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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Guaidó sugere a Trump que se autoproclame presidente reeleito dos Estados Unidos



O venezuelano Juan Guaidó telefonou na manhã desta quinta-feira (7) para Donald Trump sugerindo que o republicano —apesar do desfecho no Congresso— se autoproclame presidente reeleito dos Estados Unidos.

Na manhã desta quinta, o Congresso americano certificou a vitória do democrata Joe Biden como 46º presidente eleito. Ele irá assumir o cargo no próximo dia 20 de janeiro.

A sugestão de Guaidó para Trump se autoproclamar “presidente reeleito” ocorreu menos 24 horas depois da União Europeia comunicar que não reconhece mais o venezuelano como presidente paralelo do país caribenho.

A UE deixou de reconhecer Guaidó como “governo autoproclamado” e, a partir de agora, só o vê como um líder de oposição ao governo constitucional de Nicolás Maduro.

Trump parece que não deu ouvidos para o golpista venezuelano. Em breve comunicado, o ainda presidente dos EUA disse que ‘haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro’.

‘Embora isso represente o fim do maior primeiro mandato da história presidencial, é apenas o começo de nossa luta para tornar a América grande de novo’, garantiu o presidente americano, rejeitando a “solução Guaidó” de se autoproclamar reeleito.

“Mesmo que eu discorde totalmente do resultado da eleição, e os fatos me confirmem, haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro”, disse Donald Trump.

Guaidó e Trump merecem a lata do lixo da história.

Fonte: Blog do Esmael


teleSUR tv

"A violência no Congresso reflete o quão agressivo é o governo dos EUA"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerou que os violentos acontecimentos ocorridos em 6 de janeiro no Congresso dos Estados Unidos são a causa da política de ameaças e agressões promovida pelo presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele defendeu que o povo americano superasse a polarização e alcançasse o entendimento e o diálogo. teleSUR




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Policial do Capitólio é a quinta pessoa a morrer após invasão


Apoiadores de Trump invadiram o prédio do Capitólio, em Washington D.C.


CNN Brasil

Sobe para 5 o número de mortos na invasão ao Congresso dos EUA | EXPRESSO CNN

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Subiu para cinco o número de mortos em decorrência do ataque de apoiadores do presidente Donald Trump ao Capitólio dos Estados Unidos na quarta-feira (6). Autoridades confirmaram nesta quinta (7) a morte de um policial que trabalhava no momento da invasão.

O protesto pró-Trump, que contestava o resultado das eleições dos Estados Unidos e a vitória do democrata Joe Biden, descambou para a violência e invasão do Congresso norte-americano. 

O chefe da polícia do Capitólio, Steven Sund, renunciou ao cargo após ser criticado pela resposta desastrosa à invasão. A renúncia passa a valer a partir do dia 16 de janeiro.

A segurança do local tem dois mil funcionários, mas o efetivo era bem menor na quarta-feira.

Sund chegou a dizer que muitos integrantes da equipe de segurança estavam afastados porque foram infectados pelo novo coronavírus ou porque tiveram contato com alguém infectado.

No entanto, policiais disseram à imprensa norte-americana que não tiveram orientação para agir durante todo o ataque à sede do Congresso do país.


Assista e leia também:

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O que é QAnon e como surgiu o grupo ligado à invasão no Capitólio

Mulher morta no Capitólio era veterana das Forças Armadas e apoiadora de Trump

Fonte: CNN Brasil


CNN Brasil

Vídeo mostra momento em que mulher é baleada no Capitólio | BREAKING NEWS CNN

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Trump pediu ao secretário da Geórgia para 'encontrar' 11.780 votos, diz mídia dos EUA



O presidente Donald Trump pediu ao colega republicano Brad Raffensperger, secretário de Estado da Geórgia, para que "encontrasse" votos suficientes para reverter sua derrota no estado. A conversa aconteceu neste sábado (2), e a ligação foi gravada.

O resultado das eleições presidenciais dos Estado Unidos continua sendo alvo de polêmicas. Neste domingo (3), uma reportagem de um jornal em Washington revelou que o presidente Donald Trump teria ligado pessoalmente para pressionar as autoridades da Geórgia para que manipulassem a apuração no estado.

De acordo com as informações, há uma gravação da conversa em que o presidente dos EUA repreendeu Brad Raffensperger, pedindo ação e fazendo ameaças com consequências criminais se o secretário se recusasse a prosseguir com o que chamou de "falsas alegações". O presidente disse, em determinado momento da conversa, que Raffensperger estava assumindo "um grande risco".


  • "O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva. Não há nada de errado em dizer que, você sabe, que você recalculou [os resultados]", disse Trump ao secretário de Estado da Geórgia.

Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro-geral de seu escritório rejeitaram as afirmações de Trump, explicando que o presidente está contando com teorias da conspiração e que a vitória do presidente eleito Joe Biden com 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa.

Foto de 13 de novembro de 2019 com homem demonstrando sistema de votação da empresa Dominion Voting Systems, que o estado da Geórgia usará em Atlanta, EUA

Após falar na possibilidade de recálculo, o presidente norte-americano acrescentou: "Tudo o que quero fazer é isso. Apenas queremos encontrar 11.780 votos, porque ganhamos no estado." 

