Mostrando postagens com marcador China. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador China. Mostrar todas as postagens

sábado, 26 de dezembro de 2020

Bombardeiros russos e chineses realizam 2ª patrulha conjunta sobre Pacífico (VÍDEO)



Seis bombardeiros de Rússia e China realizaram a segunda patrulha conjunta na região da Ásia-Pacífico.

Na terça-feira (22), seis bombardeiros de Rússia e China patrulharam juntos a região da Ásia-Pacífico, segundo comunicado de imprensa do Ministério da Defesa russo.

"Em 22 de dezembro de 2020, a Força Aeroespacial da Rússia e a Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China realizaram a segunda patrulha aérea conjunta com aviões da aviação de longo alcance na região da Ásia-Pacífico", de acordo com o ministério russo.

Assista ao VÍDEO


Na patrulha, sobre os mares do Japão (também conhecido como mar do Leste) e da China Oriental participaram dois bombardeiros estratégicos Tu-95MS da Força Aeroespacial da Rússia e quatro bombardeiros estratégicos Xian H-6 da Força Aérea da China.

Os aviões agiram estritamente de acordo com as normas do direito internacional. Não houve violações do espaço aéreo de países terceiros.


  • O Ministério da Defesa russo destacou que a patrulha conjunta é realizada para desenvolvimento da parceria sino-russa, aumento do nível da colaboração das Forças Armadas dos dois países, aperfeiçoamento de suas capacidades de realização de ações conjuntas e reforço da estabilidade estratégica global.

A patrulha foi realizada no âmbito do cumprimento das cláusulas do plano de colaboração militar para o ano de 2020 e não é dedicada contra países terceiros, segundo Ministério da Defesa da Rússia.

A primeira patrulha deste tipo foi realizada em 23 de julho de 2019.

Fonte: Sputnik Brasil


No Twitter:


 

 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

China ignora Bolsonaro e diz que ajudará Brasil a vencer coronavírus


Porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, durante entrevista coletiva

No dia seguinte ao recuo do presidente Jair Bolsonaro em relação à produção da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butatan, estive hoje na entrevista coletiva do Ministério das Relações Exteriores em Pequim para saber a reação do governo chinês. Em minha pergunta, citei as frases ditas por Bolsonaro ao justificar sua decisão, entre elas a de que o povo brasileiro “não será cobaia de ninguém”, referência ao fato de a vacina chinesa ainda não ter concluído todas as etapas de testes necessárias antes da aprovação final.

Ao ouvir a pergunta, o porta-voz Zhao Lijian exibiu um sorriso discreto, o único em toda a coletiva de mais de 40 minutos, e não fez referência direta a Bolsonaro. Mapa-múndi com a China no centro ao fundo, leu calmamente um texto em seu pódio e limitou-se a dizer que “China e Brasil têm colaborado nos testes de vacinas, e nós acreditamos que essa colaboração irá ajudar na vitória final sobre o vírus na China, no Brasil e ao redor do mundo.”

Com quantas doses se restaura uma reputação? Para a China, que sofreu um dano considerável a sua imagem internacional devido às falhas cometidas no início da pandemia de Covid-19, o sucesso no desenvolvimento da vacina pode ajudar, mas dificilmente será suficiente. O governo chinês nega que a oferta de priorizar nações em desenvolvimento e a promessa de tornar a vacina chinesa um “bem público global” sejam parte de uma “diplomacia da vacina” para ganhar aliados e reparar os arranhões em sua reputação. (…)

Fonte: DCM /  Globo


No Twitter


 

General Santos Cruz detona Bolsonaro e sua "mediocridade extrema"


General Santos Cruz, CoronaVac e Jair Bolsonaro (Foto: PR | Reuters)

General Santos Cruz fez mais um duro ataque a Jair Bolsonaro, desta vez criticando-o pelo veto à aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac, produzida na China, travando uma guerra ideológica com o país. Segundo ele, Bolsonaro possui uma "mediocridade extrema"

247 - O general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, fez nesta quinta-feira (22) mais um duro ataque a Jair Bolsonaro, desta vez pelo veto à aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac, anteriormente anunciada pelo ministro da Saúde, o também general Eduardo Pazuello.

Em declaração ao jornal Estado de S.Paulo, Cruz disse que “é um nível de mediocridade extrema o jeito como isso está sendo tratado”.

“Se vai comprar a vacina A, B ou C, não sei, mas é uma questão de saúde pública que deve ser discutida tecnicamente, não politicamente assim”, acrescentou o ex-ministro de Bolsonaro.

Reações

O comportamento de Bolsonaro, que constrangeu seu ministro da Saúde publicamente e criou mais um mal estar diplomático com a China, parceiro estratégico do Brasil, gerou reações negativas em diversos setores da sociedade. 

O ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, que se demitiu por se negar a prescrever cloroquina aos brasileiros, disse que Jair Bolsonaro representa uma liderança tóxica e recomendou ao ministro Eduardo Pazuello que se demita.

