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quarta-feira, 20 de março de 2019

Coaf confirma: Filha de Queiroz repassou 80% de salário na Câmara para o pai.




G1 - Relatório aponta transações financeiras atípicas enquanto jovem personal trainner trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro

RIO — Um novo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviado ao Ministério Público do Rio (MP-RJ) mostra outras movimentações atípicas na conta corrente de Nathália Melo de Queiroz, filha de Fabrício Queiroz e ex-assessora do presidente Jair Bolsonaro quando ele era parlamentar na Câmara dos Deputados.

Entre junho e novembro do ano passado, a conta de Nathália recebeu o montante de R$ 101 mil, entre o salário na Câmara e outros rendimentos. Deste total, ela repassou para seu pai R$ 29,6 mil, o equivalente a 80% do total de R$ 36,6 mil que ganhou como assessora de Jair Bolsonaro.





Queiroz é investigado pelo MP-RJ em apuração sobre possível prática de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio — quando servidores devolvem parte dos salários aos deputados que os nomearam. Em fevereiro, o ex-assessor confirmou em depoimento por escrito que servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro devolviam parte do salário e que esse dinheiro era usado para ampliar a rede de colaboradores junto à base eleitoral do então deputado.

Câmara confirma ponto de Nathália Queiroz, ao mesmo tempo emque ela trabalhou como personal





Família Queiroz zomba da cara dos bolsominions!



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quinta-feira, 7 de março de 2019

Bolsonaro usa caneta “BIC” e estoura no cartão corporativo




FALANDO VERDADES: Se o combate à corrupção e à ineficiência administrativa já tinha sido desmoralizado como marcas do governo Bolsonaro, outra bandeira dele vai ao chão: o da austeridade.


Os gastos públicos com ele e com família, realizados com cartões corporativos, aumentaram 16% em relação à média dos últimos quatro anos, que incluem o governo de Dilma Rousseff.

Foram 1,1 milhão de reais nos dois primeiros meses do ano.

No que a família Bolsonaro gastou? O Palácio do Planalto não informa.

O aumento das despesas com cartão corporativo contrasta com a farsa do homem simples que chegou à presidência.

Só com a verba desses cartões ele poderia comprar 1,1 milhão de canetas iguais à que usou para assinar o termo de posse.

Caneta que ficou famosa como marca de que um novo tempo de austeridade viria por aí.

Tudo mentirinha para agradar bolsominion.

Outro teatrinho: O chefe da Casa Civil dele, Onyx Lorenzoni, já tinha prometido abandonar os cartões corporativos.

“No primeiro dia, eu vou abrir mão do cartão corporativo. Porque vem um novo tempo. A gente está ministro. A gente tem consciência de que, para mudar o Brasil, ou o governo federal dá o exemplo ou não há nenhum sentido”, disse.

“A decisão é pessoal. Mas vou estimular todo mundo, no dia 8 de janeiro, a adotar a mesma medida”, acrescentou, em referência à data da primeira reunião ministerial do futuro governo.

Como se vê, não foi atendido.

Na prática, o discurso de Bolsonaro e seus auxiliares é outro.

Quando era deputado, Bolsonaro bateu nos gastos com cartões corporativos.

Numa discussão com Orlando Silva, do PCdoB, que foi ministro dos Esportes no governo de Lula, atacou.

“Ele inclusive assaltava com cartão corporativo até para comprar tapioca”, disse, tentando transformar em algo negativo o que, a rigor, era positivo.

A tapioca do ministro custou R$ 8,30, muito menos do que os R$ 500 reais gastos com cartão corporativo por um funcionário do Ministério da Defesa, já na era Bolsonaro, em uma churrascaria do Rio de Janeiro.

O cartão corporativo foi criado em 2001 pelo presidente Fernando Henrique.

A ideia era agilizar a administração.

Os cartões deveriam ser usados em pequenas despesas urgentes, ligadas a obras e serviços.

Não são um problema em si. Pelo contrário.

No conjunto de gastos do governo federal, representam uma gota no oceano.

Mas têm valor simbólico, facilmente compreendido pelo população, já que muita gente tem cartão de crédito e sabe da dificuldade para pagá-lo.

Por isso, a revelação de que aumentou os gastos com o cartões corporativos representa um risco para Bolsonaro.

