Enquanto colapso no sistema de saúde se agrava, Fiocruz
alerta que só o isolamento social pode reduzir danos no momento
Tratores abrem espaço para mais corpos em um dos principais
cemitérios de Manaus (AM), que reservou nova ala para óbitos por covid-19. -
Michel Dantas/ AFP
O Brasil registrou hoje (17) 3.149 mortos pela covid-19 nas
últimas 24 horas e segue batendo recordes diários em número de óbitos
oficialmente notificados ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde,
o Conass. Com o acréscimo, a média móvel diária de mortes pela infecção,
calculada nos últimos sete dias, passou , 2.170 pessoas por dia – três pessoas
a cada dois minutos. O contágio e as mortes pelo coronavírus em território
brasileiro seguem em aceleração. Este é o pior momento da pandemia no Brasil desde
o início do surto, em março de 2020.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) define o cenário como “o
maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. Em boletim
extraordinário divulgado na noite de ontem, a instituição chama a atenção
para a “situação extremamente crítica em todo o país”. Até a conclusão do
relatório, apenas dois estados brasileiros não estavam em colapso por falta de
leitos de UTI, Rio de Janeiro e Roraima. A condição é declarada quando mais de
85% das unidades estão ocupadas.
O Brasil também bate recorde hoje de novos casos no período
equivalente a um dia. O Conass aponta 99.634 novas infecções. O Brasil
segue como epicentro da pandemia no mundo desde o dia 9 de março, quando
passou a registrar mais mortes e casos do que os Estados Unidos, mesmo com
capacidade de testagem inferior. Desde o dia 21 de janeiro o Brasil contabiliza
mais de mil mortos por dia, em média.
Dados têm como base informações das secretarias estaduais /
Fiocruz
Pior crise da história
O mapeamento da Fiocruz revela os estados com as piores
condições, sendo que em todos eles pessoas morrem em suas casas sem atendimento
hospitalar. São eles o Rio Grande do Sul, com 100% das UTIs ocupadas, Santa
Catarina, 99%, Goiás, 97%, Distrito Federal, 97%, Paraná, 96%, Pernambuco, 96%,
Rio Grande do Norte, 96%, Tocantins, 96%, Mato Grosso, 94%, Acre, 94%, Ceará,
94%, e Mato Grosso do Sul, 93%.
A Fiocruz é categórica em orientar por medidas rígidas de
isolamento social. O Brasil enfrenta um cenário de colapso ao mesmo tempo em
que vê grande resistência por parte da população em seguir os protocolos da
ciência para mitigar os efeitos da crise. O principal adversário da ciência e
da saúde pública no Brasil é o próprio presidente Jair Bolsonaro. Desde o
início da pandemia ele desdenhou do vírus, estimulou e promoveu aglomerações e até
mesmo atacou o uso de máscaras e as vacinas.
“A fim de evitar que o número de casos e mortes se alastrem
ainda mais pelo país, assim como diminuir as taxas de ocupação de leitos, os
pesquisadores defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como
o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais. Eles
enfatizam também a necessidade de ampliação das medidas de distanciamento
físico e social, o uso de máscaras em larga escala e a aceleração da
vacinação”, afirma a Fiocruz.
Vacinas
No quesito vacinação, o Brasil avança com lentidão. O
governo Bolsonaro, após pressão da sociedade e do ressurgimento da figura do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontando para a necessidade de
respeitar a ciência, mudou ligeiramente de postura. O governo, repentinamente,
passou a defender a vacinação. Contratos foram assinados às pressas, enquanto o
bolsonarismo tenta se desvincular do histórico de ataques e divulgação de de
informações não-comprovadas ou mesmo falsas sobre vacinas.
Filho toca violino no enterro de mãe que morreu de covid aos 46 anos: "Ela pediu"
Rafael Borges, de 20 anos tocou o hino favorito da mãe no enterro dela em Moiporá (GO). Ela morreu de parada cardiorespiratória após complicações da covid-19 pic.twitter.com/vc3KS9Okpz
Foram registradas 1.972 mortes nesta terça (9); 268.370
pessoas morreram no país desde o início da crise sanitária
As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas
com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu
ápice - Mário Oliveira/Semcom
O surto de covid-19 segue descontrolado e em franca
tendência de crescimento no Brasil. Nesta terça-feira (9), o país voltou a
bater seu próprio recorde de mortos em um período de 24 horas, com 1.972
vítimas notificadas ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
Com os novos números, o país chega 268.370 vidas ceifadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, em
março de 2020.
O balanço desta terça-feira nos estados também identificou
um total de 70.764 novos casos de infecção. Isso, sem contar a subnotificação,
admitida por todas as autoridades sanitária envolvidas. Com isso, 11.122.429
brasileiros já foram contaminadas com a covid-19.
As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas
com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu
ápice, superando o piro momento da pandemia, entre julho e agosto do ano
passado.
Colapso
Os sistemas de saúde das cidades brasileiras seguem em
colapso – ou já muito próximos dele – há mais de uma semana. A demanda não
atendida por leitos hospitalares já faz com que brasileiros morram sem terem
recebido nenhum atendimento médico.
No Paraná, por exemplo, no fim de semana, 989 pessoas
aguardavam na fila por uma vaga para tratar de covid-19, sendo 519 com
necessidade imediata de UTI. O cenário dramático se repete em boa parte do
restante do país. No Mato Grosso,quase 100 pessoas aguardam por um leito.
O Brasil é, desde janeiro, o epicentro da pandemia de
covid-19. Segundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, o país vive
um cenário oposto ao mundo.
Os demais países da comunidade internacional assistem a uma
grande redução de casos e mortos desde o início do ano. Resultados expressivos
foram observados na Europa, com a adoção de “lockdown” intensivo e também com o
avanço das respectivas campanhas de vacinação.
Ao defender que as pessoas saiam de casa o mínimo possível,
o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino afirma que o esforço é
necessário "para impedir o colapso do sistema de saúde e dar chance
de quem está nessa fila crescente por UTI ter um tratamento digno".
Isolamento
Diante do agravamento da crise, Atila insiste na necessidade
de isolamento. “O combate é o mesmo. Distanciamento, máscaras, vacina, auxílio
emergencial. Mas tudo precisa ser reforçado, já que um vírus mais transmissível
aproveita melhor as brechas. Irreversíveis são as vidas perdidas, mas o
controle da pandemia é dinâmico e responde ao nosso esforço".
“Um ano depois ainda insistimos em não aceitar o que
funciona e insistimos em não descartar tratamento precoce. Não é uma escolha
entre parar e não parar. É parar antes, de modo planejado, pra reabrir antes”,
completa Iamarino.
Mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que a falta
de isolamento social no Brasil diante de grave crise possa ser prejudicial para
as vacinas, já que o vírus circulando livre e com intensidade pode estimular
mutações e novas cepas.
Entretanto, as recomendações da ciência seguem desprezadas
pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro é uma exceção diante do
mundo ao atacar, deliberadamente, medidas comprovadamente eficazes como isolamento,
máscaras e vacinas.
Bolsonaro segue de forma irracional a indicar remédios
comprovadamente ineficazes para tratar a doença, como a cloroquina e a
ivermectina. A ciência é precisa neste caso: não existe tratamento precoce e
Bolsonaro mente.
Vacinas
A boa notícia da semana ficou por conta dos laboratórios
responsáveis pelas vacinas da AstraZeneca e da CoronaVac, desenvolvidas em
parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan,
respectivamente.
De acordo com estudos preliminares, os dois imunizantes que
estão sendo aplicados nos brasileiros são eficazes contra as cepas inglesa e de
Manaus, que são mais contagiosas e agressivas e circulam no país.