A mídia corporativa também se posicionou em seus editoriais nesta quinta. O jornal Folha de S.Paulo declarou que “Jair Bolsonaro precisa ser contido”. Já o jornal Estado de S.Paulo declarou que “Bolsonaro é um presidente ignorante que atua contra a saúde dos brasileiros”.

No campo político, a oposição também se movimenta. A Rede Sustentabilidade elabora uma ação, que pretende ajuizar no STF a obrigação do governo na compra e distribuição de vacinas aprovadas pela Anvisa. Vários governadores se manifestaram à fala de Bolsonaro contra a Coronavac. O PDT, também está entrando com ação no Supremo para garantir a competência de estados e municípios para impor medidas, como vacinação obrigatória.


Governadores e Congresso podem derrotar Bolsonaro e obrigá-lo à compra da vacina chinesa


A vacina chinesa está em fase adiantada de ensaios clínicos (Foto: Xinhua)

Lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional poderá permitir compra de vacina chinesa sem registro da Anvisa. Governadores passaram a considerar essa hipótese como válida depois que Bolsonaro afirmou que país não vai adquirir a Coronavac e deixou no ar a ameaça de que a Anvisa não vai aprová-la

247 - A ameaça velada de Bolsonaro de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retardar o registro da Coronavac, a vacina chinesa que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, já mobiliza a reação de governadores, que estudam alternativas caso isso ocorra.

Os governantes estaduais cogitam aprovar no Congresso Nacional uma lei que permita a compra da vacina mesmo sem o registro nacional, desde que ela fosse aprovada pela agência equivalente de algum outro país ou região com tradição científica, como EUA, União Europeia, Japão ou a própria China, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Já existe uma lei, a 13.979, aprovada em fevereiro para que o país enfrentasse a Covid-19, que prevê a aquisição excepcional e temporária de medicamentos, equipamentos, materiais e insumos na área de saúde sem registro da Anvisa. A nova lei a ser proposta pelos governadores para liberar a Coronavav se inspiraria nela. 

De acordo com essa lei, o produto a ser adquirido em caráter emergencial tem que ser aprovado por uma das seguintes agências: FDA, dos EUA, European Medicine Agency, da União Europeia, Pharmaceuticals and Medical Devices Agency, do Japão, ou National Medical Products Administration, da China.

O governador do Maranhão Flávio Dino, do PCdoB, lembra que o estado comprou respiradores dessa forma. O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde,  também vê este como um caminho alternativo.  “Se Jair Bolsonaro mantiver sua xenofobia sanitária, influindo na Anvisa, podemos resolver isso com base na Lei 13.979”, afirma. 


TV 247

Jornalista Aquiles Lins e o deputado federal Rogério Correira (PT-MG) comentam as principais notícias do dia. Leia matéria do Brasil 247 sobre a negativa de Jair Bolsonaro em adquirir a vacina

Assista ao vídeo


segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Inflação é a maior para o mês em 17 anos



disparada dos preços dos alimentos impulsionou a inflação oficial no País a 0,64% em setembro, maior resultado para o mês desde 2003, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados ontem pelo IBGE.

Carnes, arroz e óleo de soja pesaram no bolso das famílias, assim como a gasolina, que pode voltar a pressionar em outubro, devido ao novo reajuste divulgado pela Petrobrás nas refinarias. Também esboçam reação alguns itens ligados ao turismo, como passagens aéreas, locação de veículos e pacotes turísticos.

O IPCA veio acima do previsto até pelos economistas mais pessimistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam um avanço mediano de 0,54%. O resultado motivou uma série de revisões para cima nas estimativas do mercado financeiro para a inflação no encerramento de 2020. No entanto, as apostas permanecem abaixo da meta de 4% perseguida pelo Banco Central. Em setembro, a taxa do IPCA acumulada em 12 meses alcançou 3,14%.

"É uma inflação (de setembro) preocupante, mas não tem nenhum risco para este ano, quando é provável que o IPCA fique em 2,5%. A questão mesmo está em 2021, quando devemos ter câmbio pressionado, commodities pressionadas e a China com um crescimento forte", previu o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale.

O economista João Fernandes, da Quantitas, não acredita que a inflação mais elevada de setembro ameace a condução da política monetária pelo Banco Central. Ele argumenta que o IPCA foi impulsionado por fatores pontuais, enquanto que o risco para o quadro de juros baixos no País permanece sendo fiscal.

"Não tem comparação da importância desse IPCA com a incerteza fiscal de curto prazo. A inflação mais alta reduz a chance de um novo corte da Selic (taxa básica de juros), mas é um efeito limitado. O que poderia suscitar uma alta de juros agora seria o governo romper o compromisso com o teto, não uma reação a essa inflação", opinou Fernandes.

