À sombra de um pronunciamento histórico do ex-presidente
Lula, ficou difícil para Bolsonaro escapar do ridículo mais uma vez. Não
bastasse o tom colegial de um discurso feito às pressas e sem muita inspiração,
as capitais brasileiras foram tomadas por um panelaço convocado pelo Twitter: #CalaABocaBolsonaro
247 - Várias capitais brasileiras tilintaram as panelas para
manifestar a repulsa pelo pronunciamento de Jair Bolsonaro. São Paulo, Porto
Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Recife trepidaram no momento do curto
discurso do ex-capitão.
Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (4), que se reunirá com
donos de supermercado e representantes para discutir sobre a alta do preço em
itens da cesta básica, como arroz e feijão.
Conta Outra..Que Essa Não Cola. Você vai ao supermercado e está quase tudo mais caro. Tempo todo tem remarcação de preço pra cima, claro. E depois a gente ouve que não tem inflação... Oi? Onde? #SP1@GloboNewspic.twitter.com/lSiZSg0Clr
Bolsonaro batizado pelo Pastor Everaldo no Rio Jordão, sob
olhares de Carlos e Flávio Bolsonaro (Reprodução)
Presidente filiou-se ao PSC em março de 2016, dois meses
antes do batismo em Israel, e chegou a ser apresentado como pré-candidato à
Presidência pelo partido cristão
Preso na manhã desta sexta-feira (28) após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o
pastor Everaldo Dias Pereira, presidente do Partido Social Cristão (PSC), foi o
mesmo que batizou o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) nas águas do rio
Jordão, no nordeste de Israel. A cerimônia aconteceu em 2016, enquanto o Senado
votava o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Bolsonaro filiou-se ao PSC em março de 2016, dois meses
antes de ser batizado em Israel. O partido, inclusive, foi o responsável por
apresentar o ex-capitão como pré-candidato à Presidência da República para
2018. “Recebo a indicação como pré-candidato à Presidência da República pelo
PSC como missão. Vamos afinar o discurso, mas pode ter certeza que o
direcionamento será para a direita”, disse Bolsonaro, na época.
Ex-deputado, Everaldo é pastor na Igreja Assembleia de Deus
e tem um longo histórico de relação com o clã Bolsonaro, mas virou desafeto
após o rompimento de relações entre o presidente e o governador do Rio de
Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Em junho deste ano, o pastor chegou a afirmar ter “fé plena”
que o governador se livraria do processo de impeachment. Witzel, no entanto,
acabou afastado do cargo nesta sexta por decisão do STJ. O Tribunal também deu
ordens de busca e apreensão na sede do governo do Rio e em estabelecimentos
ligados à primeira-dama do Estado, Helena Witzel.
No governo Witzel, como prova de aliança entre ambos,
Everaldo recebeu a Cedae, estatal de águas e esgotos do Estado, como um
“presente” do governador. Com isso, pode nomear e administrar a estatal como
quisesse. A estatal, no entanto, está na fila para ser privatizada.
Everaldo também já foi citado em delações da Odebrechet por
recebimento de propina. Ele teria recebido R$ 6 milhões da empreiteira para
que, em 2016, quando foi candidato a presidente da República, jogasse sua
candidatura a favor de Aécio Neves (PSDB) e o ajudasse nos debates.
Confira trecho do batizado de Jair Bolsonaro:
Eh... Bolsonaro já havia aceitado Jesus em 2016, no Rio Jordão, com o pastor Everaldo... parece que não serviu de nada né?
Esta edição do Fórum Onze e Meia comenta a prisão de pastor
Everaldo, o afastamento de Witzel, governador do Rio, entre outras notícias do dia.
Com Carla Vilhena, Nilce Aravecchia, Dennis de Oliveira e Renato Rovai.
Apresentação de Dri Delorenzo.
É urgente discutir como regulamentar
a receita oriunda de praticas religiosas no Brasil e como fiscalizá-la para
impedir que o país não se torne um talibanato tupiniquim
A famosa frase de Karl Marx, “a religião é o ópio do povo”,
provavelmente tem no Brasil seu melhor laboratório. Mas não só enquanto ópio,
algo que provoca entretenimento e um certo embriagar, mas também como maneira
de fazer dinheiro vendendo ópio ao povo.
O caso da deputada Flordelis que veio à tona nesta semana é
um exemplo completo de como isso acontece. Flordelis é acusada de matar seu
marido, que foi namorado de sua filha e que teria sido assassinado também por
seus filhos adotivos.
