O ministro venezuelano do Interior assegurou que o país
está em "alerta permanente" para evitar o tráfico de drogas a partir
da Colômbia.
O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Néstor
Reverol, informou que uma aeronave usada por traficantes com matrícula
norte-americana foi "inutilizada" após entrar ilegalmente no espaço aéreo
venezuelano, na fronteira com a Colômbia.
Inutilizada aeronave do narcotráfico com matrícula
norte-americana, que ingressou ilegalmente ao espaço aéreo venezuelano pelo
estado de Zulia.
"Os agentes do Exército bolivariano, após detectar a
unidade aérea ilegal por meio dos radares do Comando de Defesa Aeroespacial
Integral, ativaram todos os protocolos estabelecidos na Lei de Controle para a defesa Integral do Espaço Aéreo",
explicou o ministro.
O ministro especificou ainda que "a inutilização
ocorreu próximo de uma pista clandestina, no município de Machiques de
Perijá".
Logrando la inutilización cerca de una pista clandestina, en el municipio Machiques de Perijá. pic.twitter.com/TUFUm1RpG6
A inutilização ocorreu próximo de uma pista clandestina, no
município de Machiques de Perijá.
"Estamos em alerta permanente, vigiando nosso espaço
aéreo para evitar que seja utilizado para o tráfico de drogas a partir da
Colômbia", ressaltou.
Nos mantenemos en alerta permanente, vigilando nuestro espacio aéreo para evitar que sea utilizado para el tráfico ilícito de drogas desde Colombia como mayor productor de cocaína del mundo. #LaVerdadDeVenezuelapic.twitter.com/oyHkMZf1c9
Mantemo-nos em alerta permanente, vigiando nosso espaço
aéreo para evitar que seja utilizado pelo tráfico ilícito de drogas a parte da
Colômbia, como maior produtor de cocaína do mundo.
Desde julho de 2019, a Venezuela apreendeu 44 toneladas de drogas. O país compartilha mais de 2.000
quilômetros de fronteira com a Colômbia, país que produz 70% da cocaína
consumida no mundo, segundo a ONU.
Em palestra, no ano de 1988, o agente da CIA e fuzileiro
naval dos EUA relata a guerra contra o terceiro mundo praticada pela CIA
";nós estávamos atacando pessoas no 3º mundo e eu irei
rapidamente, para poupar tempo, dar a vocês um pequeno sentido do que significa
essa guerra contra o 3º mundo".
Na década de 1930, durante a grande depressão econômica, a
Skid Row, rua localizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, já era um reduto
de pessoas sem emprego, desabrigadas e alcoólatras. Nos anos 70, a situação
piorou e a região passou a aglomerar milhares de sem-teto. Hoje em dia, o local
deixa de atrair turistas por sua situação de violência e degradação. Cerca de 4
mil dependentes químicos vivem no local, muito frequentado por traficantes. #RedeTVNews
País investiga qual destino final da droga, descoberta em
mala de mão durante escala do avião reserva da Presidência em Sevilha
A Guarda Civil espanhola deteve nesta terça-feira no
aeroporto de Sevilha o militar brasileiro Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos,
que havia transportado 39 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) integrado à comitiva do presidente Jair Bolsonaro, segundo
confirmaram fontes da corporação policial ao EL PAÍS.
A prisão do sargento da FAB ocorreu durante uma escala do
avião reserva da presidência em Sevilha, no sul da Espanha, rumo a Osaka, onde Bolsonaro participará da reunião do G-20. O ministério brasileiro de Defesa
emitiu nota confirmando a detenção do militar por tráfico de entorpecentes, e anunciou
a abertura de um inquérito para apurar o ocorrido. Bolsonaro também escreveu um
tuíte sobre o fato.
Fontes da Guarda Civil disseram que a detecção da droga e a
posterior detenção do militar ocorreram quando os membros da tripulação e suas
bagagens passaram pelo controle alfandegário obrigatório após a chegada a
Sevilha. Ao abrir a mala de mão os agentes encontraram 37 tijolos de pouco mais
de um quilo cada. "Não estava nem mesmo escondido entre as roupas",
disseram fontes da Guarda. As autoridades da Espanha agora querem saber qual
era o destino final da droga.
O militar foi levado para o comando da Guarda Civil na
capital andaluza. Nesta quarta-feira, o Tribunal de Instrução número 11 de
Sevilha ordenou nesta quarta-feira a prisão provisória do militar, sem fiança.
