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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Israel identifica casos de infecção pela variante indiana em vacinados


41 pessoas infectadas com a cepa


4 delas já tinham sido vacinadas


Variante presente em 17 países


Variante indiana do coronavírus preocupa por conter duas mutações que podem ajudar o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico

O Ministério da Saúde de Israel informou que foram identificados 41 casos da variante indiana do coronavírus. Destes, 24 foram importados e 17 são resultados de transmissão comunitária.

Segundo o governo israelense, 4 pessoas infectadas com a cepa oriunda da Índia estavam vacinadas contra a covid-19, aumentando a preocupação com a resistência da variante aos imunizantes.

Em comunicado divulgado na última 5ª feira (29.abr), o Ministério da Saúde afirmou que “ainda não há informações claras sobre a variante indiana e suas implicações na eficácia da vacinação”.

O diretor-geral da instituição, Hezi Levy, disse em entrevista à rádio israelense Kan que as autoridades de saúde do país acreditam que a vacina da Pfizer/BioNTech, aplicada em Israel, possui eficácia reduzida contra a nova cepa.

O ministério pede que “toda a população, incluindo vacinados e que tenham se recuperado [da covid-19], evitem viagens desnecessárias ao exterior”.

O país também identificou 8 casos da cepa sul-africana, 7 da variante de Nova York, 2 da variante da Califórnia, 1 da variante de São Petersburgo e 1 caso de uma variante britânica diferente da que se espalhou pelo mundo.

Na última semana, o país proibiu a entrada de turistas provenientes da Índia. Ainda determinou que cidadãos nacionais que retornem do país devem ficar em isolamento.

Além da Índia, quem chega de outros 6 destinos também deve ficar em quarentena: Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México, Turquia e Brasil.
 

VARIANTE INDIANA


A Índia confirmou a nova variante do coronavírus em março e afirmou que a cepa carrega duas mutações. O diretor do Centro de Biologia Celular e Molecular do país, Dr. Rakesh Mishra, disse na ocasião que essas mutações genéticas podem ser uma preocupação, pois ajudam o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a nova cepa já foi detectada em pelo menos 17 países.

Atualmente, a Índia luta contra um aumento de infecções pelo coronavírus, com suspeita que a causa mais provável é a presença de variantes mais infecciosas, incluindo a recém-detectada.

Fonte: Poder360

quarta-feira, 10 de março de 2021

Pandemia avança sem controle e Brasil tem recorde de mortes por covid-19 em 24 horas


Foram registradas 1.972 mortes nesta terça (9); 268.370 pessoas morreram no país desde o início da crise sanitária


As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu ápice - Mário Oliveira/Semcom

O surto de covid-19 segue descontrolado e em franca tendência de crescimento no Brasil. Nesta terça-feira (9), o país voltou a bater seu próprio recorde de mortos em um período de 24 horas, com 1.972 vítimas notificadas ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com os novos números, o país chega 268.370 vidas ceifadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020.

O balanço desta terça-feira nos estados também identificou um total de 70.764 novos casos de infecção. Isso, sem contar a subnotificação, admitida por todas as autoridades sanitária envolvidas. Com isso, 11.122.429 brasileiros já foram contaminadas com a covid-19.

:: Pandemia: três momentos críticos para a gestão da saúde pública no Brasil em um ano ::

As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu ápice, superando o piro momento da pandemia, entre julho e agosto do ano passado.


Colapso

Os sistemas de saúde das cidades brasileiras seguem em colapso – ou já muito próximos dele – há mais de uma semana. A demanda não atendida por leitos hospitalares já faz com que brasileiros morram sem terem recebido nenhum atendimento médico.

No Paraná, por exemplo, no fim de semana, 989 pessoas aguardavam na fila por uma vaga para tratar de covid-19, sendo 519 com necessidade imediata de UTI. O cenário dramático se repete em boa parte do restante do país. No Mato Grosso,quase 100 pessoas aguardam por um leito.

O Brasil é, desde janeiro, o epicentro da pandemia de covid-19. Segundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, o país vive um cenário oposto ao mundo.

Os demais países da comunidade internacional assistem a uma grande redução de casos e mortos desde o início do ano. Resultados expressivos foram observados na Europa, com a adoção de “lockdown” intensivo e também com o avanço das respectivas campanhas de vacinação.

:: Covid: entenda como Inglaterra derrubou taxa de contágio após terceiro lockdown ::

Ao defender que as pessoas saiam de casa o mínimo possível, o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino afirma que o esforço é necessário "para  impedir o colapso do sistema de saúde e dar chance de quem está nessa fila crescente por UTI ter um tratamento digno". 


Isolamento

Diante do agravamento da crise, Atila insiste na necessidade de isolamento. “O combate é o mesmo. Distanciamento, máscaras, vacina, auxílio emergencial. Mas tudo precisa ser reforçado, já que um vírus mais transmissível aproveita melhor as brechas. Irreversíveis são as vidas perdidas, mas o controle da pandemia é dinâmico e responde ao nosso esforço".

“Um ano depois ainda insistimos em não aceitar o que funciona e insistimos em não descartar tratamento precoce. Não é uma escolha entre parar e não parar. É parar antes, de modo planejado, pra reabrir antes”, completa Iamarino.

Mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que a falta de isolamento social no Brasil diante de grave crise possa ser prejudicial para as vacinas, já que o vírus circulando livre e com intensidade pode estimular mutações e novas cepas.

Entretanto, as recomendações da ciência seguem desprezadas pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro é uma exceção diante do mundo ao atacar, deliberadamente, medidas comprovadamente eficazes como isolamento, máscaras e vacinas.

Bolsonaro segue de forma irracional a indicar remédios comprovadamente ineficazes para tratar a doença, como a cloroquina e a ivermectina. A ciência é precisa neste caso: não existe tratamento precoce e Bolsonaro mente.


Vacinas

A boa notícia da semana ficou por conta dos laboratórios responsáveis pelas vacinas da AstraZeneca e da CoronaVac, desenvolvidas em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, respectivamente.

De acordo com estudos preliminares, os dois imunizantes que estão sendo aplicados nos brasileiros são eficazes contra as cepas inglesa e de Manaus, que são mais contagiosas e agressivas e circulam no país.

Até o momento foram vacinados 10,8 milhões de brasileiros, ou 3,83% da população. Apenas 1,26% da população nacional recebeu as duas doses. O último balanço dos estados foi divulgado no fim de semana.

Existe a expectativa para abril de a Fiocruz e o Instituto Butantan ampliarem a produção. Também são esperadas 14 milhões de doses da Pfizer até julho. A após três recusas de negociação do governo Bolsonaro com a empresa.

Fonte: Brasil de Fato


CNN Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (9) um total de 1.972 novas mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas. É o novo recorde de óbitos confirmados em um único dia no Brasil ao longo da pandemia.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cientistas advertem para risco de nova pandemia com vírus 75 vezes mais mortal do que COVID-19


Cientistas advertem que o vírus Nipah, que provoca inflamação no cérebro e é 75 vezes mais mortal do que a COVID-19, poderia se transformar na próxima pandemia.



 

Os portadores do Nipah, tal como os do SARS-CoV-2, são os morcegos. Este vírus é uma das principais preocupação para os cientistas.

Inchaço cerebral grave, convulsões e vômitos são apenas alguns dos sintomas deste perigoso vírus, que foi descoberto pela primeira vez em 1999 na Malásia.

Surtos ocorridos no sul e sudeste da Ásia mostram que Nipah é extremamente mortal, com um taxa de letalidade entre 40% e 75%. Em comparação, de acordo com os dados do Imperial College de Londres, a taxa de letalidade da COVID-19 é de cerca 1%, escreve o The Sun.

O vírus é considerado um dos patógenos de maior prioridade da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento de uma vacina.

O Nipah suscita tanta preocupação porque apresenta um longo período de incubação de até 45 dias, o que significa que uma pessoa pode espalhar o vírus por mais de um mês antes de adoecer, além da sua capacidade de passar de espécie para espécie.

A doutora Rebecca Dutch, responsável pelo Departamento de Bioquímica Molecular e Celular da Universidade de Kentucky e especialista mundial no estudo de vírus, disse que, embora não haja atualmente surtos de Nipah no mundo, estes ocorrem periodicamente e é "extremamente provável" que vejamos mais.

Raposa-voadora é solta no Parque Central de Sydney, na Austrália

"O Nipah é um dos vírus que poderia perfeitamente ser a causa de uma nova pandemia. Vários fatos sobre o Nipah são muito preocupantes", afirmou.


  • "Muitos outros vírus nessa família (como o sarampo) se transmitem facilmente entre as pessoas, por isso há preocupações de que uma variante do Nipah com alta capacidade de transmissão possa surgir", advertiu a cientista.

Ela ressaltou ainda que a sua alta taxa de mortalidade é muito superior à da COVID-19.

Além de morcegos, os porcos também podem contrair o vírus por ingerirem mangas infectadas e sabemos que são capazes de transferir a doença para os seres humanos.

Segundo estudo publicado na revista Nature Communications, o Sudeste da Ásia, a parte sul e central da África, a área em torno da Amazônia e o Leste da Austrália são as áreas de maior risco para o surgimento de novas doenças.

Fonte: Sputnik Brasil


Olhar Digital

Cientistas alertam para risco de nova epidemia global - 22 de fev. de 2020

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Macron pede cooperação com a China e a Rússia para vencer a "guerra mundial" contra a pandemia


O líder francês chamou o esforço global de "uma corrida contra o tempo".


Foto: Ian Langsdon / Reuters

O presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a "guerra mundial" contra a pandemia só será vencida com o aumento da cooperação internacional .

“Agora estamos imersos em uma luta contra as variantes [do coronavírus], que é uma verdadeira corrida contra o tempo. Sem uma ação coletiva internacional rápida, eficaz e unida, corremos o risco de o vírus nos escapar", disse Macron ao  Le Journal du Dimanche .

“ Devemos trabalhar com os chineses e os russos para que as vacinas desenvolvidas por seus cientistas se enquadrem neste grande esforço multilateral contra a pandemia, assim que tenham as devidas certificações da OMS”, acrescentou.

Com as suas declarações, o presidente do país europeu referiu-se ao programa da OMS 'Acelerador de acesso a ferramentas contra covid-19' (ACT, por sua sigla em inglês), lançado em abril passado para garantir o acesso às ferramentas necessárias para combater os doença de uma forma global e equitativa.