"Não há como eu perder a Geórgia", disse Trump, uma frase que repetiu várias vezes na ligação. "Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos".

O presidente dos EUA comentou a polêmica em suas redes sociais:


  • "Não há como eu perder a Geórgia", disse Trump, uma frase que repetiu várias vezes na ligação. "Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos".

O presidente dos EUA comentou a polêmica em suas redes sociais:


 

 Falei com o secretário de Estado Brad Raffensperger ontem [2] sobre o condado de Fulton e a fraude eleitoral na Geórgia. Ele não queria ou não conseguia responder a perguntas como o golpe das "cédulas embaixo da mesa", destruição das cédulas, "eleitores" de fora do estado, eleitores mortos e muito mais. Ele não faz ideia!

Vale lembrar que a Geórgia já realizou duas recontagens de votos, que terminaram com o mesmo resultado: vitória de Joe Biden. A derrota nesse estado, considerado reduto tradicional do partido Republicano, foi uma das grandes responsáveis por frustrar os planos de Trump de se reeleger como presidente dos Estados Unidos.


Donald Trump e parte de sua equipe na Casa Branca


Washington Post

Áudio: Trump repreende Ga. Secretário de estado, exorta-o a ‘encontrar’ votos

In a one-hour phone call on Saturday with Georgia election officials, President Trump insisted he won the state and threatened vague legal consequences if the officials did not act. These are excerpts from the call. Read more: https://wapo.st/3rSLzAa. Subscribe to The Washington Post on

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Plantão Brasil

O presidente dos EUA foi pego num grampo tentando mudar o resultado.

Assista ao VÍDEO



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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Lula na Fórum: A Lava Jato por toda a América Latina tem o dedo do Departamento de Justiça dos EUA




Em entrevista ao Fórum Onze e Meia desta sexta-feira (4), em edição especial do aniversário de 19 anos da Fórum, o ex-presidente Lula falou sobre a interferência dos Estados Unidos na América Latina.

“Eu aprendi que todos esses golpes na América Latina têm o dedo dos EUA. E a questão da Lava Jato espalhada por toda a América Latina tem o dedo do Departamento de Justiça americano. Isso já está provado em vários países”, disse Lula. “Eles dão golpe quando faz políticas públicas, quando não faz pode ficar”, completou o ex-presidente.

Lula afirmou que a sua gestão elevou papel do Brasil no cenário internacional. Para o ex-presidente, o governo dos EUA reagiu a esse fortalecimento e também ao crescimento das relações da China com a região, atuando contra o seu governo e os de países vizinhos.

“O Brasil teve a petulância de virar protagonista internacional no meu mandato. Se tem uma coisa que eu me orgulho, é que o Brasil passou a ser levado a sério pela China, pela Rússia, pelos EUA (…) mas eles [EUA] acham que o Brasil não tem esse direito, de ser protagonista. O Brasil, para eles, é colônia”, disse Lula, citando realizações de sua política externa e algumas reações contrária dos EUA.

“O que aconteceu no Equador, na Bolívia, o que quase acontece na Argentina, se a Cristina [Kirchner] não reagi e não se elege, o que aconteceu com o companheiro [Fernando] Lungo no Paraguai, foi o que aconteceu no Brasil (…) Eles falaram: ‘esse Brasil tá demais, esse Lula, tá demais, esse PT e essa Dilma tá demais, vamos tirar eles daí’ E como é que vai me prender? Inventaram a Lava Jato”, avaliou o ex-presidente

“Eu lamento que a gente não tenha se libertado de ser colônia. A última tentativa foi no meu governo”, finalizou.

Assista a entrevista completa:



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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Dilma denuncia crime de traição nacional cometido pela Lava Jato, após revelação de trabalho de Dallagnol para os Estados Unidos


Dilma Rousseff, Deltan Dallagnol, Lava Jato e FBI (Foto: Stuckert | Agência Brasil | Reuters


247 - A ex-presidente Dilma Rousseff denunciou os crimes cometidos pela Lava Jato após as revelações do último capítulo da Vaza Jato, que revelou a relação próxima dos procuradores do Ministério Público com agentes do FBI, inclusive em território nacional

"A Lava Jato atuou como um poder paralelo. Cometeu atos criminosos ao desobedecer às leis, burlar controles, esconder informações e quebrar a hierarquia", disse Dilma, deposta pelo golpe de 2016. Ela diz ainda que o gesto da força-tarefa foi "desprezível" e lembrou do "horror punitivista do juiz Sérgio Moro" contra o ex-presidente Lula.


Leia a íntegra da nota divulgada por Dilma:

Por intermédio da Lava Jato e sem qualquer suporte legal, 18 agentes do FBI atuaram no país em escutas e delações premiadas. Nem o governo federal autorizou nem a PGR foi informada. Alertada sobre a ilegalidade, a Lava Jato respondeu que preferia não cumprir as normas legais.
Juristas apontam que é crime entregar a outro país dados sigilosos sobre investigações internas. É crime atrair agentes estrangeiros para atuar em território nacional sem autorização federal.
A Lava Jato atuou como um poder paralelo. Cometeu atos criminosos ao desobedecer às leis, burlar controles, esconder informações e quebrar a hierarquia.