É aplaudido por usar caneta “Bic”, mas pode ser vaiado quando vem a público a informação de que ele e a família estão gastando demais no cartão, sem que tenham de se preocupar com a fatura no final do mês.

O povo paga. Mas uma hora derruba a casa, quando descobre que o inquilino é um demagogo, que faz pior o que condenava nos outros.

Como dizia Tim Maia: A demagogia é a pior das mentiras, porque é uma mentira mentirosa.

Bolsonaro é isso: “uma mentira mentirosa”.

P.S do Falandoverdades: A caneta que Bolsonaro usou e ficou conhecida nas redes não era uma caneta BIC, segundo informa o jornal Extra doGrupo Globo





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quarta-feira, 6 de março de 2019

INSANIDADE, QUEBRA DE DECORO, CORRUPTO E CAPACHO DOS EUA; BOLSONARO É O "BRAZIL" DE HOJE, O RETRATO DE UM PAÍS DOENTE!




247 – O Partido dos Trabalhadores cogita pedir um teste de sanidade mental em Jair Bolsonaro, que ontem postou vídeo obsceno sobre o carnaval. "Não podemos descartar a possibilidade de solicitar um teste de sanidade mental. O país pode estar nas mãos de uma quadrilha, além de envolvida com corrupção e milícias, chefiada por um psicopata que nos levará ao caos. A conta dele deve ser banida imediatamente pelo Twitter!", postou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder da bancada.

"É bizarro. É gravíssimo. Bolsonaro descontrolado reage as manifestações contra ele em todo Brasil e pública vídeo para detonar o carnaval. Expõe o país no mundo, propaga o preconceito e quebra as regras do Twitter. É urgente analisarmos ainda hoje as medidas a serem adotadas", escreveu ainda o parlamentar.





 Baixaria prova que Bolsonaro é um presidente indigno. PorJoaquim de Carvalho











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segunda-feira, 4 de março de 2019

Carlos Bolsonaro ameaça o deputado federal Rogério Correia




Fonte: DCM

Carlos Bolsonaro ameaça deputado nas redes: “Prepara aí, amigão! Tudo encaminhado”






EL PAÍS 


O elo entre Flávio Bolsonaro e a milícia investigada pela morte de Marielle
Operação Intocáveis busca miliciano que tinha mãe e mulher lotadas no gabinete do então deputado estadual.

Filho de presidente diz que nomeações foram feitas por Queiroz, que confirmou informação

Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega. As duas mulheres são o elo entre o senador eleito Flávio Bolsonaro e o grupo miliciano Escritório do Crime, um dos mais poderosos do Rio. O grupo é também suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de 2018. Segundo o jornal O Globo, Raimunda e Danielle são, respectivamente, mãe e mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, vulgo Gordinho, tido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como uma das lideranças do Escritório do Crime. As duas foram lotadas no gabinete do então deputado estadual Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, mas o filho do presidente diz não ter sido responsável pelas nomeações. Leia na íntegra.

Confira leitor a imagem abaixo que, comprovam o aspecto doentio e psicopata de Carlos Bolsonaro




REPERCUSSÃO DO CASO NAS REDES SOCIAIS:








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domingo, 3 de março de 2019

Milhares de foliões de Belo Horizonte e Salvador gritam: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*!”




Fonte: APostagem

VÍDEO: 400 MIL PESSOAS XINGAM BOLSONARO NO CARNAVAL DE BELOHORIZONTE




Uma multidão estimada em 400 mil pessoas entoou num coro monumental o grito que deve ser a marca do Carnaval de 2019: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*!”. Foi em Belo Horizonte, na manhã deste sábado (2), logo na abertura do tradicional cortejo do “Então, Brilha”. Críticas à reforma da Previdência marcaram o evento também. Faixas demonstravam a insatisfação de parte do público em relação ao aumento na idade mínima para aposentadoria: “65 anos é falta de humanidade”, estava escrito em várias delas.

O relato é da jornalista Sinara Peixoto, do site BHAZ. Na noite desta sexta, a PM de Minas tentara proibir manifestações políticas durante a folia de Belo Horizonte. O bloco Tchanzinho Zona Norte, que saiu na região da Pampulha, foi ameaçado pelos militares que faziam a segurança da atração após puxar grito de repúdio contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Foi em vão.




