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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Ação contra Bolsonaro dá passo inédito no Tribunal Penal Internacional enquanto indígenas se preparam para denunciá-lo por genocídio e ecocídio na corte


Povos indígenas apresentam neste mês ao TPI nova denúncia contra presidente que inclui ecocídio, crime recentemente tipificado. Ofensiva soma-se à pedido apresentado em 2019 que está sob análise da Procuradoria do tribunal. Nunca antes uma acusação contra um mandatário brasileiro tinha chegado a essa fase



A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) apresentará em julho uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por genocídio e ecocídio perante o Tribunal Penal Internacional (TPI). “A APIB reuniu e analisou todos os atos praticados por Bolsonaro contra os povos originários desde o início de seu Governo e consideramos que existem elementos concretos para deflagrar uma investigação por parte do TPI”, afirma ao EL PAÍS Luiz Eloy Terena, advogado e coordenador jurídico da APIB. Na última quarta-feira, 23 de junho, uma comissão internacional de 12 juristas impulsionados pela sociedade civil tipificou o ecocídio como um crime contra o conjunto da humanidade, mas sobretudo contra o planeta e pretende incorporá-lo ao TPI.

Terena argumenta que Bolsonaro descumpre a Constituição de 1988, que garante a proteção dessas comunidades e o direito aos seus territórios. “Ele não só inviabiliza a demarcação de nossas terras como também a proteção das comunidades com áreas já garantidas por lei, ao incentivar a presença de grileiros, madeireiros e garimpeiros ilegais.” O especialista acrescenta que o direito ao território e a política de proteção ambiental são aspectos fundamentais para formalizar a denúncia por ecocídio, um crime no qual o Brasil se enquadra, segundo ele: “Não há como falar de proteção aos povos indígenas sem garantir o território. É isso que inviabiliza a sobrevivência física e cultural dos nossos povos. E não são apenas os indígenas os sujeitos de direito, mas os rios, os lagos, a fauna e a flora de nossos territórios e, na nossa cosmovisão, até os espíritos encantados que habitam esses espaços”, explica.

A denúncia da APIB se somará a outra feita em 2019 pelo Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) e pela Comissão Arns, formada por ex-ministros de vários governos e intelectuais brasileiros para atuar em defesa dos direitos humanos, que relataram à instituição estabelecida em Haia, nos Países Baixos, indícios de crimes contra a humanidade e incitação ao genocídio de povos indígenas praticados por Bolsonaro. Na ocasião, o avanço do desmatamento e os incêndios na Amazônia foram centrais para a elaboração do caso. Em dezembro de 2020, a Procuradoria do TPI informou que essa denúncia está formalmente sob avaliação preliminar de jurisdição, sendo a primeira vez que um caso desse tipo contra um presidente brasileiro avança no órgão e não é arquivada. “O cenário atual já é histórico e inédito. Na hipótese de a investigação ser aberta, seria uma revolução, porque não estamos falando de responsabilidade do Estado, mas da responsabilização de indivíduos, que podem sofrer condenação pela prática desses crimes”, comenta Eloísa Machado, advogada do CADHu.

O TPI permite que denúncias já apresentadas sejam atualizadas ao longo do processo, e é isso que o CADHu e a Comissão Arns pretendem fazer, anexando fatos referentes à “negligência na gestão da pandemia de covid-19″, doença que ameaça até os indígenas isolados, e os recentes ataques de garimpeiros a comunidades dos povos Yanomami e Munduruku, que, segundo ambas entidades, são apoiados pelo Governo Federal. “É juridicamente confortável falar em crimes contra a humanidade e genocídio da comunidade indígena quando temos esse cenário”, ressalta Eloísa Machado. De acordo com a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, 728 indígenas faleceram por covid-19, sem considerar os casos e óbitos entre os indígenas que vivem em zonas urbanas. Já a APIB registra 1.126 óbitos entre os povos originários.

Ainda que o processo continue avançando e que Bolsonaro tenha um julgamento e venha a ser condenado por crimes previstos no Estatuto de Roma (que institui a Corte Internacional de Justiça), isso dificilmente seria concluído durante o exercício de seu mandato na Presidência: pelo histórico do TPI, a responsabilização de chefes ou ex-chefes de Estado nessa jurisdição costuma demorar cerca de uma década. Prisão por até 30 anos, o confisco de bens e reparações, como pedidos de desculpa e indenizações estão entre as possíveis penas na hipótese de condenação.

Em julho do ano passado, uma coalizão de mais de 60 sindicatos e movimentos sociais ―a maioria deles de profissionais de saúde, sob a liderança da Rede Sindical UniSaúde― levou outra denúncia ao Tribunal de Haia, pedindo a condenação do presidente brasileiro por genocídio.

   Para além do TPI, as denúncias contra Jair Bolsonaro ganham, cada vez mais, a atenção da comunidade internacional. Alice Wairimu Nderitu, assessora do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) para a prevenção de genocídio, citou o Brasil pela primeira vez ao falar do assunto na segunda-feira, em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da organização, em Genebra. “Na região das Américas, estou particularmente preocupada com a situação dos povos indígenas. No Brasil, Equador e outros países, peço aos governos que protejam as comunidades em risco e garantam a responsabilização pelos crimes cometidos”, disse Nderitu. Essa foi a primeira vez que o país foi citado na ONU atrelando-o a genocídio.

“Nunca vivemos uma situação como esta, de chegar ao triste ponto de precisar denunciar um presidente brasileiro à Justiça internacional. Sabemos que o processo no TPI é longo, mas nosso objetivo justamente era trazer o olhar da comunidade internacional para o que está acontecendo aqui”, comenta Juliana Vieira dos Santos, advogada da Comissão Arns. Ela acredita que o Governo Bolsonaro sistematizou uma “política anti-indigenista” no país.

Jurisdição

Denúncias como as apresentadas contra Bolsonaro podem ser levadas à Justiça internacional quando se considera que as autoridades jurídicas do próprio país não têm capacidade de apurar ou julgar tais irregularidades. Para o TPI, as organizações denunciantes alegaram que “não há sinalização de responsabilização por parte dos tribunais nacionais”. A advogada Juliana Vieira dos Santos, no entanto, é mais enfática: “Acionar a jurisdição internacional porque as autoridades competentes no país não quiseram fazer seu papel. O próprio Supremo [Tribunal Federal] não tem conseguido proteger as populações indígenas, porque se tem toda a máquina do Executivo se movimentando contra elas.”

Santos lembra que qualquer denúncia contra um presidente da República deve ser encaminhada pela Procuradoria Geral da República —atualmente nas mãos de Augusto Aras, alinhado com Bolsonaro. “Há essa armadilha do presidencialismo de coalizão que contamina outras instituições. É por isso que o Congresso não consegue abrir um processo de impeachment, por exemplo”, continua a advogada.

É por isso que ela e outros denunciantes consideram que o TPI tem um desafio à frente caso decida levar adiante o caso de genocídio contra Bolsonaro: terá que voltar seu olhar para um país de renda média, com uma Constituição em vigor e sem um conflito deflagrado, quando está acostumado a investigar situações em países pobres e em guerra ou sob regimes ditatoriais. “O TPI é acusado de ser seletivo e de não investigar países grandes ou poderosos, mas essa é uma oportunidade de mostrar que não é assim”, diz Eloísa Machado. Como precedente, ela cita a decisão em 2020 de investigar a atuação de tropas dos Estados Unidos no Afeganistão. “No caso do Brasil, o ataque sistemático aos povos indígenas tem chamado a atenção”, conclui ela, esperançosa.