Até o momento foram vacinados 10,8 milhões de brasileiros,
ou 3,83% da população. Apenas 1,26% da população nacional recebeu as duas
doses. O último balanço dos estados foi divulgado no fim de semana.
Existe a expectativa para abril de a Fiocruz e o Instituto
Butantan ampliarem a produção. Também são esperadas 14 milhões de doses da
Pfizer até julho. A após três recusas de negociação do governo Bolsonaro com a
empresa.
O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (9) um
total de 1.972 novas mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas. É o
novo recorde de óbitos confirmados em um único dia no Brasil ao longo da
pandemia.
O Brasil registrou 1.498 novas mortes pela COVID-19 ao longo
do último dia. Com isso, o total de óbitos provocados pela pandemia no país
chegou a 264.446, enquanto a média móvel de mortes dos últimos sete dias
atingiu um novo recorde, com 1.455.
Os números fazem parte do balanço deste sábado (6) do
consórcio de veículos de imprensa que acompanha o surto do novo coronavírus no
território nacional. Segundo esses dados, coletados junto às secretarias
estaduais de Saúde, a variação na média de óbitos foi de 40% em
comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes em decorrência da doença. Só nesta semana,
foram mais de 10.000 vítimas fatais.
O Brasil registrou na semana de 21 a 27 de fevereiro 8.244 novos óbitos causados pela COVID-19, o que representa um aumento de 11% no número de mortes contabilizadas na semana anteriorhttps://t.co/rgrR2VPm2N
Em relação aos casos, 67.477 foram confirmados ao longo
das últimas 24 horas, elevando para 10.939.320 o número de pessoas que
já testaram positivo para a COVID-19 no país desde o
início da pandemia. A média móvel de sete dias ficou em 61.527, maior
número registrado até o momento e 29% a mais do que os casos registrados em
duas semanas, indicando tendência de alta também nos diagnósticos.
Até o momento, 8.135.403 pessoas já receberam pelo
menos a primeira dose de uma das vacinas que estão sendo usadas contra a COVID-19 no
Brasil, o que representa 3,84% da população brasileira.
Dessas, 2.686.585 já receberam a segunda dose (1,27% da população).
Brasil registra mais de 10 mil mortes por covid-19 em 7 dias
Com 1.498 mortes por covid-19 registradas nas últimas 24
horas, o Brasil superou a marca de 10 mil óbitos em sete dias, o maior
acumulado em uma semana desde o início da pandemia. Ao todo, o país tem 264.446
mortes. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz
parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Todo dia de manhã, diante da pia do hospital, a pediatra
intensivista Cinara Carneiro respira fundo, para por um minuto, tenta meditar
enquanto lava as mãos e começa a colocar máscara, touca, luvas e as camadas da
roupa de proteção que não pesam só no corpo.
Diante da proibição de visitas na UTI infantis de covid-19,
médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, fizaram vaquinha
e compraram tablets para fazer chamadas em vídeo entre pais e crianças
Ela vai começar um plantão de 12 horas na UTI de covid-19 do
Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, no Ceará. Lá estão internados
bebês, crianças e adolescentes que lutam pela vida sem poder segurar nas mãos
das mães, dos pais.
Cinara tenta acolher esses meninos e meninas, mas não pode sequer sorrir para eles por causa da máscara de proteção. Precisa passar acolhimento pelo toque, os olhos, a voz.
A visita de parentes em UTIs de covid-19 foi proibida em grande parte dos hospitais lotados do país por causa do cenário de descontrole de infecções. Mesmo quando a epidemia não havia atingido o pico de mortes, as visitas foram restritas porque faltam, nos hospitais públicos, roupas de proteção para que os pais possam visitar os filhos.
"A interação com a criança estando de máscara e
paramentada é algo que gera sofrimento na gente. Na nossa unidade, a gente não
tem permitido a presença dos familiares, como se permitia antes, pelo risco de
contaminação, porque a gente não tem EPI (equipamento de proteção individual)
suficiente para disponibilizar para os pais", contou Cinara Carneiro à BBCNews Brasil.
Ela relata que, às vezes, o paciente chega consciente à UTI,
mas piora, é intubado e acaba morrendo sem que os pais possam acompanhar de
perto esse processo.
Casos graves de covid-19 em crianças são raros e, segundo a
pediatra, a maioria das que acabam precisando de internação na UTI se recupera.
Mas pacientes com problemas crônicos de saúde e comorbidades correm mais risco.
E, ainda que seja minoria, há casos de morte por covid-19 de crianças que não
se enquadram nesse perfil.
"Dói ver uma criança morrendo sem ver os pais. Fica
muita coisa não trabalhada no luto desses familiares, de não ter visto, de não
ter acompanhado de perto fisicamente a piora. Por mais que a gente tente
explicar por telefone, muita coisa não está sendo vista e vivida", diz.
"Quanta fantasia não fica? Quanta coisa imaginada e não
vivida fica? Só o tempo é que vai, depois, trazer essas feridas".
'Não quero que minha mãe sofra'
Jessica Lira diz que o momento mais desgastante é o de dar
notícias sobre a gravidade dos pacientes por telefone, num contexto em que os
pais não podem ver os filhos pessoalmente
Na ausência dos familiares, fica para os profissionais de
saúde a responsabilidade de acalmar e acolher os pequenos pacientes diante do
medo e das dores físicas.
"Os meninos que estão conscientes enxergam o que está
acontecendo com os pacientes mais graves, porque é uma unidade aberta. Então,
deve ser muito chocante e dar uma confusão na cabeça deles ver isso. A gente
tenta acolher, suprir na medida do possível a falta dos pais", diz a
pediatra Jessica Lira, que também trabalha na UTI do Hospital Infantil Albert
Sabin.
Um dos momentos mais sensíveis da internação de um paciente
de covid é a intubação. Uma conversa com um adolescente de 14 anos, momentos
antes de ele ser sedado, ficou gravada na memória de Cinara Carneiro.
Enquanto o nível de saturação caia, ele não parava de
repetir: "Não quero que minha mãe sofra, não quero que minha mãe
sofra".
"Eu falei: 'você está precisando de ajuda para
respirar. Eu vou tentar te ajudar nesse momento, mas você vai receber medicação
para dormir, para não sentir dor. E a gente vai estar aqui conversando quando
você acordar'", relata a pediatra.
Mas o menino, que não tinha nenhuma comorbidade quando se
infectou pelo coronavírus, nunca mais acordou.
"Eu tenho muito medo de fazer promessas que eu não
possa cumprir. Nesse dia, eu senti muito medo de ele não ficar bem. E ele não
ficou bem. E perder uma criança que tinha tudo para ficar bem em outros
contextos é muito difícil."
Depois de ver o paciente morrer, Cinara Carneiro tinha outra
missão difícil pela frente: dar a notícia para aquela mãe que o menino tanto
temia fazer sofrer.
"Eu consegui conversar com essa mãe pessoalmente, numa
sala apropriada aqui no hospital. É muito sofrimento porque a covid traz muita
culpa. Os pais se perguntam: 'Será que foi eu quem trouxe o vírus para a casa?'
Nessa família existia muito esse questionamento: 'Como ele pegou?'",
conta.
Fresca na memória da pediatra intensivista Jessica Lira está
a conversa com os pais de outra criança que, assim como o adolescente de 14
anos, não tinha doença prévia alguma e morreu após contrair covid-19.
A menina tinha 2 anos e desenvolveu encefalite, uma
inflamação no cérebro que parece ter sido impulsionada pela contaminação pelo
coronavírus.