Deputado Federal Rogério Correia ( PT-MG ) Manda recado para o Bozo...


SALVADOR: 





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sexta-feira, 1 de março de 2019

Procurador-geral de Israel anuncia que Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu será acusado por casos de corrupção




Sputnik Brasil


O procurador-geral de Israel recomendou acusar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de suborno e quebra de confiança em uma série de casos de corrupção, um movimento significativo que abalou a campanha eleitoral de Israel e poderia significar o fim da ilustre carreira política do premiê.

O procurador-geral Avichai Mandelblit anunciou sua decisão nesta quinta-feira, após mais de dois anos de intensas investigações e deliberações.

A polícia recomendou a Netanyahu indiciar suborno, fraude e quebra de confiança em três casos diferentes, desde a aceitação de doações caras de aliados ricos a influências supostamente comerciais para uma cobertura da imprensa mais favorável.

  • "O procurador-geral chegou a sua decisão depois de examinar exaustivamente as evidências", informou o comunicado.

A decisão final sobre a acusação só ocorrerá após uma audiência, na qual Netanyahu terá a oportunidade de se defender. Espera-se que esse processo leve muitos meses e seja concluído muito depois das eleições de 9 de abril.


Mas as recomendações imediatamente lançam uma nuvem sobre a campanha e o futuro de Netanyahu.

Uma acusação marcaria a primeira vez na história de Israel que um primeiro-ministro sentado foi acusado de um crime. O ex-primeiro-ministro Ehud Olmert cumpriu pena por corrupção, mas já havia renunciado quando foi acusado.

Netanyahu não olha para isso tranquilamente. Ele nega qualquer irregularidade e chama as diversas alegações de que uma caça às bruxas orquestrada pela mídia visava removê-lo do cargo. Ele prometeu continuar e está em impasse nas pesquisas, 40 dias antes de os israelenses votarem.

Netanyahu agendou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira para responder à decisão do procurador-geral.

Em um último esforço para impedir a divulgação pública de uma acusação, o partido Likud de Netanyahu pediu à Suprema Corte que a adiasse até depois das eleições. Mas o tribunal rejeitou o pedido na tarde de quinta-feira, potencialmente abrindo caminho para um anúncio do procurador-geral.

Apesar dos pedidos da oposição para que Netanyahu renuncie, o Likud e seus outros parceiros de coalizão nacionalistas alinharam-se com ele até agora, mas descartaram-se sentados em um governo liderado por seu principal oponente, o chefe militar aposentado Benny Gantz.

Enquanto os primeiros-ministros israelenses não são obrigados por lei a demitir-se se forem acusados, a perspectiva de um primeiro-ministro em julgamento enquanto dirige simultaneamente o país seria território não mapeado.

A decisão de Mandelblit pode galvanizar os partidários linha-dura de Netanyahu, que o veem como vítima de uma acusação excessivamente zelosa, ou transformar defensores mais moderados contra ele, que se cansou de seu longo domínio manchado por acusações de corrupção e hedonismo de longa data.

De qualquer forma, as próximas eleições parecem estar se transformando em um referendo sobre Netanyahu, enquanto ele procura se tornar o mais antigo premiê servindo na história de Israel. Netanyahu foi primeiro ministro desde 2009 e cumpriu um mandato anterior entre 1996 e 1999.

O presidente estadunidense Donald Trump, com quem Netanyahu forjou uma conexão próxima, ofereceu ao líder israelense um impulso antes do anúncio esperado.

  • "Eu só acho que ele tem sido um excelente primeiro-ministro e eu não sei sobre sua dificuldade, mas você me diz algo que as pessoas têm ouvido falar, mas eu não sei sobre isso", declarou em resposta a uma pergunta em Hanói, onde ele estava para uma segunda cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

"Eu posso dizer isso: ele fez um ótimo trabalho como primeiro-ministro. Ele é forte, esperto, forte", acrescentou Trump.

Netanyahu voltou correndo de uma missão diplomática a Moscou, e uma reunião com o presidente Vladimir Putin, para preparar a refutação esperada para as acusações na quinta-feira.

As mais sérias alegações contra Netanyahu envolvem seu relacionamento com Shaul Elovitch, o acionista controlador da gigante de telecomunicações de Israel, Bezeq.