Ajuste fiscal

O cenário atual de incertezas sobre o ajuste fiscal tem ajudado a desvalorizar o real ante o dólar, o que encarece commodities e insumos no atacado e acaba chegando também ao varejo, lembra André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Nossas coletas preliminares (do Índice de Preços ao Consumidor da FGV) indicam que outubro já está bem salgado, inflação mais alta que setembro. Eu diria que ficará perto de 0,8%. A inflação de serviços vem um pouco maior, puxada por passagem aérea, que está subindo mais de 40% em outubro, um choque. Essa alta pode ser confirmada pelo IPCA-15", relatou Braz.

Em setembro, as famílias gastaram 2,28% a mais com alimentação. Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, houve uma disseminação maior de produtos alimentícios com aumentos de preços, o que levou a uma inflação de alimentos também mais elevada que o habitual para meses de setembro.

"Tem dois componentes influenciando preços. Tem a questão do auxílio emergencial, uma vez que os recursos são direcionados pelas famílias mais pobres para a compra de alimentos, e tem a questão do câmbio, que torna mais atraente a exportação e acaba restringindo a oferta desses produtos no mercado doméstico", justificou Kislanov.

O óleo de soja aumentou 27,54%, enquanto o arroz ficou 17,98% mais caro. No ano, o óleo de soja já acumula uma alta de 51,30%, e o arroz subiu 40,69%. As famílias também pagaram mais em setembro pelo tomate, leite longa vida e carnes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Notícias ao Minuto


Jornalismo TV Cultura

Por causa dos alimentos e da gasolina, inflação teve grande alta nas contas do IBGE. A maior variação e o maior impacto, mais uma vez, veio do grupo alimentação e bebidas. O campeão foi o óleo de soja, com aumento de 27,5% no mês e 51,3% no ano. O arroz também subiu muito, com alta de 17,9% em setembro e 40,7% em 2020. Assista ao Vídeo


segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Warlord: A guerra futura com a Rússia ou a China será próxima aos EUA


Charles Brown, comandante da Força Aérea dos EUA, dá uma entrevista coletiva ao lado de um avião de combate estacionado em um hangar do Exército dos EUA.

Um cenário de guerra futura ocorrerá perto da costa dos Estados Unidos, na qual a Rússia ou a China terão que enfrentar, disse um alto funcionário militar do Pentágono.

De acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira pelo portal digital  DefenseNews , o comandante da Força Aérea dos Estados Unidos, Charles Brown, prevê que uma futura guerra entre o país norte-americano e seus rivais será diferente das que foram travadas nas últimas décadas e alerta do possível local da luta. “ O campo de batalha do futuro não ficará muito longe da nossa costa ”, afirma.

O alto comando chega a afirmar que o hipotético cenário de guerra ocorreria entre o Exército dos Estados Unidos e o da Rússia ou China, razão pela qual insta o Departamento de Defesa (Pentágono) a estar vigilante e preparado para uma guerra de desgaste, já que os riscos para o povo americano seriam semelhantes aos da Segunda Guerra Mundial.


Para conquistar oponentes em potencial, observa ele, a Força Aérea dos Estados Unidos deve abandonar as missões sem sucesso, abandonar equipamentos desatualizados e cancelar programas que não a ajudarão a conter ameaças futuras.


Relatório: EUA ficam atrás da China e da Rússia em avanços militares


“As futuras pressões orçamentárias provavelmente exigirão as decisões de reestruturação mais fortes e difíceis que vêm sendo feitas em gerações”, diz o alto funcionário, ao criticar os itens anteriores designados pelo Congresso dos EUA à Força Aérea, por não contribuírem os benefícios que hoje são exigidos diante da intensa competição no campo defensivo que os EUA mantêm com a China e a Rússia.


Nesse sentido, Brown aponta que a Força Aérea propôs ao comando superior do Pentágono retirar a aeronave de combate leve A-10 Thunderbolt II Warthog, a aeronave espiã U-2 e os drones de vigilância RQ-4 Global Hawk, acrescentou. , tal pedido foi rejeitado sistematicamente.


Durante a última década, a China tornou-se uma ameaça real à segurança nacional dos Estados Unidos, termina o relatório do meio digital, mas não sem antes dizer que o Pentágono se propôs a estabelecer parcerias com as Forças Aéreas internacionais consideradas fundamentais para dissuadir a Rússia e a China.


Fonte: HispanTV



China-Rússia Aliança Militar: O Dia D


segunda-feira, 7 de setembro de 2020

China e Rússia reforçam apoio a Cuba frente ao bloqueio dos EUA


O presidente russo, Vladimir Putin, encontra-se com seu homólogo cubano, Miguel Díaz-Canel, em Moscou, 29 de outubro de 2019 (Foto: AFP)

China e Rússia reforçam sua aliança com Cuba, ajudando a ilha a enfrentar as sanções dos Estados Unidos, que afetaram sua economia.

Os governos de Pequim e Moscou têm fortalecido sua aliança estratégica com Cuba para superar o difícil momento econômico que atravessa devido às sanções impostas pelos Estados Unidos, noticiou o jornal argentino Perfil neste sábado , citando reportagens publicadas esta semana por Meios de comunicação oficiais cubanos e russos.