Uma das partes principais do programa é COVAX, um mecanismo para compartilhar vacinas verificadas pela OMS com as nações mais pobres. Os participantes do programa ACT, incluindo Macron, realizaram uma reunião online na sexta-feira para discutir o progresso.


RT en Español

Os desafios da diplomacia de Joe Biden na UE

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Fonte: RT en Español


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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Lula pegou Covid e fez tratamento em Cuba


Lula e Fernando Morais | Foto: Ricardo Stuckert

 
"Por estar fora do Brasil, o ex-presidente Lula decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos demais infectados", diz trecho de nota publicada pelo ex-presidente

Em Cuba desde dezembro para a gravação de um documentário de Oliver Stone, o ex-presidente Lula chegou a ser diagnosticado com Covid-19 no país e teve que ser tratado na ilha caribenha. Ele voltou ao país nesta quinta-feira (21) após visitar o presidente Miguel Díaz-Canel e o ex-presidente Raúl Castro.

Segundo informações da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a infecção foi descoberta em razão do rígido protocolo de segurança sanitária adotado para viajantes que chegam a Cuba. Testes realizados antes e depois da chegada ao país não indicavam infecção. No entanto, um terceiro exame feito cinco dias depois mostrou que todos os 9 integrantes, exceto a jornalista Nicole Briones, estavam com Covid.

Testes apontaram que o vírus que os infectou veio importado do Brasil.

Lula não teve sintomas iniciais, mas enfrentou lesões pulmonares compatíveis com Covid-19 e teve que ser tratado com o medicamento cubano Jusvinza. O jornalista Fernando Morais também enfrentou dificuldades e teve que ir ao hospital.

O restante do grupo usou apenas o interferon cubano, na versão injetável ou nasal, o Nasalferón.

Em nota, o presidente confirmou o tratamento. “Todos os nove membros da comitiva, exceto a jornalista Nicole Briones, tiveram diagnóstico positivo ao longo do monitoramento com RT-PCR. Todos permaneceram em isolamento sob vigilância sanitária, de acordo com diagnóstico, respeitando os protocolos do sistema de saúde cubano”, disse.

A mensagem diz ainda que o ex-presidente” decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos demais infectados”. O médico infectologista, ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) acompanhou à distância o tratamento e a recuperação de Lula.

“Eu e toda minha equipe somos agradecidos à dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano que estiveram conosco no cuidado diário. Agradeço ao governo de Cuba e a todos que estiveram conosco, de coração. Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a ciência de seus profissionais”, declarou o ex-presidente.

“Sentimos na pele a importância de um sistema público de saúde que adota um protocolo unificado, inspirado na ciência e nas diretrizes da OMS. E quero estender as minhas saudações a todos os profissionais de saúde que se esforçam para fazer o mesmo aqui no Brasil, apesar da irresponsabilidade do presidente da República e do ministro da Saúde”, disse ainda.

Lula ainda afirmou que está esperando sua vez na fila da vacina. “Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder. E enquanto todos não se vacinam, vou continuar com máscara, evitando aglomerações e passando muito álcool gel”, completou.

Fonte: Revista Fórum


Plantão Brasil

LULA COM COVID-19!!

O ex-presidente Lula contraiu a doença provavelmente ainda no Brasil mas testou positivo em Cuba.

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sábado, 2 de janeiro de 2021

Médico que descobriu o Ebola avisa que o mundo pode ser atingido pela nova mortal 'Doença X', que se espalha tão rapidamente quanto a Covid e tão mortal quanto o vírus africano


O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, retratado, disse que a humanidade enfrenta um número desconhecido de novos vírus


  • O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum ajudou a descobrir o vírus Ebola em 1976

  • Ele disse que novos vírus potencialmente fatais emergem das florestas tropicais da África

  • 'Doença X', que significa inesperado, é hipotética, mas pode ser mortal

O médico que descobriu o ebola avisa que novos vírus mortais estão prestes a atingir a humanidade enquanto os médicos temem a nova doença X.

O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, que ajudou a descobrir o vírus Ebola em 1976, disse que a humanidade enfrenta um número desconhecido de novos vírus.

Ele disse que há vírus novos e potencialmente fatais emergindo das florestas tropicais da África, relata a CNN.

Ele acrescentou: 'Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça para a humanidade. '

O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas.

Em Ingende, República Democrática do Congo, um paciente que deseja permanecer anônimo apresentava os primeiros sintomas de febre hemorrágica.

A paciente fez o teste de Ebola, mas os médicos temem que ela seja a paciente zero da 'Doença X', que significa inesperado, quando o resultado deu negativo.

Este novo patógeno poderia se espalhar tão rápido quanto o Covid-19, mas tem uma taxa de mortalidade de 50 a 90 por cento do ebola.

O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas (foto: pesquisadores coletam amostras de um morcego no Gabão)

A 'doença X' é hipotética, mas os cientistas temem que possa levar à destruição em todo o mundo se e quando ocorrer, de acordo com a OMS.

O professor Muyembe colheu as primeiras amostras de sangue das vítimas de uma doença misteriosa, mais tarde chamada de Ebola, quando ainda era um jovem pesquisador.

A doença causou hemorragias e matou cerca de 88% dos pacientes e 80% da equipe que trabalhava no Hospital Missionário Yambuku quando foi descoberta.