Ferir a soberania do país, permitindo que empresas brasileiras fossem expostas à sanha da concorrência norte-americana e que o FBI/EUA interferissem nos atos próprios da Justiça brasileira é, sem dúvida, a ação mais desprezível.


E não nos esqueçamos do horror punitivista do juiz Sérgio Moro, que se alimentou dessas irregularidades e crimes. Tais ilegalidades colocam sob suspeição todas as decisões tomadas.

Impõe-se a mais completa investigação de todos os atos, seja os que resultaram no Golpe de 2016, na destruição das empresas de engenharia, na extinção de milhões de empregos, no agravamento da crise econômica e na condenação de Lula sem provas.

Estas ações ilegais da Lava Jato abriram diretamente caminho para a eleição de um presidente neofascista.




" Começa o plano B dos grandes centros financeiros do mundo. Agora começa a Grande Batalha do Atlântico Sul.

Vou ser direto.

Teorias conspiratórias sempre receberam pechas pejorativas. Isto é uma forma de desacreditar quem ousa pensar fora da caixa. Mas certas teorias são amplamente confirmadas pela prática. Logo, a teoria que foi ao ar pelo jornalista Paulo Henrique Amorim afirmando que os russos alertaram o governo brasileiro sobre o golpe da CIA mediante a manipulação dos desdobramentos da operação Lava-Jato



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segunda-feira, 8 de abril de 2019

O BOZO AINDA "USA" 30.000 ROBÔS NO TWITTER PARA FAZER OS BOLSOMINIONS MAIS TROUXAS DO QUE JÁ SÃO




O exército virtual – e camuflado – de Bolsonaro


VEJA - Por trás das hashtags pró-governo que bombam no Twitter, há inúmeras contas automatizadas prontas para atacar adversários e burlar detectores


Aos olhos do visitante virtual, Mariângela é uma mulher de meia-idade, provavelmente avó de uma garotinha loira. Ambas sorriem para a foto estampada no Twitter de Mariângela, que se define como “conservadora de direita” e “patriota” em busca de “um Brasil melhor e sem comunismo”. No fecho do manifesto, “deus (em minúscula) acima de todos”. Não há fotos pessoais, nem localização, nem dados específicos sobre a tal senhora, mas causa espanto sua dedicação à rede social: entre os dias 24 e 25 de março, ela cravou nada menos do que 225 tuítes, a maioria de madrugada, em alguns momentos com menos de 10 segundos de intervalo entre as postagens. Uma verdadeira máquina de tuitar.

Em um prazo um pouco mais largo, entre os dias 21 e 29 de março, a fúria digitadora de dona Mariângela seguiu forte e ela foi responsável pela maior quantidade de posts contendo as hashtags de apoio ao presidente Jair Bolsonaro que chegaram aos assuntos mais comentados nas redes no período: #aimprensamente, a campeã, mencionada mais de 27,7 mil vezes no Twitter, seguida por #bolsonarotemrazao e #somostodosallan (em referência ao ativista Allan dos Santos, do site Terça Livre), respectivamente com 12,4 mil e 10,3 mil menções. Depois de passar incólume por vários “exames” virtuais, na última semana determinou-se que Mariângela é literalmente uma máquina: o nome virtual @mariang69423516 foi classificado como robô pelo Botometer, um detector de bots desenvolvido pela Universidade do Indiana.

Ao todo, cerca de 30.000 perfis foram responsáveis pela propagação destas e outras dezessete hashtags bolsonaristas naqueles nove dias de março, de acordo com um levantamento realizado pelo NetLab, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ), a pedido de VEJA. Destes, cerca de 4.900 foram claramente identificados como robôs pelo Botometer, mas na estimativa dos pesquisadores esta é só a ponta do iceberg. Por exemplo: dos vinte perfis “campeões” em postagens pró-Bolsonaro no período analisado, a ferramenta detectou seis falsos, mas outros nove apresentaram um comportamento típico de contas automatizadas: publicaram dezenas de tuítes sobre o mesmo assunto em poucas horas e em seguida ou silenciaram ou reduziram drasticamente o número de postagens. “As ferramentas disponíveis para detecção de bots levam em conta fatores como o nível de personalização da conta, linguagem, número de amigos e seguidores. Os robôs, entretanto, estão aprendendo a imitar o comportamento humano nas redes, tornando ainda mais difícil sua identificação”, explica o especialista Fernando Ferreira, diretor da Twist, empresa de ciência de dados. A estimativa dos analistas é que o número de perfis automatizados atuantes nestas campanhas seja pelo menos o dobro do que já foi identificado.