Uma história de arrepiar.
Que fica ainda mais alucinante quando detalhes sórdidos de
como funcionava a casa onde ela mantinha quase 50 filhos adotivos vem à tona.
Uma geladeira especial para os que eram os “escolhidos” e pão sem manteiga para
o resto.
Flordelis era tratada como uma santa. Até filme com cachê
doado por artistas famosos em sua homenagem ela teve.
Mas era uma ladra. Uma pessoa perversa. Que ficou milionária
vendendo livros, cds e até o reino do céu. Que ficou famosa atacando o aborto e
dando conselhos matrimoniais.
É praticamente o mesmo enredo da saga de João de Deus, o
homem que teve Madonna a seus pés, além de políticos de todos os partidos e
empresários de toda parte do mundo.
João de Deus não passava de um verme enganador, acusado de
tráfico de crianças, entre outras barbaridades. Um sacripanta que estuprava
mulheres que o procuravam imaginando-o um santo.
João de Deus também ficou bilionário.
E ainda temos um padre Robson, cuja história ainda não tem
detalhes tão sórdidos revelados, mas que parece ter apreendido com a família
Bolsonaro sobre como fazer dinheiro fácil vendendo e comprando imóveis. Abusou
da fé alheia com a mesma avareza dos outros dois.
A primeira é evangélica pentecostal, o segundo espirita e o
terceiro católico. As três maiores religiões brasileiras.
O que fica claro nesses três episódios é que o Brasil se
tornou um território fértil para se fazer dinheiro ilegal, fruto de corrupção,
usando a religião como instrumento.
Por isso, hoje, uma parte do crime organizado utiliza esse
espaço da fé para montar seus negócios. E com isso territórios estão sendo
capturados e junto com eles a democracia.
É urgente discutir como regulamentar a receita oriunda de
praticas religiosas no Brasil e como fiscalizá-la para impedir que o país não
se torne um talibanato tupiniquim e passe a ser administrado por gente como
essa pastora Flordelis, o médium João de Deus e o pastor Robson.
Pode ser muito pior do que é o Brasil. É só continuar
deixando que essa gente permaneça agindo impunemente. Os três que foram pegos
são faces de uma mesma moeda. Mas são apenas uma moeda num imenso cofre do tio
Patinhas. Há muitas moedas com essas faces por aí.
Em Kenosha (Wisconsin, EUA), ocorreram tumultos e saques após a divulgação de um vídeo nas redes sociais em que um policial atirou sete vezes nas costas em um negro desarmado.
Steave Bannon, Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters
| PR)
Ideólogo da extrema-direita, Steve Bannon foi preso sob a
acusação de fraudes eleitorais. Bannon se tornou um dos personagens de maior
influência sobre o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro no Brasil
247 - Steve Bannon, o principal guru da extrema-direita no
mundo e também do clã Bolsonaro, foi preso na manhã desta sexta-feira, após uma
investigação sobre fraudes em arrecadação de recursos eleitorais, segundo
anunciou o Departamento de Justiça.
A campanha, "Nós Construímos o Muro", teria
arrecadado mais de US$ 25 milhões ao todo e depois desviado recursos.
"Como alegado, os réus fraudaram centenas de milhares de doadores",
disse a procuradora dos Estados Unidos Audrey Strauss.
Bannon se tornou um dos personagens de maior influência
sobre o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro no Brasil.
Em post no Facebook, Jair Bolsonaro ironizou a Globo e
cobrou que a emissora divulgue em sua atração de domingo a delação do doleiro
que disse que entregava cerca de US$ 300 mil mensais aos donos da Globo
247 – Enquanto a Globo noticia em seus
telejornais o esquema de corrupção do clã Bolsonaro, conhecido como "rachadinha",
que consiste no desvio de salários de servidores da Alerj e do Congresso
Nacional para despesas pessoais do clã presidencial, Jair Bolsonaro usou seu facebook, neste sábado, para cobrar da Globo uma
reportagem do Fantástico sobre a delação de Dario Messer, que disse que
entregava cerca de US$ 300 mil mensais aos donos da Globo. "Aguardando
reportagem do Fantástico", postou Bolsonaro nesta tarde.
No acordo de delação premiada homologado pela Justiça
Federal do Rio de Janeiro, Dario Messer, conhecido como o "doleiros dos
doleiros" contou ao Ministério Público Federal do Rio que fez entregas
regulares de dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo.