Os frascos de sangue foram enviados para a Bélgica e os Estados Unidos, onde os cientistas encontraram um vírus em forma de verme.

O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas - aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir.

Febre amarela, várias formas de gripe, raiva e doença de Lyme estão entre as que passam de animais para humanos, muitas vezes através de roedores ou insetos e já causaram epidemias e pandemias antes.

Especialistas dizem que o número crescente de vírus emergentes é em grande parte resultado da destruição dos habitats dos animais e do comércio de animais selvagens.

À medida que seus habitats naturais desaparecem, animais como ratos, morcegos e insetos sobrevivem onde animais maiores são exterminados.

SARS, MERS e o vírus Covid-19 são todos coronavírus que se espalharam para os humanos, e acredita-se que o Covid-19 se originou na China, possivelmente em morcegos.

O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas - aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir (imagem de estoque)

De acordo com a pesquisa de Mark Woolhouse, professor de epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo, novas espécies de vírus estão sendo descobertas a uma taxa de três a quatro por ano.

A maioria deles se origina de animais, cujos cientistas acreditam que doenças zoonóticas como o Ebola e a Covid-19 dão o salto quando os animais selvagens são abatidos.

Os animais vivos nos chamados mercados 'úmidos' representam uma ameaça maior e a 'Doença X' pode estar vivendo dentro de qualquer um dos animais lá.

Os cientistas já ligaram esses tipos de mercados úmidos a doenças zoonóticas, já que a gripe aviária e a SARS surgiram deles.

Consulte Mais informação:

Na floresta tropical do Congo, o médico que descobriu oEbola alerta para vírus mortais que ainda estão por vir - CNN

Fonte: Daily Mail Online


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Vacinas evitam 4 mortes por minuto e poupam R$ 250 milhões por dia



A vacinação em massa evita atualmente ao menos 4 mortes por minuto no mundo e gera uma economia equivalente a R$ 250 milhões por dia, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de um grupo de 21 pesquisadores, respectivamente.


Os cálculos envolvem doenças como difteria, sarampo, coqueluche, poliomielite, rotavírus, pneumonia, diarreia, rubéola e tétano. A maioria delas foi controlada ou eliminada no Brasil após campanhas de vacinação, mas pode voltar rapidamente se o patamar de pessoas vacinadas cair, como ocorreu com o sarampo.

Sem infecções no Brasil desde 1989, a poliomielite ainda ronda pelo mundo. O continente africano, por exemplo, só foi declarado livre da doença em agosto de 2020. Sem erradicação, a doença pode voltar a infectar até 200 mil crianças por ano, afirma a Opas, braço da OMS para América Latina e Caribe.

Vacinas evitam de 2 (o que daria uma média de 4 por minuto) a 3 milhões de mortes anualmente, e poderiam salvar mais 1,5 milhão de vidas se sua aplicação fosse ampliada, afirma a OMS. Mas para a Universidade de Oxford, no Reino Unido, essa estimativa pode ser considerada cautelosa. A ver pelo exemplo da varíola, que matou 300 milhões de pessoas no século 20, até ser erradicada do mundo em 1977.

"É impossível saber exatamente quantas pessoas morreriam hoje de varíola caso os cientistas não tivessem desenvolvido uma vacina. Estimativas razoáveis apontam cerca de 5 milhões de vidas por ano, o que significa que, de 1980 a 2018, foram salvas entre 150 milhões e 200 milhões de vidas." Ou seja, quase 5 milhões de mortes evitadas por ano.

Fonte: BBC News Brasil


BBC News Brasil

Coronavírus: O que se sabe sobre a variante do que levou o Reino Unido ao lockdown

A rápida disseminação de uma nova variante do coronavírus levou a uma onda de restrições para tentar combater a pandemia no Reino Unido. Dezenas de nações cancelaram voos oriundos do país, e o governo britânico adotou um lockdown em Londres para evitar sua disseminação.

Segundo autoridades britânicas de Saúde, a nova variante pode ser até 70% mais transmissível. Mas só estudos mais aprofundados podem confirmar isso.

Neste vídeo, o repórter Matheus Magenta explica o que se sabe e o que não se sabe sobre essa variante e o impacto disso tudo nas vacinas.

Até agora, não há qualquer indício de que essas mutações serão capazes de driblar os imunizantes desenvolvidos.

Assista ao VÍDEO


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Mais de 20 países restringem voos para Reino Unido devido à nova cepa mais contagiosa da COVID-19



Cerca de 20 países, incluindo ao menos 14 da União Europeia, decidiram suspender ou restringir os voos provenientes do Reino Unido, depois que uma nova cepa mais contagiosa foi identificada no país.

A mutação, detectada no começo deste mês, está se espalhando rapidamente, principalmente em Londres, segundo o Ministério da Saúde britânico.

As autoridades holandesas foram as primeiras a restringir os voos do Reino Unido. Posteriormente, Itália, Alemanha, Bulgária, Irlanda, Lituânia, Letônia, Finlândia, Noruega e Croácia também suspenderam os voos.

Portugal só autoriza a entrada no país, em voos provenientes do Reino Unido, de cidadãos portugueses ou com autorização de residência. Estes devem, além disso, apresentar teste que comprove resultado negativo para o SARS-CoV-2.