Os pesquisadores também analisaram os 60.000 retuítes feitos pelos usuários analisados e perceberam indícios de robotização nessa rede de compartilhamentos. “Ela é pouco densa, o que é incomum. Alguns ‘nós’ mais fortes geralmente representam influenciadores reais. Mas a maioria dos perfis de apoio não segue um ao outro. É como se essa gente toda gostasse das mesmas coisas, mas ninguém se conhecesse ou se conectasse de alguma forma, um comportamento que vai contra a própria arquitetura da internet, feita para conectar pessoas com interesses em comum”, explica a professora Marie Santini, diretora do NetLab/UFRJ. Redes dessa natureza, segundo a especialista, só se mantêm com alto grau de automatização.

Além disso, chama atenção o fato de os perfis mecanizados atuarem intensamente nas primeiras horas após o começo de alguma “polêmica”, de forma a garantir que o assunto chegue em poucos minutos ao topo do Twitter. O @Vnia60277636, segundo perfil com maior número de mensagens de apoio ao presidente no período analisado, tinha acabado de ser criado, no mesmo mês de março, e já havia publicado 11.400 tuítes até o final do levantamento. Na última semana, foram 5.000. Detalhe: “Vânia” está entre os perfis que escaparam da varredura do Botometer. Outra característica é o curto tempo de “vida” dos usuários – ao longo das três semanas de levantamento, 620 contas foram deletadas.



Militarismo virtual


Desde sua posse, em 1º de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro ganhou 4,2 milhões de seguidores em seus perfis oficiais no Facebook, Instagram e Twitter. Nesse período, produziu 791 tuítes, compartilhados mais de 3,8 milhões de vezes. De acordo com um levantamento feito pela consultoria Bites, entre as dez hashtags mais utilizadas sobre o presidente nesses quase 100 dias de governo, cinco são de natureza positiva. A recordista em menções é #bolsonarotemrazao, com 602 mil tweets, criada em função da polêmica do Carnaval.

Automatizada ou não, fato é que a rede de apoiadores de Bolsonaro on-line é consolidada, disciplinada e rápida na sua capacidade de reação, segundo a avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites. “As redes bolsonaristas obedecem a uma lógica militar: sua função é proteger apoiadores do presidente e atacar seus adversários, a partir do comando de polos emissores”, explica o especialista, que cita como exemplo o caso da exoneração do coronel Ricardo Wagner Roquetti, ex-secretário executivo do MEC. “O público pode não ter ideia de quem seja o sujeito. Mas se os principais influenciadores o identificam como inimigo, seu exército on-line interpreta como uma tarefa e ataca imediatamente”, acrescenta.


DENUNCIA GRAVE: GRUPOS DE BOSONARO CRIADOS POR ROBÔS NOS EUA



BANDIDO BOM É BANDIDO? 




Fraude de Bolsonaro contra Haddad dá cana!



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sábado, 23 de março de 2019

Pela 4ª semana seguida preço da gasolina sobe nos postos, diz ANP




G1 - Valor do litro do combustível subiu de R$ 4,294 para R$ 4,319.


O preço médio da gasolina nos postos do País aumentou pela quarta semana seguida, segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP).

Nesta semana, de acordo com o levantamento, o valor do litro do combustível subiu 0,6%, de R$ 4,294 para R$ 4,319.

A pesquisa da ANP também apurou uma leve alta no preço do litro do diesel. O aumento foi de 0,1%, de R$ 3,535 para R$ 3,540.


Já o valor do litro do etanol teve leve crescimento, de 0,2%, passando de R$ 2,962 para R$ 2,969.


Desde o início do ano, o preço da gasolina acumula queda de 0,6%. O valor por litro do diesel subiu 2,6%, e o do etanol aumentou 4,9%.

Preços na refinaria


Na quinta-feira (21), a Petrobras elevou em 1,4% preço médiodo diesel nas refinarias. Assim, a partir desta sexta-feira, o preço médio do litro do diesel passará de R$ 2,1120 para R$ 2,1432.

Já o preço da gasolina foi mantido inalterado em R$ 1,8326 o litro.

Na criação da Petrobrás, o petróleo era um sonho, agoraassistir a entrega do pré-sal é pesadelo!



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sábado, 16 de março de 2019

Qualquer semelhança da Lava Jato com uma organização criminosa não é mera coincidência!




Quais segredos Dallagnol ia entregar aos EUA em troca da Dalanlândia?

A Lava Jato perdeu, e esta é a melhor notícia dos últimos cinco anos




Carta do ex-presidente Lula aos comitês Lula Livre

Em carta enviada ao Encontro Nacional Lula Livre, o ex-presidente fala sobre sua prisão política, o lawfare da Justiça e agradece todo apoio dado pela militância


Meus amigos e minhas amigas,


Quero, em primeiro lugar, agradecer a solidariedade e o carinho que tenho recebido do povo brasileiro e de lideranças de outros países, neste quase um ano em que me encontro preso injustamente. Agradeço especialmente aos companheiros da vigília em Curitiba, que me confortam todos os dias, aos companheiros que constituem os comitês Lula Livre dentro e fora do Brasil, aos advogados, juristas, intelectuais e cidadãos democratas que se manifestam pela minha libertação.

A força que me faz resistir a essa provação vem de vocês e da convicção de que sou inocente. Mas resisto principalmente porque sei que ainda tenho uma missão importante a cumprir neste momento em que a democracia, a soberania nacional e os direitos do povo brasileiro são ameaçados por interesses econômicos e políticos poderosos, inclusive de potências estrangeiras.