"Ela teve morte encefálica. A conversa foi difícil, os
pais estavam com muito sentimento de revolta, tinham muita dificuldade em
entender como que evoluiu para isso. Não sabiam que a covid podia levar a um
quadro como esse", relata Jessica.
Uma das consequências raras, porém possíveis da covid-19 em
crianças, é o desenvolvimento da chamada síndrome inflamatória multissistêmica,
que pode comprometer o cérebro, causando encefalite, ou órgãos importantes como
coração e rins.
No Reino Unido, 1 a cada 5 mil crianças que se infectaram
com coronavírus desenvolveram essa reação do sistema imunológico, segundo dados
do governo britânico.
Os sintomas, que incluem febre alta, pressão sanguínea baixa
e dores abdominais, costumam aparecer cerca de um mês depois do contato com o
coronavírus.
A grande maioria das crianças que se infectam pelo
coronavírus não desenvolve esse processo inflamatório ou se recupera com
tratamento. Mas em alguns casos, a síndrome pode evoluir para um quadro grave.
"O que me emociona mais no dia a dia de trabalho é
falar com os pais dos pacientes, você sente o sofrimento na voz deles. Eles não
estão vendo os filhos, e a gente tendo que explicar, à distância, que a criança
corre risco de morrer. Isso é muito sofrido", completa a médica.
Sem poder tocar no corpo
Somado ao sofrimento de não poder acompanhar o filho no
hospital, os pais não podem tocar no corpo da criança que morreu por covid-19.
Isso porque, como medida importante de controle da infecção,
os corpos de pessoas que morrem após contrair o vírus precisam passar por todo
um tratamento e são entregues embalados, para impedir a propagação do vírus.
"O corpo tem que ser entregue num saquinho, por causa
do risco de contaminação. Então, essa mãe não pega mais nessa pele",
descreve Cinara Carneiro.
A pediatra diz que, desde o início da pandemia, passou a
sofrer ainda mais com a morte dos pacientes, porque, além do luto pela perda,
ela presencia diariamente as limitações que impedem que pais e crianças se
despeçam em vida e até depois da morte.
"Não bastasse você perder um ente querido, você não
pode tocar nele da forma como tocaria antes. A quantidade de sofrimento que
existe ao redor disso tudo é difícil. A gente é treinado para cuidar, além de
curar. E a gente não está podendo cuidar como antes", diz.
"Se eu não posso entregar o corpo da criança a uma
família, para ela tocar e se despedir, eu não estou conseguindo cuidar 100%.
Então, a gente tem sofrido muito com isso."
Vaquinha para tablets para chamada em vídeo
Num esforço para minimizar o sofrimento de pais e crianças,
médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin fizeram uma vaquinha entre eles
para comprar tablets.
Conseguiram equipar todas as unidades de internação com um
aparelho, e os pequenos pacientes ganharam de presente poder ver os pais por
meio de chamadas em vídeo.
Cinara Carneiro usa o momento de lavar as mãos e colocar a
roupa de proteção para meditar, deixar preocupações pessoais de lado e se
entregar para o plantão numa UTI de covid-19 lotada
Segundo Cinara Carneiro, isso trouxe alegria a pais e
crianças, em meio a todas as dificuldades. "A gente fez mais de cem
video-chamadas entre familiares e pacientes. Esse contato da criança com os
pais por vídeo diminuiu bastante o estresse."
O equipamento também ajuda a trazer acolhimento para as
crianças num dos momentos mais sensíveis, mas também felizes do processo de
recuperação da doença: a hora da retirada da intubação e dos sedativos.
"Muitas vezes a criança pergunta pelos pais quando
acorda. A gente tenta levar o tablet e fazer vídeo-chamada com o familiar e
explicar para a criança porque ela está sozinha naquele momento na UTI",
diz Cinara Carneiro.
A pediatra diz que, nesse momento, a presença de psicólogos
que atuam na UTI também tem sido fundamental.
"Eles nos ajudam muito nesse trabalho de levar outras
ferramentas de cuidado além do olhar de médico. Quando a criança acorda, além
de usar o tablet, a gente tenta levar um lápis de cor, um papel, algo para
colorir."
Alta virou momento de festa
Se a perda de uma paciente gera enorme sofrimento, a alegria
de ver a recuperação de uma criança que já esteve em estado grave é o principal
combustível para continuar trabalhando, diz Cinara.
"O momento da alta já era festejado antes, mas agora a
gente tem festejado dez vezes mais. A gente coloca balão na beira do berço
quando está dando alta, porque a gente está entregando finalmente a criança ao
familiar. É um momento muito feliz para o profissional de saúde."
Equipe de UTI infantil para covid-19 tenta passar
acolhimento às crianças pela voz e o toque, já que não podem mostrar o rosto
por causa das máscaras e outros equipamentos de proteção
Jessica Lira conta do bate-papo que teve com um adolescente
que se recuperou da covid-19 depois de ficar dias intubados.
"Eu perguntei: 'Você andou saindo de casa, né?' Ele
respondeu: 'Doutora, você acredita que eu fui o único que não saí da família e
eu que fiquei doente? Eles trouxeram a doença para casa'", conta.
Realmente, em muitos casos quem acaba transmitindo o vírus
para as crianças são os familiares, já que as escolas permaneceram fechadas
durante quase todo esse período de pandemia.
Cinara Carneiro diz que observou aumentos de internações nos
períodos que se seguiram ao Ano Novo e ao Carnaval. E faz um apelo:
"A gente não sabe o impacto que a covid poderá ter
sobre uma criança. Sabemos que existe a síndrome inflamatória sistêmica,
condição grave associada à covid. Quem vai ter? A gente não sabe. Como prevenir
isso? Diminuir a chance de contágio, evitar aglomerações, esperar a vacina.
Temos que cuidar dos nossos pequenos."
No total, já foram 262.777 óbitos notificados da doença no
País. Também foram registrados 75.495 novos casos, totalizando 10.869.227 desde
o início da pandemia
Humor Político
247 - O Brasil registrou, nesta sexta-feira, 5, 1.800 mortes
por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Conselho Nacional de Secretarias
de Saúde (Conass). No total, já foram 262.777 óbitos notificados da doença no
País. Também foram registrados 75.495 novos casos, totalizando 10.869.227 desde
o início da pandemia.
A média móvel de mortes, que considera os óbitos pela doença
no período de uma semana, bateu novamente um recorde, pelo 12º dia seguido. O
índice ficou em 1.419 mortes diárias ao longo dos últimos setes dias.
Brasil terá mais de 3 mil mortes diárias por Covid-19 em
março
O Brasil poderá ultrapassar a marca diária de 3 mil mortes nas
próximas duas semanas. O alerta foi feito por assessores e auxiliares
ligados ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em função do aumento expressivo
dos casos da doença como resultado das aglomerações registradas no final do ano
e no Carnaval; das dificuldades de isolamento social e da vacinação em massa; à
circulação no país de novas cepas do coronavírus, além da falta de leitos
hospitalares.
De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, "a cúpula da Saúde entende que não há
muito no momento o que fazer" e continua a ignorar a prioridade da
vacinação e a urgência do lockdown. A única orientação é "estimular a
reabertura de hospitais de campanha nos Estados".
A região Sul é um dos maiores pontos de preocupação dos
técnicos da pasta. A lotação dos leitos de UTI e a iminência do colapso dos
sistema de saúde em estados como o Rio Grade do Sul é vista com preocupação.
Situação semelhante é registrada no Norte do país. Ali, embora o número de
casos seja menor, os hospitais registram uma ocupação próxima ou superior a
100% dos leitos de UTIs. Também já foram disparados alertas para outros estados
como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Como o governo federal já firmou posição de não adotar um lockdown nacional - defendido por secretários estaduais de saúde de todo o país -, as medidas restritivas à circulação de pessoas e de atividades de setores não essenciais para evitar a disseminação do coronavírus continuam nas mãos de estados e municípios.