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Fonte: EL PAÍS Brasil


Rede TVT

Os povos indígenas protestaram em frente ao STF contra o chamado "Marco Temporal" para demarcações, defendido por ruralistas.  O grupo cantou e tocou canções tradicionais e fez um apelo aos ministros do STF.

Assista ao VÍDEO


No Twitter



 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Nova denúncia: governo Bolsonaro teria pedido propina para compra de AstraZenca


"Dariam 200 milhões de doses de propina que eles queriam, com R$ 1 bilhão", afirmou representante de vendas à Folha


Mais letal que o vírus, Bolsonaro contribuiu ativamente para a disseminação da Covid-19 - Sergio LIMA© / AFP

Uma nova denúncia de desvio de verbas para a compra da vacinas atinge o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na noite desta terça-feira (29), desta vez envolvendo a aquisição do imunizante da AstraZeneca.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresentou como representante da Davati Medial Supply afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de cada vacina vendida em troca de fechar o contrato com o ministério, quando a empresa tentava negociar a venda de 400 milhões de doses da vacina.

"Dariam 200 milhões de doses de propina que eles queriam, com R$ 1 bilhão", afirmou Pereira ao jornal.

A cobrança da propina teria sido feita por Roberto Ferreira Dias, diretor de logística da pasta indicado ao cargo por Ricardo Barros (PP-RR), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

"Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma", teria dito ele, segundo 


Caso Covaxin

O deputado federal Luis Claudio Fernandes Miranda (DEM-DF) e o irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do ministério da Saúde, trouxeram um ingrediente explosivo para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investiga os responsáveis pelos números exorbitantes de casos e óbitos durante a pandemia no país. 

Em depoimento aos senadores, os irmãos apontam para um suposto esquema de fraude na negociação para a compra de 20 milhões de doses do imunizante Covaxin, envolvendo o Ministério da Saúde e a empresa brasileira Precisa Medicamentos, que seria a responsável pela venda da vacina no Brasil, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. 

Edição: Leandro Melito

Fonte: Brasil de Fato


CNN Brasil

A farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos, que intermediava as negociações da vacina indiana Covaxin com o governo federal, previa faturar até US$ 200 milhões - ou R$ 1 bilhão no câmbio atual - revendendo o imunizante para clínicas privadas.

Documentos enviados à CPI da Pandemia, aos quais a CNN teve acesso, revelam as condições pelas quais a empresa intermediaria a venda de cinco milhões de doses para essas clínicas.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Ex-presidente FHC critica Bolsonaro e recomenda que Lula não seja candidato: 'Mais do mesmo'


Aos 90 anos, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirma que, se fosse o Lula, não entraria em uma terceira candidatura" em 2022.



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) afirma que falta comando e sensibilidade em Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da pandemia do novo coronavírus.


  • "Já fui presidente e sou cuidadoso para não jogar a culpa no presidente. O caso do coronavírus, obviamente, é um vírus. Algumas pessoas pegariam de todo jeito. Mas a falta de cuidado parece ser grande. Ele fala e depois pensa. E isso é ruim porque a palavra do presidente tem um valor simbólico muito grande", disse FHC durante entrevista à emissora Band.

O ex-presidente caracteriza o atraso da vacinação contra a COVID-19 no Brasil como "trapalhada". "Vão acusá-lo de várias responsabilidades, e algumas ele tem. Mas não adianta tapar o sol com a peneira, tem que enfrentar. Sei que é difícil e, por isso, não jogo mais uma pá de cal em cima", complementa.

Lula faz discurso no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP).

Eleições 2022

Questionado sobre o pleito de 2022, Fernando Henrique Cardoso manifesta preocupação com o enfraquecimento do centro político. "É preciso um centro que olhe para o povo".


  • "Da última vez, eu votei em branco. Espero que apareça um candidato que expresse um sentimento mais democrático e mais construtivo. Mas, se não houver isso, no Bolsonaro eu não voto", garante o ex-presidente.

Para FHC, Lula não é alternativa à Bolsonaro é apenas "mais do mesmo".

"Lula é a repetição de uma fórmula que nós já conhecemos: o Estado mais forte com muito apoio à iniciativa privada. Pode ser um caminho de crescimento, mas não é disso que o país precisa. Se eu fosse o Lula, não entraria em uma terceira candidatura", conclui.


Fonte: Sputnik Brasil


sábado, 26 de junho de 2021

Com medo, Carla Zambelli apagou todos os seus tweets sobre a Covaxin


Apoiadora convicta de Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) decidiu apagar cinco tweets em que mencionava a vacina Covaxin, cujo processo de importação é investigado pela CPI da Covid por suspeitas de irregularidades e superfaturamento.


 

Quem trouxe à tona a informação foi o projeto 7c0, que monitora mensagens apagadas de políticos com cargos públicos. Em uma publicação do dia 3 de março, Zambelli anunciava que o governo Bolsonaro havia comprado “20 milhões de doses da Covaxin”.

Bolsonaro arranca máscara de criança à força durante evento no RN

“URGENTE: Vacina indiana Covaxin tem 81% de eficácia, afirma a fabricante @BharatBiotech. O Governo Bolsonaro comprou 20 milhões de doses da Covaxin, além de ter garantido 42 milhões via consórcio…”, dizia o tweet.



 Em outra postagem, a deputada bolsonarista destacava a autorização da Anvisa dada para importação excepcional da Covaxin, além da russa Sputnik V. Ou seja, Carla Zambelli tinha informações de todos os trâmites que envolveram a compra da vacina indiana.

Em depoimento à CPI da Covid na sexta-feira, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, afirmaram que denunciaram pessoalmente a Bolsonaro suspeitas de irregularidades na compra da Covaxin.

Caso isso seja confirmado, Bolsonaro pode ter cometido crime de prevaricação. Saiba o que é.


Cena ridícula

Na última segunda-feira, 21, Bolsonaro esteve em Guaratinguetá, São Paulo, e uma cena fez com que Carla Zambelli passasse a maior vergonha na web.

Ao ver Bolsonaro retirar a máscara e mandar uma repórter “calar a boca”, a deputada seguiu o presidente e também retirou o equipamento de proteção contra a covid-19, em claro sinal de subserviência a ele. Zambelli virou meme nas redes sociais. Assista aqui.

Veja também: Bolsonaro ataca repórter da CNN e grita: ‘Para de fazer pergunta idiota’


Fonte: Catraca Livre 


VÍDEO: NÓS BATEMOS NA PORTA DA EMPRESA DE SINGAPURA QUE PEDIU US$ 45 MILHÕES ADIANTADOS PELA COVAXIN


Uma mulher disse que ali, num prédio sem qualquer sinalização da empresa, a Madison Biotech está registrada.



 

NOS ÚLTIMOS DIAS, um endereço localizado na movimentada zona central de Singapura se tornou o epicentro da mais nova crise política do governo Jair Bolsonaro. No local, entre cafés da moda e startups, está registrada a empresa Madison Biotech, que, segundo denúncia do deputado federal Luis Miranda e de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, mandou uma nota fiscal ao ministério cobrando 45 milhões de dólares adiantados pela venda da vacina indiana Covaxin. Os irmãos levaram a denúncia pessoalmente ao presidente Jair Bolsonaro, que prometeu encaminhar à Polícia Federal. A PF não encontrou registro da denúncia.