No caso da China, Cuba tem tentado aumentar suas exportações ao gigante asiático para obter mais receita, de modo que Pequim “é hoje um dos mais importantes mercados de exportação da lagosta cubana, e espera-se que este ano dobrem vendas ”, destacou o jornal.

O embaixador de Cuba na China, Carlos Miguel Pereira Hernández, em anúncio recente relatou o aumento das exportações de crustáceos para enriquecer a mesa chinesa, “apesar do enorme impacto da nova pandemia de coronavírus, que causa o COVID-19, em comércio mundial ".


Rússia e China condenam aumento do bloqueio norte-americano a Cuba


O Governo russo, por sua vez, tem procurado fortalecer a cooperação com Cuba na esfera do petróleo. A maior das Antilhas é autossuficiente em menos de 50% do combustível que encontra em seu território e em sua área no Golfo do México, enquanto os embargos impostos pelos Estados Unidos à Venezuela, fornecedora de Havana, sob condições Descritos como financeiramente especiais, eles tornam o envio consideravelmente mais difícil.


Diante de tal cenário, a empresa russa Zarubezhneft JSC cavou um poço em Boca de Jaruco, cidade litorânea muito próxima a Havana, capital de Cuba. É o primeiro poço horizontal em fluxo, com movimentação inicial de óleo de 52 toneladas / dia naquele campo.

Embora a cooperação estratégica de Cuba com China e Rússia seja "tradicional" nas condições atuais, quando a Casa Branca intensificou as sanções a Havana , esses laços entre aliados se ampliaram em um claro desafio ao governo dos Estados Unidos.


Enrique Roca: Os EUA pretendem impedir que Cuba se desenvolva



Desde 1960, Washington mantém um forte bloqueio contra Cuba e impõe várias sanções a esta nação caribenha. No entanto, em 2015, o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, deu início a um processo de distensão que foi retardado desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca em 2017.

Entre outras medidas punitivas, Trump restringiu as viagens de americanos e navios de cruzeiro a Cuba, limitou as remessas familiares, aplicou o Título III da Lei Helms-Burton - congelada por seus antecessores desde 1996 - e pressionou bancos e companhias de navegação a eles negociam com a ilha. 

A Organização das Nações Unidas  (ONU) já expressou sua preocupação  com o impacto negativo do bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba.

Diferentes organizações de direitos humanos também condenaram as perigosas consequências dos embargos dos Estados Unidos contra o povo cubano, especialmente em meio à crise de saúde desencadeada pela eclosão do novo coronavírus.


Fonte: HispanTV



No Brasil de Fato Entrevista de hoje é especial sobre as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos a Cuba e Venezuela e que se mantem mesmo em tempos de pandemia.
O Brasil de Fato bate um papo com dois especialistas: Vivian Mendes do Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba e Edson Bagnara do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela.


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

América Latina abre portas para Rússia e China em meio a estoque de vacinas pelos EUA



Em maio, Donald Trump anunciou a Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), que visa garantir que os EUA sejam o primeiro país a obter a vacina contra a COVID-19 e recebam o maior número de imunizações.


Os EUA têm financiado várias empresas farmacêuticas em troca de um compromisso de "reservar" o maior número possível de doses para os norte-americanos, caso tenham sucesso no desenvolvimento da vacina, uma ação chamada Operação Warp Speed (Velocidade Dobrada), anunciada em maio pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Esta ação preocupa vários especialistas, que temem que outros países, especialmente os mais pobres, não tenham acesso à vacina, pois é impossível competir com o dinheiro oferecido por Washington.
No caso da América Latina, vários países, que em tempos recentes demonstraram maior afinidade com os EUA, viraram a página e estão abrindo negociações com a Rússia e a China para acessar suas versões do medicamento. Exemplos disso são Brasil, Chile, Colômbia e Equador.

  • "A posição americana de acumular vacinas impulsiona os países latino-americanos a se abrirem para a Rússia e a China. É por isso que alguns países estão procurando outras alternativas", explicou o sociólogo colombiano Javier Calderón, pesquisador da Universidade de Buenos Aires, Argentina, à Sputnik Mundo.

Na mesma linha, o presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul), o argentino Oscar Laborde, afirmou à Sputnik que "cada país está tentando se conectar com aquele que lhe convém".

"A verdade é que a atitude dos Estados Unidos faz os países latino-americanos sentirem empatia e proximidade com a China e a Rússia", concluiu Laborde.


Operação Warp Speed

A Operação Warp Speed visa dar aos EUA acesso a cerca de 300 milhões de doses de vacinas.
Washington anunciou que selecionaria 14 projetos de desenvolvimento de medicamentos para esta operação.

  • Por exemplo, a empresa Johnson & Johnson recebeu cerca US$ 456 milhões (R$ 2,53 bilhões) do governo norte-americano, a Moderna Therapeutics obteve US$ 500 milhões (R$ 2,78 bilhões), e a empresa britânica AstraZeneca chegou a um acordo para US$ 1,2 bilhão (R$ 6,67 bilhões).