De acordo com reportagem da revista Veja, publicada nesta
sexta-feira (14), Messer disse aos procuradores que a entrega dos pacotes de
dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico.
"Messer diz que um funcionário de sua equipe entregava de duas a três
vezes por mês quantias que oscilavam entre 50 000 e 300 000 dólares", diz
a revista.
Ao MPF-RJ, o doleiro não apresentou provas das acusações.
Ele disse que as operações com a família Marinho se iniciaram nos 1990 e eram
feitos por intermédio de Celso Barizon, supostamente gerente da conta da
família no banco Safra de Nova York.
Pelo acordo de delação premiada, Dario Messer se comprometeu
a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 1 bilhão. Ele ficará ainda com R$ 3
milhões e um apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro.
De acordo com o delator, a pessoa que recebia o dinheiro na
Globo era um funcionário identificado por ele como José Aleixo. "O doleiro
sustenta em depoimento que os destinatários do dinheiro seriam os irmãos
Roberto Irineu (Presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo) e João
Roberto Marinho (vice-presidente do Grupo Globo)", diz a Veja.
Em nota à revista, a Rede Globo negou que Roberto Irineu e
João Roberto Marinho nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras
no exterior e nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às
autoridades.
Delação premiada homologada de doleiro Dario Masser afirma que entregava dólares aos Marinhos, donos da Rede Globo, operação que começou na década de 90, com valores variando de 50 mil a 300 mil por mês.
Julian Lemos, homem da campanha de Bolsonaro. Foto:
Divulgação
DCM - Do Twitter de Julian Lemos, atacando o filho 03 do
presidente:
Rachadinhas? Sim, muitas! Quem é você ladrão para apontar o
dedo pra mim? Veremos quem é ” pau de arara e favelado” traíra, eu? Quando
paguei mais de 35 mil Reais de custas processuais do seu pai eu era o melhor
homem do mundo não era? Surfistinha maconheiro descarado!
Ladrão é ladrão!
O vagabundo botou uma advogada pilantra dentro de PSL para
fazer contratos milionários e com isso tirar a “parte dele” até viagens ela
pagou, quando viu que não iríamos permitir, e que era um “bom negócio”
inventaram um novo partido, comigo não ladrão, já falei, me deixe quieto.
216 mil Reais de auxílio moradia desviados para dar entrada
na compra de um apartamento, esse Deputado ladrão, falso moralista e liberal de
araque adora um auxílio mudança mesmo morando em Brasília, é esse tipo de gente
que gosta de atacar os outros, 216+30 = 246 mil!
Ladrão é ladrão !
— Julian Lemos Deputado Federal (@JulianLemosopb1) July 24, 2020
O vagabundo botou uma advogada pilantra dentro de PSL para fazer contratos milionários e com isso tirar a "parte dele" até viagens ela pagou, quando viu que não iríamos permitir, e que era um "bom negócio" inventaram um novo partido, comigo não ladrão, já falei, me deixe quieto.
— Julian Lemos Deputado Federal (@JulianLemosopb1) July 24, 2020
Rachadinhas ? Sim, muitas !
Quem é você ladrão para apontar o dedo pra mim ? Veremos quem é " pau de arara e favelado" traíra, eu ? Quando paguei mais de 35 mil Reais de custas processuais do seu pai eu era o melhor homem do mundo não era ? Sufistinha maconheiro descarado !
— Julian Lemos Deputado Federal (@JulianLemosopb1) July 24, 2020
Sabe qual problema de uma ladrão arrogante ? É achar que um nordestino como eu tem medo de algo ou de alguém.
Pela minha honra eu não tenho limites, ela é a única coisa que eu tenho, em setembro eu avisei, EU AVISEI !
— Julian Lemos Deputado Federal (@JulianLemosopb1) July 24, 2020
Eduardo Guimarães, vagabundo, pilantra, frouxo e braço direito de @BolsonaroSP em áudio organizando um ataque a mim através do perfil que ele criou Bolsofeios entre outros, que apagou por ser frouxo, tão safado e desonesto quanto seu chefe, prossigam, vamos ver onde isso dará. pic.twitter.com/vwojclK4lR
— Julian Lemos Deputado Federal (@JulianLemosopb1) July 25, 2020
Manifestação pró-desgoverno foi um enorme fracasso em
Brasília. Nem 200 gados pingados apareceram e Bozo segue em desespero, cercado
por todos os lados!
