Mostrando postagens com marcador pandemia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pandemia. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de março de 2021

Brasil supera 3 mil mortos por covid em 24h. Média móvel supera 2 mil pela 1ª vez


Enquanto colapso no sistema de saúde se agrava, Fiocruz alerta que só o isolamento social pode reduzir danos no momento


Tratores abrem espaço para mais corpos em um dos principais cemitérios de Manaus (AM), que reservou nova ala para óbitos por covid-19. - Michel Dantas/ AFP

O Brasil registrou hoje (17) 3.149 mortos pela covid-19 nas últimas 24 horas e segue batendo recordes diários em número de óbitos oficialmente notificados ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass. Com o acréscimo, a média móvel diária de mortes pela infecção, calculada nos últimos sete dias, passou , 2.170 pessoas por dia – três pessoas a cada dois minutos. O contágio e as mortes pelo coronavírus em território brasileiro seguem em aceleração. Este é o pior momento da pandemia no Brasil desde o início do surto, em março de 2020.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) define o cenário como “o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. Em boletim extraordinário divulgado na noite de ontem, a instituição chama a atenção para a “situação extremamente crítica em todo o país”. Até a conclusão do relatório, apenas dois estados brasileiros não estavam em colapso por falta de leitos de UTI, Rio de Janeiro e Roraima. A condição é declarada quando mais de 85% das unidades estão ocupadas.

O Brasil também bate recorde hoje de novos casos no período equivalente a um dia. O Conass aponta 99.634 novas infecções. O Brasil segue como epicentro da pandemia no mundo desde o dia 9 de março, quando passou a registrar mais mortes e casos do que os Estados Unidos, mesmo com capacidade de testagem inferior. Desde o dia 21 de janeiro o Brasil contabiliza mais de mil mortos por dia, em média.

Dados têm como base informações das secretarias estaduais / Fiocruz


Pior crise da história

O mapeamento da Fiocruz revela os estados com as piores condições, sendo que em todos eles pessoas morrem em suas casas sem atendimento hospitalar. São eles o Rio Grande do Sul, com 100% das UTIs ocupadas, Santa Catarina, 99%, Goiás, 97%, Distrito Federal, 97%, Paraná, 96%, Pernambuco, 96%, Rio Grande do Norte, 96%, Tocantins, 96%, Mato Grosso, 94%, Acre, 94%, Ceará, 94%, e Mato Grosso do Sul, 93%.

A Fiocruz é categórica em orientar por medidas rígidas de isolamento social. O Brasil enfrenta um cenário de colapso ao mesmo tempo em que vê grande resistência por parte da população em seguir os protocolos da ciência para mitigar os efeitos da crise. O principal adversário da ciência e da saúde pública no Brasil é o próprio presidente Jair Bolsonaro. Desde o início da pandemia ele desdenhou do vírus, estimulou e promoveu aglomerações e até mesmo atacou o uso de máscaras e as vacinas.

“A fim de evitar que o número de casos e mortes se alastrem ainda mais pelo país, assim como diminuir as taxas de ocupação de leitos, os pesquisadores defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais. Eles enfatizam também a necessidade de ampliação das medidas de distanciamento físico e social, o uso de máscaras em larga escala e a aceleração da vacinação”, afirma a Fiocruz.


Vacinas

No quesito vacinação, o Brasil avança com lentidão. O governo Bolsonaro, após pressão da sociedade e do ressurgimento da figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontando para a necessidade de respeitar a ciência, mudou ligeiramente de postura. O governo, repentinamente, passou a defender a vacinação. Contratos foram assinados às pressas, enquanto o bolsonarismo tenta se desvincular do histórico de ataques e divulgação de de informações não-comprovadas ou mesmo falsas sobre vacinas.

Fonte: Brasil de Fato


Rede TVT

Poderemos chegar a meio milhão de mortos pela covid-19 - Central do Brasil

Assista ao VÍDEO 



No Twitter


 

 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Pandemia avança sem controle e Brasil tem recorde de mortes por covid-19 em 24 horas


Foram registradas 1.972 mortes nesta terça (9); 268.370 pessoas morreram no país desde o início da crise sanitária


As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu ápice - Mário Oliveira/Semcom

O surto de covid-19 segue descontrolado e em franca tendência de crescimento no Brasil. Nesta terça-feira (9), o país voltou a bater seu próprio recorde de mortos em um período de 24 horas, com 1.972 vítimas notificadas ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com os novos números, o país chega 268.370 vidas ceifadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020.

O balanço desta terça-feira nos estados também identificou um total de 70.764 novos casos de infecção. Isso, sem contar a subnotificação, admitida por todas as autoridades sanitária envolvidas. Com isso, 11.122.429 brasileiros já foram contaminadas com a covid-19.

:: Pandemia: três momentos críticos para a gestão da saúde pública no Brasil em um ano ::

As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu ápice, superando o piro momento da pandemia, entre julho e agosto do ano passado.


Colapso

Os sistemas de saúde das cidades brasileiras seguem em colapso – ou já muito próximos dele – há mais de uma semana. A demanda não atendida por leitos hospitalares já faz com que brasileiros morram sem terem recebido nenhum atendimento médico.

No Paraná, por exemplo, no fim de semana, 989 pessoas aguardavam na fila por uma vaga para tratar de covid-19, sendo 519 com necessidade imediata de UTI. O cenário dramático se repete em boa parte do restante do país. No Mato Grosso,quase 100 pessoas aguardam por um leito.

O Brasil é, desde janeiro, o epicentro da pandemia de covid-19. Segundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, o país vive um cenário oposto ao mundo.

Os demais países da comunidade internacional assistem a uma grande redução de casos e mortos desde o início do ano. Resultados expressivos foram observados na Europa, com a adoção de “lockdown” intensivo e também com o avanço das respectivas campanhas de vacinação.

:: Covid: entenda como Inglaterra derrubou taxa de contágio após terceiro lockdown ::

Ao defender que as pessoas saiam de casa o mínimo possível, o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino afirma que o esforço é necessário "para  impedir o colapso do sistema de saúde e dar chance de quem está nessa fila crescente por UTI ter um tratamento digno". 


Isolamento

Diante do agravamento da crise, Atila insiste na necessidade de isolamento. “O combate é o mesmo. Distanciamento, máscaras, vacina, auxílio emergencial. Mas tudo precisa ser reforçado, já que um vírus mais transmissível aproveita melhor as brechas. Irreversíveis são as vidas perdidas, mas o controle da pandemia é dinâmico e responde ao nosso esforço".

“Um ano depois ainda insistimos em não aceitar o que funciona e insistimos em não descartar tratamento precoce. Não é uma escolha entre parar e não parar. É parar antes, de modo planejado, pra reabrir antes”, completa Iamarino.

Mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que a falta de isolamento social no Brasil diante de grave crise possa ser prejudicial para as vacinas, já que o vírus circulando livre e com intensidade pode estimular mutações e novas cepas.

Entretanto, as recomendações da ciência seguem desprezadas pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro é uma exceção diante do mundo ao atacar, deliberadamente, medidas comprovadamente eficazes como isolamento, máscaras e vacinas.

Bolsonaro segue de forma irracional a indicar remédios comprovadamente ineficazes para tratar a doença, como a cloroquina e a ivermectina. A ciência é precisa neste caso: não existe tratamento precoce e Bolsonaro mente.


Vacinas

A boa notícia da semana ficou por conta dos laboratórios responsáveis pelas vacinas da AstraZeneca e da CoronaVac, desenvolvidas em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, respectivamente.

De acordo com estudos preliminares, os dois imunizantes que estão sendo aplicados nos brasileiros são eficazes contra as cepas inglesa e de Manaus, que são mais contagiosas e agressivas e circulam no país.