Dados divulgados pelo Conass mostram o país próximo de 2 mil
vidas perdidas para a doença em apenas um dia
Humor Político
Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da
Saúde (Conass) mostram que o Brasil ultrapassou mais
um recorde macabro nesta quarta-feira (3) diante do avanço da pandemia
de Covid-19.
Foram 1.910 óbitos confirmados nas últimas 24h, uma marca
que supera de longe qualquer outra já vista desde o início da pandemia no país.
Com um possível colapso sanitário nacional, é bem provável que o Brasil
ultrapasse as 2 mil mortes diárias nos próximos dias.
Na contagem do Conass, o país já viu a morte de 259 mil
brasileiros para a Covid.
Além disso, foram 71,7 mil novos casos confirmados da doença, totalizando 10,7 milhões de infectados desde o início da pandemia.
A média móvel de óbitos chegou a 1.331, enquanto média móvel
de casos alcançou 56.310. Os dois índices bateram recorde.
Nosso atraso na obtenção de vacinas não tem outra explicação, além da culpa personalíssima de Jair Bolsonaro. Havia recursos, havia ofertas de farmacêuticas para reservas. A verdade é que não estamos mais em uma corrida por vacinas, estamos em uma corrida pelas doses restantes.
Perdemos 1.910 brasileiros em 24 horas para a covid-19. No Rio Grande do Sul, foram 180. Todas as UTIs estão lotadas e a fila se espera por um leito é imensa. Se isso não é uma tragédia, o que seria? Solidariedade às famílias dos que morreram e dos que esperam por uma vaga.
— Rosane de Oliveira (@rosaneoliveira) March 3, 2021
Quantos mais vão precisar morrer para que esse governo acabe?
País apresenta total de 257.562 mortes causadas pelo novo coronavírus; São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia também batem recordes
Aroeira Cartum
OBrasil registrou recorde de mortes por
Covid-19 nas últimas 24h. De acordo com o consórcio dos veículos
de imprensa, foram 1.726 óbitos até as 20h desta terça-feira
(2), maior número desde o início da pandemia.
Anteriormente, o recorde registrado em um único dia
havia sido de 1.582 mortes, na última quinta (25). O Brasil tem
agora um total de 257.562 vítimas do novo coronavírus.
Nos últimos sete dias, a média móvel de óbitos
atingiu a marca de 1.274, o que representa um aumento de 23%, se
comparado aos 14 dias anteriores.
Também em um período de 24h, estados como São Paulo
(468), Rio Grande do Sul (185) e Rondônia (46) registraram
recordes de números de falecimentos em decorrência do vírus.
Covid-19: Brasil registra 1.726 mortes nas últimas 24h, novo
recorde
A média de vítimas chegou ao índica mais alto deste ano,
foram 23% de aumento, ultrapassando 257 mil mortes. Na última semana foram
recordes sucessivos em quase todos os dias, até alcançar as 1.274 ontem.
País soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por coronavírus
Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no
cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto:
Sandro Pereira/Estadão Conteúdo
O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24) a marca de 250
mil mortes causadas pelo coronavírus, de acordo com dados coletados pela CNN
com as secretarias estaduais de Saúde. No total, o Brasil soma 10.324.463 casos
e 250.061 mortes por Covid-19.
Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 1.428 mortes e
66.588 casos confirmados da doença, segundo informações do Ministério da Saúde.
São Paulo é o estado com maior número de casos e mortes
geradas pela doença, são 2.002.640 diagnósticos positivos e 58.528 óbitos. Em
seguida, Minas Gerais aparece como o segundo estado com mais contaminados e
mortes, sendo 853.459 infecções e 17.974 vítimas.
A Bahia também está no topo, como o terceiro estado
brasileiro com mais casos e mortes de Covid-19. O estado soma 664.904
diagnósticos e 11.388 mortos, registrados até esta quarta-feira (24).
Segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do estado,
o Amazonas registrou, além das mais de 10 mil mortes, 309.311 casos confirmados
da Covid-19. Apenas em 2021, foram contabilizadas 108.298 infecções. Em 2020,
foram 201.013 - ou seja, em menos de dois meses, este ano já registrou quase
metade dos casos confirmados de março a dezembro de 2020.
O Brasil passou a marca dos 250 mil mortos pela covid-19. Os
governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina enviaram ofício ao
Governo Federal pedindo ajuda para custeio de medicamentos e leitos de UTI,
além de mais vacinas. Os três estados receberam nova remessa com doses hoje. No
Rio de Janeiro, a vacinação na capital será retomada amanhã. E novas restrições
começaram a valer no Piauí, também pela alta ocupação nas UTIs.
Cientistas advertem que o vírus Nipah, que provoca
inflamação no cérebro e é 75 vezes mais mortal do que a COVID-19, poderia se
transformar na próxima pandemia.
Os portadores do Nipah, tal como os do SARS-CoV-2, são os
morcegos. Este vírus é uma das principais preocupação para os cientistas.
Inchaço cerebral grave, convulsões e vômitos são apenas
alguns dos sintomas deste perigoso vírus, que foi descoberto pela primeira vez
em 1999 na Malásia.
Surtos ocorridos no sul e sudeste da Ásia mostram que
Nipah é extremamente mortal, com um taxa de letalidade entre 40% e 75%. Em
comparação, de acordo com os dados do Imperial College de Londres, a taxa de
letalidade da COVID-19 é de cerca 1%, escreve o The Sun.
O vírus é considerado um dos patógenos de maior prioridade
da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento de
uma vacina.
O Nipah suscita tanta preocupação porque apresenta um longo
período de incubação de até 45 dias, o que significa que uma pessoa pode
espalhar o vírus por mais de um mês antes de adoecer, além da sua capacidade de
passar de espécie para espécie.
A doutora Rebecca Dutch, responsável pelo Departamento de
Bioquímica Molecular e Celular da Universidade de Kentucky e especialista
mundial no estudo de vírus, disse que, embora não haja atualmente surtos de
Nipah no mundo, estes ocorrem periodicamente e é "extremamente
provável" que vejamos mais.
Raposa-voadora é solta no Parque Central de Sydney, na
Austrália
"O Nipah é um dos vírus que poderia perfeitamente ser a
causa de uma nova pandemia. Vários fatos sobre o Nipah são muito
preocupantes", afirmou.
"Muitos outros vírus nessa família (como o
sarampo) se transmitem facilmente entre as pessoas, por isso há preocupações de
que uma variante do Nipah com alta capacidade de transmissão possa
surgir", advertiu a cientista.
Ela ressaltou ainda que a sua alta taxa de mortalidade é
muito superior à da COVID-19.
Segundo estudo publicado na
revista Nature Communications, o Sudeste da Ásia, a parte sul e central da África, a área em
torno da Amazônia e o Leste da Austrália são as áreas de maior risco para o
surgimento de novas doenças.
Taxa é igual à de junho de 2020. Desaprovação ao governo é
de 49%
O presidente Jair Bolsonaro durante entrevista do Palácio do
Planalto; rejeição a seu trabalho é a mais alta
O trabalho de Jair Bolsonaro como presidente é rejeitado por
48% dos brasileiros. A proporção dos que consideram o desempenho do
mandatário “ruim/péssimo”não ficava tão alta desde junho de 2020, quando alcançou os
mesmos 48%.