Gentili disse ainda que Bolsonaro é "um mentiroso,
mentiu muitas coisas, e que defende a liberdade de expressão foi outra mentira.
Esse pisco[pata] não me engana mais"
O apresentador e humorista Danilo Gentili afirmou, nesta
quarta-feira (8), ao responder comentários de uma publicação no Instagram, que
o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) pediu a demissão dele e censura no
SBT, canal no qual apresenta o programa The Noite.
Em resposta a uma internauta que defendia Bolsonaro, Gentili
escreveu: “Fui defendido por ele uma ova! Saiba você que tomei processo por
defendê-lo e esse ‘fdp’ foi lá pedir minha cabeça e censura no meu emprego
quando critiquei o Fundão Eleitoral (e seu filho usa rede de difamação contra
mim)”.
Gentili disse ainda que Bolsonaro é “um mentiroso, mentiu
muitas coisas, e que defende a liberdade de expressão foi outra mentira. Esse
pisco[pata] não me engana mais”. A conversa foi publicada pelo apresentador no
Twitter. “Passem os recadinhos pros grupinhos de vocês – podem continuar
fazendo isso, não vou parar”.
No Twitter
Passem os recadinhos pros grupinhos de vocês - podem continuar fazendo isso, não vou parar. pic.twitter.com/Uiba4Ll5bn
Na noite desta sexta-feira, a conta do presidente brasileiro
desapareceu da lista de perfis seguidos pelo norte-americano, e não demorou
muito para a notícia render comentários e memes
Esta sexta-feira (5) definitivamente não foi um bom dia na
relação entre Jair Bolsonaro e Donald Trump. Pela manhã, o estadunidense chegou
a citar o Brasil como exemplo negativo no combate ao coronavírus, e disse que
se os Estados Unidos fizessem o mesmo teriam mais de 2 milhões de mortos.
E para terminar, de noite, Trump parece ter feito uma limpa
na lista de perfis que segue no Twitter, e um dos removidos foi justamente o
presidente brasileiro. Entre os 46 perfis que restaram, não consta o de Jair
Bolsonaro.
A internet não demorou em reagir, através de comentários e
memes que surgiram, ironizando a situação, com especiais alusões à piada de que
os seguidores bolsonaristas colocariam Trump na lista de personagens
comunistas.
Porém, o presidente brasileiro parece que não quer desistir
da relação. Bolsonaro mantém Trump entre os cerca de 400 perfis que segue, e
também declarou, nesta mesma sexta, que copiará de novo o norte-americano, ao
dizer que pretende retirar o Brasil da OMS, como fizeram os Estados Unidos
recentemente.
Vejam alguns comentários e memes sobre o fato:
Trump deixou de seguir Bolsonaro no Twitter. O amor acabou! RIP!
— Professor Glauco Silva (@GlaucoS41843642) June 6, 2020
DCM - Em coletiva de imprensa nesta sexta (5), o presidente dos
EUA Donald Trump criticou a forma como o Brasil lidou com a pandemia do
coronavírus e observou que o país está num ‘momento bem difícil’.
Ele afirmou que os EUA teriam hoje 2 milhões de mortos se
tivessem seguido o exemplo de Brasil e Suécia.
Não demorou muito para o americano integrar a lista
atualizada de comunistas. ‘Trump comunista’ está entre os termos mais
comentados do Twitter.
Sara Winter, pseudônimo de Sara Fernanda Giromini, é uma
ex-militante feminista que converteu-se à extrema direita, ao fundamentalismo
católico e a movimentos pró-monarquia. Ela é uma das investigadas no inquéritodas fake news que corre no Supremo.
Ela também é uma das lideranças do movimento "300 doBrasil" - grupo de apoiadores de Bolsonaro atualmente acampado na Praça
dos Três Poderes. Segundo reportagem da Folha de São Paulo publicada em 12/V, a
própria Sara Winter confessa que o grupo possui participantes armados - o porte
de armas de fogo em manifestações políticas é proibido pela Constituição
Federal.
Nesta madrugada, entretanto, a manifestação dos "300 doBrasil" reuniu pouco menos de trinta participantes. O grupo, entretanto,
chamou atenção: marchou até a sede do Supremo, bradando palavras de ordem como
"viemos cobrar, o STF não vai nos calar" e "inconstitucional,
Alexandre imoral".