Mandelblit recomendou uma acusação de suborno no caso com base em evidências coletadas de que os confidentes de Netanyahu promoveram mudanças de regulamentação no valor de centenas de milhões de dólares para a Bezeq.

Em troca, eles acreditam que Netanyahu usou suas conexões com Elovitch para receber uma cobertura positiva da imprensa sobre o popular site de notícias Walla, da Bezeq. A polícia disse que a investigação concluiu que Netanyahu e Elovitch se envolveram em um "relacionamento baseado em suborno". Uma acusação relacionada contra a esposa de Netanyahu, Sara, foi descartada.

A declaração de Mandelblit disse que havia uma opinião unânime entre os investigadores de que a relação entre Netanyahu e os Elovitches constituía suborno.

"Todos concordaram que havia provas suficientes para provar que os benefícios foram dados a Netanyahu por Elovitch e sua esposa, Iris Elovitch, e foram levados por Netanyahu em troca de ações que ele tomou como parte de seu trabalho", pontuou.

Mandelblit também entrou com violação de encargos de confiança em dois outros casos. Uma envolve aceitar presentes de amigos bilionários, e a segunda gira em torno de alegadas ofertas de legislação vantajosa para um grande jornal em troca de uma cobertura favorável.

O escritório de Mandelblit disse que o momento da audiência de Netanyahu seria definido em um futuro próximo, em coordenação com os advogados do primeiro-ministro.


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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Fecha cerco ao PSL e Crise de candidatos laranja se agrava e complica Bolsonaro




Fonte: EL PAÍS 

Novas denúncias aumentam suspeita de uso irregular de verba pública na campanha. Notícia de que funcionário de Flavio repassava dois terços do salário a Queiroz eleva pressão sobre senador

A crise gerada pelas denúncias de que aliados de Jair Bolsonaro teriam utilizado recursos públicos na campanha de candidatos de fachada, somada às suspeitas de cobrança de "pedágio" a funcionários no gabinete do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ganharam mais força nos últimos dias com a divulgação de novos depoimentos e mensagens de envolvidos nos casos. Um assessor de Flávio admitiu em depoimento ao Ministério Público que transferia dois terços do salário a Queiroz todos os meses. Também foram divulgadas mensagens nas quais um assessor do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, cobrava a devolução de verbas a uma candidata que recebeu fundos partidários às vésperas da eleição. Além disso, duas candidatas do PSL teriam recebido expressivos repasses para produzir milhões de panfletos pouco antes do pleito. As novas descobertas, que começam a fechar o cerco ao PSL na crise das candidaturas laranjas, trazem mais complicações ao presidente, que nas últimas semanas vem tentando se descolar de uma série de escândalos envolvendo seus correligionários.


No centro da crise, estão as fortes suspeitas de um esquema de desvio de recursos públicos destinados ao PSL, partido de Bolsonaro. Parte dessa verba teria sido destinada a candidaturas de fachada por dirigentes da sigla. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi apontado no início deste mês pela Folha de São Paulo como patrocinador do esquema em Minas Gerais, onde foi reeleito deputado federal. Segundo o jornal, o agora ministro (que dirigia o diretório estadual do PSL) teria autorizado o repasse da verba partidária a quatro candidatas laranjas durante a campanha eleitoral, e a verba teria ido parar na conta de empresas ligadas aos seus assessores na Câmara.

O ministro nega as acusações, mas na última quarta-feira a ex-candidata a deputada estadual Cleuzenir Barbosa (PSL-MG) apresentou ao Ministério Público uma mensagem de Whatsapp na qual um assessor de Álvaro Antônio, Haissander de Paula, cobra a devolução de verba pública de campanha para destiná-la a uma empresa ligada a outro assessor do político. Em depoimento, Barbosa contou que foi pressionada a transferir a metade dos 60.000 reais que havia recebido do partido para a conta da gráfica de um irmão de Roberto Soares, também assessor do ministro.