Além disso, os EUA concordaram em pagar US$ 1,6 bilhão (R$ 8,89 bilhões) à Novavax em troca de 100 milhões de doses de sua vacina, e pagarão um total US$ 1,95 bilhão (R$ 10,83 bilhões) à Pfizer e à empresa alemã de biotecnologia BioNTech em troca de 100 milhões de doses.


Acordos

Enquanto isso, mais de 20 países, incluindo Brasil e México, expressaram interesse em adquirir a vacina russa Sputnik V contra o novo coronavirus, revelou Denis Logunov, vice-diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com sede em Moscou, à Sputnik.



O presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador disse que estaria disposto a testar ele mesmo a vacina russa.

Presidente do México, Lópes Obrador

Autoridades da Nicarágua, Guatemala, Bolívia, Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru também demonstraram interesse na Sputnik V.


Interesse comercial

Por outro lado, Calderón disse à Sputnik que a abertura da América Latina para Rússia e China também é de natureza comercial.

  • "A vacina chinesa será gratuita para os países do Terceiro Mundo, e a Rússia anunciou um preço bastante acessível. Esta situação é muito diferente da proposta de vacina dos EUA, que custará US$ 50 [R$ 277,90] em duas doses. Por ser uma vacina que deve ser dada a toda a população, implica muito dinheiro, e é por isso que os governos estão fazendo um cálculo econômico a respeito das possibilidades que os Estados Unidos podem nos oferecer", afirmou Calderón.

O sociólogo colombiano afirma esperar que os governos latino-americanos coloquem o bem-estar do povo em primeiro lugar.

"Espero que eles adquiram a vacina, seja a chinesa, russa ou norte-americana, que seja acessível, mas que também sirva para nos imunizar contra o vírus. Espero que os governos latino-americanos entendam que além da obsessão econômica e hegemônica de Trump está a saúde do povo", refletiu Calderón.


Fonte: Sputnik Brasil



Estamos nos encaminhando para o fim da primeira fase!


***

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Embaixador dos Estados Unidos ameaça o Brasil e diz que se Huwaei não for banida "haverá consequências"


Todd Chapman, Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Embassy Brasília | Reuters)

Todd Chapman diz que o Brasil não pode encarar a compra de equipamentos de internet apenas como uma questão comercial, levando em conta preços e aspectos técnicos. Diz que o 5G é tema de "segurança nacional" para os Estados Unidos


247 – No momento em que o Brasil se encontra praticamente ocupado pelos Estados Unidos, com um governo totalmente submisso a seus interesses, o embaixador estadunidense em Brasília, fez questão de deixar claro que o País não tem autonomia para selecionar seus fornecedores para rede de 5G – a internet de altíssima velocidade – na banda larga.

"É uma tema bastante importante para o mundo. É a próxima geração de telecomunicações que será a base da revolução tecnológica que vai beneficiar a todos. Nosso interesse é que essa tecnologia seja usada para promoção de atividades econômicas, avanço da sociedade e para o bem de nossos princípios, como a democracia. E que essa tecnologia não seja usada para reprimir a sociedade, como estamos vendo em vários regimes autoritários no mundo. A tecnologia deve liberar e não reprimir as pessoas. É importante que os fornecedores de um produto tão sensível tenham os mesmos princípios que você. Por isso, a posição dos EUA e nosso alerta para nossos amigos e aliados, como o Brasil, é saber com quem se está trabalhando. Nós já sabemos que Huawei e outras empresas da China, como a ZTE, têm a obrigação, por lei, de entregar toda a informação que passa por elas. Trata-se da segurança nacional dos Estados", disse ele, em entrevista aos jornalistas Bruno Rosa e Claudia Antunes, publicada no Globo.

"A seleção de fornecedores do 5G não é para nós uma questão comercial. Nós não temos uma empresa puramente americana que esteja competindo. Isso não é para ganhar US$ 1 bilhão. É um assunto de segurança nacional. Muitos países já decidiram excluir a Huawei por questão de segurança, como Austrália, Japão e Inglaterra, por exemplo. E esse número é crescente porque mais pessoas estão fazendo a mesma análise, vendo o comportamento da Huawei de roubar propriedade intelectual. A Inglaterra disse que vai tirar tudo da Huawei de seu sistema nos próximos anos. E isso vai custar um pouco de dinheiro, mas não tanto como as pessoas estão falando. Na Europa, para substituir todo o equipamento da Huawei em 5G serão US$ 3,5 bilhões. São US$ 7 por usuário", apontou ainda Chapman.

Por fim, ele deixou claro que haverá consequências. "Eu diria que represálias não, consequências sim. Cada país é responsável por suas decisões. As consequências que estamos vendo no mundo é que há um receio de empresas que estão baseadas na propriedade intelectual de fazer investimentos em países onde essa propriedade intelectual não seja protegida."