A taxa está 7 pontos percentuais maior do que a de 15 dias,
quando a desaprovação era de 41%. O grupo que o avalia como “regular” também
caiu: eram 22%; agora são 18%. É o que mostra pesquisa PoderData realizada
de 15 a 17 de fevereiro de 2021.
A taxa dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom” variou
dentro da margem de erro da pesquisa: de 2 pontos percentuais para mais ou para
menos. Ficou em 31%.
Apesar do aumento da rejeição, desde o início da pandemia,
mesmo nos seus piores momentos, como agora, nunca Bolsonaro deixou de ter o
apoio de aproximadamente ⅓ do eleitorado.
No levantamento desta semana, pelo menos 2 fatores podem ter
impulsionado a queda da popularidade do trabalho pessoal do presidente:
auxílio
emergencial: o efeito do término definitivo do pagamento (agora
sentido por todos que recebiam) e as indefinições a respeito da
prorrogação. Até o fim de janeiro, Bolsonaro insistia na interrupção. Agora, já fala que o
benefício voltará em março. Saiba o que estuda o governo;
vacinação
contra covid-19: a pesquisa coincidiu com o período no qual diversas
cidades anunciaram a suspensão da imunização por falta de
doses.
Não por acaso, a rejeição ultrapassa os 50% em todas as
faixas de renda acima de 2 salários mínimos. Nas demais, a reprovação também
está acima dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom”.
O desempenho entre os mais pobres piorou frente à última pesquisa.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham
proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade,
renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz
dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até
que sejam encontrados os brasileiros que representem de forma fiel o conjunto
da população.
Eis os recortes por sexo, idade, região, nível de instrução
e renda:
AVALIAÇÃO DO GOVERNO
Quando o PoderData faz uma pergunta simples (“você aprova ou
desaprova o governo?”), as variações ficaram dentro da margem de erro (2 pontos
percentuais).
Os que desaprovam são 49% (eram 48% há duas semanas). Já os
que aprovam somam 43% (antes, eram 40%).
As repostas a essa pergunta indicam que, apesar do mau
momento, Bolsonaro segue ainda com apoio expressivo quando o eleitor é forçado
a dizer de maneira binária se aprova ou desaprova o governo.
Quando se levam em conta os recortes demográficos é possível
identificar maior desaprovação entre: mulheres (53%); pessoas de 25 a 44 anos
ou com mais de 60 (53%); na região Nordeste (54%); pessoas com nível superior
(61%) e com renda de 2 a 5 salários mínimos (60%).
Leia a estratificação completa:
OS 18% QUE ACHAM BOLSONARO “REGULAR”
No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho
do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.
Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita.
Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o
PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou
desaprovam o governo como um todo.
Os resultados mostram que 43% desse grupo dizem aprovar o
governo quando dadas apenas duas opções. Os que desaprovam são 49%.
A taxa dos que avaliam o desempenho do governo positivamente
dentre este grupo cresceu 7 pontos percentuais em relação à última pesquisa.
Eis a evolução dentro deste recorte:
O conteúdo do PoderData pode ser lido nas
redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os
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da política.
Desaprovação do presidente Bolsonaro cresce 7 pontos
percentuais
A avaliação do presidente Jair Bolsonaro piorou neste mês de
fevereiro. O grupo dos que avaliam o trabalho dele como ruim ou péssimo cresceu
de 41% para 48%, ou seja, alta de sete pontos percentuais.
Amostragem da Apeoesp com 155 escolas entre as 5100 de todo
o estado aponta 278 casos até agora. Destas, cerca de 4000 voltaram às aulas
Bebel. foto: reprodução - Facebook
De acordo com dados colhidos pelo Sindicato dos Professores
do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 278 professores que
trabalharam presencialmente nas escolas na volta às aulas contraíram Covid-19.
Os casos foram colhidos em 155 escolas, uma pequena
amostragem das cerca de 5.100 escolas que o estado de São Paulo possui. Destas,
cerca de 4000 voltara às aulas.
A entidade informou ainda que a adesão à greve sanitária,
que reivindica aulas remotas ao invés de preferenciais, é de 15%. A adesão dos
alunos, no entanto, é ainda mais baixa e ficou em torno de 5%. “Não há alunos
nas escolas, o retorno é um fracasso”, informou a assessoria.
Em entrevista
à Fórum, na última segunda-feira (8), primeiro dia da greve, a presidenta
da Apeoesp, a deputada estadual, Professora Bebel (PT-SP), afirmou que “O
primeiro dia para nós é sempre organizativo. Por mais que anuncie antes, ele é
organizativo. Até às 12h tive um quadro de uma faixa de 15% a 20% [de adesão],
que considero boa. Já tem uma redução do número de professores por conta de
comorbidades e idade, então não começa ruim, não. E o número de alunos está
muito aquém do que o governo esperava. Por exemplo, tem escola que está com 5
alunos. Isso mostra que a população está muito consciente”, disse Bebel.
“E tem escola de 900 alunos que estão aparecendo 50. Já foi
registrado caso, de uma escola na região de Presidente Prudente, de quebra de
protocolo na porta. Pessoal com máscara, mas aglomerado na porta da escola.
Este é o medo que a gente tinha e está acontecendo. E lamentavelmente pode vir
a se confirmar num quadro bastante perigoso nesse momento de pandemia”,
completou a professora.
Veja abaixo a última lista dos casos atualizada pela
Apeoesp nesta sexta-feira (12):
CASOS DE CONTAMINAÇÃO POR COVID-19 EM PESSOAS QUE
TRABALHARAM PRESENCIALMENTE NAS ESCOLAS
1. E.E. PROFESSOR CÉSAR YÁSIGI – JARDIM MACEDÔNIA – ZONA
SUL/SP
Toda
a equipe se contagiou em atendimento aos pais na escola, em dezembro:
secretária, agente de organização escolar, vice-diretora e diretora.
A
contaminação na escola resultou no contágio da família da vice-diretora,
que foi internada, sendo que o pai faleceu.
Resultou
também na morte da diretora Beatriz de Lana Castro, que ficou internada
mais de um mês na UTI até falecer no dia 27/01/21.
A
escola seguiu atendimento normal como se nada tivesse acontecido.
2. ESCOLA ESTADUAL HELENA CURY DE TACCA – FRANCA
Um
professor do projeto de informática com Covid… teve contato com mais 2
professores e 2 coordenadoras.
Todos
afastados com suspeita de COVID.
Mas
a escola permanece aberta!
3. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ BARTOCCI – ZONA LESTE –
SÃO PAULO
Diretor,
Vice-Diretor, Coordenador estão afastados por Covid 19 – 1/2/2021
4. ESCOLA ESTADUAL DOM JOSÉ MAURÍCIO – BRAGANÇA PAULISTA
Diretora,
Vice-diretora, Coordenadora, GOE e 2 funcionárias da limpeza estão
contaminados pelo novo coronavírus.
5. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MATHILDE TEIXEIRA DE MORAES
– BRAGANÇA PAULISTA
Onze
casos confirmados
6. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM RODRIGUES MADUREIRA – BAURU
Diretor
internado com covid
7. ESCOLA ESTADUAL JULIA BERNARDES – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Funcionária
com covid
8. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO EDUARDO BARNABÉ – CAMPINAS
Cinco
funcionários da gestão afastados com covid-19
Atividades
presenciais prosseguem
9. ESCOLA ESTADUAL CARMEM MUNHOZ – FRANCA
Há
casos de covid-19 na equipe escolar. Não temos mais detalhes por enquanto
10. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HELENA CURY DE TACCA –
FRANCA
Notícia
de contaminação de quatro membros da equipe gestora
11. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PEDRO NUNES ROCHA – FRANCA
Um
professor infectado
12. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR DR. JOÃO BATISTA SPINELLI –
RIBEIRÃO PRETO
Vice-diretora
infectada – sem internação – afastada por 14 dias.
