Variante indiana do coronavírus preocupa por conter duas mutações que podem ajudar o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico
O Ministério da Saúde de Israel informou que foram identificados 41 casos da variante indiana do coronavírus. Destes, 24 foram importados e 17 são resultados de transmissão comunitária.
Segundo o governo israelense, 4 pessoas infectadas com a cepa oriunda da Índia estavam vacinadas contra a covid-19, aumentando a preocupação com a resistência da variante aos imunizantes.
Em comunicado divulgado na última 5ª feira (29.abr), o Ministério da Saúde afirmou que “ainda não há informações claras sobre a variante indiana e suas implicações na eficácia da vacinação”.
O diretor-geral da instituição, Hezi Levy, disse em entrevista à rádio israelense Kan que as autoridades de saúde do país acreditam que a vacina da Pfizer/BioNTech, aplicada em Israel, possui eficácia reduzida contra a nova cepa.
O ministério pede que “toda a população, incluindo vacinados e que tenham se recuperado [da covid-19], evitem viagens desnecessárias ao exterior”.
O país também identificou 8 casos da cepa sul-africana, 7 da variante de Nova York, 2 da variante da Califórnia, 1 da variante de São Petersburgo e 1 caso de uma variante britânica diferente da que se espalhou pelo mundo.
Na última semana, o país proibiu a entrada de turistas provenientes da Índia. Ainda determinou que cidadãos nacionais que retornem do país devem ficar em isolamento.
Além da Índia, quem chega de outros 6 destinos também deve ficar em quarentena: Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México, Turquia e Brasil.
VARIANTE INDIANA
A Índia confirmou a nova variante do coronavírus em março e afirmou que a cepa carrega duas mutações. O diretor do Centro de Biologia Celular e Molecular do país, Dr. Rakesh Mishra, disse na ocasião que essas mutações genéticas podem ser uma preocupação, pois ajudam o vírus a se espalhar mais facilmente e escapar do sistema imunológico.
Atualmente, a Índia luta contra um aumento de infecções pelo coronavírus, com suspeita que a causa mais provável é a presença de variantes mais infecciosas, incluindo a recém-detectada.
Foram registradas 1.972 mortes nesta terça (9); 268.370
pessoas morreram no país desde o início da crise sanitária
As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas
com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu
ápice - Mário Oliveira/Semcom
O surto de covid-19 segue descontrolado e em franca
tendência de crescimento no Brasil. Nesta terça-feira (9), o país voltou a
bater seu próprio recorde de mortos em um período de 24 horas, com 1.972
vítimas notificadas ao Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
Com os novos números, o país chega 268.370 vidas ceifadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, em
março de 2020.
O balanço desta terça-feira nos estados também identificou
um total de 70.764 novos casos de infecção. Isso, sem contar a subnotificação,
admitida por todas as autoridades sanitária envolvidas. Com isso, 11.122.429
brasileiros já foram contaminadas com a covid-19.
As médias móveis diárias de novos casos e mortes, calculadas
com base nos últimos sete dias, seguem em ascensão acelerada, e estão em seu
ápice, superando o piro momento da pandemia, entre julho e agosto do ano
passado.
Colapso
Os sistemas de saúde das cidades brasileiras seguem em
colapso – ou já muito próximos dele – há mais de uma semana. A demanda não
atendida por leitos hospitalares já faz com que brasileiros morram sem terem
recebido nenhum atendimento médico.
No Paraná, por exemplo, no fim de semana, 989 pessoas
aguardavam na fila por uma vaga para tratar de covid-19, sendo 519 com
necessidade imediata de UTI. O cenário dramático se repete em boa parte do
restante do país. No Mato Grosso,quase 100 pessoas aguardam por um leito.
O Brasil é, desde janeiro, o epicentro da pandemia de
covid-19. Segundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, o país vive
um cenário oposto ao mundo.
Os demais países da comunidade internacional assistem a uma
grande redução de casos e mortos desde o início do ano. Resultados expressivos
foram observados na Europa, com a adoção de “lockdown” intensivo e também com o
avanço das respectivas campanhas de vacinação.
Ao defender que as pessoas saiam de casa o mínimo possível,
o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino afirma que o esforço é
necessário "para impedir o colapso do sistema de saúde e dar chance
de quem está nessa fila crescente por UTI ter um tratamento digno".
Isolamento
Diante do agravamento da crise, Atila insiste na necessidade
de isolamento. “O combate é o mesmo. Distanciamento, máscaras, vacina, auxílio
emergencial. Mas tudo precisa ser reforçado, já que um vírus mais transmissível
aproveita melhor as brechas. Irreversíveis são as vidas perdidas, mas o
controle da pandemia é dinâmico e responde ao nosso esforço".
“Um ano depois ainda insistimos em não aceitar o que
funciona e insistimos em não descartar tratamento precoce. Não é uma escolha
entre parar e não parar. É parar antes, de modo planejado, pra reabrir antes”,
completa Iamarino.
Mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) teme que a falta
de isolamento social no Brasil diante de grave crise possa ser prejudicial para
as vacinas, já que o vírus circulando livre e com intensidade pode estimular
mutações e novas cepas.