Além dos países da UE, outras nações anunciaram restrições de voos: Turquia, Suíça, Canadá, Israel e Argentina.

A Arábia Saudita fechou completamente suas fronteiras por uma semana, cancelando todos os voos internacionais.

No dia 19 de dezembro, as autoridades sanitárias do Reino Unido confirmaram a presença no país de uma nova cepa do SARS-CoV-2, que é 70% mais contagiosa.

Célula-tronco se reproduzindo

Além do Reino Unido, a nova cepa da COVID-19 já foi detectada em Itália, Dinamarca, Austrália e Países Baixos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No dia 20 de dezembro, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, firmou uma ordem de suspensão dos voos provenientes do Reino Unido por tempo indeterminado.

O Departamento Científico do Hospital Militar de Celio, em Roma, encontrou a nova cepa do coronavírus em um cidadão italiano. 

  • "O paciente e sua parceira retornaram há aproximadamente dois dias do Reino Unido em um voo que pousou no aeroporto de Fiumicino e atualmente estão isolados. Juntos de seus familiares e contatos estreitos, têm respeitado todos os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde", informa comunicado.

Aqueles que já estavam no Reino Unido nas últimas duas semanas não podem retornar à Itália, enquanto os viajantes provenientes das ilhas britânicas que já se encontravam na Itália "deveriam ser submetidos a um teste antigênico ou molecular e contatar os departamentos de prevenção".

Fonte: Sputnik Brasil


RT en vivo

🔴 Varios países prohíben los vuelos con Reino Unido ante la nueva cepa de coronavirus

🔴 Rusia podría iniciar la vacunación masiva a mayores de 60 años desde la próxima semana

🔴 Vladímir Putin realizó su gran rueda de prensa anual esta semana

RT EN VIVO: LA ÚLTIMA HORA SOBRE LA PANDEMIA DE CORONAVIRUS Y LAS NOTICIAS MÁS IMPORTANTES DEL PANORAMA INTERNACIONAL, 24 HORAS AL DÍA, 365 DÍAS AL AÑO

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sábado, 28 de novembro de 2020

Sem sair da primeira onda de covid-19, Brasil já enfrenta a segunda


O pesadelo volta a assumir os contornos já vividos na maior parte do ano e o país volta a ver a pandemia fora de controle e o aumento exponencial de casos e mortes
 

Em congresso científico, especialistas alertam que o país pode voltar a ocupar a liderança de mortes por covid-19 no mundo, posto que ocupou por 14 semanas

São Paulo – O atual estágio e as projeções para o cenário da pandemia de covid-19 no Brasil, frente à insistência do governo de Jair Bolsonaro em tratar a crise sanitária como “gripezinha”, além dos caminhos e desafios impostos ao SUS. Estes foram os temas principais de um debate virtual que compôs o Primeiro Congresso Científico da Faculdade Integrada Cete (FIC), realizado na noite desta quinta-feira (26). Para o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz Amazonas (Fiocruz) Jesem Orellana, o doutor em Saúde Pública Francisco de Assis Santos e a doutora em biomedicina Ana Catarina Rezende, as grandes cidades do país já enfrentam “a retomada do crescimento do novo coronavírus”, a anunciada segunda onda, sem terem saído completamente da primeira, iniciada em março passado.

Nas últimas 24 horas, foram 514 mortes e 34.130 novos infectados, totalizando 6.238.350 desde o início da pandemia, com praticamente 172 mil mortos por covid-19 (171.974 óbitos), segundo informa hoje (27) o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de contágio em sete dias, calculada pelo órgão, na casa dos 34 mil, é a maior desde o início de setembro.

Durante o debate “Quais as Possibilidades e Caminhos do SUS com a Covid-19”, foi lembrado que o Brasil é o segundo país com mais mortes pela covid-19 no mundo, mais uma entre todas as informações sobre a doença desdenhadas pelo presidente Jair Bolsonaro desde o primeiro dia de pandemia. Ontem mesmo, Bolsonaro disse que nunca chamou a covid-19 de “gripezinha”. Mentiu. Disse abertamente, e muito mais, inclusive em discurso em rede nacional no dia 24 de março.

Descaso

Os especialistas citaram também que o Brasil é o país que permaneceu por mais tempo no topo da curva epidemiológica, mais de 14 semanas consecutivas, até que os números entrassem em um platô de estabilidade e ligeira regressão, ainda que em níveis elevados, no número diário de vítimas, especialmente a partir de outubro. E, a partir daí, viu-se a flexibilização acelerada das medidas de distanciamento e isolamento social.

O resultado do descaso e da falta de coordenação do governo Bolsonaro no enfrentamento da covid-19 aponta para o desastre. Outros países que adotaram medidas indicadas pela ciência, como isolamento social, testagem em massa e rastreio de contágios, conseguiram superar uma primeira onda de impacto da pandemia. Agora, mais preparados, enfrentam uma segunda onda. Já o Brasil não adotou políticas que cumprissem devidamente as medidas recomendadas e sequer conseguiu sair da primeira onda.

Jesem, que adiantou com grande antecedência a “segunda onda” da covid-19 no Brasil, abriu a conversa. “Estamos vivendo uma segunda onda de contágios em muitas regiões da Europa e algumas no Brasil. Mas veja, a grande maioria das cidades e regiões mais densas do Brasil não conseguiram sair da primeira onda. Mas agora enfrentam a continuidade, o recrudescimento, a retomada do crescimento do novo coronavírus”, explicou.