Jair Bolsonaro não fez comentários públicos sobre as suspeitas envolvendo o titular do Turismo, mas o caso das candidaturas laranjaschegou a ser tema de conversa entre ele e o ex secretário-geral da presidência, Gustavo Bebianno. A pedido de Bolsonaro, Bebianno assumiu a presidência do PSL durante a campanha eleitoral do ano passado e foi peça fundamental para a eleição do presidente. Responsável por autorizar transferências feitas pelo diretório nacional a candidatos, ele nega que estivesse envolvido em qualquer esquema. Bolsonaro, porém, ofereceu tratamentos diferenciados aos dois ministros supostamente envolvidos nos escândalos. Na última segunda-feira, Bebianno foi demitido em meio à crise do Planalto, impulsionado por uma quedade braço travada publicamente pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.


Verbas para milhões de panfletos a dois dias da eleição


O fato de duas candidatas do PSL haverem destinado recursos públicos para a confecção de mais de 10 milhões de panfletos a apenas dois dias antes da eleição inflamou ainda mais as suspeitas do desvio de verbas por meio de candidaturas laranjas. Nesta sexta-feira, O Globo publicou que o partido transferiu 268.000 reais nas vésperas do pleito para as campanhas das candidatas a deputada Gislani Maia (Ceará) e Mariana Nunes (Pernambuco), que gastaram praticamente todo o valor recebido da executiva nacional da sigla em gráficas entre os dias 5 e 6 de outubro.

Gislani foi a única a receber verba do partido no Ceará, embora houvesse outras 18 candidatas pelo partido no Estado. Ela disse ao O Globo que o material impresso continha imagens de outros candidatos, mas sempre a seu lado. A maior parte da despesa da candidata (103,2 mil reais) foi concentrada em uma única gráfica, a M C de Holanda Carvalho, cujo nome fantasia é EH 8 Comunicação Visual. Apesar do investimento, Gislani só conseguiu 3.501 votos. Em Pernambuco, o centro da polêmica envolve a candidatura de Mariana Nunes, que obteve apenas 1.741 votos mesmo tendo usado 127.800 reais na campanha, segundo a prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral. A maior parte dos recursos (118.000 reais) foi transferida pelo partido poucos dias antes da eleição e quase tudo (113.900 reais) foi gasto em uma única gráfica para a confecção de cinco milhões de santinhos e um milhão de adesivos.


Novas suspeitas sobre Flávio


Nos últimos dias, as suspeitas que pairam sobre o senadorFlávio Bolsonaro também ganharam novos capítulos. O filho mais velho do presidente já enfrentava há meses denúncias de cobrança de "pedágio" aos funcionários de seu gabinete no período em que foi deputado estadual no Rio de Janeiro. Agora, também surgiram indícios de que uma funcionária de sua campanha pode ter sido remunerada com os recursos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A revista Crusoé publicou nesta sexta-feira que teve acesso ao contrato de trabalho da promotora de eventos Valdenice Meliga como funcionária da liderança do PSL na Casa. O contrato teria sido firmado um dia depois de Meliga fechar acordo com o então líder do partido, Flávio, para gerir as contas eleitorais da sigla. Não há menção de remuneração por este trabalho na prestação de contas feita à Justiça Eleitoral. Os acordos, conforme a revista, determinam que Valdenice Meliga trabalharia de graça na campanha de Flávio ao Senado e acumularia um cargo na Alerj. O valor do salário dela na Casa, porém, coincide com os cerca de 5.000 reais que a própria funcionária teria estimado para os serviços prestados à campanha de Flávio.

Além disso, nesta semana o Estadão divulgou o primeiro depoimento colhido pelo Ministério Público do Rio sobre as movimentações bancárias atípicas entre funcionários do gabinete do senador, identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O ex-assessor Agostinho Moraes da Silva admitiu que depositava mensalmente cerca de dois terços do salário que recebia na Casa — o equivalente a 4.000 reais — na conta de Fabrício Queiroz, ex-motorista do agora senador. Segundo Silva, as transferências eram um investimento na compra e venda de veículos exercidas por Queiroz. No depoimento, ele também afirmou que Queiroz lhe devolvia de 4.500 reais a 4.700 reais em espécie todos os meses, como retorno do negócio, e que não tinha conhecimento da existência de funcionários fantasmas no gabinete. Silva, porém, não apresentou documentos que comprovassem suas declarações nem explicou porquê Queiroz lhe devolvia o dinheiro em espécie e não por transferência bancária, por exemplo.