No Twitter



*** 

domingo, 2 de junho de 2019

Mídia chinesa indica míssil russo que pode ser 'pesadelo' para Pentágono



Sputnik Brasil - O portal chinês Sohu informa que, de todo o arsenal de mísseis da Rússia, a maior ameaça para os EUA é o míssil balístico intercontinental RS-28 (Sarmat). A mídia chinesa chama esta arma de "míssil russo mais terrível".

O portal Sohu indica que o aparecimento dos mísseis Sarmat RS-28 no arsenal da Rússia será um pesadelo para os EUA. O autor chama a atenção para o fato de o Sarmat ser capaz de superar até mesmo os mais promissores sistemas de defesa antiaérea que estão sendo desenvolvidos nos EUA.

Na publicação é igualmente assinalado que as tentativas dos americanos de criar um sistema capaz de deter o Sarmat não conduziram a nada, destacando superioridade dos desenvolvimentos nucleares russos.

O RS-28 é um míssil balístico intercontinental pesado de combustível líquido que está sendo elaborado para o Exército russo. O míssil é projetado para substituir o antigo míssil soviético R-36M Voevoda, como o componente básico do potencial nuclear da Rússia. As ogivas do Sarmat dispõem de uma série de contramedidas destinadas a penetrar qualquer "escudo" antimíssil.

Dominação Russa Próxima Geração RS 28 SARMAT Em ação



***

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Guaidó é endossado por Bolsonaro e venezuelano diz que voltará ao seu país 'apesar das ameaças'




Sputnik Brasil


Após encontro com o autoproclamado presidente interino da Venezuela, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que não poupará esforços no restabelecimento da democracia venezuelana.

Em um pronunciamento ao lado de Juan Guaidó há pouco, em Brasília, Bolsonaro reiterou a linha adotada pelo seu governo diante da crise no país vizinho.


"Nós não pouparemos esforços, dentro obviamente da legalidade, da nossa Constituição e de nossas tradições, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela. E todos nós sabemos que isso será possível através, não apenas de eleições, mas de eleições limpas e confiáveis", afirmou o presidente brasileiro.
Por sua vez, Guaidó afirmou que não há possibilidade de diálogo com o governo de Nicolás Maduro sem que novas eleições sejam convocadas. Ele também afirmou que "apesar das ameaças" retornará à Venezuela na segunda-feira, segundo a AFP.
Guaidó têm visitado diversos países em busca de apoio para a oposição que lidera contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Quem também se encontrou com líder opositor foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que anunciou o encontro através de sua conta oficial no Twitter e pediu uma saída democrática para a crise política na Venezuela.



Sputnik Brasil


 Mídia alemã afirma que 'revolta' de Guaidó na Venezuela fracassou




O fato de o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, pedir ajuda à comunidade internacional representa a prova da sua impotência, escreve o jornal alemão Frankfurter Allgemeine.

A edição assinala que as palavras de Guaidó de que "nós devemos levar em consideração todos os métodos em prol da libertação da nossa pátria" revelam a incapacidade do líder da oposição venezuelana.

  • Segundo o jornal, essa fraqueza de Guaidó pode ser usada pelo presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, como prova de que o seu oponente quer entregar o país e seus grandes recursos "nas mãos do imperialismo americano".

  • "Não se sabe agora se Guaidó voltará a Caracas depois dos discursos na Colômbia", concluiu o jornal alemão.


Em janeiro desse ano, na Venezuela ocorreu uma onda de protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro, reeleito para o segundo mandato. Em 23 de janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela, tendo sido apoiado pelos EUA, vários países da Europa e América Latina, inclusive o Brasil. Maduro recebeu apoio de tais países como a Rússia, México, China, Turquia, Indonésia e outros. Continue lendo aqui.


REDES SOCIAIS: 


Russia e China desbaratam resolução da ONU e os EUA sobre a Venezuela







Sem Censura 🎭🎨

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

General brasileiro integrará Exército dos EUA para barrar 'ameaças' da Rússia e China






As Forças Armadas brasileiras vão indicar até o fim deste ano um general para assumir um posto no Comando Sul (SouthCom) das Forças Armadas norte-americanas, informou o almirante Craig Faller, que comanda divisão voltada à segurança americana na América Central, Caribe e a América do Sul.

China-Russia Military Alliance: D-Day - China-Rússia AliançaMilitar: O Dia D




A informação foi prestada pelo militar estadunidense no último dia 7 de fevereiro, em uma audiência na Comissão de Forças Armadas do Senado dos Estados Unidos. Se confirmada, será a primeira vez que o representante militar do Brasil ocupará o posto, integrado ao Exército daquele país.


  • "Até o fim do ano o Brasil enviará um general para servir como vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul", declarou Faller durante a audiência, mencionando ainda  que o Brasil foi o primeiro signatário da América Latina do acordo para uso pacífico do espaço ("Space Situational Awareness Agreement").

A audiência gerou um documento de 20 páginas, nas quais Faller relata o incremento das parcerias no Cone Sul com a Colômbia (primeiro país latino-americano na OTAN) e com o Chile (do maior exército de guerra marítima do mundo – "Rim of the Pacific"). A meta é incrementar a segurança dos EUA.