Como sempre fiz em minha vida, e lá se vão mais de 45 anos de atividade sindical e política, encaro essa missão como um desafio coletivo. A luta que faço para ter um julgamento justo, em que minha inocência seja reconhecida diante das provas irrefutáveis da defesa, só faz sentido se for compreendida como parte da defesa da democracia, da retomada do estado de direito e do projeto de desenvolvimento com inclusão social que o país quer reconstruir.

A cada dia que passa fica mais claro para a população e para a opinião pública internacional que fui condenado e preso pelo único motivo de que, livre e candidato, seria eleito presidente pela grande maioria da população. Minha candidatura era a resposta do povo ao entreguismo, ao abandono dos programas sociais, ao desemprego, à volta da fome, a todo o mal implantado pelo golpe do impeachment. É uma luta que temos de levar juntos, em nome de todos.

Para me tirar das eleições, montaram uma farsa judicial com a cobertura dos grandes meios de comunicação, tendo a Rede Globo à frente. Envenenaram a população com horas e horas de noticiário mentiroso, em que a Lava Jato acusava e minha defesa era menosprezada, quando não era simplesmente censurada. A Constituição e as leis foram desrespeitadas, como se houvesse um código penal de exceção, só para o Lula, no qual meus direitos foram sistematicamente negados.

Como se não bastasse me prender, por crimes que jamais cometi, proibiram que eu participasse dos debates e das sabatinas no processo eleitoral; proibiram minha candidatura, contrariando a lei e a ONU; proibiram que eu desse entrevistas, proibiram até que eu comparecesse ao velório de meu irmão mais velho. Querem que eu desapareça, mas não é de mim que têm medo: é do povo que se identifica com nosso projeto e viu em minha candidatura a esperança de recuperar o caminho de uma vida melhor.

Dias atrás, ao me despedir do meu querido neto Arthur, senti todo o peso da injustiça que atingiu minha família. O pequeno Arthur foi discriminado na escola por ser meu neto e sofreu muito com isso. Então, prometi a ele que não vou descansar até que minha inocência seja reconhecida num julgamento justo.

Na emoção daquele momento, recordo-me de ter dito: “Vou te mostrar que os verdadeiros ladrões são os que me condenaram”. Pouco depois, o jornalista Luís Nassif revelou ao público o acordo ilegal e secreto entre os procuradores da Lava Jato, a 13a. Vara Federal de Curitiba, o governo dos Estados Unidos e a Petrobras, envolvendo uma quantia de 2,5 bilhões de reais.

Essa quantia foi tomada à maior empresa do povo brasileiro por uma corte de Nova Iorque, com base em delações levadas a eles pelos procuradores do Brasil.

E eles foram lá aos Estados Unidos, com a cobertura do então procurador-geral da República, para fragilizar ainda mais uma empresa que é alvo de cobiça internacional.

Em troca dessa fortuna, a Lava Jato se comprometeu a entregar ao estrangeiro os segredos e informações estratégicas da nossa Petrobras.

Não se trata de convicções, mas de provas concretas: documentos assinados, atos de ofício de autoridades públicas. Estes moralistas sem moral ocupam hoje altos cargos no governo que só foi eleito porque eles impediram minha candidatura. Mas quem está preso é o Lula, que nunca foi dono de apartamento nem de sítio, que nunca assinou contratos da Petrobras, que nunca teve contas secretas como essa fundação que foi descoberta agora.

Mais do que manifestar indignação com esses fatos, quero dizer a vocês que o tempo está revelando a verdade. Que não podemos perder a esperança de que a verdade vencerá, e ela está do nosso lado. Por isso, peço a cada um e a cada uma que fortaleçam cada vez mais a nossa luta pela democracia e pela justiça. E só vamos alcançar esses objetivos defendendo os direitos do povo e a soberania nacional, porque foi contra estes valores que fizeram o golpe e interferiram na eleição. Foi para entregar nossas riquezas e reverter as conquistas sociais. Que os comitês Lula Livre tenham isso bem claro e atuem cada vez mais na sociedade, nas redes, nas escolas e nas ruas.

Tenho fé em Deus e confiança em nossa organização para afirmar com muita certeza: nosso reencontro virá. E o Brasil poderá sonhar novamente com futuro melhor para todos.

Muito obrigado, e vamos à luta, companheiros e companheiras.

Um grande abraço do

Luiz Inácio Lula da Silva

Curitiba, 16 de março de 2019

O Conversa Afiada reproduz do site do PT carta que o Presidente Lula enviou aos Comitês










Qualquer semelhança da Lava Jato com uma organização criminosa não é mera coincidência!




REDES SOCIAIS: 





 #MoronaCadeia
#DallagnolNaCadeia
 #LavajateirosNaCadeia
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domingo, 10 de março de 2019

MPF FAZ 'BAGUNÇA' E NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA DESTINAR RECURSOS, DIZ ESTADÃO




247 - O jornal O Estado de S. Paulo criticou neste domingo, 10, o acordo da Petrobrás com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, pelo qual a estatal destina R$ 2,5 bilhões a uma fundação privada capitaneada pelo procurador Deltan Dallagnol.