14. ESCOLA ESTADUAL CAPITÃO GETÚLIO LIMA – SALES OLIVEIRA
Professora
infectada – sem internação – afastada por 14 dias
15. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ RODRIGUES ALVES – CRUZEIRO
Cinco
casos de contaminação: vice-diretora, 3 professores, Gerente de
Organização Escola.
Não
houve internações.
16. ESCOLA ESTADUAL CORONEL HORTA – LAVRINHAS
Um
caso: professor
Continua
internado na clínica médica.
Toda
a equipe escolar é do grupo de risco – não haverá ninguém presencialmente
na escola na segunda.
17. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA IRENE BRANCO DA SILVA –
ZONA LESTE – SÃO PAULO
Um
caso de contaminação de professor
Afastamento
14 dias a partir de 03/02/2021
18. ESCOLA ESTADUAL ERMELINO MATARAZZO – ZONA LESTE – SÃO
PAULO
Duas
funcionárias, dois professores contaminados
Aulas
suspensas pela direção
19. ESCOLA ESTADUAL CORIPHEU DE AZEVEDO MARQUES –
APARECIDA D´OESTE
Diretor
internado – coordenadora e uma funcionária infectadas
20. ESCOLA ESTADUAL ANA RODRIGUES DE LISO – CARAPICUÍBA
Um
caso de contaminação
21. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA REGINA POMPEIA PINTO –
CACHOEIRA PAULISTA
Um
professor contaminado e outro com suspeita após planejamento presencial
Informação
de que a escola está fechada
22. ESCOLA PAPA JOÃO PAULO II – RIBEIRÃO BRANCO
Diretor
internado com covid
23. ESCOLA ESTADUAL CRISTINA FITTIPALDI – SANTO ANDRÉ
Diretora
internada (intubada) com covid-19
24. ESCOLA ESTADUAL SUELI MACHADO – FRANCA
Gerente
de organização escolar faleceu de covid – agente de organização escolar
testou positivo.
25.ESCOLA ESTADUAL LAURO PEREIRA TRAVASSOS – ZONA SUL –
SÃO PAULO
Diretor infectado
26.ESCOLA ESTADUAL PLÍNIO NEGRÃO – ZONA SUL SÃO PAULO
Funcionário infectado
27. ESCOLA ESTADUAL CARLOS DE MORAES – ZONA SUL SÃO PAULO
Um óbito por covid 19
28. ESCOLA ESTADUAL ADELAIDE ROSA – SÃO PAULO
Um caso de covid 19
29. ESCOLA ESTADUAL AFIZ GEBARA – ZONA SUL SÃO PAULO
Um caso de covid 19
30.ESCOLA ESTADUAL SAMUEL MORSE – ZONA SUL SÃO PAULO
Um caso de covid 19
31. ESCOLA ESTADUAL JOÃO GOULART – ZONA SUL SÃO PAULO
Um caso de covid 19
32. ESCOLA ESTADUAL OSVALD ANDRADE – ZONA SUL SÃO PAULO
Dois casos de covid – professores
33.ESCOLA ESTADUAL JOÃO VANNI – BRAGANÇA PAULISTA
Dois casos de covid 19
34. ESCOLA ESTADUAL FERNANDO AMOS SIRIANI – BRAGANÇA
PAULISTA
Dois casos de covid 18
35.ESCOLA ESTADUAL JOSÉ MAURÍCIO DA ROCHA – BRAGANÇA
PAULISTA
Dois casos de covid 19
36. ESCOLA ESTADUAL SILVIO DE CARVALHO PINTO
Dois casos de covid 19
37. ESCOLA ESTADUAL MAJOR COSME DE FARIA – ZONA LESTE
–SÃO PAULO
Professora
mediadora – óbito – realizou trabalho presencial
38. ESCOLA ESTADUAL MARIA VERA LOMBARDI – ZONA LESTE –
SÃO PAULO
Professor
contaminado em recuperação
39. ESCOLA ESTADUAL VOLUNTÁRIO CARMO TIRANO – CEDRAL
Gerente
de Organização Escolar – covid -19
40. ESCOLA ESTADUAL MARIA GALANTE NORA –São José do Rio
Preto
Dois
casos de contaminação
41. ESCOLA ESTADUAL PARQUE DAS AROEIRAS II – São José do
Rio Preto
Vice-diretora
e mais duas pessoas da equipe
42. ESCOLA ESTADUAL ANTONIETA DI LASCIO OZEKI – COTIA
Um
professor infectado
43. ESCOLA ESTADUAL PAULO SOARES
Duas
Professoras (Inglês e Matemática) infectadas
44. ESCOLA ESTADUAL JETHRO VAZ DE TOLEDO – PIRACICABA
Diretora
infectada – reuniu-se com 16 professores
45 – ESCOLA ESTADUAL PROF. OSWALDO WALDER – CENTRO OESTE
– CAPITAL
Uma
professora infectada.
46. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ MARTINS DE TOLEDO –
PIRACICABA
Marido de professora infectado
47. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ALFREDO ASHCAR – ZONA LESTE
– SÃO PAULO
Há
um caso confirmado e um caso suspeito entre os funcionários da secretaria.
Diretor
foi orientado a continuar com as atividades.
48 – ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO AGGIO – ZONA SUL – SÃO
PAULO
Um
professor está com Convid e Outro com suspeita.
Escola
continua aberta.
49. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ACÁCIO VASCONCELOS CAMARGO
– SOROCABA
Um
professor com caso confirmado de Covid. Ele participou das atividades na
segunda-feira, 1.
A
escola continua aberta.
Não
conta com número de funcionários de limpeza em número suficiente. Pátio da
escola não atende os protocolos.
50. ESCOLA ESTADUAL PROFESORA ZENAIDE VILALVA DE
ARAÚJO – SÃO PAULO
Um
professor que participou da reunião do planejamento testou positivo para
Covid 19.
Somente
houve o afastamento da professora que lhe deu carona.
51 . ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VALÉRIO STRANG – MOGI
MIRIM
Professor
que participou da reunião presencial do planejamento testou positivo para Covid-19.
Atividades
não foram suspensas. Diretora disse que funcionárias da limpeza fariam uma
desinfecção da escola.
52. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO JOÃO SALGADO SOBRINHO –
MATÃO
Três
casos confirmados de funcionários com Covid-19 e outros dois com suspeitas
da doença.
Escola
manteve cronograma e está aberta.
Não
foi feito nenhum tipo de desinfecção.
53. ESCOLA ESTADUAL MAJOR HERMOGENES – CRUZEIRO
Diretora
e secretária da escola estão com Covid 19
Escola
foi fechada no dia 30/1 para desinfecção
54. ESCOLA ESTADUAL ADELINO PETERS – PENÁPOLIS
Uma
professora, que teve contato com colegas durante as atividades de
planejamento, testou positivo para Covid-19
Escola
continua funcionando
55 – ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CRISTINA DE CASTRO PAES –
ZONA LESTE – CAPITAL
Um
funcionário e a vice-diretora com Covid-19 (funcionário retornou no dia
25/01). Vice-diretora está de licença.
Escola
continua aberta
56. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ JORGE – OSASCO
Escola
passou por surto há duas semanas e acometeu diretora, vice-diretor,
agentes escolares, funcionários da limpeza.
Escola
está funcionando normalmente.
57. ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA SILVA BERNARDES
– CERQUILHO
Diretora da unidade testou positivo para Covid-19
58. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ELÓI LACERDA – OSASCO
Dois
casos de Covid-19 na escola: gestora de organização escolar e professor
coordenador.