O mundo tem mais de 60 milhões de contaminados, a partir de números oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e pouco menos de 1,5 milhão de mortos. Jesem estima que o número chegue a 2 milhões em até oito meses. Novembro foi um mês que contou com os dias com mais mortes no mundo (mais de 12 mil), o que mostra como o vírus ainda tem força. No Brasil não é diferente. “A pandemia está espalhada por mais de 220 países em que se tem registro. O Brasil agora segue a escalada”.

Tragédia

Grande preocupação entre os especialistas no debate, o Brasil é um dos que menos testa a população para a covid-19. Mais que isso, por falta de organização do Ministério da Saúde, o país está prestes a jogar no lixo milhões de reais e de kits para a realização de testes, que estão perto do fim do prazo de validade, mas não foram aplicados pelo governo.

A ausência de testes reflete na alta em número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), muitas delas possivelmente causadas pelo novo coronavírus, mas à espera de testagem para comprovar o diagnóstico. Assim, o número real de mortes por covid-19 seguramente é maior que o oficialmente divulgado. “Temos um aumento sustentável há pelo menos seis semanas no número de casos de Srag. São 21 estados com tendência de aumento no curto e longo prazo; doze capitais com sinal de crescimento no longo prazo. É especialmente preocupante em um momento de relaxamento generalizado da população, da descrença de setores políticos e empresariais, com a covid-19”, lamenta o cientista.

Cenários para a covid no Brasil

O isolamento social foi amplamente descartado na maior parte do país, embora algumas cidades comecem a retomar parte das medidas. O contexto das eleições, de acordo com Jesem, também impacta negativamente na disseminação do vírus. Outros fatores ainda devem ampliar a tragédia. “Isso pode ainda ser agravado pelas festas de fim de ano, compras de natal etc”.

Para Francisco Santos, que atua como especialista do Sistema Único de Saúde na cidade de Caruaru (PE), a ação do SUS é o caminho para mitigar os piores efeitos da covid-19 no Brasil. O trabalho vem sendo feito de forma árdua, defende, mas a ausência de coordenação nacional também impacta negativamente nos resultados. “Enfrentamos dificuldades, como por exemplo com as barreiras de isolamento. Quando, em Pernambuco, decidimos impor barreiras, a Anvisa teve uma decisão de que não poderíamos barrar a circulação de pessoas em rodovias federais”, lembrou.

“Fomos impedidos de fazer qualquer grande bloqueio no começo. Depois as pessoas entenderam de outra maneira. Mas não tivemos apoio (…) Agora temos uma chance de termos uma maior força da primeira onda. Não vou dizer segunda porque não terminamos a primeira. No Brasil temos a onda mais sustentada do mundo. Então, precisamos de diálogo e informação. Acho que neste ano teremos uma vacina para dar um alento. Não imediata, mas estou esperançoso”, completou.

Ana Catarina demonstrou aspectos técnicos de métodos e protocolos para tratamentos eficazes dos pacientes com covid-19, que devem ser trabalhados posteriormente oelo SUS. “Queremos entregar prognósticos para a sociedade através de caminhos interdisciplinares. Nossa questão principal é o que leva à evolução do (quadro clínico do) paciente da covid-19. Existe um leque de técnicas que pode dar um prognóstico para salvá-lo.”

Assista ao debate completo:


Fonte: RBA


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

América Latina abre portas para Rússia e China em meio a estoque de vacinas pelos EUA



Em maio, Donald Trump anunciou a Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), que visa garantir que os EUA sejam o primeiro país a obter a vacina contra a COVID-19 e recebam o maior número de imunizações.


Os EUA têm financiado várias empresas farmacêuticas em troca de um compromisso de "reservar" o maior número possível de doses para os norte-americanos, caso tenham sucesso no desenvolvimento da vacina, uma ação chamada Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), anunciada em maio pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Esta ação preocupa vários especialistas, que temem que outros países, especialmente os mais pobres, não tenham acesso à vacina, pois é impossível competir com o dinheiro oferecido por Washington.
No caso da América Latina, vários países, que em tempos recentes demonstraram maior afinidade com os EUA, viraram a página e estão abrindo negociações com a Rússia e a China para acessar suas versões do medicamento. Exemplos disso são Brasil, Chile, Colômbia e Equador.

  • "A posição americana de acumular vacinas impulsiona os países latino-americanos a se abrirem para a Rússia e a China. É por isso que alguns países estão procurando outras alternativas", explicou o sociólogo colombiano Javier Calderón, pesquisador da Universidade de Buenos Aires, Argentina, à Sputnik Mundo.

Na mesma linha, o presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul), o argentino Oscar Laborde, afirmou à Sputnik que "cada país está tentando se conectar com aquele que lhe convém".

"A verdade é que a atitude dos Estados Unidos faz os países latino-americanos sentirem empatia e proximidade com a China e a Rússia", concluiu Laborde.


Operação Warp Speed

A Operação Warp Speed visa dar aos EUA acesso a cerca de 300 milhões de doses de vacinas.
Washington anunciou que selecionaria 14 projetos de desenvolvimento de medicamentos para esta operação.

  • Por exemplo, a empresa Johnson & Johnson recebeu cerca US$ 456 milhões (R$ 2,53 bilhões) do governo norte-americano, a Moderna Therapeutics obteve US$ 500 milhões (R$ 2,78 bilhões), e a empresa britânica AstraZeneca chegou a um acordo para US$ 1,2 bilhão (R$ 6,67 bilhões).

Além disso, os EUA concordaram em pagar US$ 1,6 bilhão (R$ 8,89 bilhões) à Novavax em troca de 100 milhões de doses de sua vacina, e pagarão um total US$ 1,95 bilhão (R$ 10,83 bilhões) à Pfizer e à empresa alemã de biotecnologia BioNTech em troca de 100 milhões de doses.


Acordos

Enquanto isso, mais de 20 países, incluindo Brasil e México, expressaram interesse em adquirir a vacina russa Sputnik V contra o novo coronavirus, revelou Denis Logunov, vice-diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com sede em Moscou, à Sputnik.



O presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador disse que estaria disposto a testar ele mesmo a vacina russa.

Presidente do México, Lópes Obrador

Autoridades da Nicarágua, Guatemala, Bolívia, Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru também demonstraram interesse na Sputnik V.


Interesse comercial

Por outro lado, Calderón disse à Sputnik que a abertura da América Latina para Rússia e China também é de natureza comercial.

  • "A vacina chinesa será gratuita para os países do Terceiro Mundo, e a Rússia anunciou um preço bastante acessível. Esta situação é muito diferente da proposta de vacina dos EUA, que custará US$ 50 [R$ 277,90] em duas doses. Por ser uma vacina que deve ser dada a toda a população, implica muito dinheiro, e é por isso que os governos estão fazendo um cálculo econômico a respeito das possibilidades que os Estados Unidos podem nos oferecer", afirmou Calderón.

O sociólogo colombiano afirma esperar que os governos latino-americanos coloquem o bem-estar do povo em primeiro lugar.

"Espero que eles adquiram a vacina, seja a chinesa, russa ou norte-americana, que seja acessível, mas que também sirva para nos imunizar contra o vírus. Espero que os governos latino-americanos entendam que além da obsessão econômica e hegemônica de Trump está a saúde do povo", refletiu Calderón.


Fonte: Sputnik Brasil



Estamos nos encaminhando para o fim da primeira fase!


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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Putin anuncia registro da primeira vacina contra Covid-19 do mundo




O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (11) em videoconferência que o país registrou a primeira vacina do mundo contra o coronavírus. De acordo com ele, o imunológico desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Moscou mostrou eficácia e segurança.

“Esta manhã, pela primeira vez no mundo, foi registrada uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin. “Sei que é bastante eficaz, que dá uma imunidade duradoura”, completou.

De acordo com a agência de notícias AFP, Putin também afirmou que uma de suas filhas já tomou uma dose da vacina. O presidente russo tem duas filhas – Maria e Ekaterina – e não especificou qual das duas foi imunizada.

“Uma das minhas filhas tomou esta vacina. Acho que ela participou nos experimentos”, disse Putin, antes de acrescentar que ela teve um pouco de febre e “nada mais”.

O anúncio surge depois de um aviso da Organização Mundial de Saúde (OMS),  feito na semana passada, pedindo que a Rússia seguisse “todos os estágios” necessários para desenvolver uma vacina segura.

De acordo com o registro nacional de medicamentos do Ministério da Saúde do país, a vacina será distribuída a partir de 1 de janeiro de 2021.

Fonte: Revista Fórum



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou em 11 de agosto que seu país registrou a primeira vacina do mundo contra o covid-19.



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste dia 11 de agosto que uma de suas filhas já testou a vacina russa contra o covid-19, a primeira que foi registrada no mundo.



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sábado, 8 de agosto de 2020

Em editorial, Folha culpa Bolsonaro pelas 100 mil mortes por coronavírus




"O maior responsável pela tragédia se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a cloroquina", aponta o texto


247 – No dia em que o Brasil alcançou 100 mil mortos por coronavírus, o jornal Folha de S. Paulo lançou um editorial em que culpa Jair Bolsonaro pela tragédia. "O maior responsável pela tragédia se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a cloroquina, e colheu oito casos de ministros infectados (outro provável recorde mundial), além de si próprio e da primeira-dama", aponta o texto.

"Não há panaceia nem vacina por ora. Infeliz a nação que tem necessidade de heróis, disse Bertolt Brecht; mais que infelicidade, a desdita do Brasil é nem mesmo poder contar com um presidente e um ministro da Saúde efetivo neste momento de luto", aponta ainda o editorial.



Mauro Lopes conversa com o monge Marcelo Barros sobre os 100 mil mortos pelo coronavírus no país e a morte do bispo dom Pedro Casaldáliga, uma referência na luta pelo meio ambiente, pelos mais pobres e contra o poder do agronegócio. A líder indígena pankararu Cristiane Julião fala de sua aldeia de Brejo dos Padres, em Pernambuco, sobre a assembleia nacional das mulheres indígenas que ocorreu nesta sexta e sábado, online, sob o tema “O sagrado da existência e a cura da terra”



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Brasil registra 1.079 mortes nas últimas 24h e se aproxima dos 100 mil óbitos por Covid-19



O total acumulado até o último balanço do Ministério da Saúde indica 99.572 vítimas do novo coronavírus. O número total de casos chega perto da marca de 3 milhões


247 - O Ministério da Saúde informou em relatório divulgado nesta sexta-feira (7) que o Brasil registrou 1.079 mortes nas últimas 24h, aproximando o País da marca das 100 mil mortes desde o início da pandemia do novo coronavírus. O balanço indica um total de 99.572 vítimas.