Até o momento foram vacinados 10,8 milhões de brasileiros, ou 3,83% da população. Apenas 1,26% da população nacional recebeu as duas doses. O último balanço dos estados foi divulgado no fim de semana.

Existe a expectativa para abril de a Fiocruz e o Instituto Butantan ampliarem a produção. Também são esperadas 14 milhões de doses da Pfizer até julho. A após três recusas de negociação do governo Bolsonaro com a empresa.

Fonte: Brasil de Fato


CNN Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (9) um total de 1.972 novas mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas. É o novo recorde de óbitos confirmados em um único dia no Brasil ao longo da pandemia.

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

sábado, 6 de março de 2021

Com pandemia em alta, média móvel de mortes no Brasil bate novo recorde


O Brasil registrou 1.498 novas mortes pela COVID-19 ao longo do último dia. Com isso, o total de óbitos provocados pela pandemia no país chegou a 264.446, enquanto a média móvel de mortes dos últimos sete dias atingiu um novo recorde, com 1.455.



 

Os números fazem parte do balanço deste sábado (6) do consórcio de veículos de imprensa que acompanha o surto do novo coronavírus no território nacional. Segundo esses dados, coletados junto às secretarias estaduais de Saúde, a variação na média de óbitos foi de 40% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes em decorrência da doença. Só nesta semana, foram mais de 10.000 vítimas fatais. 


 

 Em relação aos casos, 67.477 foram confirmados ao longo das últimas 24 horas, elevando para 10.939.320 o número de pessoas que já testaram positivo para a COVID-19 no país desde o início da pandemia. A média móvel de sete dias ficou em 61.527, maior número registrado até o momento e 29% a mais do que os casos registrados em duas semanas, indicando tendência de alta também nos diagnósticos.

Até o momento, 8.135.403 pessoas já receberam pelo menos a primeira dose de uma das vacinas que estão sendo usadas contra a COVID-19 no Brasil, o que representa 3,84% da população brasileira. Dessas, 2.686.585 já receberam a segunda dose (1,27% da população).

Fonte: Sputnik Brasil


UOL

Brasil registra mais de 10 mil mortes por covid-19 em 7 dias

Com 1.498 mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil superou a marca de 10 mil óbitos em sete dias, o maior acumulado em uma semana desde o início da pandemia. Ao todo, o país tem 264.446 mortes. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Assista ao VÍDEO



Covid-19: ‘Dói demais ver as crianças morrendo sem poder ver os pais’, diz pediatra de UTI


Todo dia de manhã, diante da pia do hospital, a pediatra intensivista Cinara Carneiro respira fundo, para por um minuto, tenta meditar enquanto lava as mãos e começa a colocar máscara, touca, luvas e as camadas da roupa de proteção que não pesam só no corpo.


Diante da proibição de visitas na UTI infantis de covid-19, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, fizaram vaquinha e compraram tablets para fazer chamadas em vídeo entre pais e crianças

 

Ela vai começar um plantão de 12 horas na UTI de covid-19 do Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, no Ceará. Lá estão internados bebês, crianças e adolescentes que lutam pela vida sem poder segurar nas mãos das mães, dos pais.



Cinara tenta acolher esses meninos e meninas, mas não pode sequer sorrir para eles por causa da máscara de proteção. Precisa passar acolhimento pelo toque, os olhos, a voz.

A visita de parentes em UTIs de covid-19 foi proibida em grande parte dos hospitais lotados do país por causa do cenário de descontrole de infecções. Mesmo quando a epidemia não havia atingido o pico de mortes, as visitas foram restritas porque faltam, nos hospitais públicos, roupas de proteção para que os pais possam visitar os filhos.

"A interação com a criança estando de máscara e paramentada é algo que gera sofrimento na gente. Na nossa unidade, a gente não tem permitido a presença dos familiares, como se permitia antes, pelo risco de contaminação, porque a gente não tem EPI (equipamento de proteção individual) suficiente para disponibilizar para os pais", contou Cinara Carneiro à BBCNews Brasil.

Ela relata que, às vezes, o paciente chega consciente à UTI, mas piora, é intubado e acaba morrendo sem que os pais possam acompanhar de perto esse processo.

Casos graves de covid-19 em crianças são raros e, segundo a pediatra, a maioria das que acabam precisando de internação na UTI se recupera. Mas pacientes com problemas crônicos de saúde e comorbidades correm mais risco. E, ainda que seja minoria, há casos de morte por covid-19 de crianças que não se enquadram nesse perfil.

"Dói ver uma criança morrendo sem ver os pais. Fica muita coisa não trabalhada no luto desses familiares, de não ter visto, de não ter acompanhado de perto fisicamente a piora. Por mais que a gente tente explicar por telefone, muita coisa não está sendo vista e vivida", diz.

"Quanta fantasia não fica? Quanta coisa imaginada e não vivida fica? Só o tempo é que vai, depois, trazer essas feridas".

'Não quero que minha mãe sofra'


Jessica Lira diz que o momento mais desgastante é o de dar notícias sobre a gravidade dos pacientes por telefone, num contexto em que os pais não podem ver os filhos pessoalmente

Na ausência dos familiares, fica para os profissionais de saúde a responsabilidade de acalmar e acolher os pequenos pacientes diante do medo e das dores físicas.

"Os meninos que estão conscientes enxergam o que está acontecendo com os pacientes mais graves, porque é uma unidade aberta. Então, deve ser muito chocante e dar uma confusão na cabeça deles ver isso. A gente tenta acolher, suprir na medida do possível a falta dos pais", diz a pediatra Jessica Lira, que também trabalha na UTI do Hospital Infantil Albert Sabin.

Um dos momentos mais sensíveis da internação de um paciente de covid é a intubação. Uma conversa com um adolescente de 14 anos, momentos antes de ele ser sedado, ficou gravada na memória de Cinara Carneiro.

Enquanto o nível de saturação caia, ele não parava de repetir: "Não quero que minha mãe sofra, não quero que minha mãe sofra".

"Eu falei: 'você está precisando de ajuda para respirar. Eu vou tentar te ajudar nesse momento, mas você vai receber medicação para dormir, para não sentir dor. E a gente vai estar aqui conversando quando você acordar'", relata a pediatra.

Mas o menino, que não tinha nenhuma comorbidade quando se infectou pelo coronavírus, nunca mais acordou.

"Eu tenho muito medo de fazer promessas que eu não possa cumprir. Nesse dia, eu senti muito medo de ele não ficar bem. E ele não ficou bem. E perder uma criança que tinha tudo para ficar bem em outros contextos é muito difícil."

Depois de ver o paciente morrer, Cinara Carneiro tinha outra missão difícil pela frente: dar a notícia para aquela mãe que o menino tanto temia fazer sofrer.

"Eu consegui conversar com essa mãe pessoalmente, numa sala apropriada aqui no hospital. É muito sofrimento porque a covid traz muita culpa. Os pais se perguntam: 'Será que foi eu quem trouxe o vírus para a casa?' Nessa família existia muito esse questionamento: 'Como ele pegou?'", conta.

Fresca na memória da pediatra intensivista Jessica Lira está a conversa com os pais de outra criança que, assim como o adolescente de 14 anos, não tinha doença prévia alguma e morreu após contrair covid-19.

A menina tinha 2 anos e desenvolveu encefalite, uma inflamação no cérebro que parece ter sido impulsionada pela contaminação pelo coronavírus.

"Ela teve morte encefálica. A conversa foi difícil, os pais estavam com muito sentimento de revolta, tinham muita dificuldade em entender como que evoluiu para isso. Não sabiam que a covid podia levar a um quadro como esse", relata Jessica.