Diretor
está obrigando professores ao trabalho presencial.
59. ESCOLA ESTADUAL FADLO HAIDAR – ZONA LESTE – SÃO PAULO
Professor
contaminado por Covid-19 faleceu no ano passado. Outros casos de
contaminação são o da vice-diretora e secretárias do Centro de Línguas.
60. ESCOLA ESTADUAL BRIGADEIRO HAROLDO VELOSO —
GUARULHOS
Diretora
e Vice testaram positivo para Covid-19
61. ESCOLA ESTADUAL JARDIM SANTA LÍDIA – GUARULHOS
Professora
que participou da reunião do dia 29/01 foi afastada por constatação de
caso na famíia.
Em
algumas salas de aula da escola os vidros das janelas estão travados, na
há circulação de ar.
62. ESCOLA ESTADUAL LAÉRCIO SURIM – VARGEM GRANDE
PAULISTA
Professora
testou positivo para Covid-19 no dia 4/01; ele participou das atividades
no dia 29/01.
63. ESCOLA ESTADUAL PEDRO RAPHAEL DA ROCHA – SANTA
GERTRUDES
Um
caso confirmado de Covid (funcionária da limpeza) e outros três suspeitos:
duas funcionárias da limpeza e a coordenadora.
Escola continua funcionando.
64. ESCOLA ESTADUAL .MARIA DO CARMO ARRUDA DA SILVA
– OURINHOS
Diretora
da escola faleceu.
Escola
continua aberta.
65 – ESCOLA ESTADUAL IVONY DE CAMARGO SALLES – ITATIBA
Reuniões
presenciais no dia 29/1 e 1/2 numa sala sem ventilação. Diretora,
vice-diretor com casos confirmados. Coordenador afastado com suspeita.
Atividades
foram suspensas até o dia 15/2.
66. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR CORINA CAÇAPAVA BARTH –
ITAPETININGA
Dois
professores afastados com Covid.
67. ESCOLA ESTADUAL CORONEL FERNANDO PRESTES –
ITAPETININGA
Uma
professora e uma funcionária contaminadas por Covid-19.
68. ESCOLA ESTADUAL SANTA RITA DE CÁSSIA – MIRACATU
Três
professores contaminadas por Covid-19.
69. ESCOLA ESTADUAL SALVADOR GOGLIANO JÚNIOR –
TAQUARITINGA
Coordenadora
e professora testaram positivo para Covid.
Escola
segue aberta normalmente
70. ESCOLA ESTADUAL ANSELMO BISPO DOS SANTOS – TAIAÇU
Vice-diretor
com casos de Covid. Duas professoras com suspeita.
71. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA IRENE BRANCO – ZONA LESTE
– SÃO PAULO
Um
professor com covid.
Escola
continua funcionando.
72. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO – ZONA LESTE – SÃO
PAULO
Funcionária com Covid-19
73 – ESCOLA ESTADUAL CORONEL JEREMIAS JÚNIOR – IGUAPE
Uma
professora e um funcionário da escola com Covid. Funcionário recebeu alta
dia 4/2.
74 – ESCOLA ESTADUAL DOUTOR SILVIO DE CARVALHO PINTO
JÚNIOR – BRAGANÇA PAULISTA
Um caso confirmado.
75. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA KIMAKO KAMADA KINOSHITA –
ZONA LESTE – SÃO PAULO
Caso
de Covid19 confirmado de uma professora.
Escola
continua aberta
76. ESCOLA ESTADUAL HENRIQUE LESPINASSE – ITARAPUÃ
Vice-diretora
com Covida-19
Escola
continua funcionando
77. ETEC – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Dois
professores infectados – óbito de um inspetor
78. ESCOLA ESTADUAL ROCCA DORDALL – SÃO PAULO
Professor
orientador de convivência infectado
79. CEEJA – LINS
Diretora
faleceu de covid 19
80. ESCOLA ESTADUAL MARQUES PINTO – NOVA GRANADA
Vice-diretora
internada – covid 19
81. ESCOLA ESTADUAL LAÉRCIO SURIM – VARGEM GRANDE
PAULISTA
Uma
professora infectada
82. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HELENA KERR NOGUEIRA
– SÃO PAULO
Uma
professora infectada
83. ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VAN VOITH – ZONA NORTE –
SÃO PAULO
Uma
professora (Artes) infectada.
84. ESCOLA ESTADUALCHIQUINHA RODRIGUES – SÃO PAULO
Coordenador
e agente de organização escolar infectados
85. ESCOLA ESTADUAL MAURÍCIO DE CASTRO – SÃO BERNARDO DO
CAMPO
Diretora infectada
86. ESCOLA ESTADUAL WALT DISNEY – MAUÁ Uma professora infectada.
87. ESCOLA ESTADUAL OLINDA FURTADO DE ALBUQUERQUE
CAVALCANTE – MAUÁ
Uma professora infectada.
88. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA PAULA RAMALHO –
PIEDADE
Diretora,
merendeira, 9 professores contaminados.
89. ESCOLA ESTADUAL ANTONIO BARREIRO – PRAIA GRANDE
Um
caso de professora contaminada.
90. ESCOLA ESTADUAL SILVIA DE MELO – PRAIA GRANDE
Um
caso de professora contaminada.
91. ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO AUGUSTO LOPES DE OLIVEIRA JR
– BATATAIS
Dois
coordenadores e uma professora contaminados
92. ESCOLA ESTADUAL OTONIEL MOTA – RIBEIRÃO PRETO
Uma
professora contaminada
93. ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO BONFIM – RIBEIRÃO PRETO
Uma
professora contaminada
94. ESCOLA ESTADUAL TITO PRATES – ZONA NORTE – SÃO PAULO
Uma
professora e um professor contaminados
Aulas
suspensas
95. ESCOLA ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO BRANCO –
CUBATÃO
Diretor,
coordenadora, secretária foram contaminados
96. ESCOLA ESTADUAL ROSANGELA BASILE – RIBEIRÃO PRETO
Gerente
de organização escolar contaminado.
97. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA LAURINDA RODRIGUES PEREIRA
LEITE – ZONA LESTE – SÃO PAULO
Diretor
infectado.
98. ESCOLA ESTADUAL CLEMENTINO VIEIRA CORDEIRO – PIEDADE
Diretora,
3 professores, mais 3 pessoas da equipe contaminados
Escola
fechada
99. ESCOLA ESTADUAL EVANDRO CAVALCANTI – ZONA SUL – SÃO
PAULO
Dois
professores contaminados
Suspendeu
as aulas presenciais
100. ESCOLA ESTADUAL (PEI) RUBENS ZAMITH –
PINDAMONHANGABA
Coordenadora
e mais quatro pessoas infectadas
101. ESCOLA ESTADUAL (PEI) MARIA ANTONIETA – NORTE – SÃO
PAULO
Uma
professora infectada – aulas suspensas até 10/2.
102. ESCOLA ESTADUAL PAPA JOÃO PAULO II – RIBEIRÃO BRANCO
Três
professores infectados – aulas suspensas.
103. ESCOLA ESTADUAL AZEVEDO JUNIOR – SANTOS
Vice-diretora
infectada.
104. ESCOLA ESTADUAL MARIA ANGELITA SAYAGO DE LAET –
NORTE – CAPITAL
Uma
professora contaminada.
105. ESCOLA ESTADUAL SHIRO KYONO – ZONA LESTE – SÃO PAULO
Um
professor contaminado.
106 – ESCOLA ESTADUAL ITIRO MUTO – ZONA SUL – SÃO PAULO
Diretora,
uma professora, um agente escolar contaminados.