O bando utilizava máscaras, roupas pretas e tochas -
símbolos freqüentemente utilizados em manifestações da extrema direita pelo
mundo, como os grupos "alt-right" dos Estados Unidos ou mesmo a Ku
Klux Klan.
Em tempo: na quarta-feira 27/V, Sara Winter ameaçou o
ministro Alexandre de Moraes em um vídeo publicado nas redes sociais: "a
gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que o senhor
frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que
trabalham para o senhor, a gente vai descobrir tudo da sua vida", disse a
militante.
Em tempo2: Sarah Winter (com "h" no final) era o
nome de uma simpatizante nazista acusada de espionagem durante a Segunda
Guerra.
Milícia de Sara Winter marchando com tochas em Brasília. Qual o próximo passo? Capuzes brancos? 😒 pic.twitter.com/SKeukHFcOf
Em entrevista exclusiva a VEJA, de duas horas, o presidente
Jair Bolsonaro falou com o diretor de redação, Mauricio Lima, e o redator-chefe
Policarpo Junior sobre as reformas propostas por seu governo, a possibilidade
de reeleição, os filhos, o amigo enrolado Fabrício Queiroz, o guru Olavo de Carvalho, as trapalhadas de ministros, Lula, o PT, sabotagens, tuitadas e o
atentado que sofreu durante a campanha, tema que, ao ser invocado, mudou
completamente o ritmo da conversa, a fisionomia e o humor do presidente.
Em uma das respostas, admitiu ter errado ao nomear o
colombiano Ricardo Vélez como ministro da Educação. Bolsonaro confirmou que o
nome foi escolhido por Olavo de Carvalho, que conhecia Vélez “de publicações”.
Depois de pouco mais de três meses, concluiu que era necessário trocar o
comando da pasta: “não se pode ter pena”.
Leia um trecho da entrevista, que estará na edição de VEJA
que começa a circular nesta sexta-feira, 31. Aqui, tenha acesso ao conteúdo
completo, com toda as respostas do presidente.
O Ministério da Educação em seu governo será um exemplo de
eficiência? Errei no começo quando indiquei o Ricardo Vélez como ministro. Foi
uma indicação do Olavo de Carvalho? Foi, não vou negar. Ele teve interesse, é
boa pessoa. Depois liguei para ele: “Olavo, você conhecia o Vélez de onde?”.
“Ah, de publicações.” “Pô, Olavo, você namorou pela internet?”, disse a ele.
Depois, tive de dar uma radicalizada. Em conversas aqui com os meus ministros,
chegamos à conclusão de que era preciso trocar, não se pode ter pena, e
trocamos.
Creio q esse senhor pensa assim: o q eu não sei, não entendo, está além das minhas capacidades mentais, eu crio fake news... msmo sendo contra as ciências EXATAS.
Só sendo topeira p acreditar em um ser desses.. 🤣
Os tempos divertidos de rir do Olavo no Orkut voltou no twitter😂
Forum - Juíza entendeu que o "humorista" cometeu crime de
injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) quando gravou um
vídeo rasgando uma notificação extrajudicial da Câmara e a esfregando nas
partes íntimas
Engraçadão Danilo Gentili tá condenado. 6 meses 28 dias de detenção pela 5ª Vara Federal Criminal SP. Crime: injúria contra Maria do Rosário. Aí no vídeo, a chama de "puta", rasga a notificação, e esfrega os pedaços por dentro da calça - uma obsessão desses moços, alias. pic.twitter.com/t7HnP8Lmh6
O apresentador e “humorista” Danilo Gentili foi condenado,
nesta quarta-feira (10), a seis meses e 28 dias de detenção em regime
semi-aberto pelo crime de injúria contra a deputada federal Maria do Rosário
(PT-RS). A decisão é da juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal
Criminal de São Paulo.
A condenação se deu pelo fato de Gentili, em 2016, ter
injuriado a parlamentar ao gravar um vídeo, em 2017, em que aparece rasgando e
esfregando nas partes íntimas uma notificação extrajudicial da Câmara dos
Deputados, enviada a pedido de Rosário, que solicitava que ele retirasse de
suas redes sociais postagens ofensivas à parlamentar.
“Para a Maria do Rosário e para qualquer outro deputado de
qualquer outro partido, eu pago o seu salário. Então eu decido se você cala ou
não a boca, nunca o contrário”, afirmou Gentili no vídeo divulgado à época
enquanto rasgava a notificação.