Entretanto, as recomendações da ciência seguem desprezadas
pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro é uma exceção diante do
mundo ao atacar, deliberadamente, medidas comprovadamente eficazes como isolamento,
máscaras e vacinas.
Bolsonaro segue de forma irracional a indicar remédios
comprovadamente ineficazes para tratar a doença, como a cloroquina e a
ivermectina. A ciência é precisa neste caso: não existe tratamento precoce e
Bolsonaro mente.
Vacinas
A boa notícia da semana ficou por conta dos laboratórios
responsáveis pelas vacinas da AstraZeneca e da CoronaVac, desenvolvidas em
parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan,
respectivamente.
De acordo com estudos preliminares, os dois imunizantes que
estão sendo aplicados nos brasileiros são eficazes contra as cepas inglesa e de
Manaus, que são mais contagiosas e agressivas e circulam no país.
Até o momento foram vacinados 10,8 milhões de brasileiros,
ou 3,83% da população. Apenas 1,26% da população nacional recebeu as duas
doses. O último balanço dos estados foi divulgado no fim de semana.
Existe a expectativa para abril de a Fiocruz e o Instituto
Butantan ampliarem a produção. Também são esperadas 14 milhões de doses da
Pfizer até julho. A após três recusas de negociação do governo Bolsonaro com a
empresa.
O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (9) um
total de 1.972 novas mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas. É o
novo recorde de óbitos confirmados em um único dia no Brasil ao longo da
pandemia.
Cientistas advertem que o vírus Nipah, que provoca
inflamação no cérebro e é 75 vezes mais mortal do que a COVID-19, poderia se
transformar na próxima pandemia.
Os portadores do Nipah, tal como os do SARS-CoV-2, são os
morcegos. Este vírus é uma das principais preocupação para os cientistas.
Inchaço cerebral grave, convulsões e vômitos são apenas
alguns dos sintomas deste perigoso vírus, que foi descoberto pela primeira vez
em 1999 na Malásia.
Surtos ocorridos no sul e sudeste da Ásia mostram que
Nipah é extremamente mortal, com um taxa de letalidade entre 40% e 75%. Em
comparação, de acordo com os dados do Imperial College de Londres, a taxa de
letalidade da COVID-19 é de cerca 1%, escreve o The Sun.
O vírus é considerado um dos patógenos de maior prioridade
da Organização Mundial da Saúde para o desenvolvimento de
uma vacina.
O Nipah suscita tanta preocupação porque apresenta um longo
período de incubação de até 45 dias, o que significa que uma pessoa pode
espalhar o vírus por mais de um mês antes de adoecer, além da sua capacidade de
passar de espécie para espécie.
A doutora Rebecca Dutch, responsável pelo Departamento de
Bioquímica Molecular e Celular da Universidade de Kentucky e especialista
mundial no estudo de vírus, disse que, embora não haja atualmente surtos de
Nipah no mundo, estes ocorrem periodicamente e é "extremamente
provável" que vejamos mais.
Raposa-voadora é solta no Parque Central de Sydney, na
Austrália
"O Nipah é um dos vírus que poderia perfeitamente ser a
causa de uma nova pandemia. Vários fatos sobre o Nipah são muito
preocupantes", afirmou.
"Muitos outros vírus nessa família (como o
sarampo) se transmitem facilmente entre as pessoas, por isso há preocupações de
que uma variante do Nipah com alta capacidade de transmissão possa
surgir", advertiu a cientista.
Ela ressaltou ainda que a sua alta taxa de mortalidade é
muito superior à da COVID-19.
Segundo estudo publicado na
revista Nature Communications, o Sudeste da Ásia, a parte sul e central da África, a área em
torno da Amazônia e o Leste da Austrália são as áreas de maior risco para o
surgimento de novas doenças.
O líder francês chamou o esforço global de "uma corrida
contra o tempo".
Foto: Ian Langsdon / Reuters
O presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a
"guerra mundial" contra a pandemia só será vencida com o aumento
da cooperação internacional .
“Agora estamos imersos em uma luta contra as variantes [do
coronavírus], que é uma verdadeira corrida contra o tempo. Sem uma ação
coletiva internacional rápida, eficaz e unida, corremos o risco de o vírus nos
escapar", disse Macron ao Le Journal du Dimanche .
“ Devemos trabalhar com os chineses e os russos para
que as vacinas desenvolvidas por seus cientistas se enquadrem neste grande
esforço multilateral contra a pandemia, assim que tenham as devidas
certificações da OMS”, acrescentou.
Com as suas declarações, o presidente do país europeu
referiu-se ao programa da OMS 'Acelerador de acesso a ferramentas contra
covid-19' (ACT, por sua sigla em inglês), lançado em abril passado para
garantir o acesso às ferramentas necessárias para combater os doença de uma
forma global e equitativa.
Uma das partes principais do programa é COVAX, um mecanismo
para compartilhar vacinas verificadas pela OMS com as nações mais
pobres. Os participantes do programa ACT, incluindo Macron, realizaram uma
reunião online na sexta-feira para discutir o progresso.
"Por estar fora do Brasil, o ex-presidente Lula decidiu
comunicar a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos
demais infectados", diz trecho de nota publicada pelo ex-presidente
Segundo informações da jornalista Mônica
Bergamo, da Folha de S. Paulo, a infecção foi descoberta em razão do rígido
protocolo de segurança sanitária adotado para viajantes que chegam a Cuba.