Uma das consequências raras, porém possíveis da covid-19 em crianças, é o desenvolvimento da chamada síndrome inflamatória multissistêmica, que pode comprometer o cérebro, causando encefalite, ou órgãos importantes como coração e rins.

No Reino Unido, 1 a cada 5 mil crianças que se infectaram com coronavírus desenvolveram essa reação do sistema imunológico, segundo dados do governo britânico.

Os sintomas, que incluem febre alta, pressão sanguínea baixa e dores abdominais, costumam aparecer cerca de um mês depois do contato com o coronavírus.

A grande maioria das crianças que se infectam pelo coronavírus não desenvolve esse processo inflamatório ou se recupera com tratamento. Mas em alguns casos, a síndrome pode evoluir para um quadro grave.

"O que me emociona mais no dia a dia de trabalho é falar com os pais dos pacientes, você sente o sofrimento na voz deles. Eles não estão vendo os filhos, e a gente tendo que explicar, à distância, que a criança corre risco de morrer. Isso é muito sofrido", completa a médica.


Sem poder tocar no corpo

Somado ao sofrimento de não poder acompanhar o filho no hospital, os pais não podem tocar no corpo da criança que morreu por covid-19.

Isso porque, como medida importante de controle da infecção, os corpos de pessoas que morrem após contrair o vírus precisam passar por todo um tratamento e são entregues embalados, para impedir a propagação do vírus.

"O corpo tem que ser entregue num saquinho, por causa do risco de contaminação. Então, essa mãe não pega mais nessa pele", descreve Cinara Carneiro.

A pediatra diz que, desde o início da pandemia, passou a sofrer ainda mais com a morte dos pacientes, porque, além do luto pela perda, ela presencia diariamente as limitações que impedem que pais e crianças se despeçam em vida e até depois da morte.

"Não bastasse você perder um ente querido, você não pode tocar nele da forma como tocaria antes. A quantidade de sofrimento que existe ao redor disso tudo é difícil. A gente é treinado para cuidar, além de curar. E a gente não está podendo cuidar como antes", diz.

"Se eu não posso entregar o corpo da criança a uma família, para ela tocar e se despedir, eu não estou conseguindo cuidar 100%. Então, a gente tem sofrido muito com isso."


Vaquinha para tablets para chamada em vídeo

Num esforço para minimizar o sofrimento de pais e crianças, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Sabin fizeram uma vaquinha entre eles para comprar tablets.

Conseguiram equipar todas as unidades de internação com um aparelho, e os pequenos pacientes ganharam de presente poder ver os pais por meio de chamadas em vídeo.

Cinara Carneiro usa o momento de lavar as mãos e colocar a roupa de proteção para meditar, deixar preocupações pessoais de lado e se entregar para o plantão numa UTI de covid-19 lotada

Segundo Cinara Carneiro, isso trouxe alegria a pais e crianças, em meio a todas as dificuldades. "A gente fez mais de cem video-chamadas entre familiares e pacientes. Esse contato da criança com os pais por vídeo diminuiu bastante o estresse."

O equipamento também ajuda a trazer acolhimento para as crianças num dos momentos mais sensíveis, mas também felizes do processo de recuperação da doença: a hora da retirada da intubação e dos sedativos.

"Muitas vezes a criança pergunta pelos pais quando acorda. A gente tenta levar o tablet e fazer vídeo-chamada com o familiar e explicar para a criança porque ela está sozinha naquele momento na UTI", diz Cinara Carneiro.

A pediatra diz que, nesse momento, a presença de psicólogos que atuam na UTI também tem sido fundamental.

"Eles nos ajudam muito nesse trabalho de levar outras ferramentas de cuidado além do olhar de médico. Quando a criança acorda, além de usar o tablet, a gente tenta levar um lápis de cor, um papel, algo para colorir."


Alta virou momento de festa

Se a perda de uma paciente gera enorme sofrimento, a alegria de ver a recuperação de uma criança que já esteve em estado grave é o principal combustível para continuar trabalhando, diz Cinara.

"O momento da alta já era festejado antes, mas agora a gente tem festejado dez vezes mais. A gente coloca balão na beira do berço quando está dando alta, porque a gente está entregando finalmente a criança ao familiar. É um momento muito feliz para o profissional de saúde."

Equipe de UTI infantil para covid-19 tenta passar acolhimento às crianças pela voz e o toque, já que não podem mostrar o rosto por causa das máscaras e outros equipamentos de proteção

Jessica Lira conta do bate-papo que teve com um adolescente que se recuperou da covid-19 depois de ficar dias intubados.

"Eu perguntei: 'Você andou saindo de casa, né?' Ele respondeu: 'Doutora, você acredita que eu fui o único que não saí da família e eu que fiquei doente? Eles trouxeram a doença para casa'", conta.

Realmente, em muitos casos quem acaba transmitindo o vírus para as crianças são os familiares, já que as escolas permaneceram fechadas durante quase todo esse período de pandemia.

Cinara Carneiro diz que observou aumentos de internações nos períodos que se seguiram ao Ano Novo e ao Carnaval. E faz um apelo:

"A gente não sabe o impacto que a covid poderá ter sobre uma criança. Sabemos que existe a síndrome inflamatória sistêmica, condição grave associada à covid. Quem vai ter? A gente não sabe. Como prevenir isso? Diminuir a chance de contágio, evitar aglomerações, esperar a vacina. Temos que cuidar dos nossos pequenos."

Fonte: BBC News Brasil


Estadão

Bolsonaro e o coronavírus

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

Brasil registra 1.800 mortes por Covid-19 e mais de 75 mil novos casos


No total, já foram 262.777 óbitos notificados da doença no País. Também foram registrados 75.495 novos casos, totalizando 10.869.227 desde o início da pandemia


Humor Político


247 - O Brasil registrou, nesta sexta-feira, 5, 1.800 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). No total, já foram 262.777 óbitos notificados da doença no País. Também foram registrados 75.495 novos casos, totalizando 10.869.227 desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes, que considera os óbitos pela doença no período de uma semana, bateu novamente um recorde, pelo 12º dia seguido. O índice ficou em 1.419 mortes diárias ao longo dos últimos setes dias.


Brasil terá mais de 3 mil mortes diárias por Covid-19 em março

O Brasil poderá ultrapassar a marca diária de 3 mil mortes nas próximas duas semanas. O alerta foi feito por assessores e auxiliares ligados ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em função do aumento expressivo dos casos da doença como resultado das aglomerações registradas no final do ano e no Carnaval; das dificuldades de isolamento social e da vacinação em massa; à circulação no país de novas cepas do coronavírus, além da falta de leitos hospitalares. 

De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, "a cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer" e continua a ignorar a prioridade da vacinação e a urgência do lockdown. A única orientação é "estimular a reabertura de hospitais de campanha nos Estados". 

A região Sul é um dos maiores pontos de preocupação dos técnicos da pasta. A lotação dos leitos de UTI e a iminência do colapso dos sistema de saúde em estados como o Rio Grade do Sul é vista com preocupação. Situação semelhante é registrada no Norte do país. Ali, embora o número de casos seja menor, os hospitais registram uma ocupação próxima ou superior a 100% dos leitos de UTIs. Também já foram disparados alertas para outros estados como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Como o governo federal já firmou posição de não adotar um lockdown nacional - defendido por secretários estaduais de saúde de todo o país -, as medidas restritivas à circulação de pessoas e de atividades de setores não essenciais para evitar a disseminação do coronavírus continuam nas mãos de estados e municípios.