A principal suspeita das autoridades que investigam o caso é que o valor movimentado pelo motorista seja uma espécie de pedágio cobrado por parlamentares de seus funcionários: os depósitos na conta de Queiroz eram feitos por pelo menos 20 integrantes do gabinete de Flávio, e coincidiam com as datas de pagamento da Assembleia Legislativa do Rio. O confisco de salários é ilegal, mas bastante difundido em assembleias, câmaras e prefeituras do país. Na TV, Queiroz negou ser "laranja" dos Bolsonaro e afirmou que o dinheiro na sua conta, que o Coaf considerou incompatível com seus rendimentos, é proveniente de negócios realizados por ele com carros usados.

Flávio Bolsonaro também é investigado no caso, além de responder por evolução patrimonial irregular com a venda de imóveis tanto na esfera criminal quanto na eleitoral, em razão da declaração de patrimônio que concedeu à Justiça Eleitoral no ano passado. Na última quinta-feira, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, definiu que as investigações criminais devem correr em primeira instância, sem foro privilegiado. Em entrevistas que concedeu à televisão nos últimos meses, o filho do presidente tem negado seu envolvimento nas irregularidades. Queiroz e Flávio faltaram osdepoimentos ao Ministério Público.


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sábado, 23 de fevereiro de 2019

CPI para investigar o ministro Sérgio Moro no Congresso Já!





O deputado Wadih Damous (PT-RJ), em vídeo distribuído nas redes sociais, informou a CPI para investigar o juiz Sérgio Moro no Congresso.

O fato concreto para pedir a instalação da comissão de investigação é a entrevista do advogado Rodrigo Tacla Duran, que, na Folha, revelou que o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior, padrinho de casamento de Moro, intermediou negociações paralelas dele com a força-tarefa lava jato.

“Tem que investigar Sérgio Moro, a mulher do Sérgio Moro, os procuradores e Zucolotto”, disse o parlamentar ao destacar que Rosângela Moro, mulher do juiz, era sócia no escritório de Zucolotto.

“Essas delações viraram um mercado financeiro, mercando em que há coação, mercado que há extorsões. A operação lava jato é um verdadeiro mercado persa” denunciou o deputado.

Ex-presidente da OAB-RJ, Damous ainda bradou no vídeo: “Vamos abrir essa CPI e vamos apurar como se dá esse processo de delação.”

Assista a íntegra do vídeo:

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Empresa de assessora de Flávio Bolsonaro é suspeita de receber verba pública de laranjas do PSL no Rio




Fonte: Forum

Durante as eleições, a empresa Ale Soluções e Eventos, da contadora Alessandra Ferreira de Oliveira, que assessorou Flavio Bolsonaro na Alerj, recebeu R$ 55,3 mil a partir de pagamentos de 42 candidatos do PSL no Rio. Desse total, R$ 26 mil tiveram como origem 33 candidatas que só receberam a verba do diretório nacional na reta final da eleição


Queiroz Vive!
Reportagem publicada nesta quinta-feira (21) na Folha deS.Paulo revela que a empresa de uma ex-assessora de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi o destino de recursos públicos do fundo eleitoral entregue a candidatas do PSL no Rio. A verba partidária também teria beneficiado parentes de outra colaborador do filho de Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo a reportagem, durante as eleições, a empresa Ale Soluções e Eventos, da contadora Alessandra Ferreira de Oliveira, primeira-tesoureira do PSL-RJ, recebeu R$ 55,3 mil a partir de pagamentos de 42 candidatos do PSL no Rio. Desse total, R$ 26 mil tiveram como origem 33 candidatas que só receberam a verba do diretório nacional na reta final da eleição.

De maio de 2018 até o último dia 12, Alessandra dividia as tarefas da empresa com o cargo de assessora da liderança do PSL na Alerj, à época exercida por Flávio, com salário de R$ 6,4 mil.

Das 33 candidatas que contrataram Alessandra, 26 tiveram menos de 2.000 votos. Mais da metade dos R$ 2.857,14 enviados a essas candidatas pelo partido tiveram um mesmo destino: R$ 750 para a empresa da contadora e igual valor para um escritório de advocacia.

Segundo relatos à reportagem, a cobrança começou após o PSL Nacional confirmar a liberação dos recursos.

“O Flávio disse que as mulheres não iriam pagar nada. Até porque o partido precisava das mulheres”, disse a guarda municipal Ana Cristina, derrotada a deputada federal. Ela contratou outra contadora com recursos do diretório nacional, por R$ 1.000.