Em editorial, o jornal paulistano lembra que a Constituição de 1988 não dá competência ao Ministério Público para definir o destino de recursos econômicos.

"A Constituição de 1988 foi generosa com o Ministério Público, assegurando-lhe importantes prerrogativas, precisamente para que ele pudesse cumprir a contento sua importante missão. No entanto, parece que alguns veem as prerrogativas constitucionais do MP como autorização para fazer o que bem entendem. A isso se dá o nome de bagunça", diz o jornal.




Leia, abaixo, o texto na íntegra:

Bagunça não é prerrogativa

Ao Ministério Público compete defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis, como determina a Constituição de 1988. Não é sua competência definir o destino de recursos econômicos, sejam eles públicos ou privados. Por isso, causam preocupação algumas ingerências do Ministério Público Federal (MPF) na determinação do uso de dinheiro recuperado em casos de corrupção e outros crimes. Tal modo de atuar não apenas invade a competência de outros Poderes, mas revela uma confusão sobre o papel que a instituição tem.

No final de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin rejeitou pedido da Procuradoria-Geral da República para que R$ 71,6 milhões referentes ao acordo de delação de João Santana, ex-marqueteiro do PT, fossem destinados ao Ministério da Educação.


Não cabe ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário definir como esse dinheiro será utilizado. Tal competência é da União. "A multa deve ser destinada à União, cabendo a ela, e não ao Poder Judiciário, inclusive por regras rigorosas de classificação orçamentária, definir, no âmbito de sua competência, como utilizará essa receita", disse o ministro Edson Fachin na decisão.

Outro caso recente em que o Ministério Público extrapolou suas funções ocorreu em Curitiba. A força-tarefa da Lava Jato celebrou um acordo com a Petrobrás para criar um fundo de investimento social voltado a projetos "que reforcem a luta da sociedade brasileira contra a corrupção". O fundo seria alimentado com recursos de penalidades impostas à Petrobrás e sua gestão ficaria a cargo de uma fundação de direito privado. No caso, são penalidades impostas num acordo celebrado com autoridades norte-americanas.

O Ministério Público não tem competência para definir onde e como essas receitas serão usadas. Tamanha é a confusão de funções que, no acordo, o MPF se compromete a "buscar meios para a constituição de uma fundação privada, inclusive a redação de sua documentação estatutária, (...) para conferir o máximo de efetividade às finalidades do acordo".


O acordo com a Petrobrás define ainda que "o Ministério Público Federal no Paraná e o Ministério Público do Paraná terão a prerrogativa, em assim desejando, de ocupar um assento cada no órgão de deliberação superior da fundação mantenedora, que serão preenchidos por indicação, respectivamente, do procurador-geral da República e do procurador-geral de Justiça". Ou seja, o Ministério Público Federal passaria a participar da gestão de uma fundação de direito privado, o que logicamente extrapola as funções constitucionais da instituição.

Não há dúvida de que a Petrobrás tem direito de criar um fundo para projetos sociais e educativos. Precisamente porque ela tem esse direito, a empresa pôde celebrar um acordo com autoridades norte-americanas, destinando uma parcela das indenizações a um fundo com fins educativos a ser criado no Brasil. Mas o Ministério Público não tem competência para participar da criação desse fundo e tampouco de sua gestão. É, portanto, muito estranho que a Justiça Federal de Curitiba tenha homologado o tal acordo entre MPF e Petrobrás.

Diante das críticas ao fundo, o MPF esclareceu que os recursos não serão destinados ao Ministério Público. "Será uma fundação a ser criada que fará essa gestão", disse o procurador da República Paulo Roberto Galvão. O problema não é o destino em si dos recursos – se vai para educação ou para projetos sociais, etc. A questão é que membros do Ministério Público parecem ter perdido a noção de seu papel institucional. A função para a qual são pagos é a defesa da ordem jurídica. E não há respeito à ordem jurídica quando membros do Ministério Público pretendem definir políticas públicas, orientar o destino de recursos financeiros ou participar de entidades privadas.

A Constituição de 1988 foi generosa com o Ministério Público, assegurando-lhe importantes prerrogativas, precisamente para que ele pudesse cumprir a contento sua importante missão. No entanto, parece que alguns veem as prerrogativas constitucionais do MP como autorização para fazer o que bem entendem. A isso se dá o nome de bagunça.

A entrega da Petrobrás aos EUA




Repercussão nas redes sociais: 







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sexta-feira, 8 de março de 2019

'Guerra energética' dos EUA será 'destruída,' afirma Nicolás Maduro




Sputnik Brasil: A guerra sobre energia elétrica declarada pelos Estados Unidos não será bem-sucedida, disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro de um blecaute que afetou a maior parte dos estados venezuelanos na quinta-feira (7).

Maduro também afirmou que a blecaute foi causado por uma "sabotagem" na principal usina hidrelétrica do país.