Já a Justiça paulista entendeu que cabe a prisão pois
Gentili injuriou a deputada “ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro,
atribuindo-lhe alcunha ofensiva, bem como expôs, em tom de deboche, a imagem
dos servidores públicos federais e a Câmara dos Deputados.”
A defesa do apresentador alegou que ele não teve a intenção
de ofender Rosário, mas a magistrada, em sua decisão, rebateu. “Se a intenção
do acusado não fosse a de ofender, achincalhar, humilhar, ao ser notificado
pela Câmara dos Deputados, a qual lhe pediu apenas que retirasse a ofensa de
sua conta do Twitter, o acusado poderia simplesmente ter discordado ou ter
buscado a orientação jurídica de advogados para acionar pelo que entendesse ser
seu direito”.
Gentili poderá recorrer à decisão em liberdade.
Maria do Rosário se manifesta
Após a condenação de Gentili, a deputada Maria do Rosário
enviou uma nota oficial em interpreta a decisão da Justiça como uma “vitória da
democracia”.
Confira a íntegra.
A sentença da 5° Vara Federal Criminal de São Paulo deve ser
lida como uma convocação à sociedade brasileira de que é necessário retomar o
respeito, o bom senso no debate público, nas redes sociais e na vida.
Não pode haver impunidade, cabendo ao Judiciário definir os
termos da condenação. Considero a decisão um símbolo de que é possível
preservar a liberdade de expressão e garantir a dignidade humana. Esta é uma
vitória da democracia e da justiça.
Fórum - O homem de branco que faz parte do grupo que agrediu uma
apoiadora do ex-presidente Lula na avenida Paulista foi identificado como
Jaderson Soares Santana, oficial de Justiça no TRF3 e doutorando da PUC-SP
O vídeo de três homens agredindo uma mulher na avenidaPaulista, em São Paulo, neste domingo (7) segue se espalhando de forma viral
nas redes sociais. O momento, registrado pelo repórter Chico Prado, da CBN,
mostra um deles desferindo uma gravata contra uma mulher enquanto outros dois a
ofendiam. Antes, ela e um rapaz que a acompanhava já teriam sido empurrados
pelo grupo.
O caso aconteceu no meio de uma manifestação de apoiadores
da operação Lava Jato, próximo a uma manifestação em prol da liberdade do
ex-presidente Lula. A mulher estava indo
para a manifestação pró-Lula quando foi abordada pelos homens, que são
apoiadores de Jair Bolsonaro.
A reportagem da Fórum, através de informações de fontes
próximas, identificou um dos agressores. O que aparece de camiseta branca no
vídeo é Jaderson Soares Santana, um oficial de Justiça que faz doutorado em
Literatura na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Colegas de Santana da PUC, inclusive, teriam ficado revoltados
ao ver as imagens e o identificar. Já seria público, entre aqueles que o
conhecem na universidade, que o homem em questão é apoiador de Jair Bolsonaro.
Suas postagens no Facebook endossam o inclinamento político apontado. A última
publicação em modo público disponível em seu perfil, inclusive, é uma foto da
manifestação onde ocorreu a agressão.
Informações disponíveis na internet confirmam que além de
estudar na PUC e ter publicado artigos acadêmicos na universidade, ele atuaria
como oficial de Justiça no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, TRF3, na
avenida Paulista.
Já outro homem que aparece de camiseta azul nas imagens
seria esposo de Jaderson Soares Santana, mas sua identidade, assim como a do
homem que desferiu a gravata na mulher, ainda é desconhecida.
Fórum entrou em contato via Facebook com Jaderson Soares
Santana para obter seu posicionamento sobre o caso mas não obteve retorno até a
publicação desta matéria. O espaço segue em aberto para eventual manifestação.
247- A esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal
Alexandre Moraes deu uma carteirada para escapar do detector de metais no
aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O caso foi publicado
na coluna de Direto da Fonte, de Sônia Racy, no Estadão, que manteve a
identidade do casal sob sigilo. O nome de Moraes e da esposa foi revelado pelo
repórter Claudio Tognolli, na Jovem Pan, e reproduzido no DCM.
Interceptada a caminho do avião, Viviane Barci de Moraes,
beneficiada pela carteirada do marido, derrotou a Polícia Federal, o que nenhum
réu da Operação Lava Jato conseguiu. Viviane é sócia coordenadora do escritório
de advocacia Barci de Moraes, localizado no bairro do Itaim Bibi, na capital
paulista. As normas de segurança foram desprezadas por quem deveria cumpri-las.