Testes realizados antes e depois da chegada ao país não indicavam infecção. No
entanto, um terceiro exame feito cinco dias depois mostrou que todos os 9
integrantes, exceto a jornalista Nicole Briones, estavam com Covid.
Testes apontaram que o vírus que os infectou veio importado
do Brasil.
Lula não teve sintomas iniciais, mas enfrentou lesões
pulmonares compatíveis com Covid-19 e teve que ser tratado com o medicamento
cubano Jusvinza. O jornalista Fernando Morais também enfrentou dificuldades e
teve que ir ao hospital.
O restante do grupo usou apenas o interferon cubano, na
versão injetável ou nasal,
o Nasalferón.
Em nota,
o presidente confirmou o tratamento. “Todos os nove membros da comitiva, exceto
a jornalista Nicole Briones, tiveram diagnóstico positivo ao longo do
monitoramento com RT-PCR. Todos permaneceram em isolamento sob vigilância
sanitária, de acordo com diagnóstico, respeitando os protocolos do sistema de
saúde cubano”, disse.
A mensagem diz ainda que o ex-presidente” decidiu comunicar
a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos demais
infectados”. O médico infectologista, ex-ministro da Saúde e deputado federal
Alexandre Padilha (PT-SP) acompanhou à distância o tratamento e a recuperação
de Lula.
“Eu e toda minha equipe somos agradecidos à dedicação dos
profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano que estiveram conosco
no cuidado diário. Agradeço ao governo de Cuba e a todos que estiveram conosco,
de coração. Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a
ciência de seus profissionais”, declarou o ex-presidente.
“Sentimos na pele a importância de um sistema público de
saúde que adota um protocolo unificado, inspirado na ciência e nas diretrizes
da OMS. E quero estender as minhas saudações a todos os profissionais de saúde
que se esforçam para fazer o mesmo aqui no Brasil, apesar da irresponsabilidade
do presidente da República e do ministro da Saúde”, disse ainda.
Lula ainda afirmou que está esperando sua vez na fila da
vacina. “Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar
assim que puder. E enquanto todos não se vacinam, vou continuar com máscara,
evitando aglomerações e passando muito álcool gel”, completou.
O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, retratado, disse que a humanidade enfrenta um número desconhecido de novos vírus
O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum ajudou a descobrir o vírus Ebola em 1976
Ele disse que novos vírus potencialmente fatais emergem das florestas tropicais da África
'Doença X', que significa inesperado, é hipotética, mas pode ser mortal
O médico que descobriu o ebola avisa que novos vírus mortais
estão prestes a atingir a humanidade enquanto os médicos temem a nova doença X.
O professor Jean-Jacques Muyembe Tamfum, que ajudou a
descobrir o vírus Ebola em 1976, disse que a humanidade enfrenta um número
desconhecido de novos vírus.
Ele disse que há vírus novos e potencialmente fatais
emergindo das florestas tropicais da África, relata a CNN.
Ele acrescentou: 'Estamos agora em um mundo onde novos
patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça para a humanidade. '
O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser
piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas.
Em Ingende, República Democrática do Congo, um paciente que
deseja permanecer anônimo apresentava os primeiros sintomas de febre
hemorrágica.
A paciente fez o teste de Ebola, mas os médicos temem que
ela seja a paciente zero da 'Doença X', que significa inesperado, quando o
resultado deu negativo.
Este novo patógeno poderia se espalhar tão rápido quanto o
Covid-19, mas tem uma taxa de mortalidade de 50 a 90 por cento do ebola.
O professor disse que acha que futuras pandemias podem ser piores do que Covid-19 e podem ser mais apocalípticas (foto: pesquisadores coletam amostras de um morcego no Gabão)
A 'doença X' é hipotética, mas os cientistas temem que possa
levar à destruição em todo o mundo se e quando ocorrer, de acordo com a OMS.
O professor Muyembe colheu as primeiras amostras de sangue
das vítimas de uma doença misteriosa, mais tarde chamada de Ebola, quando ainda
era um jovem pesquisador.
A doença causou hemorragias e matou cerca de 88% dos
pacientes e 80% da equipe que trabalhava no Hospital Missionário Yambuku quando
foi descoberta.
Os frascos de sangue foram enviados para a Bélgica e os
Estados Unidos, onde os cientistas encontraram um vírus em forma de verme.
O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas -
aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir.
Febre amarela, várias formas de gripe, raiva e doença de
Lyme estão entre as que passam de animais para humanos, muitas vezes através de
roedores ou insetos e já causaram epidemias e pandemias antes.
Especialistas dizem que o número crescente de vírus
emergentes é em grande parte resultado da destruição dos habitats dos animais e
do comércio de animais selvagens.
À medida que seus habitats naturais desaparecem, animais
como ratos, morcegos e insetos sobrevivem onde animais maiores são
exterminados.
SARS, MERS e o vírus Covid-19 são todos coronavírus que se
espalharam para os humanos, e acredita-se que o Covid-19 se originou na China,
possivelmente em morcegos.
O professor alertou sobre muitas outras doenças zoonóticas -
aquelas que saltam dos animais para os humanos - por vir (imagem de estoque)
De acordo com a pesquisa de Mark Woolhouse, professor de
epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo, novas
espécies de vírus estão sendo descobertas a uma taxa de três a quatro por ano.
A maioria deles se origina de animais, cujos cientistas
acreditam que doenças zoonóticas como o Ebola e a Covid-19 dão o salto quando
os animais selvagens são abatidos.
Os animais vivos nos chamados mercados 'úmidos' representam
uma ameaça maior e a 'Doença X' pode estar vivendo dentro de qualquer um dos
animais lá.
Os cientistas já ligaram esses tipos de mercados úmidos a
doenças zoonóticas, já que a gripe aviária e a SARS surgiram deles.
A vacinação em massa evita atualmente ao menos 4 mortes
por minuto no mundo e gera uma economia equivalente a R$ 250 milhões por dia,
segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de um grupo de 21
pesquisadores, respectivamente.
Os cálculos envolvem doenças como difteria, sarampo,
coqueluche, poliomielite, rotavírus, pneumonia, diarreia, rubéola e tétano. A
maioria delas foi controlada ou eliminada no Brasil após campanhas de
vacinação, mas pode voltar rapidamente se o patamar de pessoas vacinadas cair,
como ocorreu com o sarampo.
Sem infecções no Brasil desde 1989, a poliomielite ainda
ronda pelo mundo. O continente africano, por exemplo, só foi declarado livre da
doença em agosto de 2020. Sem erradicação, a doença pode voltar a infectar até
200 mil crianças por ano, afirma a Opas, braço da OMS para América Latina e
Caribe.
Vacinas evitam de 2 (o que daria uma média de 4 por minuto)
a 3 milhões de mortes anualmente, e poderiam salvar mais 1,5 milhão de vidas se
sua aplicação fosse ampliada, afirma a OMS. Mas para a Universidade de Oxford,
no Reino Unido, essa estimativa pode ser considerada cautelosa. A ver pelo
exemplo da varíola, que matou 300 milhões de pessoas no século 20, até ser
erradicada do mundo em 1977.
"É impossível saber exatamente quantas pessoas
morreriam hoje de varíola caso os cientistas não tivessem desenvolvido uma
vacina. Estimativas razoáveis apontam cerca de 5 milhões de vidas por ano, o
que significa que, de 1980 a 2018, foram salvas entre 150 milhões e 200 milhões
de vidas." Ou seja, quase 5 milhões de mortes evitadas por ano.
Coronavírus: O que se sabe sobre a variante do que levou o
Reino Unido ao lockdown
A rápida disseminação de uma nova variante do coronavírus
levou a uma onda de restrições para tentar combater a pandemia no Reino Unido.
Dezenas de nações cancelaram voos oriundos do país, e o governo britânico
adotou um lockdown em Londres para evitar sua disseminação.
Segundo autoridades britânicas de Saúde, a nova variante
pode ser até 70% mais transmissível. Mas só estudos mais aprofundados podem
confirmar isso.
Neste vídeo, o repórter Matheus Magenta explica o que se
sabe e o que não se sabe sobre essa variante e o impacto disso tudo nas
vacinas.
Até agora, não há qualquer indício de que essas mutações serão
capazes de driblar os imunizantes desenvolvidos.
Cerca de 20 países, incluindo ao menos 14 da União
Europeia, decidiram suspender ou restringir os voos provenientes do Reino
Unido, depois que uma nova cepa mais contagiosa foi identificada no país.
A mutação, detectada no começo deste mês, está se espalhando
rapidamente, principalmente em Londres, segundo o Ministério da Saúde
britânico.
As autoridades holandesas foram as primeiras a restringir
os voos do Reino Unido. Posteriormente, Itália, Alemanha, Bulgária,
Irlanda, Lituânia, Letônia, Finlândia, Noruega e Croácia também suspenderam os
voos.
Portugal só autoriza a entrada no país, em voos provenientes
do Reino Unido, de cidadãos portugueses ou com autorização de residência. Estes
devem, além disso, apresentar teste que comprove resultado negativo para o
SARS-CoV-2.
Além dos países da UE, outras nações anunciaram restrições
de voos: Turquia, Suíça, Canadá, Israel e Argentina.
No dia 19 de dezembro, as autoridades sanitárias do Reino
Unido confirmaram a presença no país de uma nova cepa do SARS-CoV-2, que é 70%
mais contagiosa.
Célula-tronco se reproduzindo
Além do Reino Unido, a nova cepa da COVID-19 já foi
detectada em Itália, Dinamarca, Austrália e Países Baixos, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
No dia 20 de dezembro, o ministro da Saúde italiano, Roberto
Speranza, firmou uma ordem de suspensão dos voos provenientes do Reino Unido
por tempo indeterminado.
O Departamento Científico do Hospital Militar de Celio, em
Roma, encontrou a nova cepa do coronavírus em um cidadão italiano.
"O paciente e sua parceira retornaram há
aproximadamente dois dias do Reino Unido em um voo que pousou no aeroporto de
Fiumicino e atualmente estão isolados. Juntos de seus familiares e contatos
estreitos, têm respeitado todos os procedimentos estabelecidos pelo Ministério
da Saúde", informa comunicado.
Aqueles que já estavam no Reino Unido nas últimas duas semanas não
podem retornar à Itália, enquanto os viajantes provenientes das ilhas
britânicas que já se encontravam na Itália "deveriam ser submetidos a um
teste antigênico ou molecular e contatar os departamentos de prevenção".
🔴 Varios países prohíben
los vuelos con Reino Unido ante la nueva cepa de coronavirus
🔴 Rusia podría iniciar
la vacunación masiva a mayores de 60 años desde la próxima semana
🔴 Vladímir Putin realizó
su gran rueda de prensa anual esta semana
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O pesadelo volta a assumir os contornos já vividos na maior parte do ano e o país volta a ver a pandemia fora de controle e o aumento exponencial de casos e mortes
Em congresso científico, especialistas alertam que o país
pode voltar a ocupar a liderança de mortes por covid-19 no mundo, posto que
ocupou por 14 semanas
São Paulo – O atual estágio e as projeções para o cenário da
pandemia de covid-19 no Brasil, frente à insistência do governo de Jair
Bolsonaro em tratar a crise sanitária como “gripezinha”, além dos caminhos e
desafios impostos ao SUS. Estes foram os temas principais de um debate virtual
que compôs o Primeiro Congresso Científico da Faculdade Integrada Cete (FIC),
realizado na noite desta quinta-feira (26). Para o pesquisador da Fundação
Oswaldo Cruz Amazonas (Fiocruz) Jesem Orellana, o doutor em Saúde Pública
Francisco de Assis Santos e a doutora em biomedicina Ana Catarina Rezende, as
grandes cidades do país já enfrentam “a retomada do crescimento do novo
coronavírus”, a anunciada segunda onda, sem terem saído completamente da
primeira, iniciada em março passado.
Nas últimas 24 horas, foram 514 mortes e 34.130 novos
infectados, totalizando 6.238.350 desde o início da pandemia, com praticamente
172 mil mortos por covid-19 (171.974 óbitos), segundo informa hoje (27) o
Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
A média móvel de contágio em sete dias, calculada pelo órgão, na casa dos 34
mil, é a maior desde o início de setembro.
Durante o debate “Quais as Possibilidades e Caminhos do SUS
com a Covid-19”, foi lembrado que o Brasil é o segundo país com mais mortes
pela covid-19 no mundo, mais uma entre todas as informações sobre a doença desdenhadas
pelo presidente Jair Bolsonaro desde o primeiro dia de pandemia. Ontem mesmo,
Bolsonaro disse que nunca chamou a covid-19 de “gripezinha”. Mentiu. Disse
abertamente, e muito mais, inclusive em discurso em rede nacional no dia 24 de março.
Descaso
Os especialistas citaram também que o Brasil é o país que
permaneceu por mais tempo no topo da curva epidemiológica, mais de 14 semanas
consecutivas, até que os números entrassem em um platô de estabilidade e
ligeira regressão, ainda que em níveis elevados, no número diário de vítimas,
especialmente a partir de outubro. E, a partir daí, viu-se a flexibilização
acelerada das medidas de distanciamento e isolamento social.
O resultado do descaso e da falta de coordenação do governo
Bolsonaro no enfrentamento da covid-19 aponta para o desastre. Outros países
que adotaram medidas indicadas pela ciência, como isolamento social, testagem
em massa e rastreio de contágios, conseguiram superar uma primeira onda de
impacto da pandemia. Agora, mais preparados, enfrentam uma segunda onda. Já o
Brasil não adotou políticas que cumprissem devidamente as medidas recomendadas
e sequer conseguiu sair da primeira onda.
Jesem, que adiantou com grande antecedência a “segunda onda” da covid-19 no
Brasil, abriu a conversa. “Estamos vivendo uma segunda onda de contágios em
muitas regiões da Europa e algumas no Brasil. Mas veja, a grande maioria das
cidades e regiões mais densas do Brasil não conseguiram sair da primeira onda.
Mas agora enfrentam a continuidade, o recrudescimento, a retomada do
crescimento do novo coronavírus”, explicou.
O mundo tem mais de 60 milhões de contaminados, a partir de
números oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e pouco menos de 1,5
milhão de mortos. Jesem estima que o número chegue a 2 milhões em até oito
meses. Novembro foi um mês que contou com os dias com mais mortes no mundo
(mais de 12 mil), o que mostra como o vírus ainda tem força. No Brasil não é
diferente. “A pandemia está espalhada por mais de 220 países em que se tem
registro. O Brasil agora segue a escalada”.
Tragédia
Grande preocupação entre os especialistas no debate, o
Brasil é um dos que menos testa a população para a covid-19. Mais que isso, por
falta de organização do Ministério da Saúde, o país está prestes a jogar no
lixo milhões de reais e de kits para a realização de testes, que estão perto do
fim do prazo de validade, mas não foram aplicados pelo governo.
A ausência de testes reflete na alta em número de casos de
Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), muitas delas possivelmente causadas
pelo novo coronavírus, mas à espera de testagem para comprovar o diagnóstico.
Assim, o número real de mortes por covid-19 seguramente é maior que o
oficialmente divulgado. “Temos um aumento sustentável há pelo menos seis
semanas no número de casos de Srag. São 21 estados com tendência de aumento no
curto e longo prazo; doze capitais com sinal de crescimento no longo prazo. É
especialmente preocupante em um momento de relaxamento generalizado da
população, da descrença de setores políticos e empresariais, com a covid-19”,
lamenta o cientista.
Cenários para a covid no Brasil
O isolamento social foi amplamente descartado na maior parte
do país, embora algumas cidades comecem a retomar parte das medidas. O contexto
das eleições, de acordo com Jesem, também impacta negativamente na disseminação
do vírus. Outros fatores ainda devem ampliar a tragédia. “Isso pode ainda ser
agravado pelas festas de fim de ano, compras de natal etc”.
Para Francisco Santos, que atua como especialista do Sistema
Único de Saúde na cidade de Caruaru (PE), a ação do SUS é o caminho para
mitigar os piores efeitos da covid-19 no Brasil. O trabalho vem sendo feito de
forma árdua, defende, mas a ausência de coordenação nacional também impacta
negativamente nos resultados. “Enfrentamos dificuldades, como por exemplo com
as barreiras de isolamento. Quando, em Pernambuco, decidimos impor barreiras, a
Anvisa teve uma decisão de que não poderíamos barrar a circulação de pessoas em
rodovias federais”, lembrou.
“Fomos impedidos de fazer qualquer grande bloqueio no
começo. Depois as pessoas entenderam de outra maneira. Mas não tivemos apoio
(…) Agora temos uma chance de termos uma maior força da primeira onda. Não vou
dizer segunda porque não terminamos a primeira. No Brasil temos a onda mais
sustentada do mundo. Então, precisamos de diálogo e informação. Acho que neste
ano teremos uma vacina para dar um alento. Não imediata, mas estou
esperançoso”, completou.
Ana Catarina demonstrou aspectos técnicos de métodos e
protocolos para tratamentos eficazes dos pacientes com covid-19, que devem ser
trabalhados posteriormente oelo SUS. “Queremos entregar prognósticos para a
sociedade através de caminhos interdisciplinares. Nossa questão principal é o
que leva à evolução do (quadro clínico do) paciente da covid-19. Existe um
leque de técnicas que pode dar um prognóstico para salvá-lo.”
Em maio, Donald Trump anunciou a Operação Warp Speed
(Velocidade Dobrada), que visa garantir que os EUA sejam o primeiro país a
obter a vacina contra a COVID-19 e recebam o maior número de imunizações.
Os EUA têm financiado várias empresas farmacêuticas em troca
de um compromisso de "reservar" o maior número possível de doses para
os norte-americanos, caso tenham sucesso no desenvolvimento da vacina, uma ação
chamada Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), anunciada em maio pelo
presidente norte-americano Donald Trump.
Esta ação preocupa vários especialistas, que temem que
outros países, especialmente os mais pobres, não tenham acesso à vacina, pois é
impossível competir com o dinheiro oferecido por Washington.
No caso da América Latina, vários países, que em tempos recentes
demonstraram maior afinidade com os EUA, viraram a página e estão abrindo
negociações com a Rússia e a China para acessar suas versões do medicamento.
Exemplos disso são Brasil, Chile, Colômbia e Equador.
"A posição americana de acumular vacinas impulsiona
os países latino-americanos a se abrirem para a Rússia e a China. É por isso
que alguns países estão procurando outras alternativas", explicou o
sociólogo colombiano Javier Calderón, pesquisador da Universidade de Buenos
Aires, Argentina, à Sputnik Mundo.
"A verdade é que a atitude dos Estados Unidos faz os
países latino-americanos sentirem empatia e proximidade com a China e a
Rússia", concluiu Laborde.
Operação Warp Speed
A Operação Warp Speed visa dar aos EUA acesso a cerca de 300
milhões de doses de vacinas.
Washington anunciou que selecionaria 14 projetos de
desenvolvimento de medicamentos para esta operação.
Por exemplo, a empresa Johnson & Johnson recebeu
cerca US$ 456 milhões (R$ 2,53 bilhões) do governo norte-americano, a Moderna
Therapeutics obteve US$ 500 milhões (R$ 2,78 bilhões), e a empresa britânica
AstraZeneca chegou a um acordo para US$ 1,2 bilhão (R$ 6,67 bilhões).
Além disso, os EUA concordaram em pagar US$ 1,6 bilhão (R$
8,89 bilhões) à Novavax em troca de 100 milhões de doses de sua vacina, e
pagarão um total US$ 1,95 bilhão (R$ 10,83 bilhões) à Pfizer e à empresa alemã
de biotecnologia BioNTech em troca de 100 milhões de doses.
Acordos
Enquanto isso, mais de 20 países, incluindo Brasil e México,
expressaram interesse em adquirir a vacina russa Sputnik V contra o novo
coronavirus, revelou Denis Logunov, vice-diretor do Centro Nacional de Pesquisa
de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com sede em Moscou, à Sputnik.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, São Paulo,
anunciou em 11 de agosto que o Brasil poderia começar a imunizar a população contra
a COVID-19 com a droga desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em janeiro
de 2021.
O presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador disse que
estaria disposto a testar ele mesmo a vacina russa.