"A guerra sobre a energia elétrica declarada e dirigida pelos imperialistas dos Estados Unidos contra nosso povo será destruída. Nada e ninguém vai conquistar o povo de [Hugo] Chávez", escreveu Maduro no Twitter na quinta-feira (7).


 Mais cedo no mesmo dia, segundo a mídia local, um apagão atingiu 21 dos 23 estados da Venezuela.

Desde janeiro a Venezuela vive um aprofundamento de uma crise política interna, protagonizada pelo líder opositor de Maduro, Juan Guaidó.

Guaidó se autoproclamou presidente interino do país, em desafio ao novo mandato de Maduro, conquistado nas urnas em 2018.


Como líder da Assembleia Nacional, Guaidó considera Maduro um usurpador do poder na Venezuela, e tem buscado apoio em viagens internacionais. No entanto, o autoproclamado presidente interino o faz em desafio às proibições impostas a si pelo Judiciário venezuelano.
Estados Unidos, Colômbia e Argentina, estão entre os países que reconhecem Guaidó como líder da Venezuela e pedem a instauração de novas eleições presidenciais imediatamente no país.

Já Rússia, China, Bolívia e Cuba, mantiveram apoio ao presidente Nicolás Maduro.

Maduro já deu mais de uma declaração afirmando que as ações de Guaidó são uma tentativa de golpe orquestrada pelos Estados Unidos.

Blecaute em massa ocorreu em 21 de 23 estados venezuelanos.A Corporação Nacional de Energia Elétrica do país afirmou que a Hidrelétrica deGuri "enfrentou sabotagem".





Sem Censura 🎭🎨

quinta-feira, 7 de março de 2019

Maria Lúcia Fattorelli diz que, "bancos são responsáveis pela crise"




Brasil de Fato: Fundadora da Auditoria Cidadã da Dívida critica o discurso que legitima proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro

O cenário de crise econômica que se alastra pelo país nos últimos anos toma fôlego com a política monetária do Banco Central, ponta de lança do processo que vem provocando a quebra da economia e os altos índices dedesemprego em cadeia nacional. A leitura é da auditora fiscal Maria Lucia Fattorelli, fundadora e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, movimento que atua em prol da transparência nas finanças públicas.



Em entrevista ao Brasil de Fato, a auditora destaca a preocupação com a supremacia dos bancos ao longo de diferentes governos, critica o discurso oficial de defesa da reforma da Previdência e sustenta: “Querem deixar o nosso povo acreditando nas sombras. A gente tem que sair da caverna e enxergar nossas potencialidades”. 


Confira a seguir os principais trechos da entrevista.


Brasil de Fato: dando um panorama da crise econômica atual, quais fatores teriam sido primordiais pra colocar o país nesse caminho?

Maria Lucia Fattorelli: Na nossa opinião, foi a política monetária do Banco Central (BC). A partir de 2013, ele começou a subir as taxas de juros em todas as reuniões até chegar em 14,25%, que é um absurdo, uma taxa extremamente alta e, quando chegou nesse valor, ficou nesse patamar por mais de um ano. Em março de 2013, estava 7,25%; em abril, foi pra 7,50%; em maio, pra 8%; em julho, pra 8,50%; em agosto, pra 9%; em novembro pra 10%; em abril de 2014, 11%; em janeiro de 2015, já estava em 12,25%; abril, 13,25%; e julho, 14,25% [novamente]. Veja bem, ficou em 14,25% até outubro de 2016.



Demorou muito pra cair também, então, ao mesmo tempo em que o BC começou a acelerar a taxa básica, ele aumentou as compromissadas [modalidade de operação de investimento em que o BC vende ou compra títulos públicos com a responsabilidade de recomprá-los ou revendê-los em uma data futura], o que é, na prática, a remuneração da sobra de caixa dos bancos, em que ele enxuga moeda e entrega título da dívida.

As compromissadas atingiram R$ 1 trilhão no início de 2016, então, uma coisa combinada com a outra significou uma escassez de moeda brutal no mercado. E qual a consequência disso? Os bancos, com toda a sobra que têm pra emprestar, em vez de emprestarem pras indústrias, para o comércio, pras pessoas, para a atividade econômica do país, preferiram colocar no BC, porque a taxa de juros estava alta demais e no BC eles não perdem um dia. Então, eles preferiram pôr essa montanha de dinheiro no BC do que remunerar diariamente, e a indústria, o comércio, todas as empresas, que precisam de crédito, começaram a quebrar porque o crédito ficou alto demais.

Os juros de mercado foram pra mais de 220%, 300% ao ano, e aí a quebradeira de indústria, de estabelecimentos comerciais jogou o povo no desemprego. Em 2015, tivemos um desemprego recorde. E aí o governo, pra não enfrentar a benesse do mercado financeiro, a política monetária do BC, ainda veio com as desonerações [incentivos fiscais para produtos ou operações], aindano tempo da Dilma. Isso aí agravou mais porque diminui mais ainda a arrecadação e não resolveu o problema das empresas porque elas precisavam de crédito pra financiar sua atividade. A desoneração beneficiou só algumas que já estavam no ponto de vender e distribuir seus produtos.