CNN Brasil

Brasil registra mais 1.800 mortes por Covid-19 em 24 horas | EXPRESSO CNN

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

quinta-feira, 4 de março de 2021

Mais um recorde: Brasil tem 1910 mortes por Covid


Dados divulgados pelo Conass mostram o país próximo de 2 mil vidas perdidas para a doença em apenas um dia


Humor Político

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) mostram que o Brasil ultrapassou mais um recorde macabro nesta quarta-feira (3) diante do avanço da pandemia de Covid-19.

Foram 1.910 óbitos confirmados nas últimas 24h, uma marca que supera de longe qualquer outra já vista desde o início da pandemia no país. Com um possível colapso sanitário nacional, é bem provável que o Brasil ultrapasse as 2 mil mortes diárias nos próximos dias.

Na contagem do Conass, o país já viu a morte de 259 mil brasileiros para a Covid.

Além disso, foram 71,7 mil novos casos confirmados da doença, totalizando 10,7 milhões de infectados desde o início da pandemia.

A média móvel de óbitos chegou a 1.331, enquanto média móvel de casos alcançou 56.310. Os dois índices bateram recorde.


Notícias relacionadas




SBT Jornalismo

Covid-19: Brasil registra 1910 mortes, maior número desde início da pandemia | SBT Brasil (03/03/21)

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

 

 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Brasil registra 1.726 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, maior número desde o início da pandemia


País apresenta total de 257.562 mortes causadas pelo novo coronavírus; São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia também batem recordes



Aroeira Cartum

O Brasil registrou recorde de mortes por Covid-19 nas últimas 24h. De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, foram 1.726 óbitos até as 20h desta terça-feira (2), maior número desde o início da pandemia.

Anteriormente, o recorde registrado em um único dia havia sido de 1.582 mortes, na última quinta (25). O Brasil tem agora um total de 257.562 vítimas do novo coronavírus.

Nos últimos sete dias, a média móvel de óbitos atingiu a marca de 1.274, o que representa um aumento de 23%, se comparado aos 14 dias anteriores.

Também em um período de 24h, estados como São Paulo (468)Rio Grande do Sul (185) e Rondônia (46) registraram recordes de números de falecimentos em decorrência do vírus.

Leia Também: Rui Costa critica Anvisa e Governo Federal: "Postura de matar diariamente milhares de pessoas"

Há 41 dias consecutivos, a média móvel de mortes ultrapassa os mil casos registrados, maior sequência desde março do ano passado.

Fonte: Cultura


Jornalismo TV Cultura

Covid-19: Brasil registra 1.726 mortes nas últimas 24h, novo recorde

A média de vítimas chegou ao índica mais alto deste ano, foram 23% de aumento, ultrapassando 257 mil mortes. Na última semana foram recordes sucessivos em quase todos os dias, até alcançar as 1.274 ontem.

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Brasil ultrapassa 250 mil mortes causadas pela Covid-19


País soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por coronavírus


Enterros de pessoas que faleceram por causa da Covid-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida em Manaus (AM) Foto: Sandro Pereira/Estadão Conteúdo

O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24) a marca de 250 mil mortes causadas pelo coronavírus, de acordo com dados coletados pela CNN com as secretarias estaduais de Saúde. No total, o Brasil soma 10.324.463 casos e 250.061 mortes por Covid-19.

Nas últimas 24 horas, o país registrou mais 1.428 mortes e 66.588 casos confirmados da doença, segundo informações do Ministério da Saúde.


Leia mais


São Paulo é o estado com maior número de casos e mortes geradas pela doença, são 2.002.640 diagnósticos positivos e 58.528 óbitos. Em seguida, Minas Gerais aparece como o segundo estado com mais contaminados e mortes, sendo 853.459 infecções e 17.974 vítimas.

A Bahia também está no topo, como o terceiro estado brasileiro com mais casos e mortes de Covid-19. O estado soma 664.904 diagnósticos e 11.388 mortos, registrados até esta quarta-feira (24). 

Em menos de dois meses, o estado do Amazonas tem mais mortes por Covid-19 do que todo ano de 2020. 

Segundo o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do estado, o Amazonas registrou, além das mais de 10 mil mortes, 309.311 casos confirmados da Covid-19. Apenas em 2021, foram contabilizadas 108.298 infecções. Em 2020, foram 201.013 - ou seja, em menos de dois meses, este ano já registrou quase metade dos casos confirmados de março a dezembro de 2020.

Em São Paulo, o governo anunciou nesta quarta-feira (24) que irá restringir a circulação das 23h às 5h em todo o estado, a fim de conter a disseminação do vírus no estado. 

Fonte: CNN Brasil


Jornal da Gazeta

O Brasil passou a marca dos 250 mil mortos pela covid-19. Os governos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina enviaram ofício ao Governo Federal pedindo ajuda para custeio de medicamentos e leitos de UTI, além de mais vacinas. Os três estados receberam nova remessa com doses hoje. No Rio de Janeiro, a vacinação na capital será retomada amanhã. E novas restrições começaram a valer no Piauí, também pela alta ocupação nas UTIs.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cientistas advertem para risco de nova pandemia com vírus 75 vezes mais mortal do que COVID-19


Cientistas advertem que o vírus Nipah, que provoca inflamação no cérebro e é 75 vezes mais mortal do que a COVID-19, poderia se transformar na próxima pandemia.



 

Os portadores do Nipah, tal como os do SARS-CoV-2, são os morcegos. Este vírus é uma das principais preocupação para os cientistas.

Inchaço cerebral grave, convulsões e vômitos são apenas alguns dos sintomas deste perigoso vírus, que foi descoberto pela primeira vez em 1999 na Malásia.

Surtos ocorridos no sul e sudeste da Ásia mostram que Nipah é extremamente mortal, com um taxa de letalidade entre 40% e 75%. Em comparação, de acordo com os dados do Imperial College de Londres, a taxa de letalidade da COVID-19 é de cerca 1%, escreve o The Sun.

O vírus é considerado um dos patógenos de maior prioridade da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento de uma vacina.

O Nipah suscita tanta preocupação porque apresenta um longo período de incubação de até 45 dias, o que significa que uma pessoa pode espalhar o vírus por mais de um mês antes de adoecer, além da sua capacidade de passar de espécie para espécie.

A doutora Rebecca Dutch, responsável pelo Departamento de Bioquímica Molecular e Celular da Universidade de Kentucky e especialista mundial no estudo de vírus, disse que, embora não haja atualmente surtos de Nipah no mundo, estes ocorrem periodicamente e é "extremamente provável" que vejamos mais.

Raposa-voadora é solta no Parque Central de Sydney, na Austrália

"O Nipah é um dos vírus que poderia perfeitamente ser a causa de uma nova pandemia. Vários fatos sobre o Nipah são muito preocupantes", afirmou.


  • "Muitos outros vírus nessa família (como o sarampo) se transmitem facilmente entre as pessoas, por isso há preocupações de que uma variante do Nipah com alta capacidade de transmissão possa surgir", advertiu a cientista.

Ela ressaltou ainda que a sua alta taxa de mortalidade é muito superior à da COVID-19.

Além de morcegos, os porcos também podem contrair o vírus por ingerirem mangas infectadas e sabemos que são capazes de transferir a doença para os seres humanos.

Segundo estudo publicado na revista Nature Communications, o Sudeste da Ásia, a parte sul e central da África, a área em torno da Amazônia e o Leste da Austrália são as áreas de maior risco para o surgimento de novas doenças.

Fonte: Sputnik Brasil


Olhar Digital

Cientistas alertam para risco de nova epidemia global - 22 de fev. de 2020

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Rejeição ao trabalho de Bolsonaro volta a 48%, o recorde na pandemia


Taxa é igual à de junho de 2020. Desaprovação ao governo é de 49%


O presidente Jair Bolsonaro durante entrevista do Palácio do Planalto; rejeição a seu trabalho é a mais alta

O trabalho de Jair Bolsonaro como presidente é rejeitado por 48% dos brasileiros. A proporção dos que consideram o desempenho do mandatário “ruim/péssimo” não ficava tão alta desde junho de 2020, quando alcançou os mesmos 48%.

A taxa está 7 pontos percentuais maior do que a de 15 dias, quando a desaprovação era de 41%. O grupo que o avalia como “regular” também caiu: eram 22%; agora são 18%. É o que mostra pesquisa PoderData realizada de 15 a 17 de fevereiro de 2021.



A taxa dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom” variou dentro da margem de erro da pesquisa: de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ficou em 31%.

Apesar do aumento da rejeição, desde o início da pandemia, mesmo nos seus piores momentos, como agora, nunca Bolsonaro deixou de ter o apoio de aproximadamente ⅓ do eleitorado.

No levantamento desta semana, pelo menos 2 fatores podem ter impulsionado a queda da popularidade do trabalho pessoal do presidente:

  • auxílio emergencial: o efeito do término definitivo do pagamento (agora sentido por todos que recebiam) e as indefinições a respeito da prorrogação. Até o fim de janeiro, Bolsonaro insistia na interrupção. Agora, já fala que o benefício voltará em março. Saiba o que estuda o governo;
  • vacinação contra covid-19: a pesquisa coincidiu com o período no qual diversas cidades anunciaram a suspensão da imunização por falta de doses.

Não por acaso, a rejeição ultrapassa os 50% em todas as faixas de renda acima de 2 salários mínimos. Nas demais, a reprovação também está acima dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom”. O desempenho entre os mais pobres piorou frente à última pesquisa.



A pesquisa foi realizada pelo PoderDatadivisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 457 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os brasileiros que representem de forma fiel o conjunto da população.

Eis os recortes por sexo, idade, região, nível de instrução e renda:




AVALIAÇÃO DO GOVERNO

Quando o PoderData faz uma pergunta simples (“você aprova ou desaprova o governo?”), as variações ficaram dentro da margem de erro (2 pontos percentuais).

Os que desaprovam são 49% (eram 48% há duas semanas). Já os que aprovam somam 43% (antes, eram 40%).

As repostas a essa pergunta indicam que, apesar do mau momento, Bolsonaro segue ainda com apoio expressivo quando o eleitor é forçado a dizer de maneira binária se aprova ou desaprova o governo.



Quando se levam em conta os recortes demográficos é possível identificar maior desaprovação entre: mulheres (53%); pessoas de 25 a 44 anos ou com mais de 60 (53%); na região Nordeste (54%); pessoas com nível superior (61%) e com renda de 2 a 5 salários mínimos (60%).

Leia a estratificação completa:




OS 18% QUE ACHAM BOLSONARO “REGULAR”

No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita.

Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como um todo.

Os resultados mostram que 43% desse grupo dizem aprovar o governo quando dadas apenas duas opções. Os que desaprovam são 49%.



A taxa dos que avaliam o desempenho do governo positivamente dentre este grupo cresceu 7 pontos percentuais em relação à última pesquisa. Eis a evolução dentro deste recorte:



O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.

__

Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.


Band Jornalismo

Desaprovação do presidente Bolsonaro cresce 7 pontos percentuais

A avaliação do presidente Jair Bolsonaro piorou neste mês de fevereiro. O grupo dos que avaliam o trabalho dele como ruim ou péssimo cresceu de 41% para 48%, ou seja, alta de sete pontos percentuais.

Assista ao VÍDEO


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Explodem casos de Covid-19 em professores que voltaram às aulas em São Paulo


Amostragem da Apeoesp com 155 escolas entre as 5100 de todo o estado aponta 278 casos até agora. Destas, cerca de 4000 voltaram às aulas


Bebel. foto: reprodução - Facebook


De acordo com dados colhidos pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 278 professores que trabalharam presencialmente nas escolas na volta às aulas contraíram Covid-19.

Os casos foram colhidos em 155 escolas, uma pequena amostragem das cerca de 5.100 escolas que o estado de São Paulo possui. Destas, cerca de 4000 voltara às aulas.

A entidade informou ainda que a adesão à greve sanitária, que reivindica aulas remotas ao invés de preferenciais, é de 15%. A adesão dos alunos, no entanto, é ainda mais baixa e ficou em torno de 5%. “Não há alunos nas escolas, o retorno é um fracasso”, informou a assessoria.

Em entrevista à Fórum, na última segunda-feira (8), primeiro dia da greve, a presidenta da Apeoesp, a deputada estadual, Professora Bebel (PT-SP), afirmou que “O primeiro dia para nós é sempre organizativo. Por mais que anuncie antes, ele é organizativo. Até às 12h tive um quadro de uma faixa de 15% a 20% [de adesão], que considero boa. Já tem uma redução do número de professores por conta de comorbidades e idade, então não começa ruim, não. E o número de alunos está muito aquém do que o governo esperava. Por exemplo, tem escola que está com 5 alunos. Isso mostra que a população está muito consciente”, disse Bebel.

“E tem escola de 900 alunos que estão aparecendo 50. Já foi registrado caso, de uma escola na região de Presidente Prudente, de quebra de protocolo na porta. Pessoal com máscara, mas aglomerado na porta da escola. Este é o medo que a gente tinha e está acontecendo. E lamentavelmente pode vir a se confirmar num quadro bastante perigoso nesse momento de pandemia”, completou a professora.


Veja abaixo a última lista dos casos atualizada pela Apeoesp nesta sexta-feira (12):

CASOS DE CONTAMINAÇÃO POR COVID-19 EM PESSOAS QUE TRABALHARAM PRESENCIALMENTE NAS ESCOLAS

1. E.E. PROFESSOR CÉSAR YÁSIGI – JARDIM MACEDÔNIA – ZONA SUL/SP

  • Toda a equipe se contagiou em atendimento aos pais na escola, em dezembro: secretária, agente de organização escolar, vice-diretora e diretora.
  • A contaminação na escola resultou no contágio da família da vice-diretora, que foi internada, sendo que o pai faleceu.
  • Resultou também na morte da diretora Beatriz de Lana Castro, que ficou internada mais de um mês na UTI até falecer no dia 27/01/21.
  • A escola seguiu atendimento normal como se nada tivesse acontecido.

2. ESCOLA ESTADUAL HELENA CURY DE TACCA – FRANCA 

  • Um professor do projeto de informática com Covid… teve contato com mais 2 professores e 2 coordenadoras.
  • Todos afastados com suspeita de COVID.
  • Mas a escola permanece aberta!

3. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ BARTOCCI – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Diretor, Vice-Diretor, Coordenador estão afastados por Covid 19 – 1/2/2021

4. ESCOLA ESTADUAL DOM JOSÉ MAURÍCIO – BRAGANÇA PAULISTA

  • Diretora, Vice-diretora, Coordenadora, GOE e 2 funcionárias da limpeza estão contaminados pelo novo coronavírus.

5. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MATHILDE TEIXEIRA DE MORAES – BRAGANÇA PAULISTA

  • Onze casos confirmados

6. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM RODRIGUES MADUREIRA – BAURU

  • Diretor internado com covid

7. ESCOLA ESTADUAL JULIA BERNARDES – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

  • Funcionária com covid

8. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO EDUARDO BARNABÉ – CAMPINAS

  • Cinco funcionários da gestão afastados com covid-19
  • Atividades presenciais prosseguem

9. ESCOLA ESTADUAL CARMEM MUNHOZ – FRANCA

  • Há casos de covid-19 na equipe escolar. Não temos mais detalhes por enquanto

10. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HELENA CURY DE TACCA – FRANCA

  • Notícia de contaminação de quatro membros da equipe gestora

11. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PEDRO NUNES ROCHA – FRANCA

  • Um professor infectado

12. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR DR. JOÃO BATISTA SPINELLI – RIBEIRÃO PRETO

  • Vice-diretora infectada – sem internação – afastada por 14 dias.

14. ESCOLA ESTADUAL CAPITÃO GETÚLIO LIMA – SALES OLIVEIRA

  • Professora infectada – sem internação – afastada por 14 dias

15. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ RODRIGUES ALVES – CRUZEIRO

  • Cinco casos de contaminação: vice-diretora, 3 professores, Gerente de Organização Escola.
  • Não houve internações.

16. ESCOLA ESTADUAL CORONEL HORTA – LAVRINHAS

  • Um caso: professor
  • Continua internado na clínica médica.
  • Toda a equipe escolar é do grupo de risco – não haverá ninguém presencialmente na escola na segunda.

17. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA IRENE BRANCO DA SILVA – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Um caso de contaminação de professor
  • Afastamento 14 dias a partir de 03/02/2021

18. ESCOLA ESTADUAL ERMELINO MATARAZZO – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Duas funcionárias, dois professores contaminados
  • Aulas suspensas pela direção

19. ESCOLA ESTADUAL CORIPHEU DE AZEVEDO MARQUES – APARECIDA D´OESTE

  • Diretor internado – coordenadora e uma funcionária infectadas

20. ESCOLA ESTADUAL ANA RODRIGUES DE LISO – CARAPICUÍBA

  • Um caso de contaminação

21. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA REGINA POMPEIA PINTO – CACHOEIRA PAULISTA

  • Um professor contaminado e outro com suspeita após planejamento presencial
  • Informação de que a escola está fechada

22. ESCOLA PAPA JOÃO PAULO II – RIBEIRÃO BRANCO

  • Diretor internado com covid

23. ESCOLA ESTADUAL CRISTINA FITTIPALDI – SANTO ANDRÉ

  • Diretora internada (intubada) com covid-19

24. ESCOLA ESTADUAL SUELI MACHADO – FRANCA

  • Gerente de organização escolar faleceu de covid – agente de organização escolar testou positivo.

25.ESCOLA ESTADUAL LAURO PEREIRA TRAVASSOS – ZONA SUL – SÃO PAULO

Diretor infectado

26.ESCOLA ESTADUAL PLÍNIO NEGRÃO – ZONA SUL SÃO PAULO

Funcionário infectado

27. ESCOLA ESTADUAL CARLOS DE MORAES – ZONA SUL SÃO PAULO

Um óbito por covid 19

28. ESCOLA ESTADUAL ADELAIDE ROSA – SÃO PAULO

Um caso de covid 19

29. ESCOLA ESTADUAL AFIZ GEBARA – ZONA SUL SÃO PAULO

Um caso de covid 19

30.ESCOLA ESTADUAL SAMUEL MORSE – ZONA SUL SÃO PAULO

Um caso de covid 19

31. ESCOLA ESTADUAL JOÃO GOULART – ZONA SUL SÃO PAULO

Um caso de covid 19

32. ESCOLA ESTADUAL OSVALD ANDRADE – ZONA SUL SÃO PAULO

Dois casos de covid – professores

33.ESCOLA ESTADUAL JOÃO VANNI – BRAGANÇA PAULISTA

Dois casos de covid 19

34. ESCOLA ESTADUAL FERNANDO AMOS SIRIANI – BRAGANÇA PAULISTA

Dois casos de covid 18

35.ESCOLA ESTADUAL JOSÉ MAURÍCIO DA ROCHA – BRAGANÇA PAULISTA

Dois casos de covid 19

36. ESCOLA ESTADUAL SILVIO DE CARVALHO PINTO

Dois casos de covid 19

37. ESCOLA ESTADUAL MAJOR COSME DE FARIA – ZONA LESTE –SÃO PAULO

  • Professora mediadora – óbito – realizou trabalho presencial

38. ESCOLA ESTADUAL MARIA VERA LOMBARDI – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Professor contaminado em recuperação

39. ESCOLA ESTADUAL VOLUNTÁRIO CARMO TIRANO – CEDRAL

  • Gerente de Organização Escolar – covid -19

40. ESCOLA ESTADUAL MARIA GALANTE NORA –São José do Rio Preto

  • Dois casos de contaminação

41. ESCOLA ESTADUAL PARQUE DAS AROEIRAS II – São José do Rio Preto

  • Vice-diretora e mais duas pessoas da equipe

42. ESCOLA ESTADUAL ANTONIETA DI LASCIO OZEKI – COTIA

  • Um professor infectado

43. ESCOLA ESTADUAL PAULO SOARES

  • Duas Professoras (Inglês e Matemática) infectadas

44. ESCOLA ESTADUAL JETHRO VAZ DE TOLEDO – PIRACICABA

  • Diretora infectada – reuniu-se com 16 professores

45 – ESCOLA ESTADUAL PROF. OSWALDO WALDER – CENTRO OESTE – CAPITAL

  • Uma professora infectada.

46. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ MARTINS DE TOLEDO – PIRACICABA

Marido de professora infectado

47. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ALFREDO ASHCAR – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Há um caso confirmado e um caso suspeito entre os funcionários da secretaria.
  • Diretor foi orientado a continuar com as atividades.

48 – ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO AGGIO – ZONA SUL – SÃO PAULO

  • Um professor está com Convid e Outro com suspeita.
  • Escola continua aberta.

49. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ACÁCIO VASCONCELOS CAMARGO – SOROCABA

  • Um professor com caso confirmado de Covid. Ele participou das atividades na segunda-feira, 1.
  • A escola continua aberta.
  • Não conta com número de funcionários de limpeza em número suficiente. Pátio da escola não atende os protocolos.

50. ESCOLA ESTADUAL PROFESORA ZENAIDE VILALVA DE ARAÚJO – SÃO PAULO

  • Um professor que participou da reunião do planejamento testou positivo para Covid 19.
  • Somente houve o afastamento da professora que lhe deu carona.

51 . ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VALÉRIO STRANG – MOGI MIRIM

  • Professor que participou da reunião presencial do planejamento testou positivo para Covid-19.
  • Atividades não foram suspensas. Diretora disse que funcionárias da limpeza fariam uma desinfecção da escola.

52. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO JOÃO SALGADO SOBRINHO – MATÃO

  • Três casos confirmados de funcionários com Covid-19 e outros dois com suspeitas da doença.
  • Escola manteve cronograma e está aberta.
  • Não foi feito nenhum tipo de desinfecção.

53. ESCOLA ESTADUAL MAJOR HERMOGENES – CRUZEIRO

  • Diretora e secretária da escola estão com Covid 19
  • Escola foi fechada no dia 30/1 para desinfecção

54. ESCOLA ESTADUAL ADELINO PETERS – PENÁPOLIS

  • Uma professora, que teve contato com colegas durante as atividades de planejamento, testou positivo para Covid-19
  • Escola continua funcionando

55 – ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CRISTINA DE CASTRO PAES – ZONA LESTE – CAPITAL

  • Um funcionário e a vice-diretora com Covid-19 (funcionário retornou no dia 25/01). Vice-diretora está de licença.
  • Escola continua aberta

56. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ JORGE – OSASCO

  • Escola passou por surto há duas semanas e acometeu diretora, vice-diretor, agentes escolares, funcionários da limpeza.
  • Escola está funcionando normalmente.

57. ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA SILVA BERNARDES – CERQUILHO

            Diretora da unidade testou positivo para Covid-19

58. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ELÓI LACERDA – OSASCO

  • Dois casos de Covid-19 na escola: gestora de organização escolar e professor coordenador.
  • Diretor está obrigando professores ao trabalho presencial.

59. ESCOLA ESTADUAL FADLO HAIDAR – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Professor contaminado por Covid-19 faleceu no ano passado. Outros casos de contaminação são o da vice-diretora e secretárias do Centro de Línguas.

60. ESCOLA ESTADUAL BRIGADEIRO HAROLDO VELOSO — GUARULHOS

 

  • Diretora e Vice testaram positivo para Covid-19

61. ESCOLA ESTADUAL JARDIM SANTA LÍDIA – GUARULHOS

  • Professora que participou da reunião do dia 29/01 foi afastada por constatação de caso na famíia.
  • Em algumas salas de aula da escola os vidros das janelas estão travados, na há circulação de ar.

62. ESCOLA ESTADUAL LAÉRCIO SURIM – VARGEM GRANDE PAULISTA

  • Professora testou positivo para Covid-19 no dia 4/01; ele participou das atividades no dia 29/01.

63. ESCOLA ESTADUAL PEDRO RAPHAEL DA ROCHA – SANTA GERTRUDES

  • Um caso confirmado de Covid (funcionária da limpeza) e outros três suspeitos: duas funcionárias da limpeza e a coordenadora.

            Escola continua funcionando.

64. ESCOLA ESTADUAL .MARIA DO CARMO ARRUDA DA SILVA – OURINHOS

  • Diretora da escola faleceu.
  • Escola continua aberta.

65 – ESCOLA ESTADUAL IVONY DE CAMARGO SALLES – ITATIBA

  • Reuniões presenciais no dia 29/1 e 1/2 numa sala sem ventilação. Diretora, vice-diretor com casos confirmados. Coordenador afastado com suspeita.
  • Atividades foram suspensas até o dia 15/2.

66. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR CORINA CAÇAPAVA BARTH – ITAPETININGA

  • Dois professores afastados com Covid.

67. ESCOLA ESTADUAL CORONEL FERNANDO PRESTES – ITAPETININGA

  • Uma professora e uma funcionária contaminadas por Covid-19.

68. ESCOLA ESTADUAL SANTA RITA DE CÁSSIA – MIRACATU

  • Três professores contaminadas por Covid-19.

69. ESCOLA ESTADUAL SALVADOR GOGLIANO JÚNIOR – TAQUARITINGA

  • Coordenadora e professora testaram positivo para Covid.
  • Escola segue aberta normalmente

70. ESCOLA ESTADUAL ANSELMO BISPO DOS SANTOS – TAIAÇU

  • Vice-diretor com casos de Covid. Duas professoras com suspeita.

71. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA IRENE BRANCO – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Um professor com covid.
  • Escola continua funcionando.

72. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO – ZONA LESTE – SÃO PAULO

            Funcionária com Covid-19

73 – ESCOLA ESTADUAL CORONEL JEREMIAS JÚNIOR – IGUAPE

  • Uma professora e um funcionário da escola com Covid. Funcionário recebeu alta dia 4/2.

74 – ESCOLA ESTADUAL DOUTOR SILVIO DE CARVALHO PINTO JÚNIOR – BRAGANÇA PAULISTA

Um caso confirmado.

75. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA KIMAKO KAMADA KINOSHITA – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Caso de Covid19 confirmado de uma professora.
  • Escola continua aberta

76. ESCOLA ESTADUAL HENRIQUE LESPINASSE – ITARAPUÃ

  • Vice-diretora com Covida-19
  • Escola continua funcionando

77. ETEC – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

  • Dois professores infectados – óbito de um inspetor

78. ESCOLA ESTADUAL ROCCA DORDALL – SÃO PAULO

  • Professor orientador de convivência infectado

79. CEEJA – LINS

  • Diretora faleceu de covid 19

80. ESCOLA ESTADUAL MARQUES PINTO – NOVA GRANADA

  • Vice-diretora internada – covid 19

81. ESCOLA ESTADUAL LAÉRCIO SURIM – VARGEM GRANDE PAULISTA

  • Uma professora infectada

82. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HELENA KERR NOGUEIRA –  SÃO PAULO

  • Uma professora infectada

83. ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VAN VOITH – ZONA NORTE – SÃO PAULO

  • Uma professora (Artes) infectada.

84. ESCOLA ESTADUALCHIQUINHA RODRIGUES – SÃO PAULO

  • Coordenador e agente de organização escolar infectados

85. ESCOLA ESTADUAL MAURÍCIO DE CASTRO – SÃO BERNARDO DO CAMPO

Diretora infectada

86. ESCOLA ESTADUAL WALT DISNEY – MAUÁ
Uma professora infectada.

87. ESCOLA ESTADUAL OLINDA FURTADO DE ALBUQUERQUE CAVALCANTE – MAUÁ

Uma professora infectada.

88. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA PAULA RAMALHO – PIEDADE

  • Diretora, merendeira, 9 professores contaminados.

89. ESCOLA ESTADUAL ANTONIO BARREIRO – PRAIA GRANDE

  • Um caso de professora contaminada.

90. ESCOLA ESTADUAL SILVIA DE MELO – PRAIA GRANDE

  • Um caso de professora contaminada.

91. ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO AUGUSTO LOPES DE OLIVEIRA JR – BATATAIS

  • Dois coordenadores e uma professora contaminados

92. ESCOLA ESTADUAL OTONIEL MOTA – RIBEIRÃO PRETO

  • Uma professora contaminada

93. ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO BONFIM – RIBEIRÃO PRETO

  • Uma professora contaminada

94. ESCOLA ESTADUAL TITO PRATES – ZONA NORTE – SÃO PAULO

  • Uma professora e um professor contaminados
  • Aulas suspensas

95. ESCOLA ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO BRANCO – CUBATÃO

  • Diretor, coordenadora, secretária foram contaminados

96. ESCOLA ESTADUAL ROSANGELA BASILE – RIBEIRÃO PRETO

  • Gerente de organização escolar contaminado.

97. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA LAURINDA RODRIGUES PEREIRA LEITE – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Diretor infectado.

98. ESCOLA ESTADUAL CLEMENTINO VIEIRA CORDEIRO – PIEDADE

  • Diretora, 3 professores, mais 3 pessoas da equipe contaminados
  • Escola fechada

99. ESCOLA ESTADUAL EVANDRO CAVALCANTI – ZONA SUL – SÃO PAULO

  • Dois professores contaminados
  • Suspendeu as aulas presenciais

100. ESCOLA ESTADUAL (PEI) RUBENS ZAMITH – PINDAMONHANGABA

  • Coordenadora e mais quatro pessoas infectadas

101. ESCOLA ESTADUAL (PEI) MARIA ANTONIETA – NORTE – SÃO PAULO

  • Uma professora infectada – aulas suspensas até 10/2.

102. ESCOLA ESTADUAL PAPA JOÃO PAULO II – RIBEIRÃO BRANCO

  • Três professores infectados – aulas suspensas.

103. ESCOLA ESTADUAL AZEVEDO JUNIOR – SANTOS

  • Vice-diretora infectada.

104. ESCOLA ESTADUAL MARIA ANGELITA SAYAGO DE LAET – NORTE – CAPITAL

  • Uma professora contaminada.

105. ESCOLA ESTADUAL SHIRO KYONO – ZONA LESTE – SÃO PAULO

  • Um professor contaminado.

106 – ESCOLA ESTADUAL ITIRO MUTO – ZONA SUL – SÃO PAULO

  • Diretora, uma professora, um agente escolar contaminados.

107 – ESCOLA ESTADUAL MARIA HELENA BONADIO – SOROCABAS

  • Uma professora contaminada.

108 – ESCOLA ESTADUAL ROSEMARY DE MELO PEREIRA – SOROCABA

  • Uma professora contaminada.