The Intercept Brasil

Batemos na porta da Madison Biotech em Singapura

Assista ao VÍDEO


Na avaliação preliminar dos senadores que coordenam a CPI da Pandemia, a Madison seria uma empresa de fachada usada para ocultar transações irregulares do contrato de R$ 1,6 bilhão para compra do imunizante fabricado pelo laboratório Bharat Biotech. Um expediente típico de paraísos fiscais, como Singapura. Este tipo de operação depende de escritórios que apenas fazem o registro de empresas em países conhecidos por cobrar baixos impostos e permitir pouca transparência em transações comerciais – um ambiente ideal para quem precisa ocultar dinheiro ilegal. São como buracos negros bancários: o dinheiro que cai nesses lugares, com frequência, desaparece do radar das autoridades. Para entidades globais de combate à fome, paraísos fiscais como Singapura aprofundam de maneira abissal a desigualdade no mundo.

O endereço da Madison é de especial importância hoje porque o chefe de importação do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, disse que foi pressionado pelo alto escalão da pasta a assinar uma licença de importação da Covaxin que autorizaria um pagamento antecipado de US$ 45 milhões para a empresa. Miranda se recusou, dizendo que o pagamento não estava previsto em contrato e que a operação era suspeita, e levou o caso para o conhecimento de Bolsonaro.

Na mais nova versão de defesa do governo sobre o assunto, Bolsonaro não levou a denúncia à PF porque teria alertado o ex-ministro Eduardo Pazuello sobre a possível irregularidade. Se ficar comprovado que Bolsonaro foi informado de indícios de corrupção e nada fez, pode ter cometido crime de prevaricação, isto é, deixar de fazer seu trabalho enquanto funcionário público. No caso, a tarefa era encaminhar uma investigação.

Nós batemos na porta da Madison com o auxílio de dois repórteres locais.

Na ensolarada manhã de Singapura, uma mulher chegou ao número 31 da rua Cantonment, endereço registrado da Madison, por volta das 9 da manhã, no horário local (22h no Brasil). Ela confirmou ao repórter Matthew Aslett que o escritório da empresa era ali.

Do lado de fora do prédio, não há qualquer sinalização comercial da Madison. Na porta, apenas uma placa escrito Sashi Kala Devi Associates.

A mulher, que se identificou apenas pelo primeiro nome, Sashi, disse não ser a dona da Madison e que era apenas uma “provedora de serviços” e que, por isso, não poderia fornecer mais informações. Ela informou que o local serve apenas como endereço fiscal da empresa e pediu que o repórter voltasse no horário do almoço, quando poderia conectá-lo com as pessoas certas. Sashi confirmou as suspeitas da CPI: a Madison Biotech não funciona no local.

Mais tarde, o repórter George South encontrou Sashi. Ela deu o telefone que estava salvo no seu celular como de “Srinivas Bharat Biotech”. A mulher também disse que a Bharat Biotech é dona da Madison Biotech. Na quarta-feira, quando tentou explicar o enrosco da Covaxin, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, também afirmou que a Madison Biotech era uma subsidiária da Bharat Biotech.

Entrei em contato com “Srinivas Bharat Biotech”, que respondeu dizendo que qualquer dúvida seria esclarecida pela assessoria de imprensa. Enviei seis perguntas sobre a Madison, a cobrança antecipada de 45 milhões de dólares e a relação da empresa com Bahrat. Sigo aguardando resposta.


Sem resposta

  • Qual é a relação entre Madison Biotech e a Bharat Biotech?

  • Um documento mostra que a empresa Biovet Private Limited é a dona da Madison. Você pode explicar a relação entre as duas empresas?.

  • Você conhece a Precisa Medicamentos?

  • Madison e Precisa têm uma relação comercial?

  • Por que a Madison enviou uma nota fiscal pedindo pagamento adiantado para o governo brasileiro? O que justifica um pagamento adiantado nesse negócio? E por que o pagamento não foi direcionado para a Bharat Biotech na Índia?

  • Quais serviços a Madison prestou nesta negociação?


No Twitter



 

Fonte: The Intercept Brasil


terça-feira, 15 de junho de 2021

Número de cidades que confirmam manifestações no 19J salta de 74 para 180 em um dia; veja a lista


Lista das cidades onde estão confirmados protestos contra o governo Bolsonaro, pela vacina e pelo auxílio emergencial saltou de 74 para 180 nesta segunda-feira. Confira se já está marcada manifestação na sua cidade. Brasil 247 está acompanhando a organização dos protestos e a TV 247 irá transmitir ao vivo no sábado


Manifestação na av. Paulista no 29M (Foto: Reprodução)

247 - Até as 19h desta segunda-feira (14), os organizadores confirmaram a realização das manifestações contra Bolsonaro em 180 cidades do Brasil e do exterior no sábado, o 19J. De manhã, eram 74 confirmadas. O número deve aumentar aceleradamente durante a semana. São três as bandeiras dos atos: Fora Bolsonaro, vacinação imediata e auxílio emergencial de R$ 600. O Brasil 247 está acompanhando passo a passo a organização dos protestos e a TV 247 irá acompanhar ao vivo no sábado. Confira abaixo se já está confirmada a manifestação da sua cidade. 

Para participar das manifestações será obrigatório o uso de máscara, álcool gel e manutenção do distanciamento social.

A Central de Mídia das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo confirmou a lista das manifestações já confirmadas:


Norte

AC – Rio Branco – Passeata Gameleira até o Palácio Rio Branco | 15h

AM – Manaus – Passeata Praça da Saudade | 15h

AP – Macapá – Praça da Bandeira | 16h

PA – Belém – Caminhada Mercado de São Brás até Praça da República | 8h

PA – Santarém – Praça São Sebastião | 16h

RO – Guajará-Mirim – Parque Circuito | 9h

RO – Ji-Paraná – Casa do Papai Noel | 9h

RO – Porto Velho – Passeata Praça das 3 caixas d’água | 8h

RO – Porto Velho – Carreata 7 de setembro com a Farquar | 8h

RR – Boa Vista – Carreata e ato Centro Cívico até Jaime Brasil | 9h

TO – Palmas – JK Entrada Leste do Palácio Araguaia (Lado da Serra) | 8h30


Nordeste

AL – Maceió – Carro, moto ou a pé Praça Centenário | 9h

AL- Palmeira dos índios – Praça São Cristovão | 9h

BA – Jacobina – Praça do Garimpeiro | 8h30

BA – Jequié – Praça Ruy Barbosa | 9h

BA – Feira de Santana – (Aguardando Infos) BA – Paulo Afonso – Carreata | 9h (Aguardando Infos)

BA – São Luís do Curu – Saída de ônibus rumo à Fortaleza (Aguardando Infos) BA – Salvador – Largo do Campo Grande até Farol da Barra | 14h BA – Serrinha – Carreata | 14h (Aguardando Infos)

BA – Vitória da Conquista – Praça 09 de Novembro | 8h30

CE – Fortaleza – Av. Leste Oeste Santa Edwiges | 15h

CE – Fortaleza – Praça da Gentilândia | 15h30

CE – Tianguá (Região da Ibiapaba) – Em frente ao Mix Atacarejo | 7h

PE – Recife – Praça do Derby indo pela Conde da Boa Vista até Guararapes | 9h

PB – Campina Grande – Praça da Bandeira | 9h

PB – Cajazeiras – Praça das Oiticicas | 9h

PB – João Pessoa – Caminhada e carreata Lyceu Paraibano, rumo ao ponto de Cem Réis | 9h

