lutava para reduzir a dívida da empresa suíça de commodities e Wang caiu cerca de 86 por cento este ano.

Corrupção no Brasil

O bilionário brasileiro André Esteves, ex-presidente do maior banco de investimento independente da América Latina, tinha aparecido no índice pela última vez em 2014 e caiu ainda mais este ano, quando sua fortuna diminuiu US$ 1,5 bilhão. Esteves foi preso pela polícia em novembro por supostamente tentar interferir em uma investigação de corrupção. Os advogados de Esteves negam.

Após a prisão, ele deixou o cargo de presidente do conselho e CEO do Banco BTG Pactual, e as ações despencaram quase pela metade. Seu patrimônio, que atingiu o pico de US$ 4,9 bilhões em setembro de 2014, encerrou o ano em US$ 1,8 bilhão. Seus advogados disseram em dezembro que o bilionário foi preso por ser rico. O STF autorizou a saída da prisão, mas ele permanece sob prisão domiciliar.

Esteves foi um dos personagens que caíram na maior investigação de corrupção na história do Brasil. A investigação - junto com uma crise política, a queda da moeda e a recessão - deixou apenas quatro dos 11 brasileiros no índice com ganhos em 2015.

Jorge Paulo Lemann, cofundador da 3G Capital e a pessoa mais rica do Brasil, liderou os ganhos com um salto de US$ 2,2 bilhões. Seus sócios Marcel Telles e Carlos Sicupira aumentaram sua fortuna em cerca de US$ 1,7 bilhão quando a 3G uniu forças com Warren Buffett para a fusão da Kraft Foods com a H.J. Heinz. Os três bilionários também são acionistas da Anheuser-Busch InBev NV, a gigante do setor cervejeiro que decidiu comprar a SABMiller em um negócio de US$ 110 bilhões.

Instabilidade na China

Os bilionários da China tiveram as maiores oscilações em 2015. No dia 1º de janeiro, havia 23 bilionários chineses no índice, com um patrimônio líquido combinado de US$ 205 bilhões. No pico registrado no dia 27 de maio, havia 31 com US$ 348 bilhões. No dia 28 de dezembro, havia 28 bilionários com US$ 256 bilhões.

Com o crescimento dos mercados, a China tornou-se uma verdadeira fábrica de bilionários, com mais de 50 novos no primeiro semestre do ano. Até julho, a bolha tinha estourado. Dos 50 bilionários criados no primeiro semestre do ano, apenas 19 continuavam em agosto.

Queda do petróleo

Neste ano, a queda nos preços do petróleo e as dificuldades por causa das sanções contribuíram para a primeira contração da economia russa em seis anos. No dia 28 de dezembro, 19 russos na lista dos 400 mais ricos tinham perdido US$ 8 bilhões durante o ano. O grupo estava a caminho de recuperar suas perdas de 2014 até junho, quando o preço do petróleo – principal produto de exportação da Rússia – começou a afundar.

A tecnologia foi o setor com melhor desempenho para os bilionários em 2015. Os 44 bilionários de tecnologia adicionaram US$ 81 bilhões a seu patrimônio líquido total, encabeçados pelos US$ 31 bilhões de Bezos. O CEO da Facebook, Mark Zuckerberg, ficou US$ 12 bilhões mais rico com a rede social embarcando em uma renovada campanha de publicidade móvel e o número de usuários crescendo ainda mais. Fortes vendas de anúncios também aumentaram as fortunas de Sergey Brin e Larry Page, cofundadores da Alphabet, do Google. Eles ganharam US$ 20 bilhões.

Os 31 bilionários dos setores de metais, mineração e energia incluídos no índice foram duramente atingidos pelo colapso dos preços de petróleo, cobre, minério de ferro e outros recursos naturais, e suas fortunas perderam US$ 32 bilhões. A pessoa mais rica da Austrália, Gina Rinehart, perdeu mais de um quarto de sua riqueza quando o minério de ferro despencou quase pela metade. Rinehart começou a vender neste mês o minério de ferro de sua mina Roy Hill, de US$ 10 bilhões, aumentando o fornecimento global. Alguns analistas dizem que isso poderia contribuir para uma queda ainda maior no preço. Ela é a 10ª mulher mais rica do mundo, com quase US$ 10 bilhões.

Bilhões escondidos

O índice Bloomberg descobriu 115 novos ou pouco conhecidos bilionários em 2015. Em novembro, a herdeira do Wal-Mart, Christy Walton, perdeu o título de segunda mulher mais rica dos EUA depois que documentos judiciais recentemente revelados mostraram que seu falecido marido, John T. Walton, deu um terço de suas ações da Wal-Mart para o filho deles, Lukas. Aos 29 anos, ele é a 92ª pessoa mais rica do mundo, com US$ 11 bilhões.

Ainda nos EUA, o crescimento dos principais bancos de investimento, Goldman Sachs e JPMorgan, fez com que seus respectivos presidentes, Lloyd Blankfein e Jamie Dimon, ficassem bilionários, raros casos em que administradores contratados acumulam uma fortuna extraordinária. A abertura de capital em outubro da fabricante de carros Ferrari cimentou a fortuna bilionária do herdeiro de segunda geração, Piero Ferrari.

Em Hong Kong, Yeung Kin-man acumulou um patrimônio líquido de US$ 10 bilhões através da Biel Crystal Manufactory, um dos maiores fabricantes de revestimentos de vidro para iPhone e outros smartphones. A ascensão de Yeung aconteceu depois que a abertura de capital em março da concorrente da Biel, a Lens Technology, transformou Zhou Qunfei na mulher mais rica da China. A fortuna de Zhou aumentou mais de US$ 5 bilhões, alcançando os US$ 7,9 bilhões neste ano, um aumento de 254 por cento, o maior no índice.

Via: Bloomberg















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