Andrea Cunha, que se candidatou a estadual, diz que Alessandra ameaçou não liberar recursos porque ela já havia contratado outra contadora. “Foi aquela briga danada. Quando achava que não ia receber, caiu na conta.”

Segundo a reportagem, outros beneficiados foram dois parentes de Valdenice de Oliveira Meliga, tesoureira do diretório estadual do PSL.

A empresa Ale Solução e Eventos, de Alessandra, contou inclusive com a candidatura-tampão de duas parentes de Valdenice. A irmã e a nora de Val, como a tesoureira é conhecida, registraram candidatura só em setembro, em substituição a duas mulheres que desistiram da disputa. Elas tiveram as candidaturas indeferidas, mas nem recorreram da decisão. No curto espaço de tempo, realizaram as transferências para a empresa indicada.











Moro juiz x Moro ministro: a mudança radical de opinião sobre caixa dois




Fonte: EL PAÍS 

Ministro da Justiça e Segurança Pública atenua a gravidade do caixa dois, prática que, no passado, ele mesmo chegou a classificar como "pior que a corrupção" e "trapaça"

A cruzada de Sergio Moro pelo combate à corrupção começou a enfrentar obstáculos desde que ele deixou a toga de juiz e foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente Jair Bolsonaro. Em um passado recente, o juiz curitibano fora celebrado durante as manifestações contra acorrupção. O Super Moro estampava camisetas e bonecos nas ruas e, enquanto a personificação da Operação Lava Jato, fazia palestras e dava entrevistas condenando veemente crimes como o caixa dois. "É uma trapaça", dizia, sobre essa prática.


Mas agora, à frente do Palácio da Justiça, o ministro mudou seu discurso. Ao apresentar seu pacote de medidas para combater os crimes de corrupção –bandeira que elegeu Bolsonaro–, teve de fatiar em três partes o plano e deixar em separado a proposta que criminaliza a mesma prática de caixa dois condenada no passado porque "vieram reclamações" dos políticos. "Alguns políticos se sentiram incomodados de isso [crime de caixa dois] ser tratado junto com corrupção e crime organizado. Fomos sensíveis", disse o ministro. O Governo sabe que, do contrário, o pacote não seria aprovado. Além disso, ao anunciar o fatiamento, o ministro ainda atenuou a gravidade desse crime, afirmando que "caixa dois não é corrupção".

  • Siga a cronologia da mudança de opinião do ministro:


Agosto de 2016: Caixa dois é “trapaça”


“Eu particularmente sou favorável a essa criminalização [de caixa dois]. Tenho uma posição muito clara: eu acho que o caixa dois muitas vezes é visto como um ilícito menor, mas é trapaça em uma eleição. E há uma carência da nossa legislação de tipificar esse tipo de atividade. E essa carência acaba gerando suas consequências no sentido de que se isso não é criminalizado, é tipo como permitido”. A frase fora proferida pelo juiz durante um debate no Congresso sobre o pacote que promovia as 10 Medidas Contra a Corrupção, que acabou não sendo aprovado.

No mesmo debate, Moro afirmou que o que mais lhe chamou a atenção no decorrer das investigações da Lava Jato foi o fato de os investigados citarem "de forma muito natural" o pagamento e o recebimento de propina. Em um discurso de aproximadamente uma hora, o então juiz também cobrou maior participação do Executivo e do Legislativo no combate à corrupção.

Abril de 2017: "Caixa dois é crime contra a democracia"


“Tem que se falar a verdade, caixa dois nas eleições é trapaça, é crime contra a democracia. Alguns desses processos me causam espécie quando alguns sugerem fazer uma distinção entre corrupção para fins de enriquecimento ilícito, e a corrupção para fins de financiamento de campanha eleitoral. Para mim, a corrupção para financiamento de campanha eleitoral é pior que para o enriquecimento ilícito”. Sérgio Moro falou a uma plateia de estudantes brasileiros na Universidade Harvard no dia 8 de abril de 2017, sobre diversos assuntos. Dentre eles, a corrupção. "Se eu peguei essa propina e coloquei numa conta na Suíça, isso é provável crime, mas esse dinheiro está lá, não está fazendo mais mal a ninguém naquele momento. Agora, eu utilizo isso para ganhar uma eleição? para trapacear numa eleição? Isso pra mim é terrível", seguiu.