Inicialmente, ele está sendo investigado por um suposto crime contra a saúde
pública.
O Ministério da Defesa disse em seu comunicado que “repudia”
os atos do militar e que colaborará com as autoridades espanholas na
investigação. No Twitter, Bolsonaro disse que pediu ao ministro da Defesa que
preste "imediata colaboração" à polícia espanhola.
Após o incidente em Sevilha, a Presidência alterou a rota da
viagem de Bolsonaro ao Japão, segundo o portal UOL. Após decolar de Brasília,
Bolsonaro fará escala em Lisboa em vez de Sevilha, segundo constava na sua
agenda no final da noite de terça. O gabinete de imprensa do presidente não
explicou o motivo da mudança.
Não é a primeira vez que membros da Aeronáutica usam sua
condição de militares para traficar drogas. Em abril, o Tribunal Superior
Militar decretou a expulsão da corporação de um comandante pelo transporte de
33 quilos de cocaína numa aeronave militar que se dirigia à França com escala
nas ilhas Canárias. Outros dois colegas do comandante já tinham perdido o posto
por sua participação no caso, ocorrido em 1999. O comandante foi condenado a 16
anos da prisão por integrar “uma rede especializada no tráfico internacional de
cocaína" com a ajuda de aviões da FAB.
“Sargento preso com cocaína na Espanha fez 29 viagens e acompanhou três presidentes”
Mas foi com governo Bolsonaro que carregou cocaína https://t.co/KpRSK2VuXW
Conheça a real “Felicidade” da Coca-Cola | Sequestros, torturas e desvio de água (São Paulo)
“Obrigado por compartilhar a felicidade”, diz-se no último anúncio da Coca-Cola (em espanhol), mas olhando de perto parece que a Coca-Cola de felicidade compartilha bem pouco. Se pensam que não, perguntem aos trabalhadores das fábricas que a multinacional pretende fechar agora no Estado Espanhol ou aos sindicalistas perseguidos, e alguns, até sequestrados e torturados na Colômbia, na Turquia, no Paquistão, na Rússia, na Nicarágua ou às comunidades da Índia que ficaram sem água após a saída da companhia. Isso para não falar da péssima qualidade dos seus ingredientes e do impacto na nossa saúde.
Em cada segundo consomem-se 18,5 mil latas ou garrafas de Coca-Cola em todo o mundo, segundo os dados da própria empresa. O império Coca-Cola vende as suas 500 marcas em mais de 200 países. Quem garantiria isso a John S. Pemberton, quando em 1886, elaborou tão exitosa poção numa pequena farmácia de Atlanta. Hoje, pelo contrário, a multinacional já não vende apenas uma só bebida mas muito mais. Através de campanhas multimilionárias de marketing, a Coca-Cola vende-nos algo tão desejado como “a felicidade”, “a faísca da vida” ou “um sorriso”. Todavia, nem o seu Instituto de la Felicidad [ou a Fábrica da Felicidade, em português]é capaz de esconder toda a dor que a empresa provoca. O seu currículo de abusos sociais e laborais corre, tal como os seus refrigerantes, todo o planeta.
Agora, chegou a vez do Estado Espanhol. A Companhia acaba de anunciar uma reorganização que implica o encerramento de quatro das suas onze fábricas, o despedimento de 1.250 trabalhadores e a recolocação de outros 500. Uma medida que, segundo a multinacional, é tomada “por causas organizativas e produtivas”. Pelo contrário, um comunicado da central sindical CCOO desmente esta informação e assinala que a empresa tem enormes lucros de cerca de 900 milhões de euros e um faturamento de mais de 3 bilhões de euros.
As más práticas da empresa são tão globais como a sua marca. Na Colômbia, desde 1990, oito trabalhadores da Coca-Cola foram assassinados por paramilitares e outros 65 receberam ameaças de morte, segundo “El informe alternativo de Coca-Cola” da organização War on Want. O sindicato colombiano Sinaltrainal denunciou a multinacional por detrás destas ações. Em 2001, o Sinaltrainal, através da International Labor Rights Fund e da United Steel Workers Union, conseguiu interpor nos Estados Unidos um processo contra a empresa por estes casos. Em 2003, o tribunal indeferiu a petição alegando que os assassinatos ocorreram fora dos Estados Unidos. A campanha do Sinaltrainal, de qualquer maneira, tinha já conseguido numerosos apoios.