Presidente do México, Lópes Obrador
Autoridades da Nicarágua, Guatemala, Bolívia, Argentina,
Colômbia, Paraguai e Peru também demonstraram interesse na Sputnik V.
Interesse comercial
Por outro lado, Calderón disse à Sputnik que a abertura da
América Latina para Rússia e China também é de natureza comercial.
"A vacina chinesa será gratuita para os países do
Terceiro Mundo, e a Rússia anunciou um preço bastante acessível. Esta
situação é muito diferente da proposta de vacina dos EUA, que
custará US$ 50 [R$ 277,90] em duas doses. Por ser uma vacina que deve ser dada
a toda a população, implica muito dinheiro, e é por isso que os governos estão
fazendo um cálculo econômico a respeito das possibilidades que os Estados
Unidos podem nos oferecer", afirmou Calderón.
O sociólogo colombiano afirma esperar que os governos
latino-americanos coloquem o bem-estar do povo em primeiro lugar.
"Espero que eles adquiram a vacina, seja a chinesa,
russa ou norte-americana, que seja acessível, mas que também sirva para nos
imunizar contra o vírus. Espero que os governos latino-americanos entendam que
além da obsessão econômica e hegemônica de Trump está a saúde do povo",
refletiu Calderón.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta
terça-feira (11) em videoconferência que o país registrou a primeira vacina do
mundo contra o coronavírus. De acordo com ele, o imunológico desenvolvido pelo
Instituto Gamaleya de Moscou mostrou eficácia e segurança.
“Esta manhã, pela primeira vez no mundo, foi registrada uma
vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin. “Sei que é bastante eficaz, que
dá uma imunidade duradoura”, completou.
De acordo com a agência de notícias AFP, Putin também
afirmou que uma de suas filhas já tomou uma dose da vacina. O presidente russo
tem duas filhas – Maria e Ekaterina – e não especificou qual das duas foi
imunizada.
“Uma das minhas filhas tomou esta vacina. Acho que ela
participou nos experimentos”, disse Putin, antes de acrescentar que ela teve um
pouco de febre e “nada mais”.
O anúncio surge depois de um aviso da Organização Mundial de
Saúde (OMS),feito na semana passada,
pedindo que a Rússia seguisse “todos os estágios” necessários para desenvolver
uma vacina segura.
De acordo com o registro nacional de medicamentos do
Ministério da Saúde do país, a vacina será distribuída a partir de 1 de janeiro
de 2021.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou em 11 de agosto que seu país registrou a primeira vacina do mundo contra o covid-19.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste dia
11 de agosto que uma de suas filhas já testou a vacina russa contra o covid-19,
a primeira que foi registrada no mundo.
No Twitter
Rússia anuncia a primeira vacina contra o novo coronavírus. Segundo Vladimir Putin, a vacinação da população deverá se realizar exclusivamente de forma voluntária. Ele disse também que espera que a produção em massa do medicamento comece em breve.https://t.co/EnAvI8GK38
"O maior responsável pela tragédia se chama Jair
Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade da emergência
de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a
cloroquina", aponta o texto
247 – No dia em que o Brasil alcançou 100 mil
mortos por coronavírus, o jornal Folha de S. Paulo lançou um editorial em
que culpa Jair Bolsonaro pela tragédia. "O maior responsável pela tragédia
se chama Jair Bolsonaro. Em vez de liderar uma ação nacional, negou a gravidade
da emergência de saúde pública, promoveu aglomerações e falsas terapias, como a
cloroquina, e colheu oito casos de ministros infectados (outro provável recorde
mundial), além de si próprio e da primeira-dama", aponta o texto.
"Não há panaceia nem vacina por ora. Infeliz a nação
que tem necessidade de heróis, disse Bertolt Brecht; mais que infelicidade, a
desdita do Brasil é nem mesmo poder contar com um presidente e um ministro da
Saúde efetivo neste momento de luto", aponta ainda o editorial.
Mauro Lopes conversa com o monge Marcelo Barros sobre os 100
mil mortos pelo coronavírus no país e a morte do bispo dom Pedro Casaldáliga,
uma referência na luta pelo meio ambiente, pelos mais pobres e contra o poder
do agronegócio. A líder indígena pankararu Cristiane Julião fala de sua aldeia
de Brejo dos Padres, em Pernambuco, sobre a assembleia nacional das mulheres
indígenas que ocorreu nesta sexta e sábado, online, sob o tema “O sagrado da
existência e a cura da terra”
No Twitter
Brasil chega a 100.543 mortes e aos 3 milhões de infectados pela Covid-19 https://t.co/Ng0BjoxiLy
— Vivicarabina Lula da Silva🌹 (@vivicarabina17) August 8, 2020
Não ficará somente nas #Bolsonaro100Mil, presidente. No ritmo que a carruagem está andando... logo mais chegaremos às 200 mil. O pior é vê a indiferença por parte do desgoverno genocida, quantos mais pobres e velhos mortos, para eles estará melhor. Malditos sejam! pic.twitter.com/mY8ypsnttd
O total acumulado até o último balanço do Ministério da
Saúde indica 99.572 vítimas do novo coronavírus. O número total de casos chega
perto da marca de 3 milhões
247 - O Ministério da Saúde informou em relatório divulgado
nesta sexta-feira (7) que o Brasil registrou 1.079 mortes nas últimas 24h,
aproximando o País da marca das 100 mil mortes desde o início da pandemia do
novo coronavírus. O balanço indica um total de 99.572 vítimas.