Então, o que provocou a crise aqui no Brasil foi essa política monetária, e ninguém olha pra ela. Ela não é ensinada nas escolas. Enquanto estavam todos os jornais todo dia dando notícias de Lava Jato, de impeachment da Dilma, o BC estava fazendo essa política, que transferiu um valor brutal de recursos pro setor financeiro.

Além desses fatores que você mencionou, tem alguma outra coisa que ajuda a mover a engrenagem da crise econômica?

Isso daí é o principal. A partir daí, vai desorganizando. Um outro fator é o modelo tributário no Brasil, que penaliza muito a classetrabalhadora, as classes média e baixa, e são as pessoas que tudo que ganham volta pra economia. O salário aqui no Brasil é tão baixo que classes média e baixa têm muito pouca capacidade de fazer poupança. E como que é o nosso modelo tributário? Ele não tributa as grandes rendas, as grandes faixas de renda, e aí isso desorganiza mais ainda a economia, abre mão de uma arrecadação enorme, de arrecadação dos tributos que poderiam incidir sobre o lucro distribuído, sobre as heranças, as fortunas, e isso também desorganiza muito a economia.

Por que o Brasil, que é conhecido mundialmente como um país de grandes riquezas, amarga esta crise econômica atual? Que tipo de ideologia econômica nos trouxe a esse processo? 

Olha, está acima das ideologias conhecidas, acima de qualquer coisa. É uma ganância do mercado financeiro. Isso está acima dos governos, de partidos. Nós temos que ver em que fase da história estamos vivendo, que é a do capitalismo financeirizado. O grande capital está entrando aqui no Brasil de uma forma que há anos domina os diferentes governos que vivemos. Você vê que, no governo do PT, quem dirigia o BC? O Meirelles [Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e atual secretário da Fazenda do Estado de São Paulo], banqueiro.

Então, não mudou nada. Isso está acima de ideologia e é um domínio, um poder mundial. E, infelizmente, aqui no Brasil as forças políticas não prestam a devida atenção nisso. Você vê, por exemplo, a pouca atenção que tem a demanda por uma auditoria cidadã da dívida, que é a ferramenta que poderia mostrar, por exemplo, esse escândalo das compromissadas, porque isso daí tem a dívida por trás.

Essa pouca visão, esse turvamento da visão em relação às finanças está fazendo esse domínio financeiro chegar num ponto em que agora [eles afirmam que] a dívida justifica a contrarreforma da Previdência, justifica a entrega da Casa da Moeda, da Eletrobras, da Petrobras, e querem entregar até Banco do Brasil e Caixa Econômica, criando outro mecanismo, o da securitização de créditos, em que os bancos já vão se apoderar diretamente da arrecadação tributária, que nem vai alcançar o orçamento público. Então, ou a população acorda ou não vai ter jeito. Estamos perdendo o país.

A economia nacional iniciou este ano de 2019 sem fôlego e alguns atores sustentam que uma alavancagem só seria possível com a reforma da Previdência. O que tem de armadilha nesse discurso? 

A reforma da Previdência vai fazer o contrário. Quando o governo fala em fazer uma economia de R$ 1 trilhão – que os analistas já falaram que não é isso, e sim R$ 700 bilhões –, que economia é essa? É dinheiro que vai deixar de chegar às mãos da classe trabalhadora através de aposentadorias e benefícios assistenciais. O que acontece quando a população tem menos recursos em suas mãos? Ela não tem recursos pra consumir nem pra comprar alimento direito e aumenta até o [nível de] adoecimento. Então, é um tiro no pé, e mais de 70% dos municípios brasileiros têm a sua economia movimentada pelos recursos da Seguridade Social…

Você mencionou aqui o fato de a população não ter conhecimento sobre o que realmente acontece com a economia do país. Uma educação mais voltada para esse tipo de esclarecimento poderia ser o caminho pra tirar o Brasil desta situação?

Sim, e esse tem sido, inclusive, o esforço da Auditoria Cidadã da Dívida ao longo dos anos, popularizando o conhecimento sobre a realidade financeira porque, veja bem, essa propaganda de que o Brasil está quebrado, de que o país não tem saída, junto com esse menosprezo pelo povo brasileiro, com essas piadinhas de mau gosto de chamar o nosso povo de ‘povinho’, colocando no chão a autoestima [nacional], essa coisa de não valorizarmos a nossas lideranças que existem no Brasil, de que só sai notícia de corrupção, tudo isso tem uma estratégia por trás de reduzir a autoestima das pessoas, e quem está com autoestima baixa está humilhado, desencorajado e aceita entregar tudo.

A gente tem que fazer o contrário. As pessoas nem sabem o quanto o Brasil é rico, nem sabem das nossas potencialidades, da nossa história, de quanta luta já teve, de quantas pessoas foram desprezadas e moralizadas ao longo da história porque traziam essas informações [de esclarecimento]. Querem deixar o nosso povo dentro da caverna, acreditando nas sombras. A gente tem que sair da caverna e enxergar o nosso país, enxergar as nossas potencialidades. Eu espero que esse ataque agora, esse roubo da Previdência social que representa essa PEC 6/2019 [Proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro] sirva pra sacudir as pessoas.

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