Novembro de 2018, sobre caixa dois de Onyx Lorenzoni


“Ele foi um dos poucos deputados que defendeu a aprovação do projeto das 10 Medidas [contra a corrupção] mesmo sofrendo ataques severos da parte dos seus colegas. Quanto a esse episódio do passado, ele mesmo admitiu seus erros e pediu desculpas e tomou as providências para repará-lo”, amenizou Sérgio Moro, no final do ano passado, quando já havia sido anunciado para compor o novo Governo.

Moro deu uma entrevista coletiva em que foi questionado sobre o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Lorenozini, atual ministro-chefe da Casa Civil, admitiu, em maio de 2017, que recebeu 100.000 reais de caixa dois da JBS para a campanha que o elegeu deputado federal em 2014. “Usei sem [fazer a] declaração das contas”, afirmou em entrevista para a rádio Bandeirantes de Porto Alegre. “Quero pedir desculpas ao eleitor que confia em mim pelo erro cometido”, afirmou ele, que foi relator do projeto 10 Medidas Contra aCorrupção.

Fevereiro de 2019: "Caixa dois não é corrupção"


"Não, caixa dois não é corrupção. Existe o crime de corrupção e existe o crime de caixa dois. Os dois crimes são graves. Aí é uma questão técnica". Pressionado pelos parlamentares, Moro fatiou seu projeto, como amenizou o discurso sobre o caixa dois.

  • Protestos nas redes sociais 





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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Proposta de reforma prevê pagamento de R$ 400 a idosos 'miseráveis' aos 60 anos




Fonte: ESTADÃO

Caso a pessoa consiga se aposentar aos 65 anos, deixa de receber o benefício; para pessoas com deficiência, valor ainda é de um salário mínimo

BRASÍLIA - A proposta de reforma da Previdência apresentada nesta quarta-feira, 20, ao Congresso prevê o pagamento de um benefício de R$ 400 a partir dos 60 anos para idosos que comprovarem situação de “miserabilidade”. Caso a pessoa consiga se aposentar aos 65 anos, ela deixa de receber o benefício. Mas se continuar dependente dessa assistência, o valor será elevado a um salário mínimo aos 70 anos. Para pessoas com deficiência, o valor ainda é de um salário mínimo.

O secretário de Previdência, Leonardo Rolim, afirmou que haverá exigências adicionais para comprovar a condição de “miserabilidade” que dará o direito de receber o benefício assistencial. Hoje ele é pago a idosos e pessoas com deficiência que tenham renda familiar per capita de um quarto do salário mínimo. Agora, será exigida uma condição adicional: não ter patrimônio superior a R$ 98 mil (equivalente ao valor da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida).





Atualmente, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não é menor que um salário mínimo (atualmente, R$ 998). Rolim ressaltou que não há desvinculação do salário mínimo e que há antecipação do início do recebimento do benefício para 60 anos. “Isso dá uma proteção maior, mas diferencia benefício contributivo do não contributivo”, afirmou.

Os valores definidos no texto entregue ao Congresso são diferentes dos propostos pela equipe econômica, na minuta da reforma antecipadapelo Estadão/Broadcast. O valor era de R$ 500 aos 55 anos e aumentaria para R$ 750 aos 65 anos. Haveria ainda um benefício extra para pessoas acima de 70 anos e que tenham contribuído por ao menos dez anos ao INSS. Esse período é insuficiente para pedir aposentadoria, mas vai garantir um adicional de R$ 150.

Segundo o secretário, o valor fixo abaixo do salário mínimo está ligado à lógica de praticamente todos os benefícios de assistência. O Bolsa Família, por exemplo, paga até R$ 372. “Apenas o piso do benefício previdenciário é que é indexado ao salário mínimo. Nenhum outro é indexado”, afirmou.

Rolim também explicou que o abono salarial passará a ser pago apenas a quem recebe um salário mínimo. “O trabalhador de mais baixa renda que depende de força física tem dificuldades, ele não consegue se aposentar, nem receber o benefício mínimo. A ideia é criar progressividade.”

Nova Previdência

Regras da proposta de reforma que foi enviada ao Congresso







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