O governo federal também confirmou 50.230 novos diagnósticos
de infecção pelo novo coronavírus de ontem para hoje. O número total de casos
no país chegou a 2.962.442, chegando perto também da marca de 3 milhões.
Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), o
Brasil ficou na liderança mundial pelo segundo dia consecutivo em mortes
confirmadas por Covid em 24 horas.
A quantidade de casos de COVID-19 confirmados oficialmente
no mundo aumentou para 18.902.735. O número de mortes causadas pelo novo
coronavírus ao redor do mundo subiu para 709.511.
No Rio Grande do Sul, o Dia Nacional de Luta pela Vida e
Emprego teve manifestações na capital gaúcha, e lembrou que as 100 mil mortes
provocadas pela covid-19 é a mais grave consequência da falta de políticas de
enfrentamento do governo Bolsonaro, mas não é a única.
Não é aceitável que de cada 100 pessoas que morrem mundo por Covid-19, 14 sejam brasileiros e brasileiras.
Não há saída para a crise econômica, política, social e sanitária sem arrancar Bolsonaro da presidência. #100MilMortospic.twitter.com/ujJH6QRDEd
Segundo informe do Conselho Nacional de Secretários de
Saúde (Conass) divulgado nesta quinta-feira (23), o Brasil registrou 1.311
mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total chegar a 84.082.
O número de novos casos confirmados da COVID-19 foi de
59.961. Com isso, o total de pessoas já infectadas pelo vírus chegou a 2.287.475.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos e de
óbitos causados pela doença.
Segundo o Conass, a taxa de letalidade da COVID-19 no Brasil
é de 3,7%. O índice de mortalidade (por 100.000 habitantes) é de 40, enquanto a
taxa de incidência (por 100.000 habitantes) é de 1.088,5.
O estado mais atingido é São Paulo, com 452.007 casos e
20.894 mortes. O Ceará tem 156.242 casos e 7.374 mortes, enquanto o Rio de
Janeiro registrou 151.549 casos e 12.535 óbitos.
Média de mortes sobe em 12 estados
Segundo levantamento de consórcio de imprensa criado
para acompanhar a evolução da doença, a média de mortes
está subindo em 12 estados: Roraima, Amapá, Pará, Rondônia, Mato Grosso,
Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul
e Paraíba.
Em nove estados, a média é estável: Rio de Janeiro, São
Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, Bahia, Sergipe, Pernambuco e no
Distrito Federal.
Em em seis estados há registro de queda: Amazonas, Acre,
Piauí, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte.
O Instituto Pólis em parceria com o Labcidade trazem
levantamento que aponta que aqueles que saíram para trabalhar e percorreram
longas distâncias foram mais impactados por óbitos da Covid-19. Henrique Frota,
coordenador executivo do Instituto Pólis, traz os detalhes.
O deputado federal mineiro Rogério Correia (PT) entrou,
nesta terça-feira (14), com representação na Procuradoria Geral da República
pedindo a instauração de ação civil pública ou procedimento investigativo para
apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por incentivar o
uso da cloroquina em pacientes com coronavírus e determinar as Forças Armadas o aumento da produção do
medicamento, cuja eficácia no combate à doença ainda não é comprovada. O
petista argumenta que o presidente feriu a Lei de Improbidade Administrativa.
"Esses remédios não têm nenhuma comprovação científica
de que tem o dom de curar a Covid-19. E o presidente agora, depois de várias
outras tentativas, estabeleceu uma verdadeira propaganda do uso desse remédio
ao povo brasileiro depois de ter dito que contraiu o coronavírus. Ele está
colocando a população em risco. O presidente, no meu entendimento, cometeu
improbidade administrativa ao utilizar recursos públicos para a comprovação de
algo que não tem comprovação científica", explicou.
Correia disse ainda que entrou com um mandado de segurança
para que o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, responda à
Câmara Federal sobre a fabricação do medicamento: "Por ordem de quem esses
remédios foram produzidos? Quanto foi gasto? Qual volume? Qual o parâmetro
científico utilizado para determinar a produção pelo laboratório do Exército?
Desde quando estão produzindo? Entre outras perguntas".
Na última terça-feira (7), o presidente disse em entrevista
coletiva que havia testado positivo para a Covid-19 e estava sendo medicado com
hidroxicloroquina e azitromicina, mesmo que nenhum estudo tenha demonstrado que
haja resultados efetivos com essas medicações para o combate à doença. O
próprio presidente admitiu isso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) até mesmo
anunciou, em 17 de junho, que decidiu interromper os experimentos com
hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19.
Neste pronunciamento de menos de 3min na sessão online da
Câmara há pouco, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) explica as razões
por que decidiu entrar com representação pedindo investigação sobre o
presidente Jair Bolsonaro e a propaganda ostensiva da cloroquina vendida como
cura para a covid-19. Inclusive com uso do Exército para produção do
medicamento, o que sugere também ato de improbidade administrativa. Confira o
vídeo e compartilhe. Obrigado!
No Twitter
A representação foi apresentada pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) à PGRhttps://t.co/trPvWxroah