109 – ESCOLA ESTADUAL PROF. DR. LAERTE RAMOS DE CARVALHO – ZONA SUL – SÃO PAULO

  • Um professor contaminado.
  • Teve contato com diversos estudantes e professores.
  • Escola ainda aberta

110 –  ESCOLA ESTADUAL ROBERTO BIANCHI – SUZANO

  • Um((a) professor(a) contaminado(a).

111.  ESCOLA ESTADUAL CHOJIRO SEGAWA – SUZANO

  • Um((a) professor(a) contaminado(a).

112 – ESCOLA ESTADUAL VICTOR DOS SANTOS CUNHA – SÃO PAULO

  • Um professor contaminado – aulas suspensas

113 – ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO BARROS – RIBEIRÃO PRETO

  • Um professor contaminado.

114 . ESCOLA ESTADUAL CELINA BARROS BAIRÃO – ITAPEVI

115. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA – RIBEIRÃO PRETO

  • Duas professoras contaminada

116. ESCOLA ESTADUAL ADOLFO GORDO – SUDESTE – SÃO PAULO

  • Vice-diretora contaminada

117. ESCOLA ESTADUAL CONSELHEIRO RUY BARBOSA – ZONA NORTE – SÃO PAULO

  • Um(a) professor(a) contaminado(a).

118. ESCOLA ESTADUAL BENEDITO BORGES – MOGI DAS CRUZES

  • Uma professora contaminada.

119. ESCOLA ESTADUAL PREFEITO CELSO AUGUSTO DANIEL – SANTO ANDRÉ

  • Vice – diretora infectada.

120. ESCOLA ESTADUAL CORONEL ANTONIO PAIVA – OSASCO

  • Um caso confirmado.

121. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ GERALDO VIEIRA – OSASCO

  • Três casos confirmados.

122. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ GENÉSIO DA SILVA – OSASCO

  • Um caso confirmado

123. ESCOLA ESTADUAL ELOY LACERDA – OSASCO

  • Um caso confirmado

124. ESCOLA ESTADUAL MARIA AUGUSTA SIQUEIRA – OSASCO

  • Um caso confirmado

125. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JULIA MACEDO PANTOJA

  • Dois/duas professores(as) infectados(as)

126. ESCOLA ESTADUAL PAULO ROBERTO FRAGGIONI – LESTE – SÃO PAULO

  • Um professor e uma professora infectados

127. ESCOLA ESTADUAL SEMIRAMIS TURELLI AZEVEDO – TATUÍ

  • Um professor infectado.

128. ESCOLA ESTADUAL LIENETTE AVALONE RIBEIRO – TATUÍ

Uma professora (ex vice-diretora) infectada.

129. ESCOLA ESTADUAL PEDREIRA DE FREITAS – RIBEIRÃO PRETO

  • Uma professora infectada

130. ESCOLA ESTADUAL SERRA AZUL – SERRA AZUL

  • Três professores infectados.

131. ESCOLA ESTADUAL PAULO ARAUJO NOVAES – AVARÉ

  • Uma professora e um professor infectados

132. ESCOLA ESTADUAL PAULO ARAUJO NOVAES – DIADEMA

  • Uma professora infectada

133. ESCOLA ESTADUAL OSVALDO WALDER – SÃO PAULO

  • Dois/duas professores(as) infectados(as)

134. ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VAN VOITH – Zona Norte – SÃO PAULO

  • Uma professora (Artes) contaminada.

135. ESCOLA ESTADUAL PADRE JORGE LIMA – BAURU

  • Dois casos confirmados.

136. ESCOLA ESTADUAL VERA CAMPAGNANI – BAURU

  • Um caso confirmado (internação)

137. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM RODRIGUES MADUREIRA – BAURU

  • Um caso confirmado (internação)

138. ESCOLA ESTADUAL CHRISTINO CABRAL – BAURU

  • Dois casos 2 confirmados

139. ESCOLA ESTADUAL VIRGÍNIO CAMPOANI – LENÇOIS PAULISTA

  • Um caso confirmado

140. ESCOLA ESTADUAL MORAIS PACHECO – BAURU

  • Um caso confirmado

141. ESCOLA ESTADUAL JOÃO BATISTA RIBEIRO – AGUDOS

  • Um caso confirmado

142. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIANA APARECIDA TODESCATO – CERQUEIRA CESAR

  • Um professor e uma professora infectados

143. ESCOLA ESTADUAL POETA MENOTTI DEL PICCHIA – SÃO PAULO

  • Um agente de organização escolar infectado.

144. ESCOLA ESTADUAL NEWTON PRADO – LEME

  • Um professor infectado (óbito)
  • A escola permanece aberta.

145. ESCOLA DORTI ZAMBELLO CALIL – NOVA ODESSA

  • Um professor infectado

146. ESCOLA ESTADUAL INOCÊNCIO MAIA – SANTA BÁRBARA D´OESTE

  • Um professor infectado

147. ESCOLA ESTADUAL DOM ALBERTO JOSÉ GONÇALVES – RIBEIRÃO PRETO

  • Um professor infectado

148. ESCOLA ESTADUAL ELIANA FISCHER BAMBI – JUQUITIBA

  • Dois funcionários infectados

149. ESCOLA ESTADUAL OSCAR DE BARROS – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

  • Gerente de organização escolar infectado

150. ESCOLA ESTADUAL VILA SOCIALISTA – DIADEMA

  • Uma professora infectada

151. ESCOLA ESTADUAL SYLVIA DE MELLO – PRAIA GRANDE

  • Uma merendeira infectada (óbito)

152. ESCOLA ESTADUAL IRACEMA BRASIL DE SIQUEIRA – MOGI DAS CRUZES

  • Uma professora infectada

153. ESCOLA ESTADUAL SILVIA MAFRA (PEI) – MOGI DAS CRUZES

  • Diretor infectado

154. ESCOLA ESTADUAL CID BOCAULT – MOGI DAS CRUZES

  • Uma estudante infectada.

155. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JOANNA ABRAHÃO – ZONA SUL – SÃO PAULO

  • Uma professora infectada.

277 casos

ESCOLAS PRIVADAS

  1. COLÉGIO ANGLO – SÃO PEDRO

Quatro professores infectados

  • COLÉGIO MARIA IMACULADA – SÃO PAULO

Dois estudantes infectados

A escola suspendeu as aulas presenciais

  • INSTITUTO EDUCACIONAL JAIME KRTZ – CAMPINAS
  • Trinta e nove funcionários e oito estudantes infectados
  • A escola suspendeu as aulas presenciais
  • COLÉGIO FARROUPILHA – CAMPINAS
  • Uma professora e sua filha, aluna da educação infantil
  • COLÉGIO COC – BAURU
  • Diretor faleceu
  • COLÉGIO CASTRO ALVES – SÃO PAULO
  • Aulas presenciais suspensas por constatação de casos de covid.
  • COLÉGIO POLIEDRO – CAMPINAS
  • Dois professores e um estudante contaminados
  • Aulas suspensas

Brasil de Fato

Álcool em gel vencido, equipamentos de proteção feitos de papel, salas de aula sem distanciamento e ventilação, e merenda servida por voluntários. Essas foram situações denunciadas pelos professores durante o planejamento da volta às aulas em janeiro e no primeiro dia de aula no estado de São Paulo. As atividades presenciais foram retomadas nesta segunda-feira (8), em 516 municípios paulistas.

Para os docentes, a falta de protocolos sanitários e de saúde adequados tem sido ignorada pelo governador João Doria, o que inclui o silêncio em meio ao surgimento de casos da covid-19 nas unidades escolares.

Assista ao VÍDEO


Comentários Facebook