PI – Piripiri – Praça da Bandeira | 10h

PI – Teresina – Praça Rio Branco | 8h

RN – Mossoró | praça Cícero Dias em frente ao Teatro Municipal | 16h

RN – Natal – Midway Mall até Natal Shopping Center | 15h

SE – Aracaju – Praça da Bandeira | 9h

SE – Itabaiana – Carreata, Calçadão Airton Teles (Anfiteatro) | 16h


Centro-Oeste

DF – Brasília – Carreata Praça do Buriti (até a Esplanada) | 8h

DF – Brasília – Caminhada Biblioteca Nacional | 9h

GO – Cidade de Goiás – Praça do Chafariz | 9h30

GO – Goiânia – Caminhada e Carreata Praça Cívica | 9h

MT – Cuiabá – Prainha – Ato Simbólico | 6h

MT – Cuiabá – Carreata SESC Arsenal – Sentido Santa Isabel | 8h

MT – Cuiabá – Praça Alencastro | 11h

MS – Bonito – Praça da Liberdade | 16h

MS – Campo Grande – Praça do Rádio | 9h

MS – Corumbá – Concentração na Frei Mariano com a Dom Aquino | 8h30

MS – Dourados – Praça Antônio João | 9h30

MS – Três Lagoas – Praça do Relógio | 9h


Sudeste

ES – Vitória – Carro, Bike e a pé UFES até Assembléia Legislativa | 15h
MG – Alfenas – Praça da Rodoviária Antiga | 15h30
MG – Araguari – em frente ao Bosque John Kennedy |10h
MG – Barbacena – em frente à Policlínica | 10h
MG – Belo Horizonte – Praça da Liberdade até Praça da Estação | 13h30
MG – Betim – Viaduto do Jacintão | 9h
MG – Brumadinho- Concentração no Letreiro e caminhada até a Praça da Rodoviária | 10h
MG – Campo Belo – Praça dos Expedicionários | 9h30
MG – Caratinga – Praça da Estação | 15h
MG – Conselheiro Lafaiete – Praça Barão de Queluz | 13h
MG – Divinópolis – Rua São Paulo | 9h
MG – Divinópolis – Praça Santuário | 10h
MG – Governador Valadares – Praça da Estação | 10h
MG – Ipatinga Praça Primeiro de Maio | 9h
MG – Itabira – Rodoviária | 9h
MG – Itaúna – Praça da Matriz | 9h
MG – Juiz de Fora – Parque Halfeld | 10h
MG – Lafaiete – Praça Barão de Queluz | 13h
MG – Lavras – Praça Dr. Augusto Silva | 10h
MG – Montes Claros – Praça do automóvel clube | 9h
MG – Muriaé – Parque de Exposições | 9h
MG – Ouro Preto – Praça Tiradentes | 10h
MG – Passos – Estação Cultura | 10h
MG – Ribeirão das Neves – Praça de Justinópolis | 9h
MG – São Sebastião do Paraíso – Carreata – Rua José Braz Neves n° 100 | 15h
MG – São João Del Rei – Em frente ao Dom Bosco | 10h
MG – São Lourenço – Calçadão II | 14h30
MG – Sete Lagoas – Praça Tiradentes | 9h
MG – Ubá – Av. Comendador Jacinto Soares de Souza Lima | 15h30
MG – Uberaba – Praça Rui Barbosa | 9h
MG – Uberlândia – Praça Ismene Mendes | 9h30
MG – Varginha – Praça do ET | 10h
MG – Viçosa – 4 Pilastras | 9h30
SP – Bauru – Praça Rui Barbosa | 14h
SP – Campinas – Caminhada Largo do Rosário até Centro | 10h
SP – Caraguatatuba – (Aguardando Infos)
SP – Carapicuíba – Ato Simbólico na Vila Dirce e ida à Av. Paulista | 10h
SP – Diadema – Terminal Diadema | 14h SP – Ilhabela – Praça da Mangueira | 15h
SP – Indaiatuba – Av. Francisco de Paula Leite esquina do SESI em frente ao posto BR | 14h SP – Jacareí – Pátio dos Trilhos – 9h30 SP – Jaú – Em frente ao Cemitério | 9h
SP – Laranjal Paulista – Carreata Cemitério da Saudade | 13h30 e Ato Simbólico Largo São João | 14h30
SP – Lorena – Praça Arnolfo Azevedo | 9h
SP – Piracicaba – Praça José Bonifácio | 10h
SP – Ribeirão Preto – Passeata Esplanada do Teatro Pedro II | 9h
SP – Santo André – Praça do Carmo | 10h
SP – Santo André – Paço Municipal | 13h
SP -São Bernardo – Carreata Rua Odeon (Colégio Vereda atrás do Terminal Ferrazópolis) | 10h
SP – Santos – Estação da Cidadania | 16h
SP – São José dos Campos – Praça Afonso Pena | 9h
SP – São Luiz do Paraitinga – Carreata – Bairro do Orris | 15h
SP – São Paulo – MASP | 16h
SP – São Sebastião – Costa Sul – Praça Por do Sol – Boiçucanga | 16h
SP – Sorocaba – Praça Coronel Fernando Prestes (Catedral) | 10h
SP – Taubaté – Bolsão Avenida do Povo | 9h
SP – Ubatuba – Rotatória do Pescador | 16h
SP – Osasco – Caminhada Rua Antônio Agu/Estação de Osasco | 13h30
RJ – Angra dos Reis – Praça do Papão | 9h
RJ – Barra do Piraí – Carreata Rua Angélica (Light) | 8h30
RJ – Barra Mansa | (Aguardando Infos)
RJ – Bom Jesus de Itabapoana | Praça Governador Portela | (Aguardando Infos)
RJ – Campos – Praça São Salvador | 9h
RJ – Itaperuna | Concha Acústica | 16h
RJ – Macaé – Praça Veríssimo de Melo | 9h30
RJ – Nova Friburgo – Praça Demerval Barbosa | 14h
RJ – Nova Iguaçu – Praça Direitos Humanos Via Light | 9h
RJ – Petrópolis | Praça da Inconfidência | 11h
RJ – Resende – Mercado Popular | 10h
RJ – Rio das Ostras – Posto de saúde da Família Âncora | 9h
RJ – Rio de Janeiro – Monumento Zumbi dos Palmares até Candelária | 10h
RJ – Santo Antônio de Pádua | (Aguardando Infos)
RJ – Teresópolis | Praça do Sakura | 9h
RJ – Valença – Jardim de Cima | 10h
RJ – Volta Redonda – Vila UFF | 9h


Sul

PR – Curitiba – Praça Santos Andrade | 15h
PR – Londrina – Em frente ao Teatro Ouro Verde | 16h
PR – Ponta Grossa – Praça Barão de Guaraúna | 15h
RS – Porto Alegre – Ato 150 anos da CARRIS (Aguardando Infos)
RS – Porto Alegre – Largo Glênio Peres | 15h
RS – Porto Alegre – Mercado Municipal em marcha até Largo Zumbi dos Palmares | 15h
RS – Caçapava do Sul – Caminhada a partir das 15h com saída da praça do Noca até o largo da matriz.
SC – Araranguá – Relógio do Sol | 9h
SC – Blumenau – Praça do Teatro Carlos Gomes | 10h
SC – Brusque – Ato distribuição de máscaras e arrecadação de alimentos Praça Gilberto Colzani (Praça do Chafariz) | 10h
SC – Chapecó – Praça Coronel Bertaso em frente à Catedral | 9h30
SC – Criciúma – Praça da Chaminé | 9h
SC – Florianópolis – Praça Tancredo Neves (Praça da ALESC) | 9h
SC – Garopaba – Carreata e Bicicletada Rua Álvaro E. Nascimento | 15h
SC – Itajaí – Calçadão da Hercílio Luz | 10h
SC – Joinville – Praça da Bandeira | 10h
SC – Lages – Praça João Costa (Calçadão) | 15h
SC – Rio do Sul – Ato e Arrecadação de alimentos Praça Ermembergo Pellizzetti | 9h30
SC – São Miguel do Oeste – Ato no Trevo | 10h
SC – Tubarão – Carreata e Caminhada Praça da Arena Multiuso | 13h30
SC – Xanxerê – Ato na Praça | 9h30