O rastro de abusos da Coca-Cola se encontra praticamente em cada canto do planeta onde ela está presente
Encontramos o rastro de abusos da Coca-Cola praticamente em cada canto do planeta onde ela está presente. No Paquistão, em 2001, vários trabalhadores da fábrica do Punjab foram despedidos por protestar e as tentativas de sindicalização dos seus trabalhadores em Lahore, Faisal e Gujranwala se chocaram com a oposição da multinacional e da administração. Na Turquia, os seus empregados, em 2005, denunciaram a Coca-Cola por intimidação e torturas e por utilizar um setor especial da polícia para estes fins. Na Nicarágua, no mesmo ano, o Sindicato Único de Trabalhadores (Sutec) acusou a multinacional de não permitir a organização sindical e ameaçar com despedimentos. E encontramos casos semelhantes em Guatemala, Rússia, Perú, Chile, México, Brasil, Panamá. Uma das principais tentativas para coordenar uma campanha de denúncia internacional contra a Coca-Cola foi em 2002 quando sindicatos da Colômbia, da Venezuela, do Zimbábue e das Filipinas denunciaram conjuntamente a repressão sofrida pelos seus sindicalistas na Coca-Cola e as ameaças de sequestros e assassinatos que receberam.
Cabe destacar ainda que a companhia não é unicamente conhecida pelos seus abusos laborais mas também pelo impacto social e ecológico das suas práticas. Como a própria empresa reconhece: “A Coca-Cola é a empresa da hidratação. Sem água, não há negócio”. E onde se instala, ela suga a água até à última gota. De fato, para produzir um litro de Coca-Cola, são precisos três litros de água. E não só para a bebida mas também para lavar garrafas, máquinas… Água que a posteriori é descartada como água contaminada, com o consequente prejuízo do meio ambiente. Para saciar a sua sede uma engarrafadora da Coca-Cola pode chegar a consumir até um milhão de litros de água por dia, a empresa toma unilateralmente o controle de aquíferos que abastecem as comunidades locais deixando-as sem um bem essencial como a água.
Na Índia, vários Estados (Rajastán, Uttar Pradesh, Kerala, Maharastra) encontram-se em pé de guerra contra a multinacional. Vários documentos oficiais assinalam a diminuição drástica dos recursos hídricos onde a empresa está instalada, acabando com a água para o consumo, a higiene pessoal e a agricultura, sustento de muitas famílias. Em Kerala, em 2004, a fábrica de Plachimada da Coca-Cola foi obrigada a fechar depois do município ter negado a renovação da sua licença acusando a Companhia de esgotar e contaminar a sua água. Meses antes, o Tribunal Supremo de Kerala sentenciou que a extração massiva de água por parte da Coca-Cola era ilegal. O seu encerramento foi uma grande vitória para a comunidade.
Casos similares aconteceram também em El Salvador e Chiapas, entre outros. Em El Salvador, as fábricas de engarrafamento da Coca-Cola esgotaram os recursos hídricos após décadas de extração e contaminaram aquíferos ao desfazer-se da água não tratada procedente das fábricas da empresa. A multinacional sempre se recusou a responsabilizar-se pelo impacto das suas práticas. No México, a Companhia privatizou inúmeros aquíferos, deixando as comunidades locais sem acesso aos mesmos, graças ao apoio incondicional do Governo de Vicente Fox (2000-2006), antigo presidente da Coca-Cola do México.
O impacto da sua fórmula secreta sobre a nossa saúde está também extensamente documentado. As suas altas doses de açúcar não nos beneficiam e convertem-nos em “viciados” da sua poção. E o uso do aspartame, edulcorante não calórico substitutivo do açúcar, colocado na Coca-Cola Zero, está demonstrado que consumido em altas doses pode ser cancerígeno, como assinalou a jornalista Marie Monique Robin no seu documentário “O nosso veneno cotidiano”. Em 2004, a Coca-Cola da Grã-Bretanha viu-se obrigada a retirar, após o seu lançamento, a água engarrafada Desani, depois de se ter descoberto no seu conteúdo níveis ilegais de brometo, substância que aumenta o risco de cancro. A empresa teve que separar meio milhão de garrafas, do que havia anunciado como “uma das águas mais puras do mercado”, apesar de um artigo na revista The Grocer assinalar que a sua fonte era água tratada das torneiras de Londres.