"Queremos inimigos que nos temam e amigos que façam parceria conosco", declarou o almirante aos senadores norte-americanos. No total, Faller listou seis países como ameaças aos interesses dos EUA: Rússia, China, Irã e os seus "aliados autoritários" Cuba, Nicarágua e Venezuela.


Segundo o almirante, tanto Rússia quanto a China "estão expandindo sua influência no Hemisfério Ocidental, muitas vezes à custa dos interesses dos EUA".
  • "[A] Rússia continua a usar a América Latina e o Caribe para espalhar desinformação, coletar informações sobre os Estados Unidos e projetar poder", declarou, acrescentando que o envio de bombardeiros à Venezuela "foi planejado como uma demonstração de apoio ao regime de [Nicolás] Maduro e como uma demonstração de força aos Estados Unidos".

Já a China é acusada de realizar empréstimos da ordem de R$ 150 bilhões "predatórios e não transparentes", o que o almirante entende que muitos países já perceberam como uma "ameaça que é hipotecar o seu futuro" para Pequim. Faller disse temer pela expansão do uso de tecnologia chinesa na região.

"Se governos da América Latina e do Caribe continuarem a usar sistemas chineses de informação, nossa habilidade e capacidade de compartilhar informações em rede será afetada", complementou.

Sobre o Irã, o militar dos EUA mencionou uma ação recente na qual autoridades brasileiras teriam prendido um membro do grupo xiita libanês Hezbollah no país. Ainda sobre o Brasil, Faller adiantou que militares brasileiros participarão de exercícios conjuntos com forças dos EUA.


  • "O Brasil se unirá ao SPMAGTF (Grupo de Trabalho Ar-Terra para Fins Especiais da Marinha) este ano, além de liderar nosso exercício naval multinacional UNITAS AMPHIB", revelou.

"Com base nessa iniciativa, estamos trabalhando com aliados e parceiros para desenvolver um conceito para uma força-tarefa multinacional capaz de agir em diferentes escalas e que trabalha dentro das estruturas de cooperação de segurança existentes para melhorar nossa capacidade coletiva de responder rapidamente às crises", completou Faller.

A audiência do militar dos EUA no Senado, porém, gerou reações em Brasília. Ao jornal Valor Econômico, o Ministério da Defesa confirmou o ineditismo da indicação de um general brasileiro para o Comando Sul das Forças armadas norte-americanas. Contudo, a pasta reforçou que isso não significa que o Brasil se engajaria em uma intervenção militar na Venezuela, cogitada pelo presidente estadunidense Donald Trump.

Maduro: "Nós nos tornaremos o novo Vietnã contra oimperialismo" se os EUA Ataques Venezuela




Maduro anuncia oficialmente o maior exercício militar dahistória da Venezuela





O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou oficialmente neste domingo a realização dos exercícios militares de maior escala do país, de acordo com uma transmissão ao vivo do evento.

Antes do início dos exercícios, o presidente chegou ao estado de Miranda, no norte do país, para averiguar equipamentos militares, incluindo lançadores de foguetes fabricados na Rússia, usados pelas Forças Armadas da Venezuela.



Os exercícios militares durarão até o dia 15 de fevereiro e serão os maiores e mais importantes 
exercícios já realizados por Caracas em 200 anos de história, segundo Maduro.
A situação política na Venezuela se agravou após 23 de janeiro, quando Guaidó se declarou presidente interino do país e foi imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos, Canadá e outros aliados dos EUA, dentre eles Brasil.

Rússia, México, China, Turquia, Uruguai e vários outros países se manifestaram reafirmando apoio a Maduro como o único legítimo chefe de Estado democraticamente eleito do país.


***  

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Reunião de Bolsonaro e Trump discutirá Venezuela e parceria bélica, dizem especialistas





O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, passou alguns dias dessa semana em Washington e Nova York para acertar os detalhes da viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos que deve acontecer em meados de março, ainda sem data definida.

A agenda de Bolsonaro deve reunir temas econômicos e comerciais, segundo o chanceler. Araújo quer também que parlamentares norte-americanos visitem o Brasil para conhecer a realidade nacional e discutir temas de interesse mútuo.

A Sputnik Brasil conversou com dois especialistas, um cientista político e uma internacionalista, para tentar entender quais serão os principais pontos que serão discutidos em um eventual encontro entre Bolsonaro e Donald Trump.

Augusto Cattoni, cientista político e pesquisador do Instituto Atlântico, acredita que o assunto principal do encontro será a crise pela qual passa a Venezuela.

  • "Certamente a Venezuela terá uma certa prioridade devido a velocidade que um desfecho da crise Venezuela se aproxima de nós, que todo mundo já sabe qual será esse desfecho, mas não sabe como vai ocorrer e certamente uma coordenação do brasil com os estados unidos seria muito bem-vinda nesse momento", disse.

Durante a passagem por Washington, Araújo conversou com o ministro do Exterior da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, sobre a definição da possível transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.

Cattoni acredita que esse será um tema discutido em um encontro, mas não é uma prioridade para o governo Bolsonaro neste momento.

"A possível mudança da embaixada terá uma movimentação mais devagar, mais cautelosa, do que indicada pelo próprio presidente no passado recente, o vice-presidente Mourão acendeu uma luz amarela quanto a isso também", comentou.


Já para Raquel Rocha, doutora em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo (USP), a questão da mudança da embaixada não será tão relevante no encontro. Para ela, o que deverá ter maior peso é uma possível cooperação bélica e técnica entre os dois países.

  • "Para Trump a questão da mudança da embaixada não é tão relevante assim. Acredito que deva ser colocado em pauta a cooperação técnica, compra e venda de armamento bélico, que é uma pauta que sempre volta a ser de interesse, mas principalmente a intenção é expandir a cooperação entre os dois estados, seja na pauta comercial ou seja em cima de cooperação técnica com transferência de conhecimento", afirmou.

Rocha disse que uma aproximação forte com os Estados Unidos neste momento pode estremecer as relações entre Brasil e China.

"A gente já tem questões que estão ficando um pouco delicadas em termos de funcionamento do estado brasileiro, onde a gente não pode ignorar a participação do estado chinês dentro da nossa economia, e esse alinhamento com os EUA faça com que essa relação fique cada vez mais tensa", disse.

Em Nova York, Araújo teve reuniões com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, empresários e formadores de opinião, além de especialistas em geopolítica mundial.

Quem manda? O chefe ou quem está abaixo do chefe?




Chanceler venezuelano: diplomacia do Brasil é 'medíocre' porse ajoelhar diante dos EUA


Jorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, classificou a diplomacia brasileira de medíocre, pois, segundo ele, está subordinada aos interesses do presidente dos EUA, Donald Trump.

"A diplomacia brasileira sempre foi um modelo para o mundo. Mas em que mãos caiu o Itamaraty Brasil: intolerância ideológica, neomcartismo, ajoelhada diante de Donald Trump, fobia à integração latino-americana, pró-imperialista e notavelmente amadora, muito medíocre", escreveu o chanceler em sua conta do Twitter.


 A declaração do ministro venezuelano veio logo após o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, ter escrito que a "esquerda mundial continua agarrada ao plano de manter Maduro no poder para espalhar as trevas da opressão na América Latina".

  • O chanceler brasileiro juntamente com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, realizaram no dia 7 de fevereiro uma reunião bilateral na qual discutiram mecanismos regionais para restaurar a democracia e resolver a crise na Venezuela.



Além disso, Araújo também afirmou que a reunião do Grupo de Contato Internacional para Venezuela, realizada em Montevidéu, não é uma iniciativa válida ou útil, além de destacar que a maneira de expulsar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve ser diplomática, rejeitando uma eventual intervenção militar.

O Brasil é um dos países que não reconhece Maduro e apoia o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela, que se autoproclamou no dia 23 de janeiro durante uma manifestação da oposição nas ruas de Caracas. A Rússia, China, México e Turquia estão entre as diversas nações que manifestam seu apoio a Maduro como chefe de Estado legitimamente eleito do país.

O atual presidente venezuelano acusou Washington de estar orquestrando um golpe no país latino-americano, tendo chamado Guaidó de "marionete dos EUA".






 China-Russia Military Alliance: D-Day - China-Rússia AliançaMilitar: O Dia D



***

domingo, 18 de setembro de 2016

Dia 22/09 vem pra rua dar seu grito das diretas já!




Agenda CUT - 22/09


Dia Nacional de paralisação e mobilização das categorias


Alucinação Belchior


Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto
Ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos
Sonhos matinais

Eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Nem nessas coisas do oriente
Romances astrais
A minha alucinação
É suportar o dia-a-dia
E meu delírio
É a experiência
Com coisas reais

Um preto, um pobre
Uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas
Pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite
Revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque
Com os seus jornais

Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas
Dessas capitais
A violência da noite
O movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre
Que canta e requebra
É demais!

Cravos, espinhas no rosto
Rock, Hot Dog
"Play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos
Dois Policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida

Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Longe o profeta do terror
Que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais

Um preto, um pobre
Uma estudante
Uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas
Pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite
Revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque
Com os seus jornais

Carneiros, mesa, trabalho
Meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas
Dessas capitais
A violência da noite
O movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre
Que canta e requebra
É demais!

Cravos, espinhas no rosto
Rock, Hot Dog
"Play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos
Dois Policiais
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida
Cumprindo o seu duro dever
E defendendo o seu amor
E nossa vida

Mas eu não estou interessado
Em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia
Nem no algo mais
Longe o profeta do terror
Que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais
Amar e mudar as coisas
Amar e mudar as coisas
Me interessa mais




Ai o promotor disse:
Não sei, só sei que foi assim

***

Abraços nos " compas" Frente Brasil Popular do " zap!

Vai ter Luta!

Comentários Facebook