107 – ESCOLA ESTADUAL MARIA HELENA BONADIO – SOROCABAS
Uma
professora contaminada.
108 – ESCOLA ESTADUAL ROSEMARY DE MELO PEREIRA – SOROCABA
Uma
professora contaminada.
109 – ESCOLA ESTADUAL PROF. DR. LAERTE RAMOS DE CARVALHO
– ZONA SUL – SÃO PAULO
Um
professor contaminado.
Teve
contato com diversos estudantes e professores.
Escola
ainda aberta
110 – ESCOLA ESTADUAL ROBERTO BIANCHI – SUZANO
Um((a)
professor(a) contaminado(a).
111. ESCOLA ESTADUAL CHOJIRO SEGAWA – SUZANO
Um((a)
professor(a) contaminado(a).
112 – ESCOLA ESTADUAL VICTOR DOS SANTOS CUNHA – SÃO PAULO
Um
professor contaminado – aulas suspensas
113 – ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO BARROS – RIBEIRÃO PRETO
Um
professor contaminado.
114 . ESCOLA ESTADUAL CELINA BARROS BAIRÃO – ITAPEVI
115. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA
– RIBEIRÃO PRETO
Duas
professoras contaminada
116. ESCOLA ESTADUAL ADOLFO GORDO – SUDESTE – SÃO PAULO
Vice-diretora
contaminada
117. ESCOLA ESTADUAL CONSELHEIRO RUY BARBOSA – ZONA NORTE
– SÃO PAULO
Um(a)
professor(a) contaminado(a).
118. ESCOLA ESTADUAL BENEDITO BORGES – MOGI DAS CRUZES
Uma
professora contaminada.
119. ESCOLA ESTADUAL PREFEITO CELSO AUGUSTO DANIEL –
SANTO ANDRÉ
Vice
– diretora infectada.
120. ESCOLA ESTADUAL CORONEL ANTONIO PAIVA – OSASCO
Um
caso confirmado.
121. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ GERALDO VIEIRA – OSASCO
Três
casos confirmados.
122. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ GENÉSIO DA SILVA –
OSASCO
Um
caso confirmado
123. ESCOLA ESTADUAL ELOY LACERDA – OSASCO
Um
caso confirmado
124. ESCOLA ESTADUAL MARIA AUGUSTA SIQUEIRA – OSASCO
Um
caso confirmado
125. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JULIA MACEDO PANTOJA
Dois/duas
professores(as) infectados(as)
126. ESCOLA ESTADUAL PAULO ROBERTO FRAGGIONI – LESTE –
SÃO PAULO
Um
professor e uma professora infectados
127. ESCOLA ESTADUAL SEMIRAMIS TURELLI AZEVEDO – TATUÍ
Um
professor infectado.
128. ESCOLA ESTADUAL LIENETTE AVALONE RIBEIRO – TATUÍ
Uma professora (ex vice-diretora) infectada.
129. ESCOLA ESTADUAL PEDREIRA DE FREITAS – RIBEIRÃO PRETO
Uma
professora infectada
130. ESCOLA ESTADUAL SERRA AZUL – SERRA AZUL
Três
professores infectados.
131. ESCOLA ESTADUAL PAULO ARAUJO NOVAES – AVARÉ
Uma
professora e um professor infectados
132. ESCOLA ESTADUAL PAULO ARAUJO NOVAES – DIADEMA
Uma
professora infectada
133. ESCOLA ESTADUAL OSVALDO WALDER – SÃO PAULO
Dois/duas
professores(as) infectados(as)
134. ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VAN VOITH – Zona Norte –
SÃO PAULO
Uma
professora (Artes) contaminada.
135. ESCOLA ESTADUAL PADRE JORGE LIMA – BAURU
Dois
casos confirmados.
136. ESCOLA ESTADUAL VERA CAMPAGNANI – BAURU
Um
caso confirmado (internação)
137. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM RODRIGUES MADUREIRA – BAURU
Um
caso confirmado (internação)
138. ESCOLA ESTADUAL CHRISTINO CABRAL – BAURU
Dois
casos 2 confirmados
139. ESCOLA ESTADUAL VIRGÍNIO CAMPOANI – LENÇOIS PAULISTA
Um
caso confirmado
140. ESCOLA ESTADUAL MORAIS PACHECO – BAURU
Um
caso confirmado
141. ESCOLA ESTADUAL JOÃO BATISTA RIBEIRO – AGUDOS
Um
caso confirmado
142. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIANA APARECIDA
TODESCATO – CERQUEIRA CESAR
Um
professor e uma professora infectados
143. ESCOLA ESTADUAL POETA MENOTTI DEL PICCHIA – SÃO
PAULO
Um
agente de organização escolar infectado.
144. ESCOLA ESTADUAL NEWTON PRADO – LEME
Um
professor infectado (óbito)
A
escola permanece aberta.
145. ESCOLA DORTI ZAMBELLO CALIL – NOVA ODESSA
Um
professor infectado
146. ESCOLA ESTADUAL INOCÊNCIO MAIA – SANTA BÁRBARA
D´OESTE
Um
professor infectado
147. ESCOLA ESTADUAL DOM ALBERTO JOSÉ GONÇALVES –
RIBEIRÃO PRETO
Um
professor infectado
148. ESCOLA ESTADUAL ELIANA FISCHER BAMBI – JUQUITIBA
Dois
funcionários infectados
149. ESCOLA ESTADUAL OSCAR DE BARROS – SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
Gerente
de organização escolar infectado
150. ESCOLA ESTADUAL VILA SOCIALISTA – DIADEMA
Uma
professora infectada
151. ESCOLA ESTADUAL SYLVIA DE MELLO – PRAIA GRANDE
Uma
merendeira infectada (óbito)
152. ESCOLA ESTADUAL IRACEMA BRASIL DE SIQUEIRA – MOGI
DAS CRUZES
Uma
professora infectada
153. ESCOLA ESTADUAL SILVIA MAFRA (PEI) – MOGI DAS CRUZES
Diretor
infectado
154. ESCOLA ESTADUAL CID BOCAULT – MOGI DAS CRUZES
Uma
estudante infectada.
155. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JOANNA ABRAHÃO – ZONA SUL
– SÃO PAULO
Uma
professora infectada.
277 casos
ESCOLAS PRIVADAS
COLÉGIO
ANGLO – SÃO PEDRO
Quatro professores infectados
COLÉGIO
MARIA IMACULADA – SÃO PAULO
Dois estudantes infectados
A escola suspendeu as aulas presenciais
INSTITUTO
EDUCACIONAL JAIME KRTZ – CAMPINAS
Trinta
e nove funcionários e oito estudantes infectados
A
escola suspendeu as aulas presenciais
COLÉGIO
FARROUPILHA – CAMPINAS
Uma
professora e sua filha, aluna da educação infantil
COLÉGIO
COC – BAURU
Diretor
faleceu
COLÉGIO
CASTRO ALVES – SÃO PAULO
Aulas
presenciais suspensas por constatação de casos de covid.
Álcool em gel vencido, equipamentos de proteção feitos de
papel, salas de aula sem distanciamento e ventilação, e merenda servida por
voluntários. Essas foram situações denunciadas pelos professores durante o
planejamento da volta às aulas em janeiro e no primeiro dia de aula no estado
de São Paulo. As atividades presenciais foram retomadas nesta segunda-feira
(8), em 516 municípios paulistas.
Para os docentes, a falta de protocolos sanitários e de
saúde adequados tem sido ignorada pelo governador João Doria, o que inclui o
silêncio em meio ao surgimento de casos da covid-19 nas unidades escolares.