Os tentáculos da Coca-Cola, assim mesmo, são tão grandes que, em 2012, uma das suas diretoras, Àngela López de Sá, chegou à direção da Agência Espanhola de Segurança Alimentar. Que posição vai ter, por exemplo, a Agência face ao uso do aspartame quando a empresa, que até poucos dias lhe pagava o salário como sua atual diretora, o usa sistematicamente? Conflito de interesses? Já o assinalamos antes com o caso de Vicente Fox.
A marca que nos diz vender felicidade, reparte antes pesadelos. A Coca-Cola é assim diz o anúncio. Assim é e assim a descrevemos.”
Em Jundiaí – SP, está situada a MAIOR fábrica da Coca-Cola do mundo
Foto: Alexandre Machado
A localização privilegiada e a boa infraestrutura de Jundiaí foram determinantes para que o município paulista se tornasse a sede da maior fábrica da Coca-Cola no mundo em volume de produção. A unidade tem quase 180 000 metros quadrados de área, emprega mais de 1.000 funcionários e produziu 1,7 bilhão de litros de bebidas em 2013. Os produtos que saem de lá abastecem a maior parte do Estado de São Paulo, inclusive a capital, e parte de Minas Gerais. Recentemente, a fábrica montou um gigantesco armazém vertical com 23 metros de altura, 100 de largura e 75 de profundidade. A estrutura é capaz de armazenar a produção de quatro dias da fábrica, o que simplifica a logística e encurta os prazos de distribuição. (Gabriel Castro, de Jundiaí)
Existe uma investigação da Promotoria de São Paulo que apura o desvio de um rio para atender a fábrica. Isso mesmo, um rio. A capacidade desse desvio é de 500 litros por segundo. Fazendo um cálculo rápido chega-se a quantia de 30.000 litros por minuto, 1.800.000 por hora e 43.200.000 litros por dia de água roubada.
O MP indica que, em caso de seca, esse volume de água desviado causaria sério risco de escassez de água na região.
Ora, temos a maior fábrica da bebida mais vendida do mundo que utiliza 3 litros de água para cada 1 litro do veneno preto. Acredito que essa fonte de água da empresa está sobrecarregada e a seca está prejudicando as reservas mais abaixo. Eu não sou geógrafo, mas racionando sobre o rumo das águas que desembocam no mar, acredito que isso pode afetar o sistema da cantareira.
Na própria apuração do MP, indica que “em tempo de estiagem mais de 1 milhão de pessoas podem ficar sem abastecimento de água em Campinas”. ( Verdade Mundial )
Circula na internet uma imagem que aponta que um livro infantil que seria distribuído pelo MEC teria uma cena de sexo entre um homem e uma mulher. A imagem foi compartilhada várias vezes no Facebook e Twitter com a seguinte descrição: “Este é um livro infantil do MEC…”.
O texto da imagem diz o seguinte:
“Para fazer um bebê os pais têm que estar muito junto, muito juntos, muito juntos. Tão juntos que o pai mete-se dentro da mãe. Dentro da mãe? Como quando um mergulhador se mete no mar? Não. O que se mete é o pênis do papá na vagina da "mamã". Os adultos gostam muito disso, porque é muito agradável” diz o livro.
A primeira evidência factual que se pode ver é que o livro está em português de Portugal. Faria sentido o MEC lançar como livro didático em português de Portugal? Tem nexo o livro estar em português ibérico?
Mas afinal, que livro é esse? O livro é “Os Bochechas querem saber como nascemos”, de Pepe Carreiro.Segue link sobre o livro .Você pode ver a coleção aqui =>
Bom, há políticos (se é que se pode chamar assim) que adoram esse tipo de boato polêmico, pois é de absurdos que vive sua imagem e é nos absurdos que a equipe de marketing trabalha a imagem dos mesmos, como é o exemplo do Bolsonaro. E por incrível que pareça, por mais absurdo que seja, esse tipo de filosofia tem seguidores, e o nível dos seguidores é da mesma honestidade intelectual e moral que tem os boatos e as polêmicas que giram em torno do “líder”(sic) que defendem.
os desmentidos e dilema resolvido. O MEC não é responsável por esse livro. Ele é de 2008 e está em português ibérico.