 Atos no Exterior

18/06
EUA – Washington – Consulado do Brasil em Washington – 1030 15th St NW | 12h (horário local) 19/06

Alemanha – Berlim – Pariser Platz Brandenburger Tor | 11h45 (horário local)
Alemanha – Colônia – Roncalli Platz | 16h (horário local)
Alemanha – Frankfurt – Romënberg (descer na Estação Römer)| 15h (horário local)
Alemanha – Leipzig – (Aguardando Infos)
Alemanha – Munique – Geschwister-Scholl-Platz | 16h (horário local)
Bélgica – Bruxelas – em frente à Embaixada do Brasil | 16h (horário local)
Canadá – Montreal – no Monument à George-Étienne Cartier| (Aguardando Infos)
Canadá – Quebec – (Aguardando Infos)
Dinamarca – Aarhus – Mølleparken | 15h (horário local)
Espanha – Madrid – Saída de Cibeles até Sol| 18h (horário local)
Espanha – Barcelona – (Aguardando Infos)
Espanha – Palma de Maiorca – Parc de la Mar (em frente ao Painel Joan Miró) | 20h (horário local)
EUA – Nova York – Union Square| 16h (horário local)
EUA – Boston – Consulado do Brasil em Boston| 14h (horário local)
EUA – Chicago – (Aguardando Infos)
EUA – Los Angeles – em frente ao Federal Building (11000 Wilshire Blvd, LA) | 10h (horário local)
EUA – Flórida – Delray Beach | 9h (horário local)
EUA – Flórida – Deerfield Beach | 10h (horário local)
França – Paris – (Aguardando Infos)
Grécia – Atenas – (Aguardando Infos)
Holanda – Amsterdam – Dam 1 | 14h30 (horário local)  Inglaterra – Londres – Embaixada do Brasil | 12h (horário local)  Inglaterra – Londres – Embaixada do Brasil | 14h (horário local)  Inglaterra – Oxford – Fernando’s Cafe City Center | 13h (horário local)
Irlanda – Dublin – Spire| 10h (horário local)
Irlanda – Cork – Dount Square| 10h (horário local)
Irlanda – Galway – Spanish Arch | 14h (horário local)
Itália – Bolonha – (Aguardando Infos)
Portugal – Coimbra – Praça 8 de Maio | 11h (horário local)
Portugal – Lisboa – Parque Eduardo VII (Junto à Bandeira de Portugal) | 15h30 (horário local)
Portugal – Porto – Centro Português de Fotografia, Largo Amor de Perdição | 16h (horário local)
Portugal – Porto – Av. dos Aliados | 18h (horário local)
Reino Unido – Londres – Embaixada do Brasil | 12h (horário local)
Reino Unido – Londres – Embaixada do Brasil | 14h (horário local)
Reino Unido – Oxford – Fernando’s Cafe City Center | 13h (horário local)
República Tcheca – Praga – Národnímu Muzeu | 15h
Suíça – Zurich- LandesMuseum| 11h (horário local)
Suíça – Genebra – (*Aguardando Infos)

20/06
Itália – Roma – Piazzale Del Verano 20h (horário local)


Rede TVT

Novos protestos acontecerão na próxima semana organizados pelas centrais sindicais e movimentos sociais.

Na sexta-feira, dia 18, as centrais farão atos nos locais de trabalho e terminais de transporte público.

Já no sábado, dia 19, será realizado outro grande ato nacional pelo impeachment de Bolsonaro. As manifestações também estão previstas para acontecer em outros países.  11 de jun. de 2021

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Randolfe entra na live do empresário Carlos Wizard para lembrá-lo da convocação à CPI


Apontado como integrante do "gabinete paralelo" que abastecia Bolsonaro com orientações negacionistas, empresário não respondeu à notificação de convocação e pode ser alvo de condução coercitiva


Reprodução/Twitter

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as omissões do governo Bolsonaro no combate à pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diante do silêncio do bolsonarista Carlos Wizard, resolveu entrar em uma live do empresário para lembrá-lo da convocação para prestar depoimento ao colegiado.

“Olá, Sr. Carlos Wizard. Vim lembrar vc do seu compromisso na próxima quinta (17), na CPI da Covid. P/ facilitar: a CPI está sendo realizada no Senado, no Anexo II, ala Sen. Alexandre Costa, Plenário 3”, escreveu Randolfe no espaço de comentários da transmissão ao vivo que contou com a participação de Wizard, na noite desta segunda-feira (14).

Apontado como um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo” que abasteceu Jair Bolsonaro com orientações anticientíficas, Wizard, além de ter sido convocado pela CPI, teve seus sigilos quebrados a pedido da comissão. O empresário, que teria fugido para os Estados Unidos com o objetivo não prestar depoimento, no entanto, não respondeu às notificações.

Por conta de seu silêncio e provável negativa em comparecer, a CPI pediu sua condução coercitiva, que pode ou não ser aprovada pela Justiça Federal da 3ª Região.



Fonte: Revista Fórum 

 

Jornal da Gazeta

O Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, do PSD, afirmou que caso o empresário Carlos Wizard não compareça à comissão, será feita uma condução coercitiva. O Senador disse que o bilionário não respondeu a tentativas de contato e, segundo informações que obteve, ele não está no Brasil.

A reportagem é do nosso correspondente em Brasília, Afonso Marangoni.

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Brasil lidera mortes por covid-19 em 2021. Total de vítimas se aproxima de 490 mil


Média de mortes no país é 4,4 vezes maior à mundial. “3 de cada 4 óbitos no Brasil eram evitáveis", diz epidemiologista


No próximo dia 19, o país terá mais uma série de protestos contra a condução do combate à pandemia encampada pelo governo federal - Eduardo Miranda

A um dia de atingir a marca de 490 mil mortos por covid-19, o Brasil registrou mais 827 mortes nesta segunda-feira (14). Com o acréscimo, o número oficial de vítimas é de 488.228 desde o início da pandemia, em março de 2020. O número de novos casos segue em patamar elevado, especialmente para uma segunda-feira. Foram 39.846 registros de infectados, totalizando 17.452.612 desde o ano passado. Dados apontam que mortalidade por covid-19 no Brasil é 4,4 vezes superior à média global.

Às segundas-feiras, os dados ficam abaixo dos demais dias da semana, já que um menor número de profissionais está em atividade aos domingos, especialmente em medicina diagnóstica. A distorção tende a ser corrigida nos dias seguintes. Além disso, a subnotificação de casos e mortes por covid-19 no Brasil se mantém desde o início da pandemia, já que o país testa pouco e mal sua população. 

::Bolsonaro nega mortes na mesma semana em que surgem novas provas de sua negligência::

O Brasil é o segundo país com maior número total de vítimas da covid-19 e, em 2021, lidera o ranking mundial. Com cerca de 293 mil mortes apenas na primeira metade do ano até aqui, o país segue tendência inversa de países que trabalharam pelo monitoramento e controle do coronavírus. Contribuem para o cenário brasileiro a lentidão da vacinação da população e a influência negativa do governo de Jair Bolsonaro, que promove eventos sem máscara e dificultou a aquisição de imunizantes pelo país.



 Morte e vida

Além de prejudicar o controle da disseminação do vírus, Bolsonaro segue apostando e promovendo medicamentos comprovadamente ineficazes conta o vírus; como a cloroquina e a ivermectina. Além de não funcionarem, trazem riscos de efeitos colaterais graves. “Fica claro quem aprendeu a lição e quem ainda insiste em cloroquina e em não adotar distanciamento”, destaca o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

O epidemiologista e ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) Pedro Hallal analisa a média global de mortes por habitantes da covid-19 e conclui que o cenário é de calamidade do Brasil. “Três de cada quatro mortes ocorridas até hoje no Brasil teriam sido evitadas se estivéssemos na média mundial. Poderíamos também estar melhor do que a média, e ter poupado ainda mais vidas.”

Ele explica o cálculo adotado para a definição. “Em um ano e meio, a covid-19 ceifou 3,8 milhões de vidas no mundo (uma morte a cada 2.000 pessoas). Já no Brasil, em menos de 1,5 ano, a covid-19 ceifou 480 mil vidas (uma morte a cada 454 pessoas). Logo, nossa mortalidade cumulativa é 4,4 vezes maior que a mundial.”


Números da pandemia de covid-19 no país em 14 de junho de 2021 / Conass


Copa América

Em outra manobra “aliada do vírus”, Bolsonaro decidiu trazer a Copa América de futebol para o Brasil. O torneio foi aberto no último domingo (13), com baixa audiência televisiva e envolto em incertezas e críticas. O resultado já aparece: Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru registraram contágio entre atletas. As seleções desses países têm jogadores que atuam em 23 nações diferentes, de todos os continentes.

::O "clima" da Copa América: delegação infectada, vacinação realocada e protestos::

A possibilidade de uma “mistura” de diferentes cepas virais preocupa autoridades e cientistas, já que podem levar o coronavírus a desenvolver variantes mais letais e com mais facilidade de transmissão. Por sua vez, a eficácia das vacinas atualmente disponíveis pode ser perdida.

No Peru, por exemplo, que recentemente revisou os dados que apontavam grande subnotificação de mortes, circulam atualmente pelo menos quatro variantes do vírus Sars-Cov-2. Tratam-se de mutações classificadas como “de preocupação” pelas autoridades sanitárias por trazerem riscos maiores à população.

A secretaria de Saúde do Distrito Federal, uma das unidades da federação que recebe jogos da Copa América, divulgou um comunicado para demonstrar preocupação com as cepas. “A mobilização de pessoas aumenta o risco de entrada de novas variantes do SARS-CoV-2, bem como o risco de introdução e propagação de outros agentes infecciosos causadores de doenças de importância para a saúde pública”, informou.

Gabriel Valery - Rede Brasil Atual


Rede TVT

“500 mil mortes por covid é inaceitável”

Gulnar Azevedo, professora do Instituto de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e presidente da Abrasco nos atualiza sobre a pandemia e a vacinação no Brasil.

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Lewandowski mantém quebra de sigilo de anestesista do 'gabinete paralelo'


O ministro destacou a importância das investigações tocadas pela CPI da Covid e lamentou as mais de 487 mil mortes em decorrência da doença no Brasil.


(foto: EVARISTO SA)

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve nesta segunda-feira, 14, a quebra dos sigilos telefônico e telemático do anestesista Luciano Azevedo decretada pela CPI da Covid. O médico é apontado como integrante de um suposto gabinete paralelo ao Ministério da Saúde que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a gestão da pandemia.

Ao analisar o mandado de segurança apresentado pela defesa do médico para tentar vetar a medida, o ministro concluiu que a ordem foi devidamente justificada pela comissão parlamentar.


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"As medidas determinadas pela CPI da Covid-19 quanto ao impetrante guardam pertinência com o escopo da investigação, e não se mostram, a princípio, abusivas ou ilegais, motivo pelo qual não vislumbro, ao menos neste juízo preliminar, a existência de argumentação relevante que possa ensejar a suspensão cautelar do ato combatido", escreveu.

Em sua decisão, Lewandowski lembrou que as comissões parlamentares têm 'poderes de investigação próprios das autoridades judiciais' e podem determinar diligências que julgarem necessárias no curso de suas apurações.

"Como as comissões parlamentares de inquérito empreendem investigações de natureza política, esta Suprema Corte entende que não que elas não precisam fundamentar exaustivamente as diligências que determinam no curso de seus trabalhos", explicou.

Em outro trecho do despacho, o ministro destacou a importância das investigações tocadas pela CPI da Covid e lamentou as mais de 487 mil mortes em decorrência da doença no Brasil.

"Mostram-se legítimas as medidas de investigação tomadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito em curso, que tem por fim justamente apurar eventuais falhas e responsabilidades de autoridades públicas ou, até mesmo, de particulares, por ações ou omissões no enfrentamento dessa preocupante crise sanitária, aparentemente ainda longe de terminar", afirmou.

Por se tratar de um médico, Lewandowski fez uma observação: determinou que os dados obtidos pela quebra de sigilo, sobretudo aqueles atinjam pacientes, devem ser preservados sob 'rigoroso sigilo'.

Defensor do tratamento precoce contra a covid-19, Azevedo foi citado pela médica Nise Yamaguchi como responsável pela elaboração de uma minuta de decreto para ampliar o uso da hidroxicloroquina nos casos de contaminação pelo novo coronavírus. O requerimento para quebrar os sigilos do anestesista foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira.

No final de semana, Lewandowski e o colega Alexandre de Moraes negaram recursos semelhantes, apresentados pelas defesas do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e da secretária de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como 'capitã cloroquina', para derrubar suas quebras de sigilos pela comissão parlamentar.

Em posição divergente, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu a quebra dos sigilos telefônico e de mensagem de dois ex-servidores do Ministério da Saúde, por considerar que o afastamento dos sigilos não foi justificado pela CPI.

Fonte: Estado de Minas


Rede TVT

Arthur Weintraub detalha funcionamento do "gabinete paralelo" em live - 3 de jun. de 2021

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domingo, 13 de junho de 2021

O Brasil receberá a vacina Janssen que expirará em 15 de junho

 

Essas doses são adquiridas com desconto de 25%, o que gerará uma economia de cerca de R $ 480 milhões.



RIO DE JANEIRO, 13 de junho. / TASS /. As primeiras 3 milhões de doses da vacina contra o Janssen contra o coronavírus chegarão ao Brasil no dia 15 de junho, ao final do prazo de validade do medicamento. O anúncio foi feito no sábado pelo Ministério da Saúde da república.

“Essas doses estão sendo compradas com um desconto de 25%, o que vai economizar cerca de R $ 480 milhões (cerca de US $ 94 milhões). Eles têm uma vida útil mais curta, mas o FDA permitiu que fosse prorrogado”, - disse o chefe da da Ministra da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista coletiva.

Segundo o ministro, o governo brasileiro terá que pagar apenas as doses que serão utilizadas. Por questões logísticas, o Janssen só será utilizado nos centros administrativos dos estados da república sul-americana, explicou Queiroga.

A vacina expira no dia 27 de junho, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguindo o FDA, pode autorizar a prorrogação de seu prazo de validade por mais 6 semanas, até o dia 8 de agosto. A reunião do regulador farmacêutico brasileiro deve ocorrer na próxima semana, disse o ministério.

A vacinação contra o coronavírus começou no Brasil em 18 de janeiro. No momento, os medicamentos são usados pela empresa sueco-britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a empresa chinesa Sinovac Biotech e a americana Pfizer. Mais de 23,6 milhões de pessoas já foram vacinadas com duas doses da vacina e mais de 54,2 milhões receberam uma vacina. Em setembro, está prevista a conclusão da primeira etapa da campanha de vacinação e a vacinação de grupos prioritários da população (mais de 78 milhões de pessoas), entre médicos, idosos e portadores de doenças crônicas.



Fonte: TACC

 

sábado, 12 de junho de 2021

‘Quem está falando ‘fora, Bolsonaro!’ deveria ir de jegue’, diz presidente em avião

 

Desta vez, Bolsonaro estava de máscara


Crédito: Reprodução/Youtube “Quem está falando ‘fora, Bolsonaro’ deveria ir de jegue”, disse presidente a apoiadores e tripulação

No aeroporto de Vitória, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) visitou um avião antes da decolagem para cumprimentar apoiadores e a equipe de voo. Um grupo que tinha embarcado se manifestou contra o chefe do executivo, gritando “fora, Bolsonaro” e “genocida”.

“‘Fora, Bolsonaro’ tem que estar viajando de jegue, não de avião É ou não é?”, questionou o presidente. “Para ser solidário ao candidato deles”, conclui.

Abaixo, assista a um dos vídeos:



 A comitiva presidencial chegou ao Espírito Santo para a cerimônia de entrega do Residencial Solar São Mateus, em São Mateus (ES), com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES).

Na saída do aeroporto, Maria Clara Gama, de 27 anos, que fazia um protesto sozinha contra a gestão do governo federal durante a crise da pandemia do coronavírus, foi hostilizada por bolsonaristas. Ela foi xingada de “lixo” e de “vagabunda”.



Fonte: Catraca Livre


CNN Brasil

O presidente Jair Bolsonaro foi vaiado e xingado nesta sexta-feira (11) quando entrou em um avião para cumprimentar passageiros no aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. Bolsonaro respondeu aos ataques: "Quem fala 'Fora Bolsonaro' tinha que estar viajando de jegue e não de avião".

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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Presidente do TCU decide afastar auditor que passou dados a Bolsonaro


A ministra também mandou instaurar processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor



A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra Ana Arraes, decidiu, na tarde desta quarta-feira (9/6), afastar, por 60 dias, o servidor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques do cargo de auditor da Corte.

O funcionário é apontado como o auditor responsável por elaborar análises que levaram o presidente Jair Bolsonaro a divulgar a notícia falsa de que o TCU questionava o número de mortes por Covid-19 no Brasil.

Ana Arraes também mandou instaurar processo administrativo disciplinar contra o servidor e informou que pedirá à Polícia Federal que abra inquérito para apurar a conduta do auditor.

A determinação da presidente do TCU atende a pedido do corregedor da Corte, ministro Bruno Dantas, que solicitou o afastamento preventivo do auditor do tribunal, para que ele não atrapalhe a investigação do caso.

Com a decisão de Ana Arraes, o servidor ficará impedido de entrar no prédio do TCU e de ter acesso aos sistemas internos de processos da Corte.

Fonte: Metrópoles


Rádio BandNews FM

Reinaldo Azevedo: Bolsonaro, na prática, confessa ter contado uma mentira sobre o TCU - 8 de jun. de 2021

Reinaldo Azevedo comenta a atribuição ao Tribunal de Contas da União (TCU) de um documento que não existe, por parte do presidente Jair Bolsonaro. Nesta terça, o chefe do Executivo confessou que o documento, que supostamente tratava da supernotificação de casos de Covid-19, não existe realmente.

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No Twitter


 

sábado, 5 de junho de 2021

Vacina da Pfizer tem menor eficácia contra a variante indiana da covid

 

Análises com o sangue de 250 voluntários que receberam a vacina da Pfizer/BioNTech mostraram resposta de defesa mais baixa para a variante Delta do Sars-CoV-2. Cientistas defendem administração rápida da segunda dose e reforço a pacientes vulneráveis, como idosos


Médica aplica dose do imunizante da Pfizer/BioNTech em idosa da Malásia, durante megacampanha de vacinação em Kuala Lumpur - (crédito: Mohd Rasfan/AFP )

Testes feitos com o sangue de pessoas imunizadas com a vacina da empresa norte-americana Pfizer demonstraram uma resposta de defesa mais baixa para a variante Delta do vírus Sars-CoV-2, descoberta pela primeira vez na Índia. As análises laboratoriais foram realizadas por um grupo de cientistas britânicos e envolveram amostras do sangue de mais de 200 pessoas que receberam o fármaco. Os voluntários foram expostos, ainda, a outras quatro cepas do novo coronavírus. O estudo, publicado pela última edição da revista especializada The Lancet, também demonstrou que os níveis de anticorpos neutralizantes — células de defesa do corpo que combatem o patógeno — diminuem com o aumento da idade e com o passar do tempo. Os especialistas defendem mais pesquisas para corroborar os resultados, mas sugerem a aplicação futura de uma dose de reforço do imunizante em pessoas mais vulneráveis, como os idosos.

As variantes testadas pelos cientistas foram fornecidas pelos laboratórios do Sistema Nacional de Saúde (NHS, em inglês), no Reino Unido. Outra empresa britânica que busca avaliar respostas vacinais às variações genéticas sofridas pelo Sars-CoV-2 coletou as amostras sanguíneas dos imunizados. “Utilizamos material colhido em um grupo de 250 pessoas saudáveis que receberam uma ou duas doses da vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19. Todos esses indivíduos são profissionais de saúde e membros de equipes de instituições médicas que têm doado regularmente para os pesquisadores, com o objetivo de rastrear mudanças no risco de infecção e na resposta à imunização”, explicaram os autores da pesquisa.

Ao utilizarem uma técnica de avaliação apurada — chamada de neutralização viral de alto rendimento — desenvolvida pelo próprio grupo de pesquisa, os investigadores testaram a capacidade dos anticorpos de bloquear a entrada do vírus nas células contra cinco variantes diferentes de Sars-CoV-2: a cepa original, descoberta pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China; a variante dominante na Europa durante a primeira onda, em abril de 2020, chamada de D614G; a variante descoberta pela primeira vez em Kent, no Reino Unido (Alpha); a cepa que surgiu inicialmente na África do Sul (Beta); e a mais nova variante de “preocupação”, descoberta pela primeira vez na Índia (Delta).


Resultados

Os pesquisadores descobriram que nas pessoas totalmente vacinadas com duas doses da vacina Pfizer-BioNTech, os níveis de anticorpos neutralizantes eram mais de cinco vezes menores contra a variante Delta em comparação com a cepa original do vírus. Eles também viram que em pessoas que receberam apenas uma dose do imunizante a resposta de anticorpos neutralizantes foi ainda mais baixa para três das cepas testadas, em comparação com a variante original do vírus. “Após uma única dose desse imunizante, 79% dos vacinados tiveram uma resposta expressiva de anticorpos neutralizantes contra a cepa original, mas esse número caiu para 50% para a variante Alpha, 32% para a Delta e 25% para a Beta”, ressaltaram. Os especialistas destacam que os níveis de anticorpos diminuíram com a idade contra todas as variantes, porém, nenhuma correlação foi observada com o sexo ou o índice de massa corporal (peso) dos vacinados.

Segundo os cientistas, apenas os níveis de anticorpos não predizem a eficácia da vacina contra o vírus, pois outras células do sistema imunológico agem nessa defesa. Eles creem que diminuir o intervalo entre a administração das duas doses do imunizante americano possa ser uma estratégia positiva para evitar um aumento do contágio da população, além do uso de dose de reforço para pessoas mais vulneráveis que foram imunizadas. “O mais importante é garantir que a proteção da vacina permaneça alta o bastante para manter o maior número possível de pessoas fora do hospital. Nossos resultados sugerem que a melhor maneira de fazer isso é administrar rapidamente uma segunda dose e fornecer um reforço para aqueles cuja imunidade pode não ser alta o suficiente contra essas novas variantes”, explicou Emma Wall, consultora de Doenças Infecciosas do Instituto de Pesquisa Francis Crick, no Reino Unido, e autora do estudo. “Esse vírus provavelmente ainda existirá por algum tempo, então precisamos permanecer ágeis e vigilantes.”


AstraZeneca para maiores de 45 anos

Ontem, o Ministério da Saúde do Chile informou que, depois de um caso de trombose de um homem de 31 anos, decidiu aplicar a vacina contra covid-19 da empresa AstraZeneca apenas em pessoas com mais de 45 anos. De acordo com o órgão, o homem apresentou o problema de saúde após receber a primeira dose do imunizante. No entanto, não há comprovação de que a vacina seja a responsável pela enfermidade. “Como medida preventiva, decidiu-se alterar a idade de administração da vacina até a obtenção dos resultados da investigação”, informou o ministério.


Confiança em alta

Uma pesquisa britânica com voluntários de mais de 15 países revelou alta confiança da população nas vacinas contra covid-19. A investigação também mostrou níveis consideráveis de preocupação quanto aos possíveis efeitos colaterais dos imunizantes. Os especialistas chegaram aos resultados depois de entrevistarem mais de 60 mil pessoas entre os meses de março e maio deste ano, por meio de plataformas virtuais.

No trabalho, os especialistas pediram que os mais de 68 mil avaliados respondessem a uma série de perguntas relacionadas à vacinação contra o novo coronavírus. Os resultados mostraram uma variação entre as nações avaliadas, mas, no geral, a confiança é alta, com mais de 50% dos entrevistados dizendo que confiam nas vacinas contra o coronavírus, exceto na Coreia do Sul e no Japão (47%). Os cidadãos do Reino Unido lideraram o ranking, com quase 9 em cada 10 afirmando que acreditam nas vacinas (87%), seguidos pelos israelenses (83%).

Ao serem perguntados sobre as marcas de imunizantes que “preferem”, os avaliados que ainda não tinham sido vacinados responderam, em sua maioria, que a vacina da empresa Pfizer era a que eles mais confiavam (em 9 dos 15 países participantes). Em relação às respostas de desconfiança dos imunizantes, os especialistas observaram que os motivos mais comuns citados pelos entrevistados foram a falta de confiança nos testes e os riscos de efeitos colaterais.

Os especialistas acreditam que os dados possam ser usados em campanhas de incentivo à imunização. “É vital que os líderes ouçam essas preocupações e tratem delas com urgência, para que mais pessoas estejam dispostas a aceitar essas vacinas que salvam vidas”, declarou Ara Darzi, codiretor do Instituto de Inovação em Saúde Global, no Reino Unido, e um dos autores do estudo, feito em parceria com Imperial College London.

Fonte: Correio Braziliense 


RIT Notícias

Vacina da Pfizer tem eficácia "levemente menor" contra variante indiana

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

BRASIL TORNA-SE O 67º PAÍS A APROVAR A VACINA “SPUTNIK V”


Brasil é o país mais populoso da América do Sul em que o uso do medicamento é aprovado



ANVISA aprovou a licença para importação e uso da vacina com base em laudo técnico do Ministério da Saúde da Federação Russa

Moscou, 5 de junho de 2021 – O Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, fundo soberano da Federação Russa) anuncia a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de aprovar a licença para importação e uso da vacina russa contra o coronavírus Sputnik V em vários estados do país.

Assim, o Brasil torna-se o 67º país onde o uso da “Sputnik V” foi aprovado. A população total desses países ultrapassa 3,4 bilhões de pessoas. Em termos de número de aprovações recebidas por reguladores governamentais, a “Sputnik V” ocupa o segundo lugar no mundo.

A autorização para importação e uso da vacina pelos estados brasileiros foi aceita após análise de laudo técnico encaminhado à ANVISA pelo Ministério da Saúde da Federação Russa. Além disso, anteriormente, o lado russo forneceu ao regulador dados adicionais confirmando a ausência de vetores adenovirais replicantes (RCA). Dados de vários países que usam a “Sputnik V” confirmam a alta segurança e eficácia da vacina russa.

Kirill Dmitriev, CEO do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), afirmou:

“A decisão da Anvisa de aprovar o uso da vacina ‘Sputnik V’ em diversos estados brasileiros abrirá o acesso a um dos melhores medicamentos contra o coronavírus do mundo. Todos os documentos necessários foram inicialmente fornecidos à ANVISA, e posteriormente nenhuma das questões levantadas pelo regulador ficou sem resposta após a decisão de adiar a aprovação da ‘Sputnik V’. O Brasil se tornará o país mais populoso da América do Sul, no qual o uso da vacina russa é aprovado. Estamos prontos para mais cooperação com parceiros no país para salvar vidas e superar a pandemia.”

A vacina “Sputnik V” tem vantagens importantes:

·       A eficácia da vacina é de 97,6% com base na análise de dados de incidência de coronavírus entre russos vacinados com os dois componentes da droga no período de 5 de dezembro de 2020 a 31 de março de 2021.

·       A vacina “Sputnik V” é baseada em uma plataforma comprovada e bem estudada de vetores adenovirais humanos que causam o resfriado comum e aos quais a humanidade foi exposta por milênios.

·       A vacina “Sputnik V” usa dois vetores diferentes para duas injeções durante o processo de vacinação, o que cria uma imunidade mais forte em comparação com vacinas que usam o mesmo mecanismo de aplicação para ambas as injeções.

·       A segurança, eficácia e ausência de efeitos adversos de longo prazo das vacinas de adenovírus foram comprovadas em mais de 250 estudos clínicos ao longo de duas décadas.

·       A “Sputnik V” não causa alergias graves.

·       A temperatura de armazenamento da “Sputnik V” de + 2 a + 8 graus Celsius permite que seja armazenada em um refrigerador convencional sem a necessidade de investir em infraestrutura adicional de cadeia de frio.

·       A “Sputnik V” custa menos de US$ 10 por injeção, o que o torna disponível em todo o mundo.

***

O Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) foi fundado em 2011 para investir no capital de empresas principalmente na Rússia, juntamente com os principais investidores financeiros e estratégicos estrangeiros. O fundo atua como um catalisador para o investimento direto na economia russa. No momento, o RDIF tem um histórico de sucesso na implementação conjunta de mais de 80 projetos com parceiros estrangeiros com um volume total de mais de 1,9 trilhão de rublos, cobrindo 95% das regiões russas. As empresas do portfólio do RDIF empregam mais de 800.000 funcionários e sua receita anual é de 6% do PIB da Rússia. O RDIF estabeleceu parcerias estratégicas conjuntas com os principais co-investidores internacionais de 18 países, totalizando mais de US$ 40 bilhões. Mais informações podem ser encontradas no site: rdif.ru

Contato para informações adicionais:

Alexey Urazov

Fundo de Investimento Direto Russo

Diretor de Comunicações Externas

Celular: +7 915 312 76 65

E-mail: Alexey.Urazov@rdif.ru

Fonte: Sputnik V


RT en Español

La Agencia Sanitaria de Brasil aprueba la importación de la vacuna rusa Sputnik V contra el covid-19

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