O governo federal também confirmou 50.230 novos diagnósticos de infecção pelo novo coronavírus de ontem para hoje. O número total de casos no país chegou a 2.962.442, chegando perto também da marca de 3 milhões.

Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil ficou na liderança mundial pelo segundo dia consecutivo em mortes confirmadas por Covid em 24 horas.

A quantidade de casos de COVID-19 confirmados oficialmente no mundo aumentou para 18.902.735. O número de mortes causadas pelo novo coronavírus ao redor do mundo subiu para 709.511.



No Rio Grande do Sul, o Dia Nacional de Luta pela Vida e Emprego teve manifestações na capital gaúcha, e lembrou que as 100 mil mortes provocadas pela covid-19 é a mais grave consequência da falta de políticas de enfrentamento do governo Bolsonaro, mas não é a única.



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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Número de mortos pela COVID-19 no Brasil ultrapassa 84 mil




Por: Sputnik Brasil

Segundo informe do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgado nesta quinta-feira (23), o Brasil registrou 1.311 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total chegar a 84.082.

O número de novos casos confirmados da COVID-19 foi de 59.961. Com isso, o total de pessoas já infectadas pelo vírus chegou a 2.287.475. 

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos e de óbitos causados pela doença. 
Segundo o Conass, a taxa de letalidade da COVID-19 no Brasil é de 3,7%. O índice de mortalidade (por 100.000 habitantes) é de 40, enquanto a taxa de incidência (por 100.000 habitantes) é de 1.088,5. 

O estado mais atingido é São Paulo, com 452.007 casos e 20.894 mortes. O Ceará tem 156.242 casos e 7.374 mortes, enquanto o Rio de Janeiro registrou 151.549 casos e 12.535 óbitos. 


Média de mortes sobe em 12 estados

Segundo levantamento de consórcio de imprensa criado para acompanhar a evolução da doença, a média de mortes está subindo em 12 estados: Roraima, Amapá, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraíba. 
Em nove estados, a média é estável: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, Bahia, Sergipe, Pernambuco e no Distrito Federal. 

Em em seis estados há registro de queda: Amazonas, Acre, Piauí, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte.



O Instituto Pólis em parceria com o Labcidade trazem levantamento que aponta que aqueles que saíram para trabalhar e percorreram longas distâncias foram mais impactados por óbitos da Covid-19. Henrique Frota, coordenador executivo do Instituto Pólis, traz os detalhes.



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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Deputado apresenta representação contra Bolsonaro na PGR por causa da cloroquina


Deputado federal Rogério Correia (PT), relator da CPI de Brumadinho

A ação foi movida por Rogério Correia (PT), que diz que o presidente feriu a Lei de Improbidade Administrativa


Por FRANSCINY ALVES: O TEMPO

O deputado federal mineiro Rogério Correia (PT) entrou, nesta terça-feira (14), com representação na Procuradoria Geral da República pedindo a instauração de ação civil pública ou procedimento investigativo para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por incentivar o uso da cloroquina em pacientes com coronavírus e determinar as  Forças Armadas o aumento da produção do medicamento, cuja eficácia no combate à doença ainda não é comprovada. O petista argumenta que o presidente feriu a Lei de Improbidade Administrativa.

"Esses remédios não têm nenhuma comprovação científica de que tem o dom de curar a Covid-19. E o presidente agora, depois de várias outras tentativas, estabeleceu uma verdadeira propaganda do uso desse remédio ao povo brasileiro depois de ter dito que contraiu o coronavírus. Ele está colocando a população em risco. O presidente, no meu entendimento, cometeu improbidade administrativa ao utilizar recursos públicos para a comprovação de algo que não tem comprovação científica", explicou.

Correia disse ainda que entrou com um mandado de segurança para que o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, responda à Câmara Federal sobre a fabricação do medicamento: "Por ordem de quem esses remédios foram produzidos? Quanto foi gasto? Qual volume? Qual o parâmetro científico utilizado para determinar a produção pelo laboratório do Exército? Desde quando estão produzindo? Entre outras perguntas".

Na última terça-feira (7), o presidente disse em entrevista coletiva que havia testado positivo para a Covid-19 e estava sendo medicado com hidroxicloroquina e azitromicina, mesmo que nenhum estudo tenha demonstrado que haja resultados efetivos com essas medicações para o combate à doença. O próprio presidente admitiu isso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) até mesmo anunciou, em 17 de junho, que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19.


Canal Sempre na Luta - Rogério Correia

Neste pronunciamento de menos de 3min na sessão online da Câmara há pouco, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) explica as razões por que decidiu entrar com representação pedindo investigação sobre o presidente Jair Bolsonaro e a propaganda ostensiva da cloroquina vendida como cura para a covid-19. Inclusive com uso do Exército para produção do medicamento, o que sugere também ato de improbidade administrativa. Confira o vídeo e compartilhe. Obrigado!



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