Honestidade tornou-se artigo de luxo em terras tupiniquins, e um sério perigo para quem a tem... Um que nao parece ter: o Pastor Liomar Oliveira, de Sao Joao de Meriti - RJ:
Hipócrita
" O porco "
" A merda já foi feita," retratação só em um tribunal por injúria e difamação "
Olha o crente mentiroso, falsário, espalhador de boatos
Apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha disse em delação premiada homologada pelo STF na Operação Lava Jato ter levado a quantia no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC no Rio de Janeiro chamado Miranda, que lhe disse que o montante teria como destino o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que foi derrotado na disputa presidencial do ano passado; segundo Rocha, Miranda "estava bastante ansioso" pelos R$ 300 mil, o que lhe causou estranheza; o diretor contou que "não aguentava mais a pessoa" lhe "cobrando tanto"; Rocha teria perguntado quem era e Miranda respondeu Aécio Neves, de acordo com o delator; por meio de sua assessoria, o tucano chamou de "absurda" a citação de Rocha; anteriormente, Aécio já havia sido citado pelo próprio Youssef como responsável por um mensalão em Furnas
Denúncia sobre propina foi manchete do portal do grupo Folha por volta de 6h, mas às 8h já tinha desaparecido misteriosamente; depois que leitores notaram o sumiço da matéria, ela reapareceu na home do site, por volta de 9h; no jornal impresso, reportagem que noticia o recebimento de R$ 300 mil da empreiteira UTC pelo senador tucano mereceu apenas nota de rodapé
O Gabinete Militar de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar o desaparecimento de dados das planilhas dos vôos do governo Aécio Neves, entre 2003 e 2010, informa um membro do Ministério Público de MG.
O caso acontece na mesma semana da denúncia do entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, o qual, em delação premiada, afirmou que levou R$ 300 mil a um diretor da UTC em 2013. Esse diretor lhe disse que o montante ia para Aécio Neves.
As viagens foram tema de uma série de reportagens no DCM. As quatro aeronaves de Minas — dois jatos, um Citation e um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air — foram utilizadas mais de 1400 vezes naquele período.
Em 198 ocasiões, Aécio não estava presente. Um decreto de 2005, assinado por ele, determina que o uso do equipamento destina-se “ao transporte do governador, vice-governador, secretários de Estado, ao presidente da Assembleia Legislativa e outras autoridades públicas ou agentes públicos, quando integrantes de comitivas dos titulares dos cargos”. Tudo “para desempenho de atividades próprias dos serviços públicos.”
Sem a presença de Aécio, os aviões e o héliceptero serviram para transportar, entre outros, Luciano Huck, FHC, José Wilker, Milton Gonçalves, Boni, Roberto Civita, Ricardo Teixeira, a irmã Andrea Neves, o primo Quedo e outros parentes e amigos.
José Serra e Geraldo Alckmin também passearam. Há na relação “Roberto Marinho”, que andou na companhia de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB. A advogada de Roberto Irineu Marinho, um dos donos da Globo, afirmou ao DCM que não se trata dele.
A lista foi obtida através da Lei de Acesso à Informação. Em seu primeiro formato, ela fornecia detalhes como ano, data, solicitante, passageiros, origem, destino e custo. Veja abaixo:
Acima, vê-se que Roberto Civita, dono da Abril morto em 2013, foi a Brumadinho com a mulher. Tudo às custas do contribuinte das Gerais. Ali fica localizado o museu de Inhotim.
Segundo a assessoria de Aécio, o empréstimo do Dauphin “atendeu o objetivo de divulgar o Museu de Arte Contemporânea apresentando-o a um dos maiores empresários de comunicação do país”. A “prova” é uma matéria laudatória na Veja. Então tá.
Na nova “formatação” das fichas, sumiram dados como a aeronave usada e quem estava a bordo. Ficaram apenas o “solicitante” (sempre o governador) e o destino.
Ao DCM, a assessoria de imprensa do governo de MG contou que também está apurando o que pode ter acontecido com os relatórios originais.
GOVERNO QUITA 'PEDALADAS' E DEIXA GOLPISMO SEM ARGUMENTO
" E AGORA ARNALDO?!" ririririririririririri.......
ririririririri....
Ministério da Fazenda, comandado por Nelson Barbosa, informou que pagou nesta quarta-feira, 30, R$ 72,375 bilhões em repasses atrasados junto ao Banco do Brasil, BNDES e FGTS, quitando assim o passivo levantado pelo Tribunal de Contas da União sobre as chamadas "pedaladas fiscais"; segundo o ministério, do total, R$ 55,572 bilhões se referem a passivos de 2014 e R$ 16,803 bilhões a obrigações de 2015; o atraso nos repasses para bancos públicos